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O documento discute a oxigenoterapia, explicando que o oxigênio é essencial para a vida e como é fornecido aos órgãos através dos sistemas cardiovascular e respiratório. Detalha os métodos de avaliação da oxigenação no corpo e as técnicas e dispositivos usados para fornecer oxigênio de forma não invasiva ou invasiva, incluindo máscaras, cânulas e traqueostomia. Também cobre procedimentos, fluxos recomendados, segurança e cuidados associados à oxigenoter
O documento discute a oxigenoterapia, explicando que o oxigênio é essencial para a vida e como é fornecido aos órgãos através dos sistemas cardiovascular e respiratório. Detalha os métodos de avaliação da oxigenação no corpo e as técnicas e dispositivos usados para fornecer oxigênio de forma não invasiva ou invasiva, incluindo máscaras, cânulas e traqueostomia. Também cobre procedimentos, fluxos recomendados, segurança e cuidados associados à oxigenoter
Drepturi de autor:
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O documento discute a oxigenoterapia, explicando que o oxigênio é essencial para a vida e como é fornecido aos órgãos através dos sistemas cardiovascular e respiratório. Detalha os métodos de avaliação da oxigenação no corpo e as técnicas e dispositivos usados para fornecer oxigênio de forma não invasiva ou invasiva, incluindo máscaras, cânulas e traqueostomia. Também cobre procedimentos, fluxos recomendados, segurança e cuidados associados à oxigenoter
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CAMILA SANTOS OXIGNIO O oxignio de fundamental importncia para a sustentao da vida. Os sistemas cardiovascular e respiratrio, funcionam para suprir as necessidades de O2 do organismo. A oxigenoterapia consiste na administrao de oxignio com finalidade teraputica. OXIGENAO A oxigenao depende: 9Ventilao: ato de movimentar o ar para dentro e para fora dos pulmes. 9Respirao: mecanismos pelos quais o oxignio enviado s clulas. AvaIiao da oxigenao realizada atravs: 9Exame fsico: FR, padro respiratrio, simetria de trax, ausculta dos sons pulmonares (roncos, sibilos, crepitaes) OXIGENAO 9Oximetria de pulso: mede a saturao de oxignio (SaO2) no sangue. No adulto normal = 95 a 100%. Obs: Saturao de O2 - a porcentagem de O2 ligado hemoglobina. 9Outros: FC, nvel de conscincia, mucosas e extremidades Estes exames ajudam a identificar sinais de: Hipxia- nvel de oxignio inadequado na clula; Hipoxemia- nvel de oxignio inadequado no sangue arterial. OXIMETRIA DE PULSO FUNCIONAMENTO OXMETRO Transmisso de 2 comprimentos de ondas de um sinal luminoso, que atravessa ou refletida pelos tecidos humanos; LUZ atravessa o leito vascular pulstil e a parcela de luz transmitida captada do outro lado por um fotodetector. TCNICA - Monitorizao da oximetria Lavar as mos, selecionar material e orientar o cliente. Selecionar a rea apropriada para aplicar o sensor com base na circulao perifrica; Remover brincos, esmalte de unhas, unhas postias; Fixar o sensor da sonda no local apropriado (extremidade do dedo , lbulo da orelha, calcanhar) Conectar o cabo do sensor ao saturmetro e ligar Outras interferncias: movimento, interferncia eletromagntica ou da luz ambiente. PROMOO DA OXIGENAO A oxigenao pode ser promovida usando tcnicas de posicionamento e respirao: Posio: Fowler ou ortopnica Respirao: 9Respirao profunda, para aumentar quantidade de ar para os alvolos (espirmetro) - inspirao profunda e expirao profunda PROMOO DA OXIGENAO OBS: Quando estas tcnicas no forem