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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE ENGENHARIA

BIBLIOTECA ELYSEU PAGLIOLI

PARTE C POLÍTICAS DA BIBLIOTECA

C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 01

Responsabiblidade técnica

June Magda R. Scharnberg – CRB-10/511

REVISÃO 26 / 03 / 2004
C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 02

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO C1 03
2 OBJETIVOS C1 03
3 RESPONSABILIDADE C1 03
4 ACERVO DISPONÍVEL C1 03
4.1 Coleção Geral C1 04
a) Referência C1 04
b) Didática C1 04
c) Pesquisa C1 04
d) Lastro C1 04
4.2 Coleção Memória da Engenharia C1 04
4.2.1 Produção Técnica e Científica da EE C1 04
4.2.2 Acervo histórico C1 05
5 VOLUME E CARACTERÍSTICAS DA COLEÇÃO C1 05
5.1 Ênfases de coleções e tipos de material C1 05
5.2 Quantidade de exemplares C1 05
5.3 Previsão de crescimento por áreas C1 06
6 SELEÇÃO C1 07
6.1 Fontes C1 07
6.2 Critérios C1 07
6.3 Áreas de cobertura
6.4 Produção Técnica e Científica da EE C1 07
7 AQUISIÇÃO C1 07
7.1 Compra C1 07
7.1.1 Origem C1 08
7.1.2 Prioridades C1 08
7.2 Doações C1 08
7.2.1 Solicitadas pela Biblioteca C1 08
7.2.2 Oferecidas à Biblioteca C1 08
7.3 Permuta C1 09
8 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO C1 09
9 PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO C1 09

10 AVALIAÇÃO C1 09
11 DESBASTAMENTO C1 10
APÊNDICE C1 11

REVISÃO ___/___/___
C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 03

1 INTRODUÇÃO

As atividades relacionadas à localização e escolha do acervo bibliográfico para


respectiva obtenção, sua estrutura e categorização, sua manutenção física preventiva e
de conteúdo com qualidade, bem como sua destinação na Biblioteca ou fora dela
compõem as funções específicas do desenvolvimento de coleções nesta Biblioteca.
Os termos coleção e acervo são utilizados com igual significado. A denominação
acervo/coleção bibliográfica deve ser entendida como a reunião parcial ou total dos
documentos disponibilizados à comunidade, independentemente de ser impresso,
eletrônico, digital ou com qualquer outra característica de suporte ou formato que defina
o conjunto existente na Biblioteca.
Esta Política de Desenvolvimento de Coleções pretende compreender o período de
2001-2004.

2 OBJETIVOS

Os objetivos para o estabelecimento desta política são:


a) viabilizar o crescimento racional e equilibrado do acervo da Biblioteca da Escola
de Engenharia;
b) identificar os materiais de informação adequados ao desenvolvimento da coleção;
c) estabelecer critérios para seleção;
d) propor prioridades para aquisição de material bibliográfico;
e) estipular critérios para duplicação de títulos;
f) assegurar a manutenção de medidas preventivas de conservação do acervo;
g) sugerir condições para recuperação do acervo;
h) traçar diretrizes para avaliação da coleção;
i) determinar princípios para descarte de material;
j) incrementar programas cooperativos;
k) nortear os procedimentos de desenvolvimento de coleções, independentemente
de quem os implemente.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela aplicação desta Política é da Divisão de Pesquisa e


Desenvolvimento de Coleções, em consonância com a chefia da Biblioteca.

4 ACERVO DISPONÍVEL

A coleção da Biblioteca deve conter diferentes tipos de materiais de informação


que atendam às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na Escola de
Engenharia.
A coleção da Biblioteca encontra-se dividida em dois tipos: Coleção Geral e
Coleção Memória. Documentos que inclui: livros, periódicos e seriados, dissertações,
teses, folhetos, disquetes, fitas de vídeo, CD-ROM, microfilmes, microfichas, normas
técnicas, catálogos industriais e de equipamentos, diapositivos, mapas, documentos
tridimensionais, e outros.

REVISÃO 30/ 04/ 2004


C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 04

4.1 Coleção Geral

Documentos de caráter didático, paradidático ou de pesquisa, impressos, em


mídia digital ou outro suporte físico. Pode ser dividida em categorias ou níveis de
cobertura:
a) referência: formada por documentos que contêm os enunciados mais gerais de
uma pesquisa, ou informações diretas, como definições e procedimentos, lista de
livros, cursos, equipamentos. Em geral, remete a outros documentos. É composta
de dicionários, enciclopédias, guias, bibliografias, índices, abstracts e outros
materiais que devem ser constantemente atualizados.

