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1 INTRODUÇÃO

“A catalogação na publicação” ou “catalogação pré-natal” como chamou Raganathan,

surgiu com o nome de catalogação na fonte. Esta catalogação é baseada na prova tipográfica ou

em dados fornecidos pelas editoras, deve ser elaborada antes da publicação do livro.

Catalogação na Fonte significa é a ficha tipográfica impressa na própria publicação. A

ficha impressa no verso da página de rosto do item documentário é como se fosse um cartão de

apresentação, no qual, informam de maneira resumida, suas características extrínseca e intrínseca.

Uma das principais funções da catalogação na fonte é permitir que a divulgação de um

documento seja mais rápida e eficiente, pra que o processo de seleção e aquisição mais ágil.

O CIP (catalogação in publication) é um programa de catalogação prévia, ou seja, anterior

à publicação / distribuição da obra. Este programa propõe assegurar um melhor conhecimento do

que é publicado nos pais e simultaneamente proporcionar uma rápida e pertinente

disponibilização dessa informação não só pelo público como pelas bibliotecas, proporcionando

também uma informação coerente e normalizada sobre a obra, em termos de catalogação e

classificação.

O nosso trabalho relatou o surgimento da Catalogação na Fonte em alguns países como:

Brasil; Austrália; Estados Unidos; Rússia; Alemanha; Canadá. Enfocamos todo o histórico da

Catalogação na Fonte feita no Brasil, enfatizando a criação do Centro de Catalogação na Fonte

(CCF) na Câmara Brasileira do Livro (CBL). Em seguida, descrevemos os serviços disponíveis e

acessíveis da CNF na Câmara Brasileira do Livro, na Biblioteca Nacional localizada no Rio de

Janeiro, na biblioteca do campus e na Editora Marília Publicações, mostrando as possíveis

cooperações existentes entre a biblioteca e editora.


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Abordamos os aspectos vantajosos deste serviço nas instituições, no trabalho bibliotecário

e nas editoras. Para confirmação destes elementos desenvolvidos no trabalho aplicamos um

questionário com a profissional responsável pela catalogação na biblioteca do campus e no editor

responsável pelas publicações na Faculdade de Filosofia e Ciências, em Marilia.


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2. HISTÓRICO DA CATALOGAÇÃO NA FONTE

Foram feitas inúmeras tentativas para colocar informação bibliográfica no livro a partir de

1850, mas eram feitas com o objetivo de divulgar os dados na época de sua venda.

Foi Ranganathan o primeiro a imaginar as vantagens dos dados catalográficos impressos

no próprio livro, em 1948, durante uma reunião realizada na Library of Congress. Ele sugeriu que

a LC experimentasse sua idéia a qual ele utilizava na Índia, onde os editores enviariam à

Biblioteca Nacional Central as provas finais dos livros por eles publicados para que fossem

catalogados e classificados. No verso da página de rosto sairiam impressas as indicações de

autoria, título e o número de chamada. Batizou esse processo de pré-natal.

Essa idéia foi colocada em prática em 1958 pela LC. Atualmente, a catalogação na fonte

já é uma realidade em alguns países.

Entre 1958 e 1959, iniciou nos Estados Unidos um projeto-piloto que recebeu o nome de

"Cataloging in source" ou mais conhecida como CIS. Mas, essa tentativa fracassou, apesar de

1203 livros catalogados de 157 editoras. Alguns dos motivos para que ocorresse isso, são: o alto

custo da catalogação; interferência dos programas editoriais; pressão dos editores sobre os

catalogadores da LC; etc.

Após muitas reuniões, perceberam que o projeto CIS era muito bom, mas precisaria ser

refeito, para que os erros cometidos não ocorressem mais.

Finalmente, em junho de 1971, a LC anunciou que tinha recebido uma subvenção de

duzentos mil dólares e que iria iniciar por um período de dois anos a "Cataloging in Publication"

ou simplesmente CIP (catalogação na fonte).


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Terminado o prazo e tendo em vista o êxito alcançado, a CIP continua sendo desenvolvida

com os recursos da própria LC.

