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Corregedoria Regional Eleitoral de São Paulo

Curso de Prática Cartorária e Legislação Eleitoral

Procedimentos
Penais Eleitorais

Missão: Velar pela regularidade dos serviços eleitorais, assegurando a correta aplicação de princípios e normas.
 Código Eleitoral

Art. 289 – Inscrever-se, fraudulentamente, eleitor:


Pena: reclusão até 5 anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.

Art. 355 – As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.

Art. 356 – Todo cidadão que tiver conhecimento de infração penal deste Código
deverá comunicá-la ao juiz eleitoral da zona onde a mesma se verificou.
§ 1º Quando a comunicação for verbal, mandará a autoridade judicial reduzi-la a
termo, assinado pelo apresentante e por duas testemunhas, e a remeterá ao
órgão do Ministério Público local, que procederá na forma deste Código.
§ 2º Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e
documentos complementares ou outros elementos de convicção, deverá
requisitá-los diretamente de quaisquer autoridades ou funcionários que possam
fornecê-los.

Art. 357 – Verificada a infração penal, o Ministério Público oferecerá a denúncia


dentro do prazo de 10 (dez) dias.
§ 1º Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia,
requerer o arquivamento da comunicação, o juiz, no caso de considerar
improcedentes as razões invocadas, fará remessa da comunicação ao
Procurador Regional, e este oferecerá a denúncia, designará outro Promotor
para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará
o juiz obrigado a atender.
§ 2º A denúncia conterá a exposição do fato criminoso com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se
possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das
testemunhas.
§ 3º Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo legal
representará contra ele a autoridade judiciária, sem prejuízo da apuração da
responsabilidade penal.
§ 4º Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior o juiz solicitará ao
Procurador Regional a designação de outro promotor, que, no mesmo prazo,
oferecerá a denúncia.
§ 5º Qualquer eleitor poderá provocar a representação contra o órgão do
Ministério Público se o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, não agir de ofício.

Art. 358 – A denúncia, será rejeitada quando:


I – o fato narrado evidentemente não constituir crime;
II – já estiver extinta a punibilidade, pela prescrição ou outra causa;

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III – for manifesta a ilegitimidade da parte ou faltar condição exigida pela lei para
o exercício da ação penal.
Parágrafo único. Nos casos do número III, a rejeição da denúncia não obstará ao
exercício da ação penal, desde que promovida por parte legítima ou satisfeita a
condição.

Art. 359 – Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para o depoimento
pessoal do acusado, ordenando a citação deste e a notificação do Ministério
Público.
Parágrafo único. O réu ou seu defensor terá o prazo de 10 (dez) dias para
oferecer alegações escritas e arrolar testemunhas.

Art. 360 – Ouvidas as testemunhas da acusação e da defesa e praticadas as


diligências requeridas pelo Ministério Público e deferidas ou ordenadas pelo juiz,
abrir-se-á o prazo de 5 (cinco) dias a cada uma das partes - acusação e defesa -
para alegações finais.

Art. 361 – Decorrido esse prazo, e conclusos os autos ao juiz dentro de quarenta
e oito horas, terá o mesmo 10 (dez) dias para proferir a sentença.

Art. 362 – Das decisões finais de condenação ou absolvição cabe recurso para o
Tribunal Regional, a ser interposto no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 363 – Se a decisão do Tribunal Regional for condenatória, baixarão


imediatamente os autos à instância inferior para a execução da sentença, que
será feita no prazo de 5 (cinco) dias, contados da data da vista ao Ministério
Público.
Parágrafo único. Se o órgão do Ministério Público deixar de promover a
execução da sentença serão aplicadas as normas constantes dos parágrafos 3º,
4º e 5º do Art. 357.

Art. 364 – No processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos comuns que
lhes forem conexos, assim como nos recursos e na execução, que lhes digam
respeito, aplicar-se-á, como lei subsidiária ou supletiva, o Código de Processo
Penal.

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 Resolução TSE nº 22.376/2006

Dispõe sobre a apuração de crimes eleitorais.

O Tribunal Superior Eleitoral, usando das atribuições que lhe conferem o art. 23,
IX, do Código Eleitoral, o art. 105 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, e
o art 2º da Lei nº 11.300, de 10 de maio de 2006, resolve:

CAPÍTULO I

DA POLÍCIA JUDICIÁRIA ELEITORAL

Art. 1º O Departamento de Polícia Federal ficará à disposição da Justiça


Eleitoral, sempre que houver eleições, gerais ou parciais, em qualquer parte do
Território Nacional (Art. 2º do Decreto-Lei nº 1.064, de 24 de outubro de 1968, e
Res.-TSE nº 11.218, de 15 de abril de 1982).