eficazes deve-se usar a terapia com oxignio. Terapia com oxignio = OXIGENOTERAPIA MEDIDAS DE SEGURANA O oxignio um gs inflamvel, Os cilindros devem ficar distncia de 1,5 m dos aparelhos eltricos, Cuidado ao usar lcool e leos (vaselina) porque atravs do atrito da pele poder provocar uma eletricidade esttica, No usar roupas de seda ou sintticas, No fumar no quarto, Evitar quedas do cilindro de oxignio OXIGENOTERAPIA a administrao de O2 a uma presso maior que a encontrada na atmosfera ambiental quando h uma interferncia com a oxigenao normal. Os pacientes devem ser monitorados e o registro dever ser feito conforme rotina da unidade. DISPOSITIVOS USADOS NA OXIGENOTERAPIA Umidificador Fluxmetros Sinalizao apropriada para o quarto Cilindro de O2 OXIGENOTERAPIA NO - INVASIVA Catter nasal: insero de catter no nariz at a nasofaringe. Cnula nasal: 2 cnulas de + ou 1,5 cm, fazem parte de um tubo e so inseridas nas narinas. Mscara facial: moldadas para adaptar boca e ao nariz. Tipos: 9Mscara facial simples. 9Mscara facial com bolsa reservatria. 9Mscara de Venturi ( encontramos medidores de fluxo diferenciados) CPAP (Presso Positiva Contnua das Vias Areas) HOOD ou capacete de acrlico. CNULA NASAL um dispositivo simples e confortvel. As duas cnulas, com aproximadamente 1,5 cm de comprimento, so inseridas nas narinas. O oxignio fornecido com uma velocidade de fluxo de at 6L/min. CNULA NASAL 1 l/min: 21 a 24% 2 l/min: 25 a 28% 3 l/min: 29 a 32% 4 l/min: 33 a 36% 5 l/min: 37 a 40% 6 l/min: 41 a 44% A cada 1 L/min - poder aumentar a [O2] em aproximadamente 4% MSCARA FACIAL SIMPLES usada para administrar oxignio sendo moldada para se adaptar firmemente sobre a boca e o nariz, e mantida no local com uma tira elstica A conexo entre o umidificador e mscara recebe o nome de traquia. MSCARA FACIAL SIMPLES usada para a terapia com oxignio por curto prazo; A mscara contra-indicada para os clientes com reteno de gs carbnico, porque a reteno pode ser agravada. capaz de liberar maior concentrao de oxignio, do que a cnula nasal. Pode fornecer at 60% de oxignio atravs de uma entrada de oxignio de 6 a 10 litros / minuto MSCARA FACIAL COM RESERVATRIO 6 l/min: 60% de O2 7 l/min: 70% de O2 8 l/min: 80% de O2 9 l/min: 90% de O2 10 15 l/min: 95 a 100 % de O2 Cada aumento de 1 l/min aumenta a [O2] em aproximadamente 10% MSCARA DE VENTURI A mscara de Venturi capaz de liberar concentraes mais elevadas de oxignio. Pode ser empregada para liberar as concentraes de oxignio de 24 a 55%, com velocidade de fluxo de 14 L/min. MSCARA DE VENTURI Utilizadas em pacientes que retm CO2 pois podem controlar de modo preciso as propores de oxignio inspirado. As [O2] podem ser ajustadas para: 924% 928% 935% 940% 955% HOOD ou CAPACETE DE ACRLICO Mecanismo mais utilizado em neonatologia e pediatria. Permite uma maior concentrao de O2 ambiental. Este processo teraputico aplicado utilizando uma mistura de O2 e ar comprimido hospitalar. HOOD ou CAPACETE DE ACRLICO CPAP INDICAES: 9 Insuficincia respiratria precoce no RN de baixo peso (1 opo); 9 PNM Neonatal; 9 Desmame ventilatrio; 9 Ps-extubao; 9 Sndrome do desconforto respiratrio do adulto; 9 Apnia do sono; CPAP - Efeitos FisioIgicos Melhores trocas gasosas; Manuteno dos alvolos abertos durante todo o ciclo respiratrio; Melhora da oxigenao e ventilao. TCNICA OXIGENOTERAPIA NO- INVASIVA Lavar as mos e selecionar o material conforme prescrio mdica, fluido estril e fluxmetro. Orientar cliente e/ou familiares quanto ao procedimento Conectar o material ao ltex ou traquia e, posteriormente fonte de oxignio umidificado; Ajustar o material de maneira firme e confortvel (evitar leses e garantir fluxo de O2). Iniciar a oxigenoterapia conforme a prescrio mdica. Registrar procedimento conforme rotina da unidade. Lavar as mos. OBS: Manter monitorizao do processo. CLCULOS - Durao ciIindro O2 Cada 1m3 = 1.000 litros A durao do cilindro varia conforme capacidade do cilindro, a vazo e o vazamento do O2 no litros cilindro Vazo prescrita no min. encontrados 60 minutos Passar para horas no horas encontradas Quant. Horas utilizada 1 2 3 4 Ex: 8 m3 = 8.000 I / 2 Iitros/min = 4.000 min / 60 min = 66,6 horas / 2 horas por dia = 33 dias de durao INALANTES - MicronebuIizao Umidificar o ar inspirado; Oferecer aporte de oxignio; Fluidificar secrees; Promover a dilatao brnquica Este procedimento s dever ser realizado com oxignio se houver prescrio mdica. TCNICA - MicronebuIizao Colocar o SF 0,9% ou a ABD esterilizada no copinho do micronebulizador, acrescentar a soluo medicamentosa, fechar bem e conect- lo ao fluxmetro; Conectar a mscara ao micronebulizador; TCNICA - MicronebuIizao Regular o fluxo do gs, o suficiente para produzir nvoa (+- 5L/min); Aproximar a mscara do rosto do paciente e ajust-la, entre o nariz e a boca; Manter o micronebulizador junto ao rosto do paciente por 5min, ou at terminar a soluo Fechar o fluxmetro, retirar o micronebulizador; Secar o micronebulizador com gaze, recoloc-lo na embalagem mant-lo na mesa de cabeceira ou painel do paciente; TCNICA - MicronebuIizao Fazer assepsia da mscara e do micronebulizador com lcool a 70% entre as terapias. Trocar o micronebulizador conforme rotina da unidade. Registrar o procedimento e as reaes do paciente. TUBO ENDOTRAQUEAL TRAQUEOTOMIA e TRAQUEOSTOMIA TRAQUEOTOMIA procedimento cirrgico que envolve a realizao de uma abertura na traquia TRAQUEOSTOMIA a abertura cirrgica da traquia na qual uma cnula de traqueostomia inserida. Pode ser temporria (IRpA com dificuldade de desmame ventilatrio) ou permanente (CA de laringe) Cnula com cuff balonete na extremidade distal. O ar insuflado para fornecer ajuste seguro (impede aspirao de lquido ou escape de ar nos casos de VM) TRAQUEOSTOMIA A presso mxima do cuff pode ser de 20 a 25 mmHg; Esta presso deve ser monitorizada com um manmetro a cada 8 horas. Manter umidificao contnua, evitando o ressecamento da mucosa e o acmulo de secreo. 1 Cordas vocais 2 Cartilagem tireide 3 Cartilagem cricide 4 Cartilagens traqueais 5 Balonete (cuff) TRAQUEOSTOMIA COMPLICAES e SEUS CUIDADOS CompIicaes: infeco, sangramento, hipxia, deslocamento da cnula de TQT, obstruo das vias areas com a secreo, etc. Monitorizar o paciente, observando sinais e sintomas de sofrimento respiratrio, dificuldade respiratria, reduo ou ausncia dos sons pulmonares, utilizao dos msculos acessrios, assimetria torcica; Promover umidificao; Manter boa fixao da TQT; Monitorizar oximetria de pulso; COMPLICAES e SEUS CUIDADOS Observar sinais de eritema, exsudato ou odor ao redor do estoma; Aspirar a secreo com tcnica estril e proporcionar cuidados rotineiros; Aspirar conforme necessidade; Manter via area permevel. Nos casos de suspeita de obstruo aspirar, induzir a tosse, posicionar o paciente. REFERNCIAS KAUAMOTO, Emlia Emi. Enfermagem em CInica Cirrgica. Edio revista e ampliada. So Paulo: EPU, 1999. TIMBY, Brbara Kuhn; SMITH, Nancy E. Enfermagem Mdico - Cirrgica. 8 Edio. So Paulo: Manoli, 2005. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 6 Edio. Rio de Janeiro: Mosby, 2006.