As obras catalogadas na fonte são registradas nas fitas do MARC (Machine Readable

Cataloging), por ocasião da restituição do material aos editores, e aparecem no Weekly Record do

Publisher's Weekly, quatro semanas antes do livro ser publicado.

A catalogação é simplificada e inclui o nome do autor, o título resumido, cabeçalhos de

assunto, entradas secundárias, números de chamada da LC, números de classificação da LC e de

Dewey, o número da ficha impressa pela LC e o ISBN.

Na Austrália, foram realizadas várias tentativas para se realizar a catalogação na fonte,

mas foram fracassadas, tendo como principal motivo a demora no recebimento pela editora das

provas tipográficas, à má qualidade das fichas e ao interesse decrescente pelo serviço.

Somente em 1974, a Biblioteca Nacional da Austrália retomou o programa para todas as

publicações australianas.

A catalogação na fonte nesse país não inclui publicações seriadas, material considerado

efêmero, nem separatas de publicações seriadas.

O código adotado é o AACR, utilizando para a parte descritiva as normas da ISBD(M). O

ISBN é incluído. O sistema de classificação utilizado é o de Dewey. As indicações de autor,

edição, imprenta e colação são omitidas.

Na URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) foi publicada, em 1959, a

primeira regulamentação (pré-publicação da catalogação), apliacada a livros e a outros tipos de

material bibliográfico. A partir desse momento, a CIP passa a ser largamente difundida. Esta

regulamentação determinava que as fichas devem ser impressas no verso da página de rosto; os

livros destinados às bibliotecas públicas devem incluir o número de chamada no canto superior à

esquerda da página de rosto; as publicações às quais foram atribuidas, também, uma notação da
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CDU, devem indicá-la logo depois do número de chamada; os livros científicos e técnicos devem

incluir a notação da CDU, devem indicá-la logo depois do número de chamada; os livros

científicos e técnicos devem incluir a notação da CDU no canto superior esquerdo do verso da

página de rosto; os livros vendidos por livreiros devem incluir a classificação baseada no Sistema

de Classificação padronizado para o comércio.

No início de 1974, a Dewtsche Bibliothek, na Alemanha, observou os resultados da CIP

na LC, que acabou iniciando um projeto-piloto contando, apenas, com a participação de uma

editora. Seis meses depois, os resultados foram satisfatórios e houve a implantação da

catalogação na fonte.

No Canadá, a catalogação na fonte tornou-se operacional em janeiro de 1976, através de

um projeto-piloto estabelecido pelo período de dois (1975-1977).

A Biblioteca Nacional do Canadá, inicialmente, coordenou as atividades da York

University e da University of British Columbia.

A York University ficou responsável pela produção canadense em língua inglesa,

auxiliada pela Biblioteca Nacional que se encarregou da catalogação na fonte para alguns editores

comerciais.

A Biblioteca Nacional foi motivada a seguir o modelo brasileiro de uma catalogação na

fonte descentralizada e cooperativa, devido aos problemas existentes no Canadá, de grande

extensão territorial e população esparsa, e conseqüentemente de transporte e comunicação.

Durante a execução do projeto, a Biblioteca Nacional reembolsou a York University e o

CBU pelas despesas decorrentes da catalogação e do transporte dos registros para os editores e a

própria Biblioteca Nacional.


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2.1 A catalogação na fonte no Brasil

O Brasil é o único país da América Latina que possui um programa de catalogação na

fonte, que foi sendo desenvolvido desde 1940, por Lydia de Queiroz Sambaquy, que era Diretora

da Biblioteca do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) e já incluía

em grande parte das publicações daquele órgão o modelo de ficha impressa no verso da página de

rosto, sistema que continuou adotando nas publicações editadas pelo Instituto Brasileiro de

Bibliografia e Documentação (IBBD), a partir de 1954.

Embora várias tentativas foram feitas anteriormente, no sentido de interessar os editores

no esquema da catalogação na fonte, só depois do Terceiro Encontro dos Editores e Livreiros,

realizado em 1970 em Serra Negra, é que resultados positivos neste sentido foram alcançados.