Exemplos: abstracts (com exceção de eventos), anuários estatísticos, atlas, bases


de dados, bibliografias monográficas, bibliografias periódicas, catálogos de cursos,
catálogos industriais, códigos de ética dos engenheiros, dicionários, enciclopédias,
glossários/vocabulários, guias, manual de manutenção/operação, normas
técnicas, registro de patentes, relatórios, sumários, tabelas de custos e preços;

b) didática: composta de títulos indicados por professores como bibliografia


obrigatória nos planos de ensino de cada disciplina;

c) pesquisa: formada por obras que visam a atualização do acervo da Biblioteca;

d) lastro: compreende obras consideradas clássicas ou consagradas dentro da área


de cobertura da Biblioteca.

4.2 Coleção Memória da Engenharia

A Coleção Memória da Engenharia reúne publicações da área de Engenharia de


caráter histórico ou precioso, bem como documentos produzidos por professores e
técnicos da Escola de Engenharia. Divide-se em duas seções: Produção Técnica e
Científica e Acervo Histórico.

4.2.1 Produção Técnica e Científica da Escola de Engenharia

Inclui documentos produzidos pelo corpo docente, discente e técnico-


administrativo ou com a sua colaboração, desde que relacionados com a área de
abrangência da Escola de Engenharia, publicados ou não, em qualquer suporte físico,
podendo ser impressos, digitais, magnéticos, etc. São eles:
a) apostilas, polígrafos, minicursos;
b) arquivos de computador;
c) artigos de divulgação;
d) artigos publicados em periódicos indexados estrangeiros;
e) artigos publicados em periódicos indexados nacionais;
f) artigos publicados em periódicos não indexados estrangeiros;
g) artigos publicados em periódicos não indexados nacionais;
h) capítulos de livros;
i) catálogos de cursos de graduação, pós-graduação e extensão;
j) dissertações;
k) livros;
l) material cartográfico;
m) patentes;
n) publicações seriadas;
o) relatórios administrativos;

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C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 05

p) relatórios técnicos e de pesquisa;


q) traduções;
r) teses;
s) trabalhos de conclusão de curso de graduação;
t) trabalhos de conclusão de curso de mestrado profissional;
u) trabalhos publicados em anais de eventos realizados fora do país;
v) trabalhos publicados em anais de eventos realizados no país.

Inclui, ainda, documentos produzidos por setores da EE:


a) Caderno Técnico;
b) Relatório de Pesquisa;
c) Caderno de Engenharia;
d) Textos Didáticos de Engenharia;
e) Revista EGATEA;
f) Revista Produto & Produção

4.2.2 Acervo histórico

O acervo histórico é formado pelas obras de grande valor histórico ou precioso na


área de cobertura da Biblioteca da Escola de Engenharia, seja pela idade, pelo conteúdo
ou pela autoridade do material.

5 VOLUME E CARACTERÍSTICAS DA COLEÇÃO

5.1 Ênfases de coleções e tipos de material

Em geral o recurso financeiro já vem destinado para um determinado tipo de


material, não cabendo à Biblioteca escolher entre os vários tipos de documentos.
Entretanto se essa determinação couber à Biblioteca, a tendência deve ser para livros
(impressos ou eletrônicos) ou outros materiais sem continuidade de publicação. Em casos
especiais deve-se considerar a possibilidade de manutenção do recurso em anos
subseqüentes, a fim de considerar os periódicos.

5.1.1 Livros
A prioridade é para a coleção didática, em língua portuguesa, a fim de atender
satisfatoriamente os alunos de graduação. Se não houver em português, dar preferência
ao espanhol e inglês. Atendidas essas ênfases, seguem-se-lhes as coleções de referência
e de pesquisa.

5.1.2 Periódicos
A prioridade é para a coleção de pesquisa, seguida pela de referência, já que a
maior demanda de uso é dos alunos de pós-graduação e professores. O idioma
preferencial, além do português, é o inglês.

5.1.3 CD-Rom´s e outros materiais não convencionais


A indicação deve ser condicionada e preferível para os materiais que a Biblioteca
possua equipamento para sua utilização, ou previsão orçamentária para aquisição.

