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1 INTRODUÇÃO
surgiu com o nome de catalogação na fonte. Esta catalogação é baseada na prova tipográfica ou
em dados fornecidos pelas editoras, deve ser elaborada antes da publicação do livro.
ficha impressa no verso da página de rosto do item documentário é como se fosse um cartão de
documento seja mais rápida e eficiente, pra que o processo de seleção e aquisição mais ágil.
disponibilização dessa informação não só pelo público como pelas bibliotecas, proporcionando
classificação.
Brasil; Austrália; Estados Unidos; Rússia; Alemanha; Canadá. Enfocamos todo o histórico da
Foram feitas inúmeras tentativas para colocar informação bibliográfica no livro a partir de
1850, mas eram feitas com o objetivo de divulgar os dados na época de sua venda.
no próprio livro, em 1948, durante uma reunião realizada na Library of Congress. Ele sugeriu que
a LC experimentasse sua idéia a qual ele utilizava na Índia, onde os editores enviariam à
Biblioteca Nacional Central as provas finais dos livros por eles publicados para que fossem
Essa idéia foi colocada em prática em 1958 pela LC. Atualmente, a catalogação na fonte
Entre 1958 e 1959, iniciou nos Estados Unidos um projeto-piloto que recebeu o nome de
"Cataloging in source" ou mais conhecida como CIS. Mas, essa tentativa fracassou, apesar de
1203 livros catalogados de 157 editoras. Alguns dos motivos para que ocorresse isso, são: o alto
custo da catalogação; interferência dos programas editoriais; pressão dos editores sobre os
Após muitas reuniões, perceberam que o projeto CIS era muito bom, mas precisaria ser
duzentos mil dólares e que iria iniciar por um período de dois anos a "Cataloging in Publication"
Terminado o prazo e tendo em vista o êxito alcançado, a CIP continua sendo desenvolvida
As obras catalogadas na fonte são registradas nas fitas do MARC (Machine Readable
Cataloging), por ocasião da restituição do material aos editores, e aparecem no Weekly Record do
mas foram fracassadas, tendo como principal motivo a demora no recebimento pela editora das
publicações australianas.
A catalogação na fonte nesse país não inclui publicações seriadas, material considerado
material bibliográfico. A partir desse momento, a CIP passa a ser largamente difundida. Esta
regulamentação determinava que as fichas devem ser impressas no verso da página de rosto; os
livros destinados às bibliotecas públicas devem incluir o número de chamada no canto superior à
esquerda da página de rosto; as publicações às quais foram atribuidas, também, uma notação da
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CDU, devem indicá-la logo depois do número de chamada; os livros científicos e técnicos devem
incluir a notação da CDU, devem indicá-la logo depois do número de chamada; os livros
científicos e técnicos devem incluir a notação da CDU no canto superior esquerdo do verso da
página de rosto; os livros vendidos por livreiros devem incluir a classificação baseada no Sistema
na LC, que acabou iniciando um projeto-piloto contando, apenas, com a participação de uma
catalogação na fonte.
auxiliada pela Biblioteca Nacional que se encarregou da catalogação na fonte para alguns editores
comerciais.
CBU pelas despesas decorrentes da catalogação e do transporte dos registros para os editores e a
fonte, que foi sendo desenvolvido desde 1940, por Lydia de Queiroz Sambaquy, que era Diretora
em grande parte das publicações daquele órgão o modelo de ficha impressa no verso da página de
rosto, sistema que continuou adotando nas publicações editadas pelo Instituto Brasileiro de
realizado em 1970 em Serra Negra, é que resultados positivos neste sentido foram alcançados.
Por iniciativa das duas entidades que congregam a maioria dos editores e livreiros do
Brasil, foram criadas duas centrais de catalogação na fonte: na Câmara Brasileira do Livro (CBL)
em São Paulo, e no Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) no Rio de Janeiro, que
iniciaram suas atividades, respectivamente, em julho e novembro de 1971, no mesmo ano em que
Apesar de ter sido um pioneiro, uma vez que, na época do seu aparecimento, havia apenas
publicação da Oficina de Livros (volume contendo o conjunto de fichas que visava a contribuir
para a divulgação mais rápida das novas publicações) nunca chegou a ser regular. Projetada para
ser bimestral, passou a anual no período de 1979 a 1984, sendo suspensa temporariamente em
1987. Buscando superar o problema, a CBL começou a incluir, em 1988, os dados de catalogação
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Uma razão que pode explicar o insucesso do programa está no fato de CBL e SNEL não
da ficha catalográfica. Muitas editoras elaboram, elas próprias, a catalogação de seus livros,
Uma tentativa de tornar obrigatória a inclusão da ficha catalográfica nos livros publicados
no país foi feita em 1975, em projeto de lei do deputado Faria Lima. Entretanto, tal tentaiva não
foi bem sucedida, uma vez que o projeto foi rejeitado em 1979, após quatro anos de tramitação.
está mais voltada para a busca de cooperação entre editoras e a agência bibliográfica nacional e
não para sobrecarregar os primeiros com legislação impositiva. Neste sentido, sugere a
instrumento eficiente para identificação e seleção de publicações, e que atenda, ao mesmo tempo,
bibliográficas;
2) evita que a catalogação de uma mesma publicação seja feita várias vezes;
indispensáveis ao controle do serviço são mantidas, além dos catálogos e fichários comuns a
qualquer biblioteca, um catálogo de matrizes pelo número de ordem atribuído à ficha no Centro, e
um fichário pelo nome dos editores, onde são registrados todos os números de ordem das fichas
dos livros por eles publicados. Este fichário permite a recuperação de informação sobre todos os
EUA BRASIL
Ano de implementação 1971 1971
Projeto anterior Catoging-in-source(CIS) Lydia de Queiroz Sambaquy
Entidade responsável Library of Congress Câmara Brasileira do Livro e
Sindicato nacional dos Editores de
Livros
Características Catalogação simplificada
Entradas e descritivas: AACR2
Inclui nome do autor Entrada de nomes brasileiros e
Titulo resumido portugueses: Maria Luisa Monteiro
Cabeçalho de assunto da Cunha
Entradas secundarias Cabeçalhos de assuntos: Subject
Numero de chamada da LC headings used in the dictionary
Numero declassificação catalogs of the Library of Congress
Da LC e de Dewey Uso de CDD(ambas) e CDU (SNEL)
Numero da ficha impressa pela LC e o Nomes dos autores: Tabela PHA
ISBN. Títulos de medicina: Classificação
da National Library of Medicine.
