Sunteți pe pagina 1din 23

.

SYDNEY BARR ET0

PRATICO E S E M T E O R I A MUSICAL

1
PRELIMINAR
i

I' Estamos na sétima edição do nosso método.


i Parece que foi bem aceito. Isso, além de nos dar uma

grande satisfação, faz com que sintamos uma


! responsabilidade maior. E o desejo e a obrigação de

levar aos aficionados da “gaita”uma mensagem positiva

através de um ensinamento mais perfeito. Pessoas que

adquiriram o nosso método nos escreveram contando sobre


os seus estudos, e consequentemente do aproveitamento.
Nesta nova edição vamos publicar o nosso endereço para

futuras correspondências, o que nos possibilitará um


contato com outras pessoas que adotara o nosso

instrumento, o qual, apesar do seu pequeno porte e de


ser considerado infanti1, faz amigos.
A 'Bruno Quaino Editores ", que também

considero e que confiou no meu trabalho, formulo os


meus mais sinceros agradecimentos.

Sydney G. Wysc Barreto


Av. Cinco, Nº 1.015
- -
C Copyright 1991 by Bruno Quaino Material Cultural Ltda. Rio de Janeiro Brasil.
Todos OS direitos autorais reservados para todos os países All rights reserved.
13500-380 - Rio Claro (SP)

3
O GAITEIRO dicionarios consultados a palada g&&o 6.0 termo cer-
to para quem toca gaita seja de boca ou ae fole. Chamar
o tocador de g d de “gaitista” 6 como chamar o tocador
Inicialmente, pode parecer at6 pilhéria o no - de sanfona de "sanfonisldl. Nos, conhecemos, por exemplo
um dos maiores tocadore-, de acordeao do Brasil, de todos
me escolhido para o nosso método. Entretanto, qualquer

-
os tempos, Mário Zan, qiic sempre se orgu?hou de ser cha-
pessoa poderá constatar e comprovar que escolhemos exata mado de "sanfoneiro". E 6 um senhor artista!

mente o termo mais próprio para batizá-lo. Sim, oorque


A GAITA DE BOCA
conforme os dicionários que consultamos, gaiteiho 6 o

substantivo que identifica o tocador de g&. Como adje - E deveras irrn instrumento musical prático,
interessante e de bastafiteaceitação por pessoas de to-
tivo, g d e i h a pode ser o individuo engraçado, peralta,
das as idades e camadas :ociais. Não se pode negar o seu
vistoso, elegante, janota, enfeitado, casquilho, traves- valor e o seu enorme pr%tÍgio no mundo inteiro. E um o-
riginal e portatil instrumento que pode nos deliciar,
so, traquinas, malicioso (no bom sentido), habil, grá-
oferecendo horas de compieta distração
ci 1, engenhoso, puro, talentoso, cavalheiro, aprazivel,
.
Paralelamente ao violão, vem se firmando,
f o l ião, satisfeito, garrido, alegre, contente.. cada vez mais, como 0 i1t;trumento do século. Nota-se, UL
Citamos isso, porque sabemos que muitos toca - timamente, um grande n h r o de gravações feitas por so-
d não gostam do termo “gaiteiro” e preferem
-
dores de g listas, duplas e trios, .il& de conjuntos e at6 orques-
ser chamados de “gaitistas” Agora, perguntamos: Por
tras de g& de boca, o que vem enriquecendo arquivos
que? Não há nada de depreciativo no termo "g&&o". A de discÖfi10~dos gostos mais apurados.
g d 6 um instrumento considerado, atë certo ponto, in- Mesmo assim, muitos desconhecem isso. E ha
fantil. E o 6! Todos sabem que qualquer criança gosta da um grande número, de pe!i..oas que admiram a g&, mas,
g d t Ú z h a . Assim como existe a gaLtLnha, ha também o pia- que confessam achar difícil a execusao da mesma. Dá-se o
ninho, a sanfoninha, a flautinha, o vioìaozinho, etc.. ., contrário com outras que aprendem com relativa facilida-
mas, há tambëm os virtuosos pianistas, os grandes accrde - de. No meu tempo de aprendizagem ( 1 . ~ 3 6 ) ~
adquiri uma pe -
m i s t a s , os incriveis flautistas, os notáveis vioionis- quena g d mahcu “Souvenir” e aprendi sozinho, mesmo
tas.. .e há também os grandes "gaLteihûb". Pelo menos nos porque desconhecia a exi..tGncia de métodos naquela época.

4
. 5
Hoje, ap6s tantos anos, cheguei i conciusóo
de que para aqueles que encontram dificuldade em apren-
der, o melhor é um método simples, com apenas o essen-
cial para aprendizagem. O desembaraço vira logo depois A PRIMEIRA APRESENTAÇÃO
dos primeiros estudos e assim o aluno tocara sem dificul -
dades e sem duvidas, desenvolvendo-se rapidamente.
Foi bem no inicio da década de 40, na cida-
Vamos nos limitar a isso, como apresentação, de de São Carlos, onde eu residia, que recebi um convite
para então iniciarmos as expl icaçöes Ûteis ao aprendiz, para tomar parte do programa "Escolinha Risonha e Fran-

-
com alguns esclarecimentos, pequenos conselhos; para se ca", da professora Dona Tota, através da Rádio São Car-
falar minuciosamente sobre a g d a , sua origem, transfor los, do amigo Gisto Rossi. O convite partiu dos jovens
mações e aperfeiçoamentos seria necessário um tempo
maior e isso tudo o aluno ir5 conhecer mais tarde, quan
bem Mário e Dario Picazzio, que compuseram uma mÛsica em rit
mo de cateretê, intitulada "Manjericão". A minha
-
parte
do se interessar mais pelo assunto, entrando em contato era fazer a introdução, e além do acompanhamento, solar
com outros solistas, fazendo suas próprias pesquisas. nos intervalos dos versos. Fizemos um ensaio e 1; fomos

