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Gestão e Organização da

Biblioteca Escolar

Filomena Curado
Nov/2008
A biblioteca é um lugar verdadeiramente especial. A criança vai lá por sua
própria iniciativa, quando lhe apetece. Ninguém lhe impõe a ida ou uma
leitura determinada. Vagueia, passeia por um espaço que é seu. Vê, olha,
pára, folheia o livro que quer, de pé, sentado, acocorado”.[1]

[1] NUNES (1996:165)

O conhecimento não cabe nas dimensões do manual. (…) Quando se procura


o conhecimento para além do manual, a biblioteca encontra-se envolvida. O
manual pode assim ficar acompanhado na construção da aprendizagem.[1]

[1] BARBEIRO (1999:22)


A Biblioteca Escolar é um centro multimédia, onde a informação com fins educativos
é tratada, integrada, disponibilizada e produzida em diferentes suportes (livros,
jornais, vídeo, filmes, diapositivos, programas informáticos, informação on-line, etc.),
constitui, por isso mesmo, um dos principais recursos para o desenvolvimento
curricular.[1]

Uma Biblioteca Escolar com uma rica variedade de fontes é um pré-requisito para o
enriquecimento do currículo e uma forma de ir ao encontro às necessidades
individuais do aluno, sejam elas de prazer, lazer ou de pesquisa de informação.

Quer em relação aos professores, quer em relação aos alunos, a Biblioteca Escolar
desempenha, assim, a função de alargamento de meios e dos objectivos de ensino-
aprendizagem.[2]

[1] Veiga (1997:29)


[2] Barbeiro (1999:23)
Missão da Biblioteca Escolar

A biblioteca escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que


permitem a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores
críticos e utilizadores efectivos da informação em todos os suportes e meios de
comunicação. As bibliotecas escolares articulam-se com as redes de informação e de
bibliotecas de acordo com os princípios do Manifesto da Biblioteca Pública da
UNESCO.

A equipa da biblioteca apoia a utilização de livros e outras fontes de informação,


desde obras de ficção a obras de referência, impressas ou electrónicas, presenciais
ou remotas. Estes recursos complementam e enriquecem os manuais escolares e os
materiais e metodologias de ensino.

As bibliotecas escolares devem disponibilizar os seus serviços de igual modo a todos


os membros da comunidade escolar, independentemente da idade, raça, sexo,
religião, nacionalidade, língua e estatuto profissional ou social. Aos utilizadores que,
por qualquer razão, não possam utilizar os serviços e materiais comuns da biblioteca,
devem ser disponibilizados serviços e materiais específicos.
Objectivos da Biblioteca Escolar:

Apoiar e promover os objectivos educativos definidos de acordo com as finalidades


e Currículo da escola;

Criar e manter nas crianças o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da


utilização das bibliotecas ao longo da vida;

Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que


possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da
imaginação e o lazer;

Apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de avaliação e


utilização da informação, independentemente da natureza e do suporte, tendo em
conta as formas de comunicação no seio da comunidade;

Providenciar acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e globais e às


oportunidades que confrontem os alunos com ideias, experiências e opiniões
diversificadas;
Objectivos da Biblioteca Escolar (cont.):

Organizar actividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as


questões de ordem cultural e social;

Trabalhar com alunos, professores, orgãos de gestão e pais de modo a cumprir a


missão da escola;

Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são


essenciais à construção de uma cidadania efectiva e responsável e à participação na
democracia;

Promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar junto da


comunidade escolar e fora dela.
Programa Rede de Bibliotecas Escolares

Ano de implementação - início do ano lectivo de 1996/97.

Este programa surge na sequência da publicação do relatório Lançar a Rede de


Bibliotecas Escolares, que define as bases e os princípios gerais para a constituição
e funcionamento das Bibliotecas Escolares.

Tem como principal finalidade apoiar a criação e/ou desenvolvimento de bibliotecas


escolares nas escolas públicas dos diferentes níveis de ensino.

Cada BE/CRE deverá ser entendida como um centro de recursos multimédia de livre
acesso, destinado à consulta e produção de documentos em diferentes suportes,
devendo dispor de espaços flexíveis e articulados, mobiliário e equipamento
específicos, fundo documental diversificado e uma equipa de professores e técnicos
com formação adequada.
Regras de ouro da Equipa da Biblioteca Escolar [1]

O utilizador é a prioridade da Biblioteca;

A Biblioteca não tem que ter tudo o que o utilizador necessita;

Controle dos custos e simplificação dos processos são grandes aliados de uma
boa gestão;

A Biblioteca é parte do mundo em que vivemos e, cada uma dessas partes é


insubstituível e relaciona-se com as outras;

O recurso mais valioso da Biblioteca são as pessoas. Deve-se investir nelas,


escutá-las e partilhar com elas responsabilidades. Todos podem ser úteis;

A melhoria e o desenvolvimento está nas mãos daqueles que investigam. A


promoção profissional é o resultado da formação, da investigação e da aplicação dos
conhecimentos e dos resultados conseguidos.