Normas de pontuação
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com expomos no nosso acima. No Brasil, pioneiro na América Latina, em 1970 no III Encontro
de Editores e Livreiros foi sugerido pela Bibliotecária paulista Regina Carneiro um Centro de
Catalogação na fonte no país, sua proposta foi aprovada e no ano de 1971 foram criadas duas
Centrais de Catalogação na Fonte, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro pela Câmara
tinha como finalidade catalogar os livros antes de sua publicação, transmitindo os dados
catalográficos às Editoras para que os mesmos fossem impressos nos próprios livros.
Bibliotecários responsáveis pelo programa, para ser apresentado aos membros da diretoria da
CBL e para as editoras participantes do programa. Este relatório possuía as primeiras impressões
dos editores em relação aos benefícios que o serviço trazia aos mesmos, pois havia sido realizada
primeiro ano de seu funcionamento já contava com 27 editoras, dentro do Estado de São Paulo.
Foram enviados questionários para estas editoras, que avaliaram de forma positiva o serviço
Neste período, foram processados 449 livros através das informações obtidas junto com as
editoras pelo envio da prova do livro e um formulário preenchido com as informações que não
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Ao longo de dois anos a CCF/CBL/SP possuía uma grande produtividade e contava com a
colaboração de quarenta e duas editoras e já havia catalogado cerca de mil e quinhentos livros.
de um volume contendo o conjunto dessas fichas com o título de oficinas de livros. Segundo
Campello e Magalhães, embora o trabalho realizado pela CBL fosse pioneiro, o programa não
“Uma razão que pode explicar o insucesso do programa está no fato da CBL e
SNEL não terem conseguido sensibilizar os editores brasileiros da importância
da elaboração centralizada da ficha catalográfica. Muitas editoras elaboram, elas
próprias, a catalogação de seus livros, ignorando o trabalho desenvolvido pelas
necessidades que as representam”. (Campello, 1997 p.55).
nos livros, pelo deputado Faria Lima, porem tal tentativa não foi bem sucedida.
A câmara do livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de livros (SNEL) foram às
ano de 1971. Neste mesmo ano se iniciava a CIP nos Estados Unidos, que contou com
publicadas no Brasil têm que conter em sua folha de rosto esta catalogação.
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cabendo a CBL fornecer seus serviços ao Estado de São Paulo e a região Sul do país, e o SNEL
ficou incumbido nos outros Estados . Estas duas companhias trabalham em colaboração
texto (conforme ANEXO 1) e o seu prazo para entrega é de aproximadamente 3 dias. A CNF da
CBL tem como objetivo até o final do ano manter este serviço eletronicamente pelo site
contato no Centro de Catalogação, cujo telefone é (11) 3069-1300 ramal 21, e-mail
cbl@cbl.org.br .
Publicação (CIP). O CIP é um programa voluntário, cujos apresentam alguns objetivos, tais
processo documental; fornecimento de uma informação antecipada do que vai ser publicado,
A catalogação prévia no âmbito do Programa CIP pode ser atribuída à maioria das
São atribuídos pelo Serviço CIP os registros de edição de autor; manuais de ensino
superior; obras sobre livros sagrados e textos litúrgicos; banda desenhada e literatura infantil e
juvenil.
intenção junto a Biblioteca Nacional, após o que formalizarão a sua adesão por protocolo próprio.
Os editores enviarão ao Serviço CIP as cópias da folha de rosto da ficha técnica, do sumário e da
introdução das obras a publicar, bem como a folha de Recolha de Dados CIP devidamente
classificação da BN criarão o registro bibliográfico que irá dar entrada na porbase. Nos dez dias
úteis subseqüentes à data de recepção dos dados na BN. O Serviço CIP enviará ao editor uma
seguinte forma: o editor responsável pela edição, recebe a obra do autor com as devidas correções
e aprovações dos pareceristas para que o texto seja editado e futuramente publicado. Em seguida,
pré-textuais da obra (página de rosto), ou seja, aquelas em que contenham informações do tipo
nome do autor, titulo, índice, ano e editora, para que seja efetuada a inscrição e inserção da ficha
catalográfica na obra. O tempo de duração, relatado pelo editor, para a execução deste trabalho é
e pelo editor chefe responsável pelas publicações na Unesp Marilia Publicações - Edevaldo
catalogação realizada individualmente em cada biblioteca, impedindo que haja uma nova
catalogação do mesmo material. Outro fator que podemos destacar é que o material bibliográfico
Publicação uniformiza os catálogos das bibliotecas, na qual, facilita também, o seu registro,
A Catalogação na Fonte , também oferece vantagens para editoras , pois ela propicia a
livreiros , ela proporciona informações concisas sobre a matéria abordada nos livros, facilitando
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Alice Príncipe. Novos Rumos da Catalogação. Rio de Janeiro, BNG/ Brasilart, 1978,
245p.
Anexos
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