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Procedimentos
Penais Eleitorais
Missão: Velar pela regularidade dos serviços eleitorais, assegurando a correta aplicação de princípios e normas.
Código Eleitoral
Art. 355 – As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.
Art. 356 – Todo cidadão que tiver conhecimento de infração penal deste Código
deverá comunicá-la ao juiz eleitoral da zona onde a mesma se verificou.
§ 1º Quando a comunicação for verbal, mandará a autoridade judicial reduzi-la a
termo, assinado pelo apresentante e por duas testemunhas, e a remeterá ao
órgão do Ministério Público local, que procederá na forma deste Código.
§ 2º Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e
documentos complementares ou outros elementos de convicção, deverá
requisitá-los diretamente de quaisquer autoridades ou funcionários que possam
fornecê-los.
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III – for manifesta a ilegitimidade da parte ou faltar condição exigida pela lei para
o exercício da ação penal.
Parágrafo único. Nos casos do número III, a rejeição da denúncia não obstará ao
exercício da ação penal, desde que promovida por parte legítima ou satisfeita a
condição.
Art. 359 – Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para o depoimento
pessoal do acusado, ordenando a citação deste e a notificação do Ministério
Público.
Parágrafo único. O réu ou seu defensor terá o prazo de 10 (dez) dias para
oferecer alegações escritas e arrolar testemunhas.
Art. 361 – Decorrido esse prazo, e conclusos os autos ao juiz dentro de quarenta
e oito horas, terá o mesmo 10 (dez) dias para proferir a sentença.
Art. 362 – Das decisões finais de condenação ou absolvição cabe recurso para o
Tribunal Regional, a ser interposto no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 364 – No processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos comuns que
lhes forem conexos, assim como nos recursos e na execução, que lhes digam
respeito, aplicar-se-á, como lei subsidiária ou supletiva, o Código de Processo
Penal.
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Resolução TSE nº 22.376/2006
O Tribunal Superior Eleitoral, usando das atribuições que lhe conferem o art. 23,
IX, do Código Eleitoral, o art. 105 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, e
o art 2º da Lei nº 11.300, de 10 de maio de 2006, resolve:
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
DA NOTÍCIA-CRIME ELEITORAL
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Art. 6º Quando tiver conhecimento da prática da infração penal eleitoral, a
autoridade policial deverá informar imediatamente o juiz eleitoral competente
(Res.-TSE nº 11.218, de 15 de abril de 1982).
Parágrafo único. Se necessário, a autoridade policial adotará as medidas
acautelatórias previstas no artigo 6º do Código de Processo Penal (Res.-TSE nº
11.218, de 15 de abril de 1982).
Art. 7º As autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que
seja encontrado em flagrante delito pela prática de infração eleitoral,
comunicando o fato ao juiz eleitoral competente em até 24 horas (Res.-TSE nº
11.218, de 15 de abril de 1982).
Parágrafo único. Quando a infração for de menor potencial ofensivo, a
autoridade policial elaborará termo circunstanciado de ocorrência e o
encaminhamento ao juiz eleitoral competente (Res.- TSE nº 11.218, de 15 de
abril de 1982).
CAPÍTULO III
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Art. 10. O Ministério Público poderá requerer novas diligências, desde que
necessárias ao oferecimento da denúncia. (Acórdão nº 330, de 10 de agosto de
1999).
Art. 11. Quando o inquérito for arquivado por falta de base para o oferecimento
da denúncia, a autoridade policial poderá proceder a nova investigação se de
outras provas tiver notícia, desde que haja nova requisição, nos termos dos
artigos 4º e 6º desta Resolução.
Código Penal
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VI - em 2 (dois) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano.
Prescrição da multa
Art. 114 – A prescrição da pena de multa ocorrerá:
I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;
II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade,
quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou
cumulativamente aplicada.
Art. 351 – A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no
território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.
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IV – a residência do réu, se for conhecida;
V – o fim para que é feita a citação;
VI – o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer;
VII – a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.
Art. 359 – O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como
acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição.
Art. 361 – Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15
(quinze) dias.
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Art. 362 – Verificando-se que o réu se oculta para não ser citado, a citação far-
se-á por edital, com o prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 364 – No caso do artigo anterior, n. I, o prazo será fixado pelo juiz entre 15
(quinze) e 90 (noventa) dias, de acordo com as circunstâncias, e, no caso de n.
II, o prazo será de 30 (trinta) dias.
Art. 366 – Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no
art. 312.
§ 1o As provas antecipadas serão produzidas na presença do Ministério público
e do defensor dativo.
§ 2o Comparecendo o acusado, ter-se-á por citado pessoalmente, prosseguindo
o processo em seus ulteriores atos.
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Art. 368 – Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado
mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o
seu cumprimento.
Art. 389 – A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos
o respectivo termo, registrando-a em livro especialmente destinado a esse fim.
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§ 3º O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á
prorrogado até o dia útil imediato.
§ 4º Não correrão os prazos, se houver impedimento do juiz, força maior, ou
obstáculo judicial oposto pela parte contrária.
§ 5º Salvo os casos expressos, os prazos correrão:
a) da intimação;
b) da audiência ou sessão em que for proferida a decisão, se a ela estiver
presente a parte;
c) do dia em que a parte manifestar nos autos ciência inequívoca da sentença
ou despacho.
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III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do
agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a
adoção da medida.
§ 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à
apreciação do Juiz.
§ 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o
Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em
reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo
benefício no prazo de cinco anos.
§ 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no
art. 82 desta Lei.
§ 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não constará de
certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo
dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação
cabível no juízo cível.
Art. 89 – Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um
ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a
denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos,
desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido
condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a
suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este,
recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a
período de prova, sob as seguintes condições:
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II - proibição de freqüentar determinados lugares;
III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;
IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e
justificar suas atividades.
§ 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a
suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser
processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação
do dano.
§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no
curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição
imposta.
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.
§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo
prosseguirá em seus ulteriores termos.
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Súmula nº 310 do Supremo Tribunal Federal
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