Ao aluno principalmente, o que mais interes-


nós para a Rádio. Pois bem, o nosso trio ganhou o primei
-
ro lugar, e lembro-me de que para mim coube como prêmio
sa no momento, e estudar com dedicação, reservando al-
um farolete, que deve ter servido como simbolo para lan-
guns minutos diários para estudar atentamente.
çar um fanal colorido na minha vida de solista, que só
Do esforço de cada um, é evidente, dependerá bons momentos me deu.
o sucesso de todos. Vamos ler, procurando entender, repe
tindo sempre os exercicios e depois.,. vamos g a i l e m !
-
GAITEIROS FAMOSOS
Se vale a intenção de esclarecer, estou certo
de que conseguirei o meu objetivo através deste simples O mundo conheceu e conhece muitos famosos
e modesto método. instrumentistas de g- de boca, com um destaque espe-
cial a Eduardo Nadruz (Edu), o notável gaucho que foi o
pioneiro do nosso instrumento no Brasil, e que tornou-se
mundialmente famoso e aplaudido com suas páginas interna -
O AUTOR cionais que gravou, incluindo ern seu repertorio "P~èmel'

6 . 7
/*
de Zdenko Fibich, "Poeta e Camponês" de Franz Von Suppè, cantores, no inicio de nossa carreira procuramos nos a-
"Ma 1 agueña/Anda1 uz i a" de Ernesto Lecuona , "Dança Ri tua 1 poiar em algum artista, ou por amar o seu instrumento ou
do Fogol'de M.de Fa1 la,"Moto Perpetuo" de Paganini, etc. sua voz, ou por seu estilo, ou por seu repertorio. Eu ti
-
Edu tornou-se posteriormente artista de cinema, aparecen - ve também a minha preferência.
-
Ha quarenta anos havia nu
do em algumas peliculas nacionais. ma emissora carioca, um programa comandado pelo radialis
-
na1,com
-
Outros nomes cio ceniirio artist co
relação i g a i R a de boca, sao: Zesinho de
nacio-
Lima,
ta Henrique Foreis
tra de g a d u
(Almirante) que apresentava a orques-
de X U V L U . Era um quinteto notável. Eu vi-
com seu conjunto "Os Harmonicistasl', Prof. Ne son Barbo- brava. Seus números pr ¡ncipa ¡s eram: "Gostoso", "D~LsA~Lo
sa, com Academia no Largo do Paissandu, o notável Nadim de G c z L t a ~ " , "Rosa do México", "Aurora", "Helena", "Raps6
-
Hanna e sua Orquestra Filarmônica de Ribeirão Preto, Ale - dia Slava", "Prenda Minha'', tudo com arranj'os rnuito bons,
xandre F. Soos e o seu Trio "Harmônicas em Hi-Fi", Choi- Hoje, além da saudade restam alguns dos seus discos.

tuiro Takebe e o seu "Os Harmoniboys", Luizinho de Arru-


A GAtTA S I M P L E S
da Campos,RildoAlexandreHora, do Rio de Janeiro, Mauri-
cio Einhorn, Celio Bohering, Ronald Silva de Curitiba, A g&a aimplu, isto é, a gai;ta bûfio,
Manuel Xisto (Fred Willians), Chico Nepomuceno e outros é fabricada em diversos parses. Na Itália 6 fabricada em

espalhados por todo o nosso imenso Brasil. grande escala a "Canto per Te". Das japonesas, conhece-
mos "Buterfly", "Miata Band" e da Fabrica TOMBO destaca-
-
Os que se interessam pelo assunto, podem
notar que em cada instrumentista, há um estilo diferente. mos: "Folk-Blues", "Tombo-Band'' modelos 3321 com vinte

O norte-americano Larry Adler, produz uma sonoridade ma- e um tons, 3323 com vinte e três tons, 3324 com vinte e
quatro tons, 3326 com vinte e seis tons, 3328 com vinte
viosissima em seu modo de tocar. Igualmente Jean Wetzel
e o bastante conhecido brasileiro Ornar lzzar. Jerry Mu- e oito tons e 3330 de trinta tons. Também 6 fabricada a

rad tornou-se notorio no mundo inteiro, devido a sua "Tombo- Band" de luxo com vinte e um tons, modelo n?1521.
A Fabr i ca -TOMBO fabrica também a p ü f i $ Û ~ & X (Mum&ca)
-
classe. Outro nome que o mundo admirou foi Borrah Mine-
vich. Dos conjuntos famosos, nos lembramos no momento de a "Soprano Pipe Horn" e "A1 to Pipe Horn", ambas com sono

Johnny Pule0 e sua orquestra de g a d a b , assim como o ridade fidel i s s ma, além do modelo 1204 (para chaveiro).

Trio Raisner de Paris, o afinadissimo "The Phi larmonic Entre outras, a TOMBO lançou ao mercado a tlOctave't, com

Trio", o canadense Tommy Reilly e o conjunto norte-ameri - 21 orifícios e estojo. Suas g m de Cwra são: Modelo

cano The Harmonicats. S-18, modelo 1222 e a Tombo Single(ll74), todas grafadas
Todos nos instrumentistas, assim como as em japonês.

8
. 9
O PRINCIPIANTE ALGUNS CONSELHOS

E aconselhável que o aluno observe desde o

E evidente que o aluno principiante deve inicio do curso, o que diz respeito ao uso da g&. - Nun
adquirir uma ga.& de acordo com o método em que vai es-
-
ca se esquecer do ritmo, da harmonia e do repert6rio.Sem
tudar. O nosso ensinamento 6 baseado na g a ESCOíAR(C)
pre procurar tocar com a máxima atenção para conseguir
com 10 oriffcios fabricada no Brasil, pela fábmka de
GALTAS ALFREQU HERING - C d ~ Pa o á M I15 - 19ewne~(SC). uma reprodução perfeita da peça que apresenta. A perfei-
Essa g& vem numerada de 1 a 1 0 .
ta embocadura pode produzir uma sonoridade mais agradá-

vel e mais fiel.