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C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 06

5.2 Quantidade de exemplares

5.2.1 Coleção Geral


5.2.1.1 Livros
O número desejado de exemplares de livros é variável, conforme o nível de
cobertura do conteúdo e o número de usuários potenciais que deve atender. Então se
distribui da seguinte maneira:
Mercado interno (no Brasil)
livros nacionais: um exemplar para cada 10 alunos
a)cobertura didática livros importados: até dois exemplares

Mercado externo: um exemplar

b) cobertura de referência, de pesquisa e de lastro: um exemplar de cada título

c) cobertura básica: até três exemplares por título

NOTA: por solicitação expressa e justificada de professores da EE, podem ser alteradas
essas quantidades.

5.2.1.2 Teses e dissertações: um exemplar em papel e um em suporte eletrônico.


5.2.1.3 Anais de eventos: um exemplar, salvo se comprovado índice elevado de uso.
5.2.1.4 Folhetos: um exemplar
5.2.1.5 CD-Rom e outros materiais não convencionais: uma cópia
5.2.1.6 Periódicos: um exemplar por título.

5.2.2 Produção Técnica e Científica da EE


5.2.2.1 Livros: o primeiro exemplar recebido deve se destinar à Coleção Memória.
5.2.2.2 Teses e dissertações: a partir de 2002, uma impressa e uma em formato
eletrônico.
5.2.2.3 Anais de eventos: um exemplar
5.2.2.4 Folhetos: um exemplar
5.2.2.5 Disquetes: uma cópia
5.2.2.6 CD-Rom: uma cópia
5.2.2.7 Fitas de vídeo: uma cópia

5.3 Reposição de material

Trata-se especificamente das substituições de material de informação


desaparecidos e/ou danificados na coleção da Biblioteca. Estes materiais não serão
repostos automaticamente. A reposição deverá ser baseada nos seguintes critérios:
a) demanda de uso;
b) número de exemplares existentes;
c) valor histórico ou científico do título;
d) cobertura do assunto por outros títulos na Biblioteca.
NOTA: Duplicação de material através de cópias xerox não serão aceitas.
(Ver item 6.2 q).

5.4 Previsão de crescimento por áreas

O incremento de títulos e exemplares na coleção não privilegia áreas da


engenharia. Em geral isso se dá apenas quando surge um novo curso de graduação ou
de pós-graduação; nesse caso ele terá prioridade nas próximas aquisições até alcançar
equilíbrio com as áreas já existentes.

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C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 07

5.3.1 Livros
O equilíbrio de assuntos de engenharia desejado se dá pela equivalência de
proporcionalidade entre a quantidade de títulos e exemplares por curso de graduação e
respectivo número de alunos.

5.3.2 Periódicos
Atualmente não há previsão de crescimento. Apenas tem sido autorizada pela
Biblioteca Central a substituição de títulos por outro(s) de valor aproximado. O objetivo é
manutenção de custos e não expansão da coleção. Então, quando surge a oportunidade,
busca-se uma proporcionalidade dos títulos entre os cursos de pós-graduação e o seu
respectivo número de alunos, bem como número de professores envolvidos na área.

6 SELEÇÃO

São resguardados os direitos dos usuários de escolherem livremente suas leituras,


de acordo com seus interesses e necessidades de informação, evitando-se que a seleção
sofra censura.

6.1 Fontes

São adotadas fontes bibliográficas e pessoais:


a) indicação dos professores da Escola de Engenharia;
b) sugestões de usuários;
c) catálogo de editoras especializadas (através da Internet ou impressas);
d) planos de ensino das disciplinas.

6.2 Critérios gerais

A especificação de cada critério será descrita no Manual de Rotinas do setor:


a) adequação aos objetivos, atividades e nível educacional da comunidade
acadêmica da Escola de Engenharia;
b) estado de conservação física;
c) autoridade do autor e/ou editor;
d) reputação do publicador ou produtor;
e) citação em bibliografias nacionais e/ou internacionais;
f) atualidade do assunto;
g) imparcialidade do conteúdo;
h) escassez de material sobre o assunto na coleção da biblioteca;
i) utilização e demanda;
j) quantidade de exemplares necessários;
k) disponibilidade do material na coleção de outro serviço de informação da
Universidade;
l) qualidade técnica;
m) formato acessível;
n) idioma acessível;
o) valor efêmero ou permanente;
p) custo justificável;
q) cópias xerox apenas para obras, comprovadamente, esgotadas.

