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3. Work in Process como Linguagem: Consideragées sobre Criagao, Processos e Sintaxe Cénica YR ee Cf rs ea jo) Wldte = paren bee ie Noa yh | i Gee 31, oPwocennaenTo Wo | | N [ ® WORK 1N PROGRESS NA CENA CONTEMPORANEA WORK IN PROCESS COMO LINGUAGEM. 9 0 produto, na via do work in process, € inteiramente dependente do processo, endo permeado pelo rscot,pelasalternncias dos cra dores e atuanes e, sobretudo, plas vicissitudes do pereurso’ (0 conceito do work in process tem sido aplicado na ciéncia (em cexperimentos rero-alimentantes), em procedimentos de linguagem e comunicagio, em projesto de devires filos6ficose psicoldgicos e em ‘utrasdisciplina que incorporam em seus modelos a temporalidade © as ocorréncias do processo, No universo artistco o termo € origindrio das artes plisticas, em ‘que prétcas como a instantaneidade da action painting, a const Ges transitéras das assemblages, collages ¢ environments de ceros artistas, as experiéncis conceituais-limites de performers como Joseph Beuys, Vito Acconci e Gina Pane, que exacerbam 0 cambiamento de :materiais esuportes ~aalternncia de contexto ede formas ~c,sobre- tudo, 0 conceito de obra nio acabada so paradigmticas para a nog do work in process Joseph Beuys, com seus conceitos de “escultura viva" “obra em criagdo/mutagio”, talvez tena o percurso mais emblemstico dentro dessa trajt6ria de criadores. Falando sobre a nocio de substincia, observa Principament ao sobrepor arqucologias mts, genel6gicas, om insergdes de realidade,interegnos existenciais do cotidiano ba- Joyce captura o élan-vtal com mégicas transposigves das mani: sagbes epifinicas’. Sua esitura encadeia-se no plano dos palimpses- ‘0s miliplosniveis de narrativa [No campo da cena, o procedimento workin process aparece pre inarmente, em manifestaghes parateatrais, nos happenings erformances, nos rtuais e contecimentos. A caracteristica transversa®, underground, desse universo, yineulado, num primeiro momento, dos compromissos de recepcio dos valores da mia e, ao mesmo tempo, a ocorréncia de uma incl Jo para a experimentagio e as derivagdes de linguagem fizeram fe campo o fopos genealdgico para a criagio em work in process. ‘Trabalhos como os do performer ftalo-americano Vito Acconci, ue fez experiéncias de interagdo de campo, permeagao de identidade teragdo de consciéncias United States I-IV de Laurie Anderson,, tmulimidia sobre ocendrio mental americana; escullura/pro- olperformances de Joseph Beuys so demonstragdes operativas inguazem work in process, Num segundo momento, o procedimen- work in process €incorporado cena contemporinea” produzindo| nova encenagio que resulta deste percurso/processo. | “Encenadoresdiversos como Tadeusz Kantor, os americanos Robert on e Richard Foreman, grupos como 0 Wooster Group, Ping Chong, objet om he ater worl sold materi thing invested with energy of pial tae. You could cal his stance, and tthe tnsormation of sobsance thats ‘my concer na er han he aoa! ete undestnding of eae Na literatura, antes da prosa/postica coniemporinea, cra, com sua tessitura verbal, seus encadeamentos ‘Signicos, seu corso-ricorso’_umwork in process perene, no qual con; ‘map de peronagens, para depois dvr a encensto, Una meaigem como So mos de wma Note de Ver (es de Cad Rosset, 1982) no configura um work it proces, aps de baer uma fase rocessal eo escolade tetas (0 doula Scene, nso-sproveltmena de aes, aso de sobreplans de enki et). po air de inimeras condgespreviament fechas. "4 isco soe pq dos performers ectadressbreo, 10 do pr- esto ao cothir em pro finale viviicr-eenqunto moreno tn exe fl dos parcymts, 5 James Jyee abe Fimegans Wake com seu rterevto que ore pas © nmr celetando a metfra "Vis", em que o sujet do work br process € pia {ristéaca, que yal caformundose avis ds inimeoslmate ‘6. Tindale: "Um ojete do mando exer, uma com meri invest de eneria de natrers eps ict pera cama isto derbi, ean fermagio das substincs que €0 meu ojo em are, mas do qua sca icin de cervagao das belsapardcis em Caroline Tal Joseph Beas, New Yok, ‘The Solomon Gappebein Marcum, p10) 1 Como-riero emo ta de enademeno, oo fone, cea pe tuo, conceit tudo a Grabatata Vso, ciao na ante eer (2 loses Cams (Panaroma pi) 4 Seudiusipuloc sues Same! Becket az pra cen a “nova ings uj esp fl rdurda plo ao "eawo de absurd". Antes is, san so € um deseo do movinentossub-epiios da extn, 9 Epiania como rego de manson 10, Cena tanvera como topo disso, subtenco cen eta inst, aplo 5 desenclveroe esa questo a pat do poto de vista encenagso Dera, em “Een une Sociol du Spectacle (Somiolgi do Tea ‘Sto Polo, Pepe. 1970 liao temo “Tetra waasversa” no seid eo dh enema. 