Ao terminar o uso do instrumento, este deve -


rã sempre ser enxuto com pano (flanela), ser lustrado e
0 SOLISTA
de preferência ser colocado defronte a um venti lador 1i-

gado, para que a chapa onde se encontram as palhetas re-

ceba a ventilaçao necessaria para seca-la, Devera iguai-


E bom lembrar que o solista de ga&z 6 a
peça rara de um conjunto. Isso porque existem poucos que mente guardar em estojo proprio ou em saquinhos plasti-
se dedicam seriamente ao instrumento. No entanto,nao se
ticos para ficar protegido das impurezas, como poeira,
pode considerar depreciativo o motivo de poucos se dedi-
carem, muito ao contrário, isso vem aumentar-lhe o valor insetos, etc. Quanto ao fator higiene, lembramo-nos -
mu¡

fazendo com que se torne, o g a i t & , um músico, at6 to bem, de quando faziamos parte da orquestra de Nadim
certo ponto, que desperta curiosidade dos apreciadores.
Hanna, de Ribeirão Preto, e o próprio solista Nadim,
E muito importante que um solista sempre
saiba escolher o seu repertório, incluindo sempre melo- criou esta frase: "Gai.ta como u c o v a de deuttu. Somen-
dias conhecidas e agradáveis, principalmente de acordo
com o ambiente.

10 11
A GAITA E O EXECUTANTE *
Ø
.!
Posição exata para s e r segurada
Qualquer pessoa pode tocar a g a i t a de bû- a GAITA
ea, pois, trata-se de um instrumento de fácil aprendiza-

gem, dependendo apenas do interesse e dedicação do apren -


diz. Geralmente, 6 tocada de ouvido e o solista pode ob-

ter Ótimos resultados desde que nunca se esqueça de pro-

curar bons arranjos, respeitar o ritmo e escolher mÛsi- ,

cas agradáveis, como ficou esclarecido. E sempre bom ob-

servar a maneira quanto ao modo de segurar a gaL&z. Numa


peça de cunho sentimental, e evidente que o solista deve -
r ã permanecer em estado de completa meditação, que fará
com que os ouvintes permaneçam silentes e atentos. Do ou -
tro lado, ao executar uma melodia alegre, vibrante, deve -
rã ficar 5 vontade, permanecendo igualmente ledo, e sua
presença de espirito fará com que os admiradores fiquem
figura no 1
mais alegres vivendo igualmente os bons momentos da mÜsi -
ca. H a outro grande concorrente para obtenção de rnelho-
res resultados. E o que se refere 5 posição do solista e
do instrumento a o ser manuseado. Nunca se toca g& com
os olhos voltados ao s o l o e com os braços fechados,encos
tados no corpo. Isso demonstra acanhamento e insegurança.
-
A s notas graves voltadas para o lado da
Desde o inicio, deve-se manter a gcú-ta na posição corre-
mão esquerda,pOis assim estarão na sua ordem natural:
ta.
DO, Ré, M i , Fa ...
12 13
i
/
mente a ser uma necessidade, para a perfeita execução de
CUíOAOOS uma página musical.

O solista cuidadoso sempre tem o maxirno


de zelo com o seu instrumento, A ga&z como se nota,.
mu i to del icada e requer um tratamento todo espec"ia1 , pre
cisando ser conservada em lugar fresco, mormente as de
modelo profissional que tem no lado oposto onde estão re -
bitadas as notas, janelinhas de couro flexível que não CIFRAS
permitem o vasamento de ar, tornando assim o instrumento ,
mais macio e maleavel . Essas pequenas peças devem ser
conservadas ao natural e não podem ser ressecadas, pois
As Cifras são as letras que representam as
assim, prejudicam e muito o som e a durabilidade das no-
tas.
tonalidades em que estão afinados os instrumentos. -
A ga¿
,ta ESCOLAR da H&ng pode ser adquirida nas afinações
DO (Cifra IICI') ou RE (Cifra I'Di1)ou FA (Cifra iiF'l)ou SOL
A TÉCNICA
(Cifra "G"). Deixo claro, mais uma vez para estudo nes-
te método, o principiante devera adquirir a g a h k "ESC&
Como citamos, cada solista tem o seu est¡ - LAR", cifrada em "C" = DC.
lo. O mesmo acontece com a técnica. Cada um atraves do
tempo, vai adquirindo a sua maneira própria de executar
e criara instintivamente o seu próprio estilo dentro de
uma técnica toda sua. Um recurso de grande efeito 6 o CORRESPONDENCIADAS CIFRAS
l'trinado'l. Vibra-se a lingua de urn lado para o outro, ra - 1 C=DÓ .
pidamente, sem tocá-la nos orificios da g d t a . E claro
que, de inicio, parecera um tanto quanto dificil, mas,
G=SOL
é.
na verdade não o Com poucos ensaios o aluno
que isso vai se tornando espontâneo, passando, posterior
notara
-
A=LÁ
8ssI
14 . 15
.
GAITA SIMPLES LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS

( Escolar"C")

