Posso encontrar misericórdia !

Cenário: Luzes apagadas, Diabo na platéia, cadeiras e mesas no altar,

televisão (doente), cama (abençoada), fogão (mamãe).

Começa a desordem (todos gritando e correndo). O Diabo grita do meio

da platéia...

Diabo: Destruidor! Destruidor! O que diabos você está fazendo? fique

onde está que quero falar com você.

Enquanto o Diabo se dirige ao palco, todos os participantes vão saindo

para a sala dos instrumentos, somente o destruidor fica no palco.

Diabo: Que ótimo destruidor de lares você, hein?

Destruidor: Porque mestre?

Diabo: Você não percebe, que o mundo está ficando cada vez mais
próximo com Deus? E você não faz nada para mudar isso?

Destruidor: Estou tentando, mas, sempre tem um crente na família que

estraga tudo.

Diabo: Está vendo aquela família? Não deve ser difícil de destruí-la,
pois, ela está fraca na aliança, não querem saber mais de Deus.

Destruidor: Ah! Chefia! Então vai ser moleza destruí-la.

Diabo: Espero que sim, mas...

Destruidor: Mas, o que mestre?

Diabo: Na família existe uma garota que ainda está em total comunhão
com aquele lá de cima. Aponta par o céu, faz jejuns, ora de madrugada,
faz campanhas, não falta aos cultos, e está sempre clamando a Deus.

Destruidor: Então, vai ser difícil de convence-la que nós somos o melhor
para ela, como vou fazer isso?

Diabo: Como você vai fazer isso não me interessa, o que me interessa é
que você destrua a família toda. Vou te mostrar um filme de uma família
que já tinha conhecido ele lá em cima, e deixaram de escuta-lo, veja com
atenção, e consiga fazer igual com essa família.
Narrador: Acompanhem conosco essa história, e vejam as obras que o
Diabo tem para as nossas vidas.

E assim que comece o filme...

Narrador: Essa, é Giovana, está condenada a uma cadeira de rodas,

não sabe fazer outra coisa a não ser ficar invejando as mulheres da
televisão.

Essa, é Dona Maria, apesar de fazer seus deveres de sua casa, é

alcoólatra, bebe em casa mesmo e quase não consegue ficar em pé.

Essa, é Rebeca, foi a única das três mulheres que moravam naquela
casa, que continuou fiel ao Senhor, orava sempre e pedia para que ele
viesse visitar sua casa para que pudesse curar sua mãe do alcoolismo e
sua irmã da paralisia e leva-las novamente para a igreja.

Narrador: passou-se um tempo, e enquanto o Destruidor se preparava

para poder entrar naquela casa, Deus foi visitá-la antes.

Narrador: Primeiramente, foi até a paralítica, passou um véu branco

sobre ela e disse:

Deus: Gostaria de falar com você, tenho algo para te contar.

Giovana: Pode falar! (Com os olhos vidrados na TV).

Deus: Minha filha eu gostar...

Giovana o interrompe dizendo:

Giovana: Nossa, eu não acredito que ela voltou com ele.

Deus: Me escuta filha, deixe-me falar com você?

Giovana: Pode sim, mas pode ser depois da novela?

Deus: Tudo bem, minha filha...

Narrador: Deus sai da sala e vai até a cozinha, onde está Maria lavando
louças e bebendo muito.

Deus: Filha! Pra que essa bebida? Não te faz bem!

Maria: Faz bem sim! É o único jeito, para que eu possa esquecer que
meu marido me deixou para ficar com outra. Não largarei a bebida, por
que não quero te escutar, fiquei muito tempo na igreja e nada aconteceu,
pra que acreditar em você?

Narrador: Deus sai da cozinha, e vai até o quarto onde Rebeca está
dormindo...

Deus: Acorde minha filha! Está na hora de sua oração, levanta-te e ore...

Rebeca: Que horas são? (Olha para o relógio e diz): são 3:00 horas da
madrugada, estou com preguiça, posso orar amanhã de manhã, afinal,
são só algumas horinhas a mais.

Deus: Não minha filha! Eu quero conversar com você hoje.

Rebeca: Ta bom vai, Senhor! Obrigada por estar sempre comigo, te peço
que abençoe a minha família, Amém...Posso dormir agora?

Deus: Pode sim minha filha...

Narrador: Deus se retira dessa casa muito triste, pois, não conseguiu
com que ninguém o ouvisse...

Então o destruidor começa a fazer seu papel naquela casa.

Passa um pano preto sobre Giovana e então, esta fica com muita raiva e
inveja.

Giovana: Que saco ficar aqui sentada nessa cadeira, não agüento mais!
Ainda bem que não perco meu tempo com a igreja, que Deus é esse que
todos dizem que opera milagres. “Olha eu aqui condenada a essa
cadeira maldita”.Se eu fosse igual a essas mulheres, poderia andar
normalmente.

