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BIOGRAFIA DE FREUD

O criador da psicanálise nasceu na região da Morávia, que então fazia parte do


Império Austro-Húngaro, hoje na República Checa. Sua mãe, Amália, era a terceira
esposa de Jacob, um modesto comerciante. A família mudou-se para Viena em
1860.

Em 1877, ele abreviou o seu nome de Sigismund Schlomo Freud para Sigmund
Freud. Desde 1873, era um aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de
Viena, onde gostava de pesquisar no laboratório de Neurofisiologia.

Ao se formar, em 1882, entrou no Hospital Geral de Viena. Freud trabalhou por seis
meses com o neurologista francês Jean-Martin Charcot, que lhe mostrou o uso da
hipnose.

Em parceria com o médico Joseph Breuer, seu principal colaborador, ele publicou
em 1895 o "Estudo sobre Histeria". O livro descreve a teoria de que as emoções
reprimidas levam aos sintomas da histeria, que poderiam desaparecer se o paciente
conseguisse se expressar.

Insatisfeito com a hipnose, Freud desenvolveu o que é hoje a base da técnica


psicanalítica: a livre associação. O paciente é convidado a falar o que lhe vem à
mente para revelar memórias reprimidas causadoras de neuroses.

Em 1899, publicou "A interpretação dos sonhos", em que afirma que os sonhos são
"a estrada mestra para o inconsciente", a camada mais profunda da mente
humana, um mundo íntimo que se oculta no interior de cada indivíduo,
comandando seu comportamento, a despeito de suas convicções conscientes.

Mesmo com dificuldades para ser reconhecido pelo meio acadêmico, Freud reuniu
um grupo que deu origem, em 1908, à Sociedade Psicanalítica de Viena. Seus mais
fiéis seguidores eram Karl Abraham, Sandor Ferenczi e Ernest Jones. Já Alfred Adler
e Carl Jung acabaram como dissidentes.

A perda de Jung foi muito mais dolorosa, pois Freud esperava que o discípulo, suíço
e protestante, projetasse a psicanálise além do ambiente judaico. Além de
discordar do papel prioritário dado por Freud ao desejo, Jung se tornou místico.

Sensibilizado pela Primeira Guerra Mundial e pela morte da filha Sophie, vítima de
gripe, Freud teorizou sobre a luta constante entre a força da vida e do amor contra
a morte e a destruição, simbolizados pelos deuses gregos Eros (amor) e Tanatos
(morte). A sua teoria da mente ganhou forma com a publicação em 1923, de "O
Ego e o Id".

Em 1936, disse considerar um avanço seus livros terem sido queimados pelos
nazistas. Afinal, no passado, eram os autores que iam à fogueira. Mas a subida de
Hitler ao poder ditatorial não demorou e a perseguição aos judeus se intensificou.
Em 1938, já velho e com câncer, fugiu para a Inglaterra, onde morreu no ano
seguinte.
Com Martha Bernays, teve seis filhos. A caçula Ana tornou-se discípula, porta-voz
do pai, e uma eminente psicanalista.

Atualmente, Freud continua tão polêmico quanto na época em que esteve vivo. Por
um lado, é verdadeiramente idolatrado por seguidores ortodoxos da teoria
psicanalítica - e, aliás, em vida, Freud demonstrava uma inegável satisfação em ser
reverenciado como um gênio. Por outro, é visto também como um mistificador,
principalmente a partir da década de 1990, quando as descobertas da neurociência
questionaram muitos dos princípios fundamentais da psicanálise.

* Introdução = Freud nasceu em Freiberg, Tchecoslováquia, no ano de1856. Este


grande nome da psicanálise foi o responsável pela revolução no estudo da mente
humana.

* Biografia = Formado em medicina e especializado em tratamentos para


doentes mentais, ele criou uma nova teoria. Esta estabelecia que as pessoas que
ficavam com a mente doente eram aquelas que não colocavam seus sentimentos
para fora. Segundo Freud, este tipo de pessoa tinha a capacidade de fechar de
tal maneira esses sentimentos dentro de sua mente, que, após algum tempo,
esqueciam-se da existência.

* Teoria e métodos = A partir de sua teoria, este grande psicanalista resolveu tratar
esses casos através da interpretação dos sonhos das pessoas e também através do
método da associação livre, neste último ele fazia com que seus pacientes falassem
qualquer coisa que lhes viessem à cabeça. Com este método ele era capaz de
desvendar os sentimentos “reprimidos", ou seja, aqueles sentimentos que seus
pacientes guardavam somente para si, após desvendá-los ele os estimulava a
colocarem esses sentimentos para fora. Desta forma ele conseguiu curar muitas
doenças mentais.