S
A
figura no 3

DO - soprar os orificios i, 4, 7 10
-
CJ,

RE aspirar os orificios 1, '4 e 8


DISTRIBUICAO GERAL DAS N O T A S Mi - soprar orificios 2, 5 e 8
os
FA - aspirar os orificios 5 e 9
SOL - soprar orificios 3, 6 e 9
os
Apesar de ser este método apenas para se LA - aspirar orificios 6 e 10
os
aprender de ouvido, interessante e mesmo conveniente S i - aspirar os orificios 3 7 e
que o aluno saiba, pelo menos os nomes das notas e as
Na g u d a d,ÚnpÆa (ESCOLAR "C"1 a nota SOL
suas posiçoes no instrumento. Assim sendo, fazemos uma
6 também aspirada no orificio 2 e aparentemente não faz
demonstração e achanos que o aluno deverá prestar muita
muito sentido, mas que a parte grave (do orifício 1 ao
atenção no que se refere äs notas. Observar com o rriáximo
orificio 3), serve apenas para acompanhamentos.Neste ca-
cuidado, no gráfico, quais as notas Sopradas e Aspiradas
so ela harmoniza-se bem. Mas para fazer solos, o g & d -
'Gráfico n? 3). trc' deve sempre usar a g&a, do orifício 4 em diante, -
is

16 17
to é, nunca solar nos três primeiros orificfos. Todo a-
B) Faz-se o mesmo no o r i f i c i o 5 . S O P R A N D O , t e
prendiz, de inicio, estranha quando toca a nota SI, isso remos M I . A S P I R A N D O , teremos FA: Repetir
devido 5 ordem que vem sendo tocadas as outras notas:Uma v á r i a s vezes:
soprada, uma aspirada; uma soprada, uma aspirada; uma so s 5 , ~ 5 ,
prada, uma aspirada. Quando chega nas notas LA e Si, am- A \5' *5
bas são aspiradas. Lembro-me que, quando eu dava ainda
minhas primeiras tocadas, sem mestre, eu tentava tirar C) Do mesmo modo, no o r i f í c i o n9 6 . S O P R A N D O ,
melodias e achava estranho ao chegar nas notas LA e SI. teremos SOL. A S P I R A N D O , teremos LA. (Repe-
Mas, fiz, claro, vários ensaios vencendo logo as dificul t i r inúmeras v e z e s ) .
dades. Convem consultar o gráfico n? 2 e fazer os trei- S 6, ,, 6,
nos, Notar bem a posição do instrumento, repetindo vá- A ' 6' '6
rias vezes os exercicios.
F á c i l , não? Pois bem, vamos repetir
EXERCiCIO N."1 e s s e s e x e r c i c i o s da nota D b a t é a nota LA.
Assim: Db - a, - a, - MI FA,
-
Db

Todo o sucesso n o desewolvimento do -


alu
MI FA, SOL-LA, S O L - a .
Repetir v á r i a s vezes. O aluno deve
no vai depender do alicerce que ele preparar para o cur-
so. Queremos deixar bem claro, que estes exercícios
-
sa0
estudar o máximo p o s s i v e l , como em qualquer 02
t r a matéria, a t é f a m i l i a r i z a r - s e bem, da nota
a base fundamental para a perfeita aprendizagem. Portan-
to, deve ser estudada muito bem esta parte, devendo os e - D b a t é a nota a.
xercicios, serem repetidos muitas vezes, em dias segui- D) Agora s i m : As duas notas f i n a i s do e x e r c i -
dos. c i o : O S I e o D b , para fechar uma o i t a v a .
A) Coloca-se os lábios sobre o o r i f í c i o 4 . Ao ( O r i f í c i o no 7).
S O P R A R M O S teremos a nota DO. Sopre algumas E aqui que o aluno p r e c i s a p r e s t a r bastan-
vezes. KO mesmo o r i f í c i o , ao A S P I R A R M O S t e - t e atenção. primeiramente v a i A S P I R A R e
remos a n o t a RZ: posteriormente S O P R A R . Nota-se que esse
movimento e -
c o n t r á r i o aos a n t e r i o r e s : Aten
-I 4 ,
S \ I
4 , I cão! Primeiramente A S P I R A N D O , teremos S I e
A S O P R A N D O teremos Db.
DO RE Ri

.
DO

18 19
S f 7 \ f 7
A 1
7 ' '"7' I
SI Dó SI Do

V a m o s , agora, fazer de uma s ó


vez (Repetir várias vezes)
o exercício completo. De Db até DO. (Uma oita- Continuando agora, com as notas:
va acima): a,SI e Do:
-
s[ 4 ,
Dó Ri YI FÁ SOL LÁ SI DO
I
E aconselhável que o aluno repita Observar sempre: A letra " S " signifi -
muitas vezes os exercícios acima, pois, confor
me já citanos, são eles a base primordial.
- ca soprar e a letra "A" significa aspirar. Es-
sas letras estão sempre grafadas ao lado esquez
do das linhas onde se grafa a música.

E X E R C í C I O N." 3
E X E R C í C I O No 2

Na página n? 2 0 exercitamos a escala natu-

ral em ascensão: DO, RE, Mi, FA, S O L , LA,SI, DO.


Vamos agora, fazê-la no sentido contrário,
Agora, o aluno devera estar bem atento e
é, DO, SI, LA, S O L , FA, M I , RE, DO:
interessado no estudo. Quanto mais ele fizer este exerci
- d
isto descendo:

E
cio, melhor será para o futuro. exercitando bem esta
s 7 5
7 \
',6
7 4
parte, que ele poderá guardar bem a localização das no- A 7-,..6 5' 4'
é 06 LA RÉ

-
51 FÄ Oó
tas. Deve memorizar bem os sons. Não o mais importante
SOL MI

-
guardar os nomes das notas, nao! As local izaçÕes s ao
~3 - Repetir várias vezes.
mais importantes. E importante a fixação dos s o n s
-
nos ou
Vamos fazer o exercício, completando
vidos. Mas, depende de muita atenção e interesse:
de uma vez a escala, subindo e descendo. 2 a ba-
20 21
se para s e t o c a r a g a i i a ~ i r n p l e ~E . muito impor - CAPITÄO FUK?ADO
t a n t e que s e faça perfeitamente a e s c a l a nos 2 io vioo8r.i Sydney Barreto
5 5 4 4 4 5 1 6 r 5
sentidos:
. (I ' 4 4 4 1
I
55 41 I 5
MI nr 5cL FA MI RE RE RE Ui FA .FA UI

s4,
A 1 4
5 \
\ 5
6 \
' 6-7 ' , 7 >

4 4 4 5 5
s.7 y 6 fl5 .4
'
\
A - '7-6 5' 4 '

ì Na pagina seguinte, estampamos algumas melo -


Repetir diversas vezes e s s e e x e r c i - J dias conhecidas, com partitura musical na clave de
Abaixo delas, a grafia musical para gai/ta, criada
SOL.
por
cio, a t é f a z ê - l o de maneira p e r f e i t a e c l a r a .
nos, comprovadamente a mais prática e mais fácil.