Narrador: Ele passa seu véu sobre Maria, que fica falando sem parar.

Maria: Saí da igreja, por causa do meu marido, que me abandonou. Eu

não acredito mais em Deus, por que se ele fosse bom mesmo, faria meu
marido voltar pra mim, afinal foi por causa dele que entrei nessa
bebedeira.

Narrador: E por fim passa seu véu sobre Rebeca, que acorda no meio
da noite e então começa a vir incertezas em sua mente...

Rebeca: Deixa-me ver se eu entendo! De onde será que eu vim? Será

que foi Deus quem me fez mesmo? Talvez eu vim do macaco ou quem
sabe, até mesmo de uma bomba atômica que explodiu? De onde vieram
as árvores e os peixes? O mar e a Terra? Eu não sei, são dúvidas atrás
de dúvidas... Que nada foi tudo Deus que fez? Eu acho...

Narrador: No dia seguinte Rebeca, sente a necessidade de convidar sua

família para ir até a igreja...

Rebeca: Giovana, vamos comigo para a igreja?

Giovana: Sai fora menina, você acha que eu vou perder tempo indo para
um lugar onde todos acreditam naquele que me colocou aqui, nessa
cadeira, nunca.

Narrador: Rebeca sai da sala triste, mas não desiste e vai até a mãe
convida-la.

Rebeca: Mãe, vamos comigo para a igreja, hoje?

Maria: Jamais, eu não quero nem saber desse ser que levou meu marido
embora e não trouxe de volta.

Rebeca: Por favor, mãe vamos?

Maria: Quando eu falo que não é não, se você não aprendeu isso ainda,
vai aprender agora. (começa a bater em Rebeca).

Narrador: Com a surra que Maria dá em Rebeca, e por não está tão
ligada a Deus, Rebeca se revolta e começa a dizer coisas e usar roupas
estranhas.

Rebeca: Quando éramos crianças, minha mãe nos obrigava a ir para

igreja, quando meu pai nos deixou ela começou a beber e a se distanciar
dela, até que chegou um dia que ela se deu por conta que meu pai não
voltaria e parou de ir para a igreja de vez. De nós três, eu fui a única que
continuei no caminho do Senhor, mais me parece que não adiantou
nada, pois a cada dia que passa minha família se distancia mais, minha
irmã já perdeu as esperanças de que um dia voltará a andar, pois, todos
os médicos que passamos disseram que não tem como isso acontecer,
somente um milagre, e eu cria que Deus era um Deus que operava
milagres, mas já vi que não, já vi que o inimigo é mais poderoso do que
Deus, por que o seu papel de ruim ele faz muito bem, mas Deus não está
cumprindo com a sua parte, cansei de ser fiel aquele que todos chamam
de “todo poderoso” e ele não me dar atenção. Chega cansei!

Narrador: Rebeca começa a ter amigos Anti Cristo, só escuta musicas

demoníacas e se entrega a drogas.

Ao terminar esse filme o Diabo diz:

Diabo: Quero que você vá até aquela casa e faça o mesmo com aquela
família.(Aponta para a outra família que está do outro lado do palco).

Destruidor: Sim mestre! Farei o mesmo!

Narrador: Antes que o destruidor fosse até aquela casa, Deus foi para
tentar conversar com a família, mas dessa vez acontece tudo diferente...

Giovana: Droga! Não agüento mais ficar aqui sentada nessa cadeira.

Narrador: Nesse momento Deus chega até Giovana e diz:

Deus: Acalme-se minha filha, tenho algo para você.

Giovana: Talvez Deus tenha um propósito na minha vida, eu sei que

posso encontrar a misericórdia de Deus, por pior que esteja a minha
situação, talvez isso me ajude a voltar a ter Fé, não sei.

Deus: Por que ao invés de você ficar aí assistindo esses programas, que
não te farão nenhum bem, vc não vai à Igreja com sua irmã, para que eu
possa tratar vc?

Giovana: Sim, é verdade! Preciso de Deus na minha vida, quero me

encontrar de novo com o Senhor...Rebeca, Rebeca, (Rebeca Chega e
diz):

Rebeca: O que foi?

Giovana: Posso ir para a Igreja com vc? Gostaria de voltar a ter Jesus.

Rebeca: É claro que pode. (Se abraçam)

Narrador: Enquanto as duas se abraçavam pela felicidade de Giovana

ter aberto uma porta para que Jesus pudesse entrar em sua vida, sua
mãe estava na cozinha fazendo comida e se embriagando. Deus chega
até ela e diz:

Deus: Filha minha, pra que essa bebida? Beba da minha água, eu tenho
um manancial de águas vivas para que vc possa se saciar. Beba da
minha fonte e deixe essa garrafa de lado.