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C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 08

6.3 Áreas de cobertura

Os assuntos centrais de maior relevância para o crescimento da coleção referem-


se às engenharias, especialmente nas subáreas em que existem os cursos de graduação
e pós-graduação na EE.

A seleção dos assuntos periféricos (matemática, física, química, informática, etc.)


deve ser mais cuidadosamente considerada, em razão da ocupação de espaço físico
(armazenamento da coleção), que tem-se tornado exígüo. Esse controle maior deve
existir também em razão do investimento em tempo de processamento técnico
(horas/trabalho/bibliotecário), além da movimentação desnecessária de documentos sem
uso, que pode ser gerada.

Ao garantir a predominância da coleção em áreas específicas da Engenharia, está-


se cumprindo com o papel de biblioteca setorial da UFRGS, responsável pelo
desenvolvimento do acervo nesta área do conhecimento. Dessa forma o desenvolvimento
da coleção assegura um custo-benefício desejado, no que concerne à tratamento da
informação, armazenamento do material e respectiva utilização.

6.4 Produção Técnica e Científica da EE

Documentos de produção intelectual ou de responsabilidade de algum setor da EE


não sofrem seleção, sendo incorporados automaticamente à Coleção Memória.
Os trabalhos de conclusão de curso de graduação ou equivalente serão
incorporados apenas em formato eletrônico.

7 AQUISIÇÃO

7.1 Compra
A compra de material bibliográfico é caracterizada pela emissão de notas de
empenho (mercado interno) ou notas fiscais (mercado externo), sempre que o recurso
financeiro tenha origem no Tesouro Federal ou outro órgão da União.
O processo de compra de material bibliográfico também pode ocorrer com
recursos financeiros de diferentes naturezas, quando, então, apesar dos procedimentos
serem da compra, na UFRGS são considerados como doação. Assim a distinção entre
cada modalidade é apresentada conforme a fonte do recurso.

7.1.1 Origem
7.1.1.1 Recursos orçamentários
a) Biblioteca Central
b) Outros órgãos da UFRGS: Pró-Reitorias, Escola de Engenharia
7.1.1.2 Recursos não orçamentários
a) FAURGS *
b) FEENG *
c) Escola de Engenharia – recursos próprios *
d) Escola de Engenharia – projetos e convênios de professores *
e) Escola de Engenharia - taxas da Biblioteca *
f) Usuários: pagamentos de taxas **
* Para efeitos contábeis e de inventário, apesar de os procedimentos serem de compra, a
partir da entrada e registro do material será tratado como doação.
** Para efeitos contábeis e de inventário é considerado como doação.

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7.1.2 Prioridades
7.1.2.1 Livros

Caso o recurso financeiro não tenha destinação específica, sempre que possível
atender os itens 5.1, 5.1.1, 5.2.1.1, e 5.3.1 , resguardando-se situações especiais, como
implantação, credenciamento ou avaliação de cursos mantidos pela EE.

7.1.2.2 Periódicos
Caso o recurso financeiro não venha com destinação específica, sempre que
possível atender os itens 5.1, 5.1.2, e 5.3.2, resguardando-se situações especiais,
como implantação, credenciamento ou avaliação de cursos mantidos pela EE.
Também são prioridades títulos que pertençam a listas básicas recomendadas pela
CAPES ou instituição importante para a área de engenharia.

7.2 Doações

Todo o material bibliográfico recebido pela Biblioteca, que não tenha tramitado
pela Contabilidade da UFRGS ou pelo seu Setor de Importação, será considerado doação.
7.2.1 Solicitadas pela Biblioteca
A Biblioteca pode solicitar às empresas comerciais, instituições governamentais

ou privadas, entidades científicas, órgãos de classe, pessoas físicas ou outros a doação


de material bibliográfico de interesse para a sua comunidade universitária.

7.2.2 Oferecidas à Biblioteca

Os materiais recebidos como doações, sem uma solicitação antecipada, serão


submetidos aos mesmos critérios de seleção do material comprado. Não serão
adicionados novos títulos e/ou volumes ao acervo somente porque foram recebidos de
forma gratuita (ver Apêndice).