Neste Encontro, a bibliotecária paulista Regina Carneiro lançou a idéia da catalogação na

fonte para todos os livros publicados no Brasil.

Por iniciativa das duas entidades que congregam a maioria dos editores e livreiros do

Brasil, foram criadas duas centrais de catalogação na fonte: na Câmara Brasileira do Livro (CBL)

em São Paulo, e no Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) no Rio de Janeiro, que

iniciaram suas atividades, respectivamente, em julho e novembro de 1971, no mesmo ano em que

a CIP se iniciava nos Estados Unidos.

Apesar de ter sido um pioneiro, uma vez que, na época do seu aparecimento, havia apenas

quatro países desenvolvendo catalogação na publicação, o programa não conseguiu manter-se. A

publicação da Oficina de Livros (volume contendo o conjunto de fichas que visava a contribuir

para a divulgação mais rápida das novas publicações) nunca chegou a ser regular. Projetada para

ser bimestral, passou a anual no período de 1979 a 1984, sendo suspensa temporariamente em

1987. Buscando superar o problema, a CBL começou a incluir, em 1988, os dados de catalogação
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na publicação no seu boletim CBL Informa. Continuaram, entretanto, os problemas de atraso e do

número pouco significativo de livros catalogados.

Uma razão que pode explicar o insucesso do programa está no fato de CBL e SNEL não

terem consegido sensibilizar os editores brasileiros para a importância da elaboração centralizada

da ficha catalográfica. Muitas editoras elaboram, elas próprias, a catalogação de seus livros,

ignorando o trabalho desenvolvido pelas entidades que as representam.

Uma tentativa de tornar obrigatória a inclusão da ficha catalográfica nos livros publicados

no país foi feita em 1975, em projeto de lei do deputado Faria Lima. Entretanto, tal tentaiva não

foi bem sucedida, uma vez que o projeto foi rejeitado em 1979, após quatro anos de tramitação.

A recomendação da UNESCO, em relação aos programas de catalogação na publicação,

está mais voltada para a busca de cooperação entre editoras e a agência bibliográfica nacional e

não para sobrecarregar os primeiros com legislação impositiva. Neste sentido, sugere a

vinculação de projetos com finalidades semelhantes, sugere a vinculação de projetos com

finalidades semelhantes, catalogação na publicação e bibliografia nacional, na busca de um

instrumento eficiente para identificação e seleção de publicações, e que atenda, ao mesmo tempo,

aos requisitos de registro e preservação da memória intelectual do país.

A catalogação na fonte no Brasil tem como objetivos específicos:

a) contribuir para a uniformização da catalogação em âmbito nacional;

b) facilitar a recuperação e o intercâmbio de informações bibliográficas no país;

c) criar condições para a integração do Brasil no sistema internacional de controle de informações

bibliográficas;

d) facilitar, sobretudo, o serviço das bibliotecas do interior do Brasil, carentes de mão-de-obra

especializada, de recursos financeiros e de material.

Possui as vantagens para os bibliotecários:


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1) diminui o custo da catalogação realizada individualmente em cada biblioteca;

2) evita que a catalogação de uma mesma publicação seja feita várias vezes;

3) torna o material bibliográfico rapidamente acessível aos usuários;

4) facilita o processamento através dos dados e informações pelas próprias editoras;

5) contribui para a uniformização dos catálogos de bibliotecas;

6) facilita o registro, controle, recuperação e disseminação da informação, através de projetos de

catalogação legível por máquina.

Como a catalogação na fonte no Brasil não é realizada em bibliotecas, como partes

indispensáveis ao controle do serviço são mantidas, além dos catálogos e fichários comuns a

qualquer biblioteca, um catálogo de matrizes pelo número de ordem atribuído à ficha no Centro, e

um fichário pelo nome dos editores, onde são registrados todos os números de ordem das fichas

dos livros por eles publicados. Este fichário permite a recuperação de informação sobre todos os

livros publicados pelas editoras brasileiras.

