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Então vamos mostrar de maneira resumida essa dura batalha travada pela
Força Aérea Polonesa contra tudo e contra todos ...
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P.11c, e 10 P.7a), e tinha como missão defender Varsóvia e seus arredores. A
Brigada de Bombardeiro, com 36 excelentes PZL P.37 Los, bombardeiros
médios, e 50 PZL P.23 Karas bombardeiros leves constituíam uma força
considerável, mas conceitos antiquados de guerra aérea utilizados pelo
comando polonês limitavam severamente sua
efetividade. No total, em caso de real
necessidade, a Polônia podia reunir 404
aeronaves de combate, das quais só 308
tinham algum valor de combate. Dessas, 128
eram caças PZL P.11, todos com 3 a 5 anos de
uso, e com desempenho infinitamente
inferior aos dos caças alemães. Os demais
caças existentes nas unidades de primeira linha eram 30 PZL P.7a, que estavam
totalmente obsoletos. Os 36 bombardeiros P.37 Los eram o único equipamento
em igualdade de condições com a Luftwaffe, e os 114 P.23 Karas de
reconhecimento e bombardeiros leves podiam ser considerados razoavelmente
adequados para a época.
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suposto ser um Der uber de Spaziergang Warshau - "um passeio por sobre
Varsóvia" - se transformou em uma fuga amarga para as tripulações das
unidades de bombardeiro da Luftwaffe. Durante os combates, o 2º Lt.
Borowski de 113ªEskadra atirou e derrubou um isolado Bf-109, que se tornou a
primeira aeronave daquele tipo destruída na 2ª Guerra Mundial.
Nos dias seguintes, a Luftwaffe mudou sua tática. Usando a vantagem das
características superiores de suas aeronaves (os bombardeiros bi-motores
alemães eram mais rápidos que os caças polacos), ela atacava os objetivos
utilizando pequenos grupos de aeronaves que se aproximavam de várias
direções a altitudes diferentes, enquanto que os Bf-109s e Bf-110s
vasculhavam livremente a área. Esta tática provou ser bastante eficiente, pois
apesar dos valorosos esforços da Brigada de Caça, ela foi incapaz de impedir
que as bombas alemãs caíssem em Varsóvia. Seus pilotos conseguiram abater
47 aviões alemães, entre os dias 1 e 6 setembro, mas as perdas em combate
eram muito alto, e no dia 7 de setembro, as aeronaves remanescentes foram
deslocadas para a área de Lublin, deixando a capital virtualmente indefesa
contra os pesados ataques da Luftwaffe.
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destacadas para aeródromos improvisados com a tarefa de interceptar
qualquer aeronave alemã que aparecesse. Essa última tática, denominada de
"emboscada", foi logo abandonada, visto que os caças P.11 estavam
normalmente impossibilitados de interceptar as aeronaves inimigas, não
importando quão rápido fosse a decolagem.
Sem surpresa, o desgaste dos combates provou ser alto demais para os
esquadrões de caça do Exército, e em 10 de setembro todas menos uma das
unidades foram removidas para leste do Vístula, onde seria feita uma tentativa
inútil de reconstruir a Brigada de Caça e ao mesmo tempo tentar uma defesa
organizada da área ao redor de Lublin. Enfrentado escassez de combustível e
de peças de reposição, destituídos de qualquer rede de observação organizada,
estes pilotos lutaram escaramuças isoladas com o Luftwaffe e reivindicaram
mais 5 vitórias até 17 de setembro. Naquele dia, o Exército Vermelho cruzou
as bordas orientais de Polônia, e todas as aeronaves restantes foram
ordenadas para voarem para a Romênia ou Hungria A única unidade que
permaneceu junto ao Exército Polonês foi a de Poznan. Sob o excelente
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comando do Maj. Mieczyslaw Mumler, lutou efetivamente, derrubando nada
menos que 36 aeronaves alemãs ao longo da campanha, apesar de que no dia 9
de setembro, o Maj. Mumler ter sido forçado a acabar com o 131º Eskadra e
transferir as aeronaves restantes para o 132º Eskadra.
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desfrutaram um sucesso limitado. Em 2 de setembro os P.23 do 24º Eskadra
escoltado por 6 P.11s do 122º Eskadra - um conforto extremamente raro para
tripulações de bombardeiro polacas - surpreenderam uma coluna alemã perto
de Czestochowa e causaram muitas vítimas e confusão. No dia seguinte,
tripulações do mesmo esquadrão
bombardearam com sucesso coluna de Panzer
alemã perto de Rabka, conseguindo diversos
acertos diretos em vários tanques. Um único
P.23 foi perdido nestes ataques, mas isso,
novamente, era uma exceção à regra. Em um
ataque similar realizado a 3 de setembro, o
31º Eskadra - embora seus seis P.23s tenham
pegos os alemães desavisados durante um descanso e causado vítimas - teve
duas aeronaves perdidas, com as demais danificadas seriamente. Missões de
reconhecimento, normalmente voadas por única aeronave, também eram
perigosas - o domínio do ar pela Luftwaffe era evidente e as tripulações
raramente poderiam contar com ajuda de caças polacos. Em geral, as perdas
em combate eram extremamente altas e só 16 dos iniciais 64 P.23 dos
esquadrões de reconhecimento de exército chegaram para a Romênia à 17 de
setembro.