TRECHOS MUSICAIS
( G A I T A S E M BOTÃO i

SUE TM A OSOi M
TÂ? LOE I

Aqui e s t ã o , alguns trechos de melodias


faceis de se tocar e que o aluno que e s t u d o u bem até C
F L O R Z I N H A MIMOSA
aqui, não encontrara dificuldades. EVANIL BORGES ERAGA

t
b I

S. 6 8 8 8 8 7 6 6 6 8 8 8 6 7
A , 8 8 6
3 4 SOL,MI MI MI MI R E Do SOL S O L MI MI MI MI RE DO LA
5 6 5 5
5 5 5 5 4
L

A 5 3 4 4 4

22 23
/*
C TUA AUSÊNCIA ESTRELA BRILHANTE
S . DENISE VITI BARRETO EVAHIL BORGES BRAGA

.I3
IL

1 I I
5' 7 7 7 7 / 1 5 6 6 6 6 6 5 7 7 7 7 7 6 6 S 6 5 15 14 5 5 5 ( 6
A: I 6 4 7 7 7 7 7 6 6 A. I I 5 4
Dó J M I L~SOL,SLR~SI SI SCL LÁ SOL SOLMI 06 - cd SOL L A so4 SOL MI I MI I DO
4
RE )AI FA MI RF UI
51
Fálsni

I I
s-
A.
6
6 7 5 6511 5 6 5 6 7 7 7 S 6
I
5
1
5
I
4
I
5
I
5 4
I
14
4 7 7 7 7
SOL RE si
7 6 7 5 116 5 4 5 6 5 7 7 0
' A 4 5 4 I
Si SOL LA SI W MI F A SOLM4j-A VI FA S O L M RE FA SOL LA M
I SI SI 06 i?( 06 SOL MI MI DO RE MI FA MI R E 06
DIREITOS RESERVáOOS

GAITA SIMPLES P A R A 4 A I T A SIYPLES


¶LU B O T Ä O
âEU BOTZO

CANCAO AO RADIOAMADOR
C * F L O R DE MACA"
C
SYDNEY G. WYSS BARRETO
SYDNEY G. WYSS E m 0
I

--
iII

I I I I I I
I5 4 3 (6 5
A , I I 4 4
SOL ¡MI DO SOL ISOL MI RE i

I I 1 I I I I
15 16 5 1 4 1s 4 1 6 5 14 14
A 5. I 4 1 I 1 4 14 1 . I
FA fui REISOL MI 1136 ¡ M I RE 061 RE SOL M I I W

25
C DIONICE
Valsa SYDNEY G. WYSS BARRETO

I I I I 1
S 6 718 7 6 6 j 6 7 8 7
A . l e I 8 6 6
J
SOLL+AIR~ o6 SOL SOL ].SOL 06 Mi RE W LA I Lh

figura
- n.O 4

S 1
I

7 8 8
I
1
I
6 7
I
I7
. t
Faça, e notará um e f e i t o e x c e l e n t e .
A. 6 17 8 6 5 6 1 7 7~ I
L L I S ¡ W RE MI MI Ld F4 LA' IS1 SOL SI O6 I Pa

O EMPREGO DA LiNGUA

Conforme gráfico anterior, coloca-se a boca


ACOM PANH AM E NTO abrangendo quatro orif icios da g"-ta.A 1 ingua está co-
brindo os três primeiros orificios. Soprando ou aspi'ran-
do, nota-se que somente a nota do quarto orificio toca.

Após o aluno ter aprendido a solar algu- Pois bem, ao tirarmos a lingua, que fecha os três primei -
mas mÜsicas fáceis, poderá formar uma dupla com um amigo. Tos orificios, então vibrarão todas as demais paihetas,

Ele far; o solo e o outro, os acompanhamentos. Nos três dando um som bastante harmonioso. Faça experiência: Colo -
primeiros orificios da g&*a (do numero 1 ao nÜmero 3 ) s o
- que a g a i R a na boca e abranja com os -
labios quatro orifÍ

prando, tem-se a primeira posiçao e aspirando, a segunda cios (Gráfico n? 4). Coloque a Iingua sobre os três pri-

posição do acompanhamento. O acompanhamento refere-se a meiros orificios. Sopre longamente. Note que esta sendo

parte da musica ern que acompanham vozes ou instrumentos. tocada somente a nota do quarto orificio. Tire, agora . a

Na g&24 6 facil de se fazer. Se o solista não quiser a1


- lingua de sobre os três primeiros orificios. Todas as pa -
gu&m acompanhando, e l e próprio fará os acompanhamentos. lhetas estão vibrando. Coloque e tire a lingua várias ve
Coloca-se a boca sobre quatro orificios e a lingua sobre zes. Percebe-se assim, um acompanhamento muito harmonio-

os três primeiros, conforme o grãfico n? 4. so. Inicialmente o ritmo mais fácil 6 o da valsa. Exerci -
-
te novamente. Sopre longamente, colocando urna vez e ti-

26 27
reindo duas seguidas a 1 ingue. Note que e esse o ritmo seguinte e produzia grande efeito na ampliação do som.
L

mao
ternário da valsa. Todos os exercicios devem ser repeti- Ao mesmo tempo serve como vibrador, quando usa-se a
dos varias vezes. direita em sua boca.