A Biblioteca pode dispor das doações recebidas para incorporá-las ao acervo,


doá-las e/ou permutá-las com outras instituições, ou, ainda, descartá-las.

Ver também item 6.2 alíneas b) , d) , e), f).

7.3 Permuta

Esta modalidade de aquisição não é utilizada pela Biblioteca.

8 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO

O material bibliográfico adquirido pela Biblioteca através de compra ou doação é


incluído no Sistema de Automação de Bibliotecas – SABi, que , entre outras coisas,
controla seu número de registro patrimonial.

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C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 10

9 PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO

Existem cuidados em relação à área de armazenagem do acervo, como evitar a


incidência direta de raios solares na coleção ou janelas abertas trazendo impurezas da
rua. A higienização é mantida regularmente como medida de preservar a integridade
física do material bibliográfico, além de mantê-lo em condições adequadas de manuseio e
uso.
Quando necessário, são feitas pequenas intervenções na própria Biblioteca para
recuperação física do material, e, dependendo da situação, são encaminhados para
encadernação em serviços terceirizados, cujos critérios de escolha são detalhados no
Manual de Rotinas da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento de Coleções. Nesse caso
tem prioridade a coleção de livros. O referido Manual também detalha os requisitos
básicos de qualidade da encadernação exigidos pela Biblioteca.

10 AVALIAÇÃO

A avaliação sistemática da coleção deve ser entendida como o processo utilizado


para se determinar o valor e a adequação da coleção em função dos objetivos do Sistema
de Bibliotecas da UFRGS e, em especial, da Escola de Engenharia, possibilitando traçar
diretrizes quanto à seleção, aquisição, acessibilidade, desbastamento, interesse dos
usuários e atualização desta Política de Desenvolvimento de Coleções em geral.
A avaliação da coleção é realizada em períodos diferentes para cada tipo de
material, a fim de ser mais exaustiva. Pode acontecer por partes previamente definidas
ou da coleção inteira, caso desejado. Por ser uma coleção de porte médio,
constantemente deve sofrer algum tipo de avaliação: quantitativa, qualitativa ou mesmo
simplesmente por fatores de uso.

Os periódicos são, anualmente, avaliados pelos docentes, através da Comissão de


Usuários, a fim de analisar sua continuidade ou substituição para o ano seguinte. Outras
avaliações mais abrangentes e detalhadas dessa coleção podem ocorrer, caso se faça
necessário ou conveniente.

Os livros devem ter suas avaliações de forma permanente até que se conclua seu
perfil atual, com proporções de áreas de cobertura e tipo de material por usuário
potencial e real, qualidade do conteúdo e respectivo uso. Avaliações de uso para
identificar títulos que necessitam mais exemplares devem ser permanentes.

Os resultados obtidos em cada avaliação devem auxiliar alguma tomada de


decisão relativa àquele conjunto da coleção, subsidiando implementar alterações que se
façam necessárias. As informações obtidas são registradas e mantidas em bases de
dados especialmente elaboradas para esse fim ou outro documento, com vistas a
possíveis comparações futuras.

11 DESBASTAMENTO

Processo pelo qual o material bibliográfico, após ser avaliado, é retirado da


coleção ativa para racionalização de espaço, ou para recuperação física do material, em
geral encadernação, ou eliminado da coleção, conforme parecer da Comissão de Usuários
da Biblioteca. No caso de livros, o registro é mantido para controles internos.

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C1 DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES C1 11

APÊNDICE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL


ESCOLA DE ENGENHARIA
BIBLIOTECA ELYSEU PAGLIOLI

Carta de doação

A BIBLIOTECA ELYSEU PAGLIOLI da Escola de Engenharia da UFRGS resguarda-


se o direito de analisar as doações recebidas, avaliando a oportunidade de integrá-las ou
não a suas coleções, segundo os critérios de sua Política de Desenvolvimento de
Coleções, os quais relacionam-se com os propósitos da Biblioteca quanto a: qualidade do
material bibliográfico, sua adequação às necessidades informacionais dos usuários,
aplicabilidade à clientela, não duplicação de material já existente, mesmo que em outra
coleção disponível na comunidade, e equilíbrio quantitativo e qualitativo do acervo
disponibilizado em suas dependências. Portanto, se necessário poderá dispor das doações
da seguinte forma: incorporá-las ao acervo, doá-las a outras instituições, ou descartá-
las.

Porto Alegre, 2004.

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