Quadro comparativo entre a CIP nos EUA e Brasil:

EUA BRASIL
Ano de implementação 1971 1971
Projeto anterior Catoging-in-source(CIS) Lydia de Queiroz Sambaquy
Entidade responsável Library of Congress Câmara Brasileira do Livro e
Sindicato nacional dos Editores de
Livros
Características Catalogação simplificada
Entradas e descritivas: AACR2
Inclui nome do autor Entrada de nomes brasileiros e
Titulo resumido portugueses: Maria Luisa Monteiro
Cabeçalho de assunto da Cunha
Entradas secundarias Cabeçalhos de assuntos: Subject
Numero de chamada da LC headings used in the dictionary
Numero declassificação catalogs of the Library of Congress
Da LC e de Dewey Uso de CDD(ambas) e CDU (SNEL)
Numero da ficha impressa pela LC e o Nomes dos autores: Tabela PHA
ISBN. Títulos de medicina: Classificação
da National Library of Medicine.
Normas de pontuação
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2.1.1 A criação do centro de Catalogação na fonte (CCF) da Câmara

Brasileira do Livro (CBL)

No inicio da década de 70 a catalogação na fonte passou a ser realidade em alguns países,

com expomos no nosso acima. No Brasil, pioneiro na América Latina, em 1970 no III Encontro

de Editores e Livreiros foi sugerido pela Bibliotecária paulista Regina Carneiro um Centro de

Catalogação na fonte no país, sua proposta foi aprovada e no ano de 1971 foram criadas duas

Centrais de Catalogação na Fonte, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro pela Câmara

Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional dos Editores de livros respectivamente.

O Centro de Catalogação na Fonte da Câmara Brasileira do Livro (CCF/CLB/SP)

tinha como finalidade catalogar os livros antes de sua publicação, transmitindo os dados

catalográficos às Editoras para que os mesmos fossem impressos nos próprios livros.

No aniversário de um ano do CCF/CBL/SP foi elaborado um relatório, pela equipe de

Bibliotecários responsáveis pelo programa, para ser apresentado aos membros da diretoria da

CBL e para as editoras participantes do programa. Este relatório possuía as primeiras impressões

dos editores em relação aos benefícios que o serviço trazia aos mesmos, pois havia sido realizada

uma pesquisa de opinião com estas editoras.

As atividades do CCF/CBL/SP foram iniciadas com apenas quatro editoras, ao final do

primeiro ano de seu funcionamento já contava com 27 editoras, dentro do Estado de São Paulo.

Foram enviados questionários para estas editoras, que avaliaram de forma positiva o serviço

realizado pelo programa.

Neste período, foram processados 449 livros através das informações obtidas junto com as

editoras pelo envio da prova do livro e um formulário preenchido com as informações que não
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constavam na prova. Os bibliotecários faziam a catalogação do material e o remetia às editoras no

prazo de sete dias úteis, conforme estabelecido.

Ao longo de dois anos a CCF/CBL/SP possuía uma grande produtividade e contava com a

colaboração de quarenta e duas editoras e já havia catalogado cerca de mil e quinhentos livros.

Alem da publicação da ficha no livro, o programa realizava um trabalho paralelo, a edição

de um volume contendo o conjunto dessas fichas com o título de oficinas de livros. Segundo

Campello e Magalhães, embora o trabalho realizado pela CBL fosse pioneiro, o programa não

conseguiu se manter. A publicação da oficina de livros nunca chegou a ser regular.

“Uma razão que pode explicar o insucesso do programa está no fato da CBL e
SNEL não terem conseguido sensibilizar os editores brasileiros da importância
da elaboração centralizada da ficha catalográfica. Muitas editoras elaboram, elas
próprias, a catalogação de seus livros, ignorando o trabalho desenvolvido pelas
necessidades que as representam”. (Campello, 1997 p.55).

Em 1975 houve uma tentativa de tornar a inclusão da fita catalográfica obrigatória

nos livros, pelo deputado Faria Lima, porem tal tentativa não foi bem sucedida.