VIBRADORES E AMPLIADORES

Os vibradores são suportes de som, pata


substituirem o movimento de duas mãos. Segura-se pela
AMPLIADOR
mão esquerda, enquanto a mão d i reita modula na boca do
suporte (vibrador). O modelo a b a i x o foi fabricado pela
HOHNER (Alemanha), para a gai/ta ECffO ( m o d d o á h p l a n ) .
A mão esquerda é que segura a g d i / i a e ao
VI B R A D O R mesmo tempo o ampliador, como se fosse um tubo de borra-
cha entre os dois.
I .

OISCOGRAFI A

SYVNEY GARRETO gravou p a r a a Gravadora ODEON


os seguintes discos em 78 RPM:

PENSO SOMENTE EM VOCE - R.l8/~io 50.934 -


UM BAlAO PARA VOCE - 50.935 -
-
R.18/Rio
Amp1 iadores são mais ou menos como v i b r a - SERENATA NA CIPAVE AZUL-R.42/ 51.088
dores. Entretanto, tem a finalidade de aumentar o som do GATTEIRO DO SERTAO -
R.42/Ri0 51.089 -
SOCA PASSOCA - R.lll/Rio- 51.225
-
instrumento. Esse recurso ideal izamos há muito tempo, u-
~

NO SZLIeNCZO 51.226

-
sando urn pequeno cano de metal de um gramofone onde era PA3 LAGRZhIAS-R. 111
colocada a grande
* corneta.daquele movel. Pois, achamos e COMPACTO DUPLO (ZRCL'E 50.011/50.012)
que deu bom resultado. O.-'seu formato era como o desenho N ? 7-OD-13-006 (Todos no selo "ORION")
29
28
GAITA CROMÁTICA A GAITA DE BOTÃO rc

ë
e&ta CtLumütica, ao contrário do que a maio - A g a L t a de bo&& chamada.de
chuwe, o que discordamos, porque nela não hi nenhuma cha
gm2u de

ria pensa, não é, especificamente a g d t a de bafio. CAU-


m&ca são todas as g W , desde que sejam compostas
ve e sim um botão. E chamada igualmente de " g d t a 6 W o
w&", mas, existem outras 9 - dedtonaddb que na0
--
de uma série de semitons. O que 6 um semitom? Semitom é
são de b o z o . E o mesmo caso da palavra ftc,tomÚ,ticu".
meio tom, em mÜsica. Portanto, a g m 2 a de 6 0 f i o 6 também
N ó s , preferimos chama-la simplesmente de
uma aorn&%za. Mas, também 6 momaca a gcÚ& " p o f i ó 6 r Ú
"ga.úk de boa5o". Para se tocar nessa g a i t a , ë necessá-
ca" que não possui botão.
r i o que j á se tenha aprendido tocar sem o uso desse bo-
A p o f i j a n ¿ c a 6 uma ga&x quz tem t o d a s a s no
tão, portanto, numa g m dhnpleh, ou numa de b a f i o , sem
-
tas, inclusive benois e sustenidos, sem, entretanto,pos-
se ter feito uso dele. Não que seja tão difícil se apren
suir botão. Veja figura n? 7.
der diretamente, usando o botão dela, mas, esta g U é
um instrumento mais completo, mais perfeito, de fabrica -
ção muito mais aprimorada, com todos os recursos, conse-
quentemente, mais dificil de ser encontiqda e de preço
bem mais elevado. Por isso 6 que se aprende na gU&a -
6Ám
pfu, que custa muito menos. Mas, a verdade é que quando
se passa para a g a ú h de 6 0 ~ 0 descobre-se
, aos poucos,
os novos segredos do instrumento. Através dos anos, fui
sentindo a necessidade de criar um meio para registrar
as notas da g a ü x no papel. As g W "pho&¿&bbmib"
vem numeradas e cada orificio tem o seu numero. Quando
as notas tem que ser sopradas, indicamos com um " S " , e
quando são aspiradas, indicamos com "A". O resto 6 fáci 1 .
Quando se trata de uma nota sustenida ou um bemol (botão
apertado), o número correspondente vem registrado no pa-

30
. 31
pel, sublinhado (Ex.: 2). te o botão da ga.Ltu varias e vaiias vezes,seguidamente.
Muitas pessoas não tiveram, ainda, a oportu - E o perfeito trinado.
nidade de conhecer as cham¿&can: puLLigu^rÚca e U de ba - No Gráfico, estampamos em seu tarna-
f i a , Muitos não conhecem o contrabaixo, a harmoneta, a nho n a t u r a l a G a i X a d e B o c a d e 4 8 vozed, fäbri-
vineta e as g& de b a f i o , afinadas em outros tons, in - cada pela F á b r i c a de G A I T A S A L F R E D 0 H E R Z N G , em
elusive em tons menores. Para conhecer os efeitos da gcÚ - Blumenau. 2 o modelo 501/48, a f i n a d a em D b (Ci-
;ta ad~nadu&TI meflak, procure ouvir "Arabescos" gravado ,
f r a "c~') mooelo para profissional ( C ~ o r n á t i c a ) .
por Edu. Mas, esses, são instrumentos fabricados para
conjuntos ou orquestras de g d . As gah2A de bo,& são
fabricadas no Brasil e Alemanha em três tamanhos: 40 vo-
zes, com 1 0 orificios; 48 vozes, com 12 orificios e 64
vozes (modelo "profissional), com 16 orifÍcios. No Japão I

são fabricadas tambem as de 48 vozes, com 12 orificios


iguais 5 s nossas e são fabricadas tambëm outras de ou-
-*tros modelos com 34 ou 44 vozes, e delas citaremos mais i

adiante. Em questão de comodidade usa-se a g c k t u de baca


de 4 b VOZC~. Ela é pratica, pequena, menos dispendiosa e
-. completa. Conv&m lembrar aos nossos alunos que a g d
de boX& fabricada no Brasil, 6 do mesmo nível das vin-
das do estrangeiro, igualando-se 2s da Alemanha, pa is
esse que até aqui vinha liderando no comercio mundial.