Maria: Por que estou bebendo desse jeito? Essa bebedeira não vai me
trazer de volta meu marido. Pra que beber e acabar com a vida tão
maravilhosa que Deus me deu. (Finge estar mudando de rádio e deixa
sintonizado em um de louvor). Maria clama: Senhor!Perdão por ter
esquecido e muitas vezes questionado a Ti, mesmo sabendo que o
Senhor nunca me esqueceu.
Deus: Volte para a Igreja minha filha, tenho águas purificadoras para Ti.

Maria: Voltarei Senhor, voltarei.

Narrador: Finalmente depois de tantos anos, a paz voltou a reinar

naquela casa. E a família se aliançou novamente com Deus e quando o
espírito destruidor foi até lá, teve uma surpresa...(Chega perto da
paralítica e diz):

Destruidor: Aleijada revolte-se, brigue com sua família, tenha inveja, vc

é só uma aleijadinha mesmo, não serve pra nada. Ops, há algo errado
aqui.(Não se conforma e vai até Maria). Cadê a sua garrafa? Beba, bata
em suas filhas, afinal vc é uma largada, nem o seu marido conseguiu
ficar com vc. O que está acontecendo aqui? Já sei, vou até aquela
crentinha, duvido que ela vai resistir ao que eu tenho pra ela.(Vai até a
Rebeca e quando chega...).Pra que jejuar, pra que fazer campanhas, se
sua irmã continua paralítica e sua mãe continua bebendo.

Rebeca: Eu amo o Senhor e confio nele, aconteça o que acontecer, sei

que um dia terei o que tanto desejo, por que tenho muita fé em Deus e
Ele não nos dá uma cruz que não possamos carregar e se for dá vontade
Dele que minha irmã continue paralítica e minha mãe continue bebendo,
pois eu sei que ele tem um propósito em nossas vidas, talvez não
chegou o tempo Dele e eu posso muito bem esperar.

Narrador: o destruidor vai embora, pois viu que a família estava muito
forte na presença do Senhor. Essa família começou a fazer campanhas,
jejuns, dizimar e também nunca mais tiveram dúvidas de que não há
Deus como o nosso Deus, então...(Deus vai até Rebeca e diz):

Deus: Você foi fiel, pois quando sua família estava distante de mim, vc
foi a única que continuou comigo e foi através de vc que sua família veio
até mim para que eu a tratasse, por isso abrirei as janelas dos céus e
derramarei bênçãos sem medidas sobre vc e sua família.

Rebeca: Como?

Deus: Venha comigo. (se dirigem até a paralítica e Deus diz):

Levanta-te e ande, pois a sua fé te salvou.

Giovana: E se eu cair?

Deus: Não temas se você cair eu te levanto. (nesse momento Giovana

tenta se levantar e consegue então grita):
Giovana: Olha Rebeca, posso andar, glória a Deus!(enquanto as irmãs
se abraçam, Deus vai até Maria).

Deus: Maria! Tens sido uma boa mulher, largue essa bebida de vez e
reconstitua a sua família.(neste momento Maria larga a garrafa e se
prostra dizendo):

Maria: Obrigado Senhor pela sua Infinita misericórdia. Hoje nasci de

novo e o maligno não pode me tocar, a tristeza pode durar uma noite,
mais a alegria vem pela manhã.

Deus: Perdoe seu marido, ele ama vocês!

Maria: Eu já o perdoei Senhor, onde ele estiver, que esteja em paz.

(Quando de repente, batem á porta).

Deus: Abra a porta, e o aceite, pois eu o mudei!(Maria vai abrir a porta e

se espanta)

Maria: Você?

Roberto: Me perdoe, eu sei que fiz muitas coisas erradas com você, te
deixei no momento que você mais precisava, mais eu ficava revoltado
quando via você indo para a igreja e deixando o resto do mundo pra trás,
mas, hoje sei que Deus é maravilhoso e merece o nosso melhor...

Maria: Eu te perdôo, volte para a nossa casa, nosso lar e seremos uma
nova família, uma família em Cristo.(Se abraçam nesse momento).

Narrador: Aprendemos nessa peça, que Deus nos deu o livre arbítrio
para que possamos escolher entre dois caminhos “o bem e o mal”. Se
abrirmos uma porta para ele entrar, ele nos purifica, nos perdoa, nos
cura, nos fortifica, mas se não abrirmos uma porta para que Deus possa
nos tratar, automaticamente, estaremos abrindo uma janela para que o
Diabo possa entrar em nossas vidas e nos destruir. Tentamos mostrar
para vocês que se estivermos caminhando e crendo no senhor, ele
suprirá nossas necessidades e o mal não poderá nos abalar, pois afinal,
somos um povo de Deus que o Ama e o Adora e assim “UNIDOS EM
FAMILIA, NADA PODE NOS DETER”.