2.3 Serviço de Catalogação na Câmara Brasileira do Livro (CBL)

A câmara do livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de livros (SNEL) foram às

precursoras da catalogação na fonte no Brasil e iniciaram suas atividades em julho e novembro do

ano de 1971. Neste mesmo ano se iniciava a CIP nos Estados Unidos, que contou com

participação de vinte e seis editoras e os registros eram executados através de “notes on

cataloging in publication” e “CIP progress report”.

O serviço de catalogação na fonte que é fornecido às editoras do Brasil, respeitando o

padrão internacional de 1976 estabelecido para à cataloging in publication. Todas as obras

publicadas no Brasil têm que conter em sua folha de rosto esta catalogação.
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Devido a grande extensão territorial do país , estabeleceu- se uma divisão de áreas,

cabendo a CBL fornecer seus serviços ao Estado de São Paulo e a região Sul do país, e o SNEL

ficou incumbido nos outros Estados . Estas duas companhias trabalham em colaboração

constante e seguindo os mesmos métodos de aplicabilidade do sistema de catalogação na fonte,

Instituto Nacional do Livro e da Editora da Universidade do Livro.

A CBL fornece seu serviço de CIP através da emissão de informações antecedentes ao

texto (conforme ANEXO 1) e o seu prazo para entrega é de aproximadamente 3 dias. A CNF da

CBL tem como objetivo até o final do ano manter este serviço eletronicamente pelo site

http://www.cbl.org.br/catalogacao.asp. Porém, até o momento a disponibilização da CNF é pelo

contato no Centro de Catalogação, cujo telefone é (11) 3069-1300 ramal 21, e-mail

cbl@cbl.org.br .

2.3 Serviço de Catalogação na Biblioteca Nacional (BN)

A Biblioteca Nacional implantou, em 1990, com a colaboração da APEL-Associação

Portuguesa de Editores e Livreiros, e com alguns editores, o Programa de Catalogação na

Publicação (CIP). O CIP é um programa voluntário, cujos apresentam alguns objetivos, tais

como: a normalização na recolha e tratamento dos dado0s bibliográficos; traz a simplificação do

processo documental; fornecimento de uma informação antecipada do que vai ser publicado,

permitindo às bibliotecas a definição de uma política de aquisição mais eficaz; e apresenta

também a racionalização de recursos humanos.

A catalogação prévia no âmbito do Programa CIP pode ser atribuída à maioria das

publicações monográficas editadas em Portugal desde que os editores estabeleçam com a

Biblioteca Nacional um protocolo de adesão ao Programa.


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São atribuídos pelo Serviço CIP os registros de edição de autor; manuais de ensino

superior; obras sobre livros sagrados e textos litúrgicos; banda desenhada e literatura infantil e

juvenil.

Para requerer o Programa, os editores interessados em participa, deverão manifestar essa

intenção junto a Biblioteca Nacional, após o que formalizarão a sua adesão por protocolo próprio.

Os editores enviarão ao Serviço CIP as cópias da folha de rosto da ficha técnica, do sumário e da

introdução das obras a publicar, bem como a folha de Recolha de Dados CIP devidamente

preenchida.Baseando-se nesta informação de pré –publicação, os técnicos de catalogação e

classificação da BN criarão o registro bibliográfico que irá dar entrada na porbase. Nos dez dias

úteis subseqüentes à data de recepção dos dados na BN. O Serviço CIP enviará ao editor uma

versão abreviada do registro, para ser impresso no livro.

2.4 Processo de catalogação na fonte da Unesp Marilia Publicações e

Biblioteca do campus Marilia.