A Força Aérea Polonesa perdeu 333 aeronave, 260 como resultado de ação
inimiga. Dessas, cerca de 100 foram destruídos em combate e outras 120 como
resultados dos danos sofridos. Apenas 25 aeronaves foram destruídas no solo.
Perdeu ainda 61 tripulantes, 110 foram dados como desaparecidos e 63 feridos.
Quando comparado o potencial de combate de ambos os lados, os resultados
não são ruins para a Força Aérea Polonesa.
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Uma observação interessante é que, ao longo da campanha, mais de 30
aeronave polonesas foram abatidas pelo próprio fogo antiaéreao. Esta triste
estatística para a AA polonesa é de fácil explicação. Constantemente atacada
pela Luftwaffe, principalmente pelos Stuka, as tropas polonesas atiravam em
qualquer coisa que estivesse voando. A visão de aeronaves polonesas era
realmente rara naqueles dias, e assim quando elas apareciam assumia-se, à
princípio, que eram alemães. Provavelmente o pior incidente aconteceu no dia 8
de setembro, quando P.11 da III/2 Dywizjon estavam perseguindo uma
formação de He-111 perto de Pulawy, a AA polaca abriu fogo, e abateu quatro
aeronaves, matando dois pilotos - um deles o Comandante do 121º Eskadra, e
ferindo outro. Mas os casos mais freqüentes de erros aconteciam com as
aeronaves polonesas de ligação e observação, que por causa do domínio aéreo
alemão, mantinham-se voando muito baixo e eram alvos das metralhadoras ou
mesmo das armas de defesa pessoal das tropasa polonesas.
Podemos então claramente concluir que a Força Aérea Polonesa não foi
totalmente destruída nos primeiros dias da 2ª Guerra Mundial, como é quase
um consenso histórico, muito pelo contrário. Boa parte do pessoal de terra e
das tripulações, foram evacuadas para a Romênia e Hungria e com o auxílio das
Embaixadas e Consulados Poloneses, conseguiram escapar para a França e
Inglaterra, em tempo ainda de participarem da defesa da Batalha da França e
da Batalha da Inglaterra.
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Um Spitfire polonês com as cores da Royal Air Force
A Força Aérea Polonesa não foi destruída no solo, nos dois primeiros dias de
Setembro de 1939. Suas unidades lutaram e participaram ativamente da
Campanha da Polônia até o dia 17 de Setembro, quando o Exército Soviético
invadiu a Polônia pelo leste, recebendo então ordens de se evadirem para a
Romênia e Hungria.
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única fotografia com suas metralhadoras. Já naquela época, as unidades de
caça, diferentemente das demais forças aéreas do mundo, treinava combate
dissimilado "um contra um", "um contra dois", "dois contra dois", etc... além de
terem permanente competição de tiro aéreo. Não estou querendo dizer que os
pilotos da RAF e da Luftwafe não fossem treinados, muito pelo contrário, mas
os registros mostram que, por exemplo, na competição de tiro aéreo realizada
de 11º Grupo de Caça da RAF em 1942, os três esquadrões poloneses (303, 316
e 315) ficaram com os três primeiros lugares, quando competiram com outros
22 esquadrões. Esse alto padrão foi mantido durante toda a 2ª Guerra
Mundial, com os pilotos experientes, em seus descansos de combate, indo
treinar os calouros.
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Unidades de Caça Polonesa
Setembro de 1939
Brigada de Caça (Brygada Poscigowa)
Tripulações Perdidas: 1 M, 1 D e 5 F
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112º Esquadrão de Caça (112 Eskadra Mysliwska)
Tripulações Perdidas: 1 M, 4 D e 4 F
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113º Esquadrão de Caça (113 Eskadra Mysliwska)
Tripulações Perdidas: 1 M, 1 D e 1 F
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Aviação do Exército (Krakow Army)
Tripulações Perdidas: 3M
Tripulações Perdidas: 2M
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Aviação do Exército (Poznan Army)
Tripulações Perdidas: 2 M, 6 M e 5 F
Tripulações Perdidas: 2 M, 3 D e 2 F
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Aviação do Exército
(Pomorze Army)
Tripulações Perdidas: 3 M, 1 D e 1 F
Tripulações Perdidas: 2 M, 1 D e 1 F
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142º Esquadrão de Caça (142 Eskadra Mysliwska)
Tripulações Perdidas: 1M
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Aviação do Exército (Modlin Army)
Tripulações Perdidas: 1M
Tripulações Perdidas: 1M
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Aviação do Exército (Lodz Army)
Tripulações Perdidas: 2 M, e 2 F
Aeronaves: 10 PZL P. 7a
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