TRINADO

Na g u X a de boitão, o trinado pode também


ser produzido pelas vibrações da lingua, como na g&a
b.Únplk5, mas, o verdadeiro trinado é produzido pela liga -
ção do som que esta sendo tocado, com o seguinte acima
ou abaixo. E isso 6 feito com total perfeição, quando
usa-se o botãozinho da g&u. Sopre a nota. A p e r t e e sol
32 33
0
No Japão são fabricadas a s g a a de bo-
GAITAS JAPONESAS
&, nos modelos seguintes: FOLK-YOUNG, modelo 1.334,
com 34 vozes; UNICA, modelo i ,244, com 44 vozes. Esta

..
última tem apenas 44 tons, mas é como se fosse nacional BOlÄO BOTÄO
¶OLTO APERTADO

de 48 vozes. Acontece que nas g a d u btLas.i&.hu e de-


mtid, a cada final de oitava, a nota DO 6 repetida, o que

, não acontece na U N I C A , fabricada no Japão, que vem com

o orificio correspondente 5 essas notas, fechado. A Fa-


br i ca "Tombo" do Japão, fabr i ca a i nda aüNICA-Formal,

modelo 1.844, com 44 vozes e a "Tombo Unichromatic"

com 48 vozes (esta sim, 6 do tamanho e modelo das alemãs


e brasileiras) .Outras g& j ' a p o n u M : "Tombo Chroms

tic" S.50, n? 1.577 e "Tombo-Single", n? 1.174. A Fa-


brica Tombo lançou ainda para conjuntos do gênero: "Con-

trabaqqll, em dois modelos, a "Vineta" modeio "Chord-8" ,


com apenâs oito acordes e a 'Vinetal' modelo 1.151, assim

como a modelo 1.152 e H-1 (completas). Na Alemanha (HOH-

NER) também se fabrica o contrabaixo, a vineta, a po1ifÔ -


nica, a harmoneta e g d em Zum meno,iu. São de reno-

ne mundial e imensurávei reputação, assim como 0 são 0s

instrumentos feitos no Brasil.

34
CORRESPOND~NCIA DAS NOTAS procurar fazer vários exercicios.=na g
. a , como se fosse
[ GAITA DE soli0 am Dó I uma gai,ta & h p l e 6 . - l s s o até que fique bem famii ar i zado,
com o novo instrumento.
Estampamos abaixo um gräfico da ordem das
Somente dépois disso 6 possivel to-ar mÜsi-
notas da gaÜ2.z de ba&ío, de 48 vozes. Observar: Cada or¡
fício corresponde à s notas indicadas pela seta. Lembrar
- cas que tenham bemóis e sustenidos, que, consequentemen-
te exigirão o uso do botão. Com sua propria astÜcia o a-
de que I'S" significa SOPRAR e "A" significa ASPIRAR.
prendiz descobrirã os segredos do instrumento. Chega en-
tão o momento de se iniciar os treinos usando o b a f i o da
g u d Z . O primeiro treino, e , indubitavelniente o que diz
respeito ã escala cromática. Vamos a ela ...
ESCALA CROMÁTICA

A escala cromática somente pode ser feita


em g&ta poLL~ÔvÚca, em g
& de 6oAaa ou em contrabai-
xo. Neste, é um tanto quanto diffcil, porque o contrabai -
Vemos no gräfico acima, a escala natural, xo 6 formado por duas g W pcVu%tc&A. Uma com os tons

como se f o s s e uma g& h k n p l a . O aluno já sabe que ao naturais e outra com os bemÕis e sustenidos. Portanto o

apertarmos o botão da g a A k , a nota que estará sendo to- contrabaixista tem que tocar nas gcLÚ%5, bup&ah e Lnbe-
cada subirá meio tom. Ao deixarmos o botão solto,no
- fÚah. E claro que para o contrabaixista pratico,
rá assim tão dificil. Na p a & $ k h a 6 facílimo, pois
não se-
6
vamente a nota tocar: seu tom natural. O aluno que che-
gar neste ponto, 6 evidente, j á esta tocando razoavelmen
- uma g U Ae.m¿Xanada, com todas as notas seguidas (natu-
-
te a gaiRa ~ , ú n p . l ~SO. aqui é que ira fazer treinos com rais, sustenidos e bemois) e 6 somente deslizá-la nos lá
a g a i t a de b a f i o . Não há grande necessidade de métodos. bios e soprá-la. Na g a de b a f i a , como no contrabaixo
Há, sim, uma necessidade de se adaptar p o r
que ha uma sensível diferença na construção de uma g d
- depende de treinamentos, atenção e habllidade. Convém
esclarecer que há necessidade de calma, perseverança e
de b a f i o , comparando-se com a g a i t a h i m p l ~ .Mas, quem vontade. Para-quem deseja se tornar solista de gaita de
adquire a ga..¿ta de b u h i a , deve antes de manusear o botão, b a d k , 6 fundamental que treine sempre a escala cromati-

36 . 37
E X E R C f CO
I : /*
5 55, ,6, 77, ,8 __
-
P

s 7
1
A> '53' '66' ' 7 7 - 8' 7 -7 8
A 6 7 7 8
I
Lembrete :
S = SOPRAR
A =ASPIRAR
-
N.B. 0 núme(o sublinhado c a r e s -
ponde a nota sustenido ou
bpnoI.Toco-se com o bo-
too apertado.