Art. 2º A Polícia Federal exercerá, com prioridade sobre suas atribuições


regulares, a função de polícia judiciária em matéria eleitoral, limitada às
instruções e requisições do Tribunal Superior Eleitoral, dos Tribunais Regionais
ou dos Juízes Eleitorais (Res.-TSE nº 8.906, de 5 de novembro de 1970 e art.
94, § 3º, da Lei nº 9.504/97).
Parágrafo único. Quando no local da infração não existir órgãos da Polícia
Federal, a Polícia Estadual terá atuação supletiva (Res.-TSE nº 11.494, de 8 de
outubro de 1982 e Acórdãos nos 16.048, de 16 de março de 2000 e 439, de 15
de maio de 2003).

CAPÍTULO II

DA NOTÍCIA-CRIME ELEITORAL

Art. 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de


infração penal eleitoral em que caiba ação pública deverá, verbalmente ou por
escrito, comunicá-la ao juiz eleitoral local (Art. 356 do Código Eleitoral e art. 5º, §
3º, do Código de Processo Penal).

Art. 4º Recebida a notícia-crime, o juiz eleitoral a remeterá ao Ministério Público


ou, quando necessário, à polícia judiciária eleitoral, com requisição para
instauração de inquérito policial (Art. 356, § 1º, do Código de Processo Penal).

Art. 5º Verificada a incompetência do juízo, a autoridade judicial a declarará nos


autos e os remeterá ao juízo competente (Art. 78, IV, do Código de Processo
Penal).

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Art. 6º Quando tiver conhecimento da prática da infração penal eleitoral, a
autoridade policial deverá informar imediatamente o juiz eleitoral competente
(Res.-TSE nº 11.218, de 15 de abril de 1982).
Parágrafo único. Se necessário, a autoridade policial adotará as medidas
acautelatórias previstas no artigo 6º do Código de Processo Penal (Res.-TSE nº
11.218, de 15 de abril de 1982).

Art. 7º As autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que
seja encontrado em flagrante delito pela prática de infração eleitoral,
comunicando o fato ao juiz eleitoral competente em até 24 horas (Res.-TSE nº
11.218, de 15 de abril de 1982).
Parágrafo único. Quando a infração for de menor potencial ofensivo, a
autoridade policial elaborará termo circunstanciado de ocorrência e o
encaminhamento ao juiz eleitoral competente (Res.- TSE nº 11.218, de 15 de
abril de 1982).

CAPÍTULO III

DO INQUÉRITO POLICIAL ELEITORAL

Art. 8º O inquérito policial eleitoral somente será instaurado mediante requisição


do Ministério Público ou da Justiça Eleitoral, salvo a hipótese de prisão em
flagrante quando o inquérito será instaurado independentemente de requisição.
(Res.-TSE nos 8.906, de 5 de novembro de 1970 e 11.494, de 8 de outubro de
1982 e Acórdão nº 439, de 15 de maio de 2003).

Art. 9º O inquérito policial eleitoral será concluído em até 10 (dez) dias, se o


indiciado tiver sido preso em flagrante ou previamente, contado o prazo a partir
do dia em que se executar a ordem de prisão, ou em até 30 (trinta) dias, quando
estiver solto (Acórdão nº 330, de 10 de agosto de 1999 e art. 10, do Código de
Processo Penal).
§ 1º A autoridade policial fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e
enviará os autos ao juiz eleitoral competente (Art. 10, § 1º, do Código de
Processo Penal).
§ 2º No relatório poderá a autoridade policial indicar testemunhas que não
tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas (Art.
10, § 2º, do Código de Processo Penal).
§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores
diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz (Art. 10, § 3º, do
Código de Processo Penal).

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Art. 10. O Ministério Público poderá requerer novas diligências, desde que
necessárias ao oferecimento da denúncia. (Acórdão nº 330, de 10 de agosto de
1999).

Art. 11. Quando o inquérito for arquivado por falta de base para o oferecimento
da denúncia, a autoridade policial poderá proceder a nova investigação se de
outras provas tiver notícia, desde que haja nova requisição, nos termos dos
artigos 4º e 6º desta Resolução.

Art. 12. Aplica-se subsidiariamente ao inquérito policial eleitoral o disposto no


Código de Processo Penal (Res.-TSE nº 11.218, de 15 de abril de 1982).

