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CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus - Livro: Daniel Capítulo: Esboço

Esboço

I. O Contexto Histórico de Daniel (1.1-21)


A. Daniel e Seus Amigos Deportados a Babilônia (1.1-7)
B. A Fidelidade de Daniel e dos Seus Amigos em Babilônia (1.8-16)
C. A Promoção de Daniel e Seus Amigos na Corte (1.17-21)
II. A Soberania de Deus sobre as Nações (21—7.28)
A. O Sonho Profético de Nabucodonosor e a Sua Interpretação por Daniel (2.1-49)
B. A Imagem de Ouro e a Fornalha de Fogo Ardente (3.1-30)
C. O Sonho Profético da Loucura de Nabucodonosor e o Seu Cumprimento (4.1-37)
D. A Festa de Belsazar e a Queda de Babilônia (5.1-31)
E. O Decreto de Dario e o Livramento de Daniel (6.1-28)
F. O Sonho Profético de Daniel sobre os Quatro Últimos Impérios Mundiais (7.1-28)
III. As Visões de Daniel sobre Israel (8.1—12.13)
A. A Visão do Carneiro, do Bode e da Ponta Pequena (8.1-27)
B. A Oração Intercessória de Daniel e a Visão das Setenta “Semanas” (9.1-27)
C. A Visão do Futuro de Israel (10.1—12.13)
1. A Revelação de Daniel e a Visitação Angelical (10.1—11.1)
2. Revelação Profética a Respeito da Pérsia e Grécia (11.2-4), Egito e Síria
(11.5-35), e do Futuro Anticristo (11.36-45)
3. Revelação Profética de Outros Eventos do Tempo do Fim (12.1-13)

Autor: Daniel
Tema: A Soberania de Deus na História
Data: Cerca de 536—530 a.C.

Considerações Preliminares

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Daniel, cujo nome significa “Deus é meu juiz”, é tanto o personagem principal como o autor do
livro que leva o seu nome. A autoria de Daniel não somente é declarada explicitamente em 12.4
como também é subentendida pelas numerosas referências autobiográficas nos caps. 7—12. Jesus
atribui o livro ao “profeta Daniel” (Mt 24.15), quando cita Dn 9.27.
O livro relata eventos a partir da primeira invasão de Jerusalém por Nabucodonosor (605 a.C.) até
ao terceiro ano de Ciro (536 a.C.) (10.1). O contexto histórico do livro está vinculado a Babilônia,
durante o cativeiro babilônico de Judá de setenta anos de duração profetizado por Jeremias (cf. Jr
25.11). Daniel era certamente adolescente por ocasião dos eventos do cap. 1, e octagenário,
quando teve as visões dos caps. 9—12. Supõe-se que ele viveu até cerca de 530 a.C., quando teria
concluído o livro na última década de sua vida (cf. João e o livro de Apocalipse). Os críticos
modernos que consideram o livro de Daniel como espúrio, e do século II a.C.,orientam-se pelo seu
próprio raciocínio filosófico desvirtuado, e não pelos fatos reais.
Quase toda informação que se tem do profeta Daniel procede deste livro (cf. Ez 14.14,20).
Possivelmente Daniel era descendente do rei Ezequias (cf. 2 Rs 20.17,18; Is 39.6,7). Ele era de
família culta, da classe alta de Jerusalém (1.3-6), porquanto Nabucodonosor não escolheria jovens
estrangeiros de classe inferior para sua corte real (1.4,17). O êxito de Daniel em Babilônia
atribui-se à sua integridade de caráter, aos seus dons proféticos e às intervenções de Deus que
resultaram no seu acesso rápido a posições de destaque e de responsabilidade na corte (2.46-49;
6.1-3)
Cronologicamente, Daniel é um dos últimos profetas do AT. Somente Ageu, Zacarias e Malaquias
vêm depois dele na seqüência do ministério profético do AT. Foi contemporâneo de Jeremias,
porém, mais jovem que este. Tinha provavelmente a mesma idade de Ezequiel.

Propósito

Há duplo propósito no livro de Daniel: (1) dar ao povo do concerto do AT a certeza de que o juízo
de seu cativeiro entre as nações gentias não seria permanente; e (2) legar ao povo de Deus, no
decurso da sua história, as visões proféticas da soberania de Deus sobre as nações, e do triunfo
final do seu reino na terra. Este duplo propósito é demonstrado no decorrer do livro, nas vidas de
Daniel e dos seus três amigos, e na mensagem e ministério proféticos de Daniel. O livro afirma
que as promessas de Deus, de preservar e restaurar o seu povo, são tão firmes como o reino
messiânico vindouro que durará para sempre.

Visão Panorâmica

O conteúdo de Daniel é uma associação de autobiografia, história e profecia. Sua forma literária é
apocalíptica, significando que sua mensagem profética é a revelação de Deus: (1) através de
visões, sonhos e simbolismo; (2) visando encorajar o povo de Deus durante um período crítico da
história; e (3) para uma concepção da esperança de Israel no tocante ao triunfo final do reino de
Deus e da sua justiça na terra (ver a introdução ao livro de Apocalipse).
O livro divide-se, naturalmente, em três partes. (1) O cap. 1 é escrito em hebraico, e abarca o
contexto histórico do livro. (2) Os caps. 2—7, a partir de 2.4, foram escritos em aramaico, e

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descrevem a elevação e queda de quatro poderosos reinos mundiais sucessivos, seguindo-se o


estabelecimento do reino de Deus como reino eterno (principalmente caps. 2 e 7). Esses capítulos
destacam a soberania de Deus sobre os assuntos dos seres humanos e das nações, e sua
intervenção neles ao descreverem: (a) a ascensão de Daniel a uma posição de destaque na corte de
Nabucodonosor (cap. 2); (b) o Filho de Deus na fornalha de fogo com os três amigos de Daniel
(cap. 3); (c) a loucura temporária de Nabucodonosor como castigo divino (cap. 4); (d) o
desempenho de Daniel no banquete de Belsazar, declarando o fim do reino babilônico (cap. 5); (e)
o livramento milagroso de Daniel na cova dos leões (cap. 6) e (f) a visão dos quatro reinos
mundiais sucessivos julgados pelo “Ancião de dias” (cap. 7). (3) Nos caps. 8—12, Daniel volta a
escrever em hebraico, e expõe revelações surpreendentes e visitações angelicais da parte de Deus a
respeito (a) do povo judeu sob o futuro domínio gentio (caps. 8—11); (b) do período de setenta
“semanas” proféticas como tempo determinado por Deus para a cumprimento da missão do
Messias a favor de Israel (cap. 9); e (c) do livramento final de Israel de todas as tribulações no fim
dos tempos (cap. 12).
As mensagens proféticas de Daniel abrangem duas dimensões: (1) o futuro próximo e (2) o futuro
distante, se bem que ambas as dimensões freqüentemente se mesclam. Por exemplo: nos capítulos
8 e 11, Daniel profetiza acerca do tipo do futuro Anticristo, a saber, Antioco IV Epifânio, que
profanou o templo em Jerusalém, em 160 a.C., e ao mesmo tempo profetizou a respeito do
Anticristo dos fins dos tempos (8.23-26; 11.36-45; cf. Ap 13.1-10). Esta interação entre esses dois
tipos de futuro caracteriza a profecia bíblica de modo geral, e Daniel, em particular. Deus revela a
Daniel que a profecia para o futuro remoto é uma mensagem oculta até o “tempo do fim” (12.4,9).
Nesse tempo, o povo de Deus o buscará com discernimento, com pureza e sabedoria para obter
compreensão assim como o fez Daniel (12.3,10).

Características Especiais

Oito característcas principais assinalam o livro de Daniel. (1) É o mais breve dos quatro profetas
maiores, e o mais lido e estudado de todos os profetas do AT. (2) Nos trechos proféticos do NT,
Daniel é mais freqüentemente citado ou aludido do que qualquer outro livro do AT. (3) É o
“apocalipse” do AT e, como o de Apocalipse do NT, revela grandes temas proféticos de vital
importância para a igreja do tempo do fim. (4) Contém o resumo profético mais detalhado de toda
a história final do AT. É a única profecia do AT que estabelece a data do primeiro advento de
Cristo (9.24-27). (5) Revela mais a respeito do seu autor humano do que qualquer outro escrito
profético do AT (com a possível exceção de Jeremias). Note-se que Daniel era um homem
assinalado por grande integridade de caráter, sabedoria profética e esforçado na oração e no jejum.
(6) Contém o melhor exemplo de intercessão pela restauração do povo de Deus baseada nas
inspiradas promessas da Palavra de Deus (ver cap. 9, baseado em Jr 25.11-16; 29.7,10-14). (7) As
histórias de Daniel e dos seus amigos estão entre as mais queridas na Bíblia (especialmente caps. 3
e 6). (8) O episódio da “escritura na parede” durante o banquete de Belsazar é muitíssimo
conhecido por toda parte.

O Livro de Daniel ante o NT

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A influência de Daniel no NT vai muito além das cinco ou seis vezes que o livro é citado
diretamente. Muito da história e da profecia de Daniel reaparece nos trechos proféticos dos
Evangelhos, das Epístolas e do Apocalipse. A profecia de Daniel a respeito do Messias vindouro
contém uma descrição dEle como (1) a “grande pedra” que esmagaria os reinos do mundo
(2.34,35,45); (2) o Filho do homem, a quem o Ancião de dias daria o domínio, a glória e o reino
(7.13,14); e (3) “o Messias, o Príncipe” que viria e seria tirado (9.25,26). Alguns intérpretes crêem
que a visão de Daniel, em 10.5-9, trata-se de uma aparição do Cristo pré-encarnado (cf. Ap
1.12-16).
Daniel contém numerosos temas proféticos plenamente desenvolvidos no NT: e.g., a grande
tribulação e o anticristo, a segunda vinda de nosso Senhor, o triunfo do reino de Deus, a
ressurreição dos justos e dos ímpios e o Juízo Final. As vidas de Daniel e dos seus três amigos
evidenciam o ensino neotestamentário da separação pessoal do pecado e do mundo, i.e., viver no
mundo incrédulo sem, porém, participar do seu espírito e dos seus modos (1.8; 3.12; 6.18; cf. Jo
7.6,15,16,18; 2 Co 6.14—7.1).

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