* Livros = Freud escreveu um grande número de livros importantes, alguns deles


foram: Psicologia da Vida Cotidiana, Totem e Tabu, A interpretação dos sonhos, O
Ego e o Id e muitos outros. Neles, o “pai da psicanálise” (assim conhecido por ter
inventado o termo “psicanálise” para seu método de tratar das doenças mentais)
responsabilizava a repressão da sociedade daquela época, que não permitia a
satisfação de alguns sentimentos, considerando-os errados do ponto de vista
social e religioso. Segundo ele, o sexo era um dos sentimentos reprimidos mais
importantes. Naquela época essa afirmação gerou um grande escândalo na
sociedade, entretanto, não demorou muito para que outros psicólogos
aderissem à idéia de Freud. Alguns deles foram: Carl Jung , Reich, Rank e
outros.

Psicanálise Freudiana = Mecanismos de Defesa

ROTEIRO

1-Introdução.
2-Sublimação.
3-Repressão.
4-A Racionalização.
5-A Projeção.
6-Deslocamento.
7-A Identificação.
8-A Regressão.
9-O Isolamento.
10-Formação Reativa.
11- A Substituição.
12-A Fantasia.
13-A Compensação.
14-Expiação.
15-Negação.
16-Introjeção.
17-Referências Bibliográficas.

1-INTRODUÇÃO. = São diferentes tipos de operações em que a defesa pode ser


especificada.Os mecanismos predominantes diferem segundo o tipo de afecção
considerado, a etapa genética, o grau de elaboração do conflito defensivo, etc.
Não há divergências quanto ao fato de que os mecanismos de defesa são utilizaos
pelo ego, mas permanece aberta a questão teórica de saber se a sua utilização
pressupõe sempre a existência de um ego organizado que seja o seu suporte.
Foi este o nome que Freud adotou para apresentar os diferentes tipos de
manifestações que as defesas do Ego podem apresentar, já que este não se
defronta só com as pressões e solicitações do Id e do Superego, pois aos dois se
juntam o mundo exterior e as lembranças do passado.
Quando o Ego está consciente das condições reinantes, consegue ele sair-se bem
das situações sendo lógico, objetivo e racional, mas quando se desencadeiam
situações que possam vir a provocar sentimentos de culpa ou ansiedade, o Ego
perde as três qualidades citadas. É quando a ansiedade-sinal (ou sinal de angústia),
de forma inconsciente, ativa uma série de mecanismos de defesa, com o fim de
proteger o Ego contra uma dor psíquica iminente. Há vários mecanismos de defesa,
sendo alguns mais eficientes do que outros. Há os que exigem menos despêndio de
energia para funcionar a contento. Outros há que são menos satisfatórios, mas
todos requerem gastos de energia psíquica. As defesas do ego podem dividirse em:
a)Defesas bem sucedidas, que geram a cessação daquilo que se rejeita
b)Defesas ineficazes, que exigem repetição ou perpetuação do processo de
rejeição, a fim de impedir a irrupção dos imulsos rejeitados.
As defesas patogênicas, nas quais se radicam as neuroses, pertencem à segunda
categorias .Quando os impulsos opostos não encontram descarga, mas
permanecem suspensos no inconsciente e ainda aumentam pelo funcionamento
continuado das suas fontes físicas, produz-se estado de tensão, com possibilidade
de irrupção. Daí por que as defesas bem sucedidas, que de fato, menos se
entendem, têm menor importância na psicologia das neuroses. Nem sempre,
porém, se definem com nitidez as frnteiras entre as duas categorias; há vezes em
que não se consegue distinguir entre “um impulso que foi transformado pela
influência do ego”e “um impulso que irrompe com distorção, contra a vontade do
ego e sem que este o reconheça”.Este último tipo de impulso há de produzir
atitudes constrangedoras, há de repetir-se continuamente, jamais permitirá
relaxamento pleno gerará fadiga.
2-SUBLIMAÇÃO = É o mais eficaz dos mecanismos de defesa, na medida em que
canaliza os impulsos libidinais para uma postura socialmente útil e aceitável.
As defesas bem sucedidas podem colocar-se sob o título de sublimação, expressão
que não designa mecanismo específico; vários mecanismos podem usar-se nas
defesas bem sucedidas; por exemplo, a transformação da passividