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Comunicar-se tem tudo a ver com o amor. Amar é comunicar-se, pois quem ama partilha com
gestos e palavras tudo de bom com o ser amado.
Como o poder das palavras é assim tão forte, tanto para o lado da vida abundante
como para o da morte eterna, torna-se importantíssimo para nós, discípulos de Cristo,
sabermos usar bem a nossa língua.
Nosso modelo de sempre, nesta área, bem como em todas as outras, é o Senhor
Jesus. Ele falou: “As palavras que vos tenho dito são espírito e são vida” (João 6.63). Ele
foi o perfeito varão que nunca tropeçou no falar, mesmo quando teve de usar palavras
firmes com as pessoas. Ele “deixou-nos exemplo para seguirmos os seus passos, o qual
não cometeu pecado nem dolo algum se achou em sua boca, pois ele, quando ultrajado,
não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se
àquele que julga retamente” (1 Pedro 2.21-23).
Para a nossa ajuda segue aqui uma lista de versículos que nos exortam quanto ao
que convém e ao que não convém no uso das palavras:
• Palavras precipitadas (Provérbios 29.20) – Do tipo: “Vou-me embora desta
casa”.
• Palavras ásperas (Provérbios 15.1) – “Você é um zero à esquerda, nunca
aprende nada”.
• Palavras separadoras de amigos (Provérbios 17.9) – “Estou pensando em me
divorciar”
• Palavras vãs (Efésios 5.6) - “Você é igualzinha à sua mãe.”
• Palavras torpes, “palavrões” (Efésios 4.29).
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• Palavras oportunas (2 Timóteo 4.2) –“Você tem sido uma bênção para mim”
• Palavras adequadas (Provérbios 15.23) – “Te aconselho a ir por este caminho.”
• Palavras curadoras (Provérbios 12.18) - “Quero te dizer que Jesus pode te livrar
disto se fizeres assim...”
• Palavras agradáveis (Provérbios 16.21,24) - “Você é importante para mim