O trâmite da catalogação na fonte entre a editora e a biblioteca do campus de Marília, é feita da

seguinte forma: o editor responsável pela edição, recebe a obra do autor com as devidas correções

e aprovações dos pareceristas para que o texto seja editado e futuramente publicado. Em seguida,

é encaminhadas a biblioteca do campus e a profissional responsável pela catalogação, as páginas

pré-textuais da obra (página de rosto), ou seja, aquelas em que contenham informações do tipo

nome do autor, titulo, índice, ano e editora, para que seja efetuada a inscrição e inserção da ficha

catalográfica na obra. O tempo de duração, relatado pelo editor, para a execução deste trabalho é

de aproximadamente duas semanas. O grupo obteve estas informações pelos questionários

respondidos pela bibliotecária responsável pela catalogação no campus -


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e pelo editor chefe responsável pelas publicações na Unesp Marilia Publicações - Edevaldo

Donizete dos Santos (conforme ANEXO 2).

3 Vantagens do serviço de Catalogação na fonte

A partir do momento que as normas preestabelecidas são seguidas corretamente, são

inúmeras as vantagens, dentre as quais podemos destacar sobre a diminuição do custo da

catalogação realizada individualmente em cada biblioteca, impedindo que haja uma nova

catalogação do mesmo material. Outro fator que podemos destacar é que o material bibliográfico

chega rapidamente aos usuários, facilitando a divulgação entre estes. A Catalogação na

Publicação uniformiza os catálogos das bibliotecas, na qual, facilita também, o seu registro,

controle, recuperação e a disseminação da informação, através de projetos de catalogação –

legível- por –máquina.

A Catalogação na Fonte , também oferece vantagens para editoras , pois ela propicia a

uniformização da citação bibliográfica, facilitando o intercâmbio entre editores , livreiros,

bibliotecários e leitores em geral. Ela permite às editoras a organização de seus próprios

arquivos , catálogos comerciais e matéria promocional dentro de padrões uniformes . Para os

livreiros , ela proporciona informações concisas sobre a matéria abordada nos livros, facilitando

seu agrupamento por assunto e favorecendo sua veiculação.


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REFERÊNCIAS

BARBOSA, Alice Príncipe. Novos Rumos da Catalogação. Rio de Janeiro, BNG/ Brasilart, 1978,

245p.

CARNEIRO, Regina; POVOA, Neyde Pedroso. O Centro de Catalogação na fonte da Câmara

Brasileira do Livro: atividades e perspectivas de cooperação. Revista Brasileira de

Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, v II(1/3), p. 62-79, 1973.

CONGRESSO NACIONAL. Câmara Federal: projeto de lei. Revista Brasileira de

Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, vI (1/3), p. 7-23, jan./mar. 1973.

BIASOTTI, M.M.D. de L.R. Normalização de Publicações oficiais. Revista de Biblioteconomia

de Brasília. Brasília, v 4(1), p. 90-91, jan./jun. 1976.

FROTA, M.A.Catalogação na fonte: resultado colaboração entre editores e bibliotecários. Revista

Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, v 2(4-6), p. 126-136, out./dez. 1973.

BIBLIOTECA NACIONAL. Desenvolvido pela Biblioteca Nacional de Portugal. [ 19—].

Apresenta informação sobre catalogação na publicação. Disponível em :

http;//www.bn.pt/serviço-ao-publico/cip/. Acesso em : 05 de maio de 2003.

CAMPELLO, B. S.; MAGALHAES, M. H. de A. Introdução ao controle bibliográfico. Brasília,

Briquet de Lemos, 1997, 109p.

MEY, E.S.A .Introdução a catalogação. Brasília, Briquet de Lemos, 1995, 123p.

CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO http://www.cbl.org.br/catalogacao.asp.


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Anexos

1 Formulário de registro da CIP na Câmara Brasileira do Livro

FORMULÁRIO
RazãoSocial:

Endereço:

Cidade: UF:
Fone: FAX:

INFORMAÇÕES PARA A EDITORA:


Enviar sempre páginas de rosto(frontispício) e verso dessa página(página de
créditos); a capa (se não houver página de rosto). Se não for possível prova
completa do livro, remeter: matéria preliminar, isto é conteúdo sumário(não
índice final remissivo), prefácio, introdução etc, cópia da orelha ou do
material de divulgação.Todo o material enviado deve ser reprodução fiel da
publicação quanto aos dizeres, disposição e localização das informações (P.
ex: cópia datilografada, xerocada etc.) Se nova edição ou impressão, enviar
exemplar, indicado no próprio livro as modificações que serão
introduzidas(ou cópia da nova página de rosto).