1. No taal Faoving Piece ito Acconet segue Sem ser mt, a seateo, pened ns contexor dese cota fimo, lero, com ne pi campo de fra. Este tablbo, 3 exemple decuos, esas rocco a0 logo de vie meses Desetoem Maro icon, Vio Aron estrone Al Corpo Cane Teno, New Yara, Out of London Pres 1975. 12, Pode flr nut confi nox compos prt cen cntem- dar ares de ota (eaten perormane, per, ena mela) | | | 2» WORK IN PROGRESSNA CENA CONTEMPORANEA ‘© 0 Mabou Mines, de Nova York, criadores de linguagens de trinsito ‘como Yvonne Rainier, Pina Bausch e Meredith Monk, utlzam-se, cada {qual a seu modo, desse procedimento ‘No Brasil, o trabalho de Gerald Thomas” ¢ a demonstrasio mais clara de um workin process em operagio, seqlenciando-se através de seus virios espeticulos, Esse dispositivo gerador também € operado por Bia Lessa, Enrique Diaz, Livio Tragtemberg, Maura Baiocchi, en- te indmeros criadores. 32. MUDANCA DE PARADIGMAS: WORK IN PROCESS E A (CENA CONTEMPORANEA. Ope work in entes da _|“desconstoi sistemas elésscos de narativa (construc aistotiica, usa detrama, dramaturgia, personagens, desenlace, causalidades).csié.de, ) ‘outro modo, norteado por estruturas de organizagi (uso de leitmotie, | cedimentos nomedveis ‘Conceitualmente a expresso work in process carega a nogio de trabalho e de process: | + Comotraban, tanto no termo original quanto na radu acu- ‘mulam-se dois momentos: um, de obra acabads, como resultado, pro- | duo; e, outro, do pereurso, proceso, obra em feitura, 13, Piniplmente «shims sequencin de tabulbos que incais M.O.R-TE (0991), The Fash and Crash Days (1982) ¢ OInpério das Meas Verdades (1993) 4. Tadao te: "Nososeatineate de eo € npr pla rms zag de orem desarden vs ns objeto natura —as pues vee, cles ‘de montana rss de nee. A confguagio de tudo sto so process ek ‘as tstaizads em fomas fies em qs pas acing paras Je ‘dem ¢desorden” (Gado em Michal Hewsel, Peformance DraaDramatiing Perfomance, Michigsn. The University of Michigan Pres, 1991.97. 1. Patadlgina no sentido ented por Thomas Keha em A Extaura dot ReolgdesCetfieas (Sto Paulo, Penge, 1970. (Garr Busxaroen, Super Conduct Physic WORK IN PROCESS COMO LINGUAGEM. a taelece-s,portanto, umainguagem que se conretizaenquanto process e, enquanto produto, obra gestada nesta traetsra | Se, por um lado, otermo workin process éassociado a uma nocio| jobra inacabada!,aberta, por outo, estabeleve, em relaglo a0 con jo de obra aberta (Umberto Eco), eorrenteatéos.an0s 70, | (O termo work in progress tem aparecido com frequéncia na fala titas,¢ também na literatura, muitas vezes como sinGnimo de Dentro desse conceito também estéembutida a nogao de obra feitura, de risco, de projegio a0 longo do tempafespago™. ‘Como estamos enfatizando a nogio de processo, com todas as plicagbes dessa terminologia, optamos por uilizar essa nomencla- crescendo, em alguns momentos, s eonotagbes positivas do ter- ar ekg fo beat sini Dyttehamonions sangeet of ter and eisode as aca in ‘ual object in lod, es, ‘moun anges oF soow sal ‘The spe of al ese ae Em cla prozessual os novos paraigmas centficos pro] yma prceses led ino I physi forms, and paral fembintns of ener and Ssoeder are typ fr hem" ado a paradigmas! 16. Conc lignd ison etic egsins es noes ciclo, poses: 17. Get Tomas, cmetand seu proceso io, cole: asim éovork ‘sadn eseclo ns moxicaer so pun ate qu se ache us env ara ca aflatv da pea [1 geralmete nese pono € hora de do espe e compara especuago fda novanene.ok no e aha nin oto as do amir Sent ond Clown” am programa de O bp das Neri), 1K Conctagao ipeeisa porgu, como pocwames demons, © PICU, Per pane daca cumin 0 procedmeni anh pra un prot ia oi, Came as Gt cma ene O conc work pros areca aad Pteus0 dink evo ear eriago, proceso fomalizgso 20. O temo ers um emp contativ dG de progress pom a Se esatlece ne xa progressio €vloiv,ncensionalflenigies on, sen ma progression nn o temp, sa el ascension, escendete Ot 2, 0 pri concen de pragma, scads 3 noo de Herr de ao- yeyonrat, com oegstaments dow mol ants (er dine), st BE ineresante pensarnos em ins de eqivalecias,pratiicas (Roma en),

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