Art. 13. Esta instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

MARCO AURÉLIO - PRESIDENTE, GERARDO GROSSI - RELATOR,


MINISTRO CEZAR PELUSO, MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI,
MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA, MINISTRO JOSÉ DELGADO, MINISTRO
MARCELO RIBEIRO.

Sala de Sessões do Tribunal Superior Eleitoral.

Brasília, 17 de agosto de 2006.

 Código Penal

Art. 10 – O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os


meses e os anos pelo calendário comum.

Prescrição antes de transitar em julgado a sentença


Art. 109 – A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o
disposto nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena
privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:
I - em 20 (vinte) anos, se o máximo da pena é superior a 12 (doze);
II - em 16 (dezesseis anos), se o máximo da pena é superior a 8 (oito) anos e
não excede a 12 (doze);
III - em 12 (doze) anos, se o máximo da pena é superior a 4 (quatro) anos e não
excede a 8 (oito);
IV - em 8 (oito) anos, se o máximo da pena é superior a 2 (dois) anos e não
excede a 4 (quatro);
V - em 4 (quatro) anos, se o máximo da pena é igual a (1) um ano ou, sendo
superior, não excede a 2 (dois);

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VI - em 2 (dois) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano.

Prescrição das penas restritivas de direito


Parágrafo único. Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos
previstos para as privativas de liberdade.

Prescrição da multa
Art. 114 – A prescrição da pena de multa ocorrerá:
I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;
II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade,
quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou
cumulativamente aplicada.

Redução dos prazos de prescrição


Art. 115 – São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso
era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença,
maior de 70 (setenta) anos.

Causas interruptivas da prescrição


Art. 117 – O curso da prescrição interrompe-se:
I – pelo recebimento da denúncia ou da queixa;
[...]
IV – pela sentença condenatória recorrível;
V – pelo início ou continuação do cumprimento da pena;
VI – pela reincidência.
§ 1º Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da
prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes
conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a
interrupção relativa a qualquer deles.
§ 2º Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o
prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção.

 Código de Processo Penal

Art. 351 – A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no
território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.

Art. 352 – O mandado de citação indicará:


I – o nome do juiz;
II – o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa;
III – o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos;

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IV – a residência do réu, se for conhecida;
V – o fim para que é feita a citação;
VI – o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer;
VII – a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.

Art. 353 – Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz


processante, será citado mediante precatória.

Art. 354 – A precatória indicará:


I – o juiz deprecado e o juiz deprecante;
II – a sede da jurisdição de um e de outro;
Ill – o fim para que é feita a citação, com todas as especificações;
IV – o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer.

Art. 355 – A precatória será devolvida ao juiz deprecante, independentemente de


traslado, depois de lançado o “cumpra-se” e de feita a citação por mandado do
juiz deprecado.
§ 1º Verificado que o réu se encontra em território sujeito à jurisdição de outro
juiz, a este remeterá o juiz deprecado os autos para efetivação da diligência,
desde que haja tempo para fazer-se a citação.
§ 2º Certificado pelo oficial de justiça que o réu se oculta para não ser citado, a
precatória será imediatamente devolvida, para o fim previsto no art. 362.

Art. 356 – Se houver urgência, a precatória, que conterá em resumo os


requisitos enumerados no art. 354, poderá ser expedida por via telegráfica,
depois de reconhecida a firma do juiz, o que a estação expedidora mencionará.

Art. 357 – São requisitos da citação por mandado:


I – leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega de contrafé, na qual se
mencionarão dia e hora da citação;
II – declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé, e sua aceitação ou
recusa.

Art. 358 – A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo


serviço.

Art. 359 – O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como
acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição.

Art. 360 – Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

Art. 361 – Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15
(quinze) dias.

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Art. 362 – Verificando-se que o réu se oculta para não ser citado, a citação far-
se-á por edital, com o prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 363 – A citação ainda será feita por edital:


I – quando inacessível, em virtude de epidemia, de guerra ou por outro motivo de
força maior, o lugar em que estiver o réu;
II – quando incerta a pessoa que tiver de ser citada.

Art. 364 – No caso do artigo anterior, n. I, o prazo será fixado pelo juiz entre 15
(quinze) e 90 (noventa) dias, de acordo com as circunstâncias, e, no caso de n.
II, o prazo será de 30 (trinta) dias.