Nome da editora (como aparece na página de rosto):

Nome do responsável pelos dados e/ou contato na editora:

Telefone para contato:

1. Título:

2. Se tradução, enviar cópia da página de rosto (página de créditos) na


língua do original, com dados deCIP, de copirraite e título na nossa
língua. Título da edição original:
16

3. Data da publicação copirraite da edição original:

/ /

4. Nome(s) completo(s) do(s) autor(es), até 3, principalmente dos


nacionais. Seguir o mesmo crédito quando o responsável pela obra for
compilador, coordenador, ilustrador, etc.:

5. Ano(s) de nascimento e morte, se conhecidos:

6. Nacionalidade do(s) autor(es):

7. Nome(s) do(s) autor(es), até 3, com as mesmas palavras na obra e


indicação de onde aparece(m) no livro. P. ex.:
Na página de rosto: Tradução... Ilustração...
Na página de crédito: Traduzido por... Ilustrações de...

8. Edição: indicar
Número:

Ano de publicação:

Características (P. ex.: 3º edição revisada e ampliada)


17

9. Se reimpressão, com data diferente indicar publicação e de


reimpressão:

10.Se co-edição, indicar o(s) nome(s)e cidade-sede da(s) co-editora(s):

11. Volumes físicos em que se divide a obra:


1

12. Se mais de um volume, serão publicados na mesma data?


Sim
Não

13. Se os volumes tiverem títulos próprios além do título geral, indicar


volumes e títulos correspondentes (usar verso se necessário):

14. Se a publicação faz parte de uma série ou coleção da editora, com um


título próprio, indicar este título, inclusive o da(s) sub-série(s). Não
confundir com o título geral da obra nem com as séries de livros
didáticos (P. ex.: Matemática 1º série, 2º série etc.). Não incluir a(s)
palavra(s) cole;cão, série, etc. se não fizer parte do título.

15. Se a série for numerada, o número da publicação na série é:

16. O número é precedido da palavra:


Volume

17.A publicação inclui:


Bibliografia
Índice final remissivo
Apêndice no próprio livro; dar título e/ou conteúdo:

18. Para obra relacionada com publicações anteriores, indicar:


18

Título(s) de edição(es) anterior(es):

Continuação de:

Suplemento de:

Outra informação:

19. Se suplementada por outros volumes com livros de exercícios, manual


do professor (geralmente obras didáticas), índice etc., indicar título(s)
do(s) volume(s):

20. ISBN da edição específica; se em mais de um volume, ISBN do(s)


volume e da obra completa; se em brochura e/ou encadernado, indicar
o(s) ISBN(s) respectivo(s):

ESTES DADOS DEVEM SER PREENCHIDOS, SE POSSÍVEL PELO(S)


AUTOR(ES)
21. Público que se destina:
Geral
Infantil
Juvenil
1º grau
2º grau
Universitário
Outro:

22. Característica essencial da obra:


Ficção (romance, novela)
Poesia
Dissertação ou tese
Contos
Teatro
Bibliografia
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Crônicas
Crítica e Interpretação
Outra característica; qual:

23. Palavras-chave que definem os assuntos principais da obra:


1.
2.
3.
24. Sempre que possível, fornecer pequeno resumo da obra pelo próprio
autor ou editora, podendo ser substiuído por reprodução de orelhas.
Essencial quando enviada somente matéria preliminar. Desnecessário
para obras de ficção, didáticas de 1º e 2º graus, dicionários e similares.

Câmara Brasileira do Livro


Al. Santos, 1000 - 10º andar - São Paulo - SP - Brasil
Tel/fax (55 11)3069-1300 - ramal 121 ou 123
http://www.cbl.org.br - catalogacao@cbl.org.br

Enviar Limpar

2 Formulário de registro da CIP na Biblioteca Nacional e pedido de ISBN

3 Questionários

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