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BREVES SOBRE O PLANEAMENTO

QUE FAZER PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE VIDA DO CONCELHO DE SABUGAL?

Que infra-estruturas
Que Que alterações farias na
criarias?
actividades organização do espaço?
criarias?

Na verdade tentarias promover o DESENVOLVIMENTO

O DESENVOLVIMENTO pode ser encarado como a capacidade de uma sociedade satisfazer as


necessidades essenciais da sua população.

O conceito de desenvolvimento tem um carácter relativista


Tanto no Tempo Como no Espaço

As sociedades evoluem e com elas as suas necessidades. À O que é uma necessidade para uma
medida que as sociedades vão satisfazendo as suas população pode não o ser para
necessidades pensam em satisfazer outras de nível superior. O outra.
Processo de desenvolvimento é pois um processo contínuo,
nunca concluído.

Quando falamos de desenvolvimento, temos que falar obrigatoriamente em crescimento económico. O


mesmo é dizer, que não podemos falar de omoletas sem falar na quantidade e qualidade dos ovos. Dá-mos esta
analogia porque todos conhecemos o ditado popular: “não se podem fazer omoletas sem ovos”.
A omoleta é o desenvolvimento e os ovos são os recursos disponíveis para o promover que adquirem com o
desenvolvimento económico/crescimento económico.

O crescimento económico resulta da conjugação de numerosos factores, entre os quais se destacam:

• O capital (necessário aos investimento no aparelho produtivo);


• O nível de produtividade (condicionado pelo factor humano e, sobretudo, pelo nível tecnológico das
unidades de produção);
• Os progressos científicos e tecnológicos (que permitem uma produção abundante, de melhor
qualidade e de custos mais baixos);
• A receptividade à inovação;
• A procura interna;
• O nível de exportações.

Ora é fundamentalmente a presença ou ausência destes factores que está na base da diferenciação das
capacidades de produzir, na desigualdade perante o crescimento económico e o desenvolvimento social e, enfim, da
emergência do conceito de países desenvolvidos e países em vias de desenvolvimento.
Como vimos, o desenvolvimento tem um carácter essencialmente qualitativo. O Crescimento económico é apenas um
meio para se alcançar o desenvolvimento e não um fim em si mesmo.

Em termos espaciais, o crescimento económico acentua as disparidades regionais. Surgem áreas, com grande
diversidade de actividades económicas que crescem, enquanto outras, devido à escassez dessas actividades,
empobrecem e esvaziam-se de população.
O desenvolvimento procura, pelo contrário, promover o equilíbrio harmonioso das regiões, para que toda a
população, independente do local onde habita, tenha idênticas condições de emprego e de acesso a bens e serviços.

Hoje ambiciona-se um desenvolvimento pleno, o desenvolvimento sustentável.

Com o desenvolvimento sustentável pretende-se que o progresso e desenvolvimento de uma sociedade não seja feito
à custa de sociedades vizinhas e das gerações vindouras.

Algumas noções de desenvolvimento sustentável:

Desenvolvimento sustentável é o O desenvolvimento sustentável Um desenvolvimento que distribui os


desenvolvimento que satisfaz as (...) implica deixar um legado à benefícios do progresso económico de uma
necessidades do presente sem geração seguinte que seja pelo forma mais equitativa protege tanto o meio
comprometer a capacidade das menos igual ao que actual geração ambiente local como o global para as gerações
gerações futuras de satisfazer as suas herdou. seguintes e melhora verdadeiramente a
próprias necessidades (...) qualidade de vida.

Desenvolvimento sustentável significa melhorar a vida humana vivendo dentro da capacidade máxima dos ecossistemas
que a suportam.

PLANEAMENTO TERRITORIAL - Planear um território para o desenvolvimento.

Qualquer noção de planeamento apresenta duas vertentes:

• Planeamento Socio-económico - criação de actividades fornecedoras de bens e serviços à população

• Planeamento Físico - ordenamento do território, ou seja, orientação e controlo do uso do solo.

O planeamento territorial é, então, o processo que conduz à construção de um território ordenado (uma região,
uma cidade, um bairro, etc.) sempre orientado para o desenvolvimento.

Os Objectivos gerais do planeamento, capazes de proporcionar esse desenvolvimento, ou seja, a melhoria da


qualidade de vida da população, terão que:

- satisfazer as necessidades essenciais de todos os indivíduos;


- atenuar os desequilíbrios regionais;
- gerir adequadamente os recursos;
- preservar o ambiente.

Para que estes objectivos sejam alcançados será necessário ultrapassar determinados conflitos de interesses.

As acções de planeamento são promovidas, orientadas e acompanhadas por uma entidade do poder instituído, que
zelará pelo seu cumprimento. (ex: autarquias, Comissões de Coordenação Regional, etc.)

Todas as acções incluídas num processo de planeamento serão registadas num documento técnico-político ao qual
chamamos PLANO (ex. PDM - plano director municipal)

As directrizes contidas num plano podem ter:

- Carácter vinculativo - quando são de realização obrigatória.

- Carácter indicativo - quando traduzem, apenas, formas desejáveis de actuação.


Sendo o conceito de desenvolvimento variável no tempo, também o planeamento terá de ser um processo dinâmico,
capaz de se adaptar à evolução das necessidades ou, melhor, antecipar-se a elas.

O planeamento não pode ser estático mas dinâmico e contínuo. Não pode nunca ser considerado acabado, mas
suficientemente flexível, capaz de incorporar as adaptações necessárias. Deve estar sempre adaptado à realidade
em contínua evolução.

PROCESSO DE PLANEAMENTO
O desenrolar do processo de planeamento passa pela resposta às questões que se seguem:

Planear...

Limitação e reconhecimento do território a planear:


O QUÊ? - situações-problema
- recursos/potencialidades

Reconhecimento da população que utiliza o território delimitado:


PARA QUEM? - caracterização dessa população
- identificação das suas carências e necessidades

Definição dos objectivos concretos orientadores do desenvolvimento no território em estudo. Estes


terão em conta os objectivos gerais adaptados às realidades locais, atendendo sempre às iniciativas
PARA QUÊ? endógenas e ao binómio custos /benefícios.

Calendarização das acções a executar e os prazos de actuação. As acções de curto e médio prazo
QUANDO? devem articular-se com as acções de longo prazo.
Promoção e orientação do planeamento asseguradas por entidades administrativas locais, regionais
e/ou nacionais.
POR QUEM? A execução de todos os trabalhos cabe a um conjunto de técnicos de preparação variada:
arquitectos, economistas, geógrafos, sociólogos, etc.
As decisões tomadas são frequentemente influenciadas por "forças" locais: agentes fundiários,
agentes investidores/ empregadores, etc.
Disponibilização de meios:
- recursos naturais utilizáveis( solo, água, recursos minerais, etc.), procurando
potencializar os recursos endógenos , salvaguardando o seu esgotamento;
- recursos humanos - mão-de-obra e respectiva preparação técnica e científica;
- recursos técnicos - tecnologia necessária ao desenvolver do processo, desde a
COM QUÊ? preparação do plano até à implementação das obras;
- recursos financeiros - verbas necessárias para assegurar todas as acções de
planeamento.

O registo de todas estas acções constitui um documento técnico-político designado por PLANO

José Almeida

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