Art. 365 – O edital de citação indicará:


I – o nome do juiz que a determinar;
II – o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais característicos, bem
como sua residência e profissão, se constarem do processo;
III – o fim para que é feita a citação;
IV – o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer;
V – o prazo, que será contado do dia da publicação do edital na imprensa, se
houver, ou da sua afixação.
Parágrafo único: O edital será afixado à porta do edifício onde funcionar o juízo e
será publicado pela imprensa, onde houver, devendo a afixação ser certificada
pelo oficial que a tiver feito e a publicação provada por exemplar do jornal ou
certidão do escrivão, da qual conste a página do jornal com a data da
publicação.

Art. 366 – Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no
art. 312.
§ 1o As provas antecipadas serão produzidas na presença do Ministério público
e do defensor dativo.
§ 2o Comparecendo o acusado, ter-se-á por citado pessoalmente, prosseguindo
o processo em seus ulteriores atos.

Art. 367 – O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou


intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo
justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo
endereço ao juízo.

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Art. 368 – Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado
mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o
seu cumprimento.

Art. 369 – As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras,


serão efetuadas mediante carta rogatória.

Art. 389 – A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos
o respectivo termo, registrando-a em livro especialmente destinado a esse fim.

Art. 392 – A intimação da sentença será feita:


I – ao réu, pessoalmente, se estiver preso;
II – ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, quando se livrar
solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;
III – ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração,
expedido o mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o
oficial de justiça;
IV – mediante edital, nos casos do n. II, se o réu e o defensor que houver
constituído, não forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça;
V – mediante edital, nos casos do n. III, se o defensor que o réu houver
constituído também não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;
VI – mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for
encontrado, e, assim o certificar o oficial de justiça.
§ 1º O prazo do edital será de 90 (noventa) dias, se tiver sido imposta pena
privativa de liberdade por tempo igual ou superior a 1 (um) ano, e de 60
(sessenta) dias, nos outros casos.
§ 2º O prazo para apelação correrá após o término do fixado no edital, salvo se,
no curso deste, for feita a intimação por qualquer das outras formas
estabelecidas neste artigo.

Art. 581 – Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:


I – que não receber a denúncia ou a queixa;
[...]
XV – que denegar a apelação ou a julgar deserta;
[...]

Art. 798 – Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e


peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
§ 1º Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do
vencimento.
§ 2º A terminação dos prazos será certificada nos autos pelo escrivão; será,
porém, considerado findo o prazo, ainda que omitida aquela formalidade, se feita
a prova do dia em que começou a correr.

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§ 3º O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á
prorrogado até o dia útil imediato.
§ 4º Não correrão os prazos, se houver impedimento do juiz, força maior, ou
obstáculo judicial oposto pela parte contrária.
§ 5º Salvo os casos expressos, os prazos correrão:
a) da intimação;
b) da audiência ou sessão em que for proferida a decisão, se a ela estiver
presente a parte;
c) do dia em que a parte manifestar nos autos ciência inequívoca da sentença
ou despacho.

 Juizado Especial Criminal no âmbito da Justiça Federal - Lei nº 10.259/01

Art. 1o – São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça


Federal, aos quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei
no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

Art. 2o – Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os


feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor
potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.
[...]

 Lei dos Juizados Especiais - Lei 9099/95

Art. 61 – Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os


efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

Art. 76 – Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública


incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá
propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser
especificada na proposta.
§ 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá
reduzi-la até a metade.
§ 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa
de liberdade, por sentença definitiva;
II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela
aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

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III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do
agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a
adoção da medida.
§ 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à
apreciação do Juiz.
§ 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o
Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo
benefício no prazo de cinco anos.
§ 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no
art. 82 desta Lei.
§ 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não constará de
certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo
dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação
cabível no juízo cível.

Art. 89 – Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um
ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a
denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos,
desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido
condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a
suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este,
recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a
período de prova, sob as seguintes condições:
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II - proibição de freqüentar determinados lugares;
III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;
IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e
justificar suas atividades.
§ 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a
suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser
processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação
do dano.
§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no
curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição
imposta.
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.
§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo
prosseguirá em seus ulteriores termos.

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 Súmula nº 310 do Supremo Tribunal Federal

Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de


intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira
imediata, salvo se não houver expediente, caso em que começará no primeiro
dia útil que se seguir.

 Súmula nº 710 do Supremo Tribunal Federal

No processo penal, contam-se os prazos da intimação e não da juntada aos


autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem.

 Súmula nº 192 do Superior Tribunal de Justiça

Compete ao Juízo das Execuções Penais do Estado a execução das penas


impostas a sentenciados pela Justiça Federal, Militar ou Eleitoral, quando
recolhidos a estabelecimentos sujeitos à administração estadual.

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