Adaptado de Dante (1999)


Ao responsável da BE/ cabe no âmbito das suas funções:

Seleccionar, adquirir, manter e refrescar o stock, assegurando o fundo documental e o


nível de competências do seu público.

Organizar o catálogo e classificar os recursos impressos e electrónicos.

Desenvolver, assegurar e construir suporte de informação às competências do


currículo com a colaboração dos professores.

Trabalhar com a comunidade educativa, especialmente com os pais.

Motivar para a leitura e o prazer da literatura.

Desenvolver actividades de promoção da leitura


Competências a desenvolver no aluno, como utilizador da BE
[1]

Dos 6 aos 7 anos de idade – 1.º e 2.º anos de escolaridade

Este período de aquisição da competência técnica do utilizador é um momento


sensível de aprendizagem da leitura e do conhecimento. O desenvolvimento de
acções pedagógicas na área da animação, para que os leitores adquiram a técnica
de decifrar, pode provocar o efeito de ler por prazer, em alunos que não possuam
uma dimensão cultural de aprendizagem da leitura no seu contexto familiar.

Abrange um período de aquisição de leitura autónoma e o domínio da competência


técnica do leitor.

Deve ser tido em conta que a leitura não diz respeito apenas ao material impresso,
mas também à linguagem oral, icónica, recorrentes de som e imagem, apelativos da
dimensão de hipertexto.

[1] Jordi 1998


No final deste período, o aluno deverá dominar as seguintes
competências:

Depois de ler/visionar, o aluno deverá apontar e decifrar dados pontuais sobre a


informação.

Utilizar a BE, saber onde se encontra a informação e identificar os documentos da


mesma.
Competências a desenvolver no aluno, como utilizador da
BE[1]

Dos 8 aos 10 anos de idade – 3.º e 4.º anos de escolaridade

A particularidade desta fase consiste em que os alunos adquiram o domínio da leitura


documental (por exemplo pesquisa e utilização dos documentos tanto impressos
como documentos áudio, vídeo, multimédia). Devem, também, reforçar-se as suas
capacidades de trabalho autónomo, e iniciá-los através da leitura e da escrita, ao
hábito da leitura e escrita de textos cada vez mais complexos.

[1] Jordi 1998


Ao terminar este ciclo do ensino básico o aluno deverá poder:

•Adoptar a estratégia de leitura que convém a cada situação, a cada tipo de texto, e
sobretudo, saber eleger a leitura integral e a leitura selectiva;

•Aceder a uma obra utilizando os índices externos;

•Ler um texto longo (de um livro ou documento importante);

•Emitir uma opinião pessoal e argumentar sobre o que leu;

•Produzir informação (texto e imagem), manuscrita ou através do computador, com o


apoio do adulto;

•Produzir e transmitir mensagens sob diversas formas de expressão e de forma


criativa (dramatização, conto, desenho, música).

[1] Jordi 1998


Gestão da Biblioteca – o que fazer?

Las funciones gerenciales tienen una presencia en cualquier actividad humana.


Partiendo de que “gestionar” no es mas que hacer diligencias conducentes al logro
de un negocio o un deseo cualquiera, todo resultado esta asociado a la acción de
gestionar.
No hay resultado sin actividad. La inercia no conduce a resultados.

Mediante los procesos y funciones de la gestión se intenta aprovechar al máximo los


recursos disponibles con el objetivo de alcanzar el máximo de resultados.

Dante (1999)
Como ajudar a organizar?

Propostas ...
BIBLIOGRAFIA:

BARBEIRO, Luís Filipe, (1999) – A Escola e o livro em relação, Educação &


Comunicação nº1, p. 9-31

DANTE, Gloria Ponjuán(1999) - El éxito de la gestión o la gestión del éxito

NUNES, Henrique Barreto (1996) – Livros, crianças, escolas, bibliotecas e o que mais
adiante se verá. Da biblioteca ao leitor: estudos sobre a leitura pública em Portugal.
Braga: Autores de Braga

JORDI, Catherine (1998) - Guía Práctico De La Biblioteca Escolar, Madrid, Ed. Fundatión
Germán Sánchez Ruipérez.

VEIGA, I., BARROSO, C., CALIXTO, J. A., CALÇADA, T., GASPAR, T. (1997) - Lançar a
rede de bibliotecas escolares – Relatório síntese. Lisboa: Editorial do Ministério da
Educação.

http://www.min-edu.pt/rbe/documentos/manifesto-be-unesco.doc (Novembro de
2008) - Manifesto das Bibliotecas Escolares da UNESCO

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