s 7 7 6 5
A 6 7
Os números que estão subl inhados referem-
se as notas com um tom acima, isto &, com o botão aperta - E X E R C f CI O :
do. ATENÇAO: Procure fazer bem a escala cromatica, Para
SI 3 2
posteriomente iniciar os treinos na g d t de
~ bafiü.
A( -2 2 I 1
- -~ ~~

MÚSICA
EXERCkiOS NA GAITA DE BOTÃO ~ ~

Todos nos temos noções de música. A música


Vamos agora a alguns exercicios,porém ;
u
n 6 uma necessidade na vida do homem. penoso que nas Es-

.aa se esquecendo de voltar a fazer a escala cromática.


colas se ensina apenas o elementário, sem grande incenti -
-
vo, deixando que o aluno venha a desenvolver, somente se
Mais uma vez lembramos: "S" significa SOPRAR e "A" signi houver interesse pröprio.

fica ASPIRAR. As notas que estão na primeira linha sao


- Com a finalidade de relembrar, vamos aqui
publicar algo que poderá ser Ütil ao aluno.
i
Sopradas. As notas que se encontram na linha inferior

são Aspiradas. As que estão subl inhadas são tocadas com ACIDENTES MUSICAIS

o
-
botão apertado. As notas sao t c c a d o s da esquerda para
Na música, os cinco acidentes são: Susteni-
a direita, na ordem em que se encontram: do, Bemol, Duplo Sustenido, Duplo Bemol, Bequadro. Para

38 39
-
nós, solistas de g a i t a de b o c a (de auw.ido1, apenas subli
ou QUATRO SEMICOLCHE~AS..EX. : .4 4
m4 4
nhamos o número correspondente 5 nota e teremos o tom
acima ou abaixo, desejado.
FFFm
P
ou OITO FUSAS...........Ex.: 44444444

QUADRO DEMONSTRATNO DOS VALORES Sabemos.queminima vale dois tempos. Um


ponto 5 sua frente aumenta-lhe o valor para três tempos. '

As notas musicais, para nós, s& representa


das por números, que correspondem aos orificios da g e .
- EXEMPLO:

As notas exprimem os sons e as pausas determinam os si- t


lêncios correspondentes. (2 tempos) (3 tempos)

i Se fosse semicolcheia (que vale 1/4 de


GRAFIA PARA GAITA DE BOJÃO ou

+
tempo), ficaria valendo mais a'metade do seu valor,
seja: 1/4 1/8= 3 / 8 .
Para exemplificarmos, vamos usar sempre o 8

0
,nÜmero 4 (quatro), que corresponde na g&tu de bo%, a AS PAUSAS
nota DO.
SEMIBRJWE - vaie 4 tempos = EX. : 0 Na mesma ordem das notas, as pausas
são

MINIMA - vale 2 tempos = Ex.:


P I
representadas pelos sinais abaixo:

SEMINIMA - vale 1 tempo = Ex.: 4 , . -.


0 .

COLCHEIA - vale 1/2tempo = Ex.: r


4

SEMICOLCHEIA- vale 1/4tempo = Ex. : 4


r 4 2 I f/2 +I4 1/8 Vì6
temp tempos tempo tempo detempo detempo detempo

FUSA -'vale 1/8tempo = Ex.: F


4

Para se fazer um tempo, são necessárias:


m
Nas partituras para g-, poderenios usar es -
DUAS COLCHEIAS ...,.... Ex,: 4 4
ses mesmos sinais que são usados na grafia para mlisica.
41
40
o
/*
PENSO SOMENTE EM VOCÊ
ÍNDICE
(Gaita Simples)
VALSA .
S y d n e y G W y a s Barreto

U Preliminar ................................... 03
O Gaiteiro ................................... 04
A Gaita de Boca .............................. O5
A Primeira Apresentação ......................07
i

Gaiteiros Famosos ............................


I

U A Gaita Simples ..............................


O Principiante ...............................
07
09
10
O Solista .................................... 10
Alguns Conselhos .............................
A Gaita e o Executante .......................
10
f 12
Posição para Segurar-se a Gaita .............. 13
Cuidados ..................................... 14
A Técnica .................................... 14
Cifras (e suas correspondências) .............15
Distribuição das Not.* s (Gaita Simples) ....... 16
Localização das Notas (Gaita ESC0LAR.C) ...... 17
Exercicios ................................... 18
*

Exercicios ................................... 20
Exercicios ................................... 21
Trechos Musicais ............................. 22
Acompanhamento ............................... 26
O Emprego da Lingua ..........................
*
27

As notas subl¡nhadas i ó o tocadax c o m o b o ï ó o a p e r t a d o


Vibradores e Ampliadores ..................... 28
A ASPIRA

42
INDICE
(Gaita de Botão)

Gaita Cromática-.......
- ......................3 0
A Gaita de Botao.............................31
Trinado ...................................... 32
Gaita MEMBI (Cromática) Tamanho Eatural. ..... 33
Gaitas Japonesas............................. 35
Correspondência das .Notas (Gaitas de Botão)..36
Escala Crcmática............................. 37

- ...........
Exercícios na Gaita de Botão ................. 38
Musics ;...........................39
Quadro Demonstrativo dos Valores.............40
Grafia para Gaita de Botão ................... 40
. pausa ........................................4 1
Partitura Musical (para Gaita de B o t ã o ) ......42

A G A I T A DE BOCA

ou brqao de Boca foi inventada no século


passado. Seu criador, o berlinense Chris -
tian Buschmann, fabricou a primeira no
ano 1.821. Os presidentes norte-america-
nos, Lincoln, Hoover e Eisenhower gosta-
vam de tocar esse instrumento, como tam-
b é m GUSTAVO V, Rei da Suécia.
I

S-ar putea să vă placă și