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Ensino Superior: Critérios para transformação das

faculdades em fundações definidos até 2009 - Ministro


http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/Z7qtj37YYeCy4FTd%2FqCFdQ.html

10 de Julho de 2007, 19:30


Lisboa, 10 Jul (Lusa) - O ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, anunciou hoje que o
Governo irá emitir até ao final da legislatura (2009) um decreto-lei para definir os requisitos
necessários à transformação de uma faculdade em fundação pública de direito privado.
Na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República, o ministro
esclareceu o deputado do PSD Pedro Duarte, que tinha questionado Mariano Gago sobre o
motivo pelo qual o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) não definia
aqueles critérios.
"O Governo definirá os requisitos concretos ainda durante esta legislatura", afirmou o ministro.
De acordo com Mariano Gago, as instituições de Ensino Superior terão de demonstrar as "reais"
vantagens na adopção do regime de fundação de direito privado, provar a existência efectiva de
condições de gestão, aumentar a "massa crítica" através da constituição de consórcios com
instituições de investigação e apresentar receitas próprias, entre outras.
"Há enormes vantagens na criação de consórcios, sobretudo tendo em vista a colaboração
formal com instituições de investigação, por exemplo", reiterou.
Sobre a impossibilidade de os politécnicos se converterem em fundações, como prevê o decreto-
lei em discussão na especialidade na Assembleia da República, Mariano Gago considerou que
"para já" não vê vantagens nessa transformação.
"Mas é uma questão considerável. Não há nenhum princípio na Lei que afaste essa
possibilidade", afirmou, admitindo abrir essa hipótese "no futuro", sem especificar, no entanto,
qualquer data.
Sobre os mandatos dos actuais reitores, o ministro considerou que se a sua interrupção for
sinónimo de "instabilidade" durante o processo de adequação ao novo regime, então as
instituições devem permitir que sejam cumpridos até ao seu final, sendo só depois eleitos os
novos reitores.
"O novo reitor terá novas funções, numa estrutura diferente. Deverá competir à universidade
decidir se o actual reitor fica até ao fim. No entanto, sou sensível aos argumentos de que se o
mandato for interrompido isso provocará instabilidade", afirmou.
Na Comissão de Educação da Assembleia da República, Mariano Gago disse ainda que a
elaboração do decreto-lei contou com o apoio jurídico dos especialistas Vital Moreira, Gomes
Canotilho, Freitas do Amaral e António Vitorino.
O novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior será votado na especialidade a 17
de Julho, podendo os partidos com assento parlamentar apresentar propostas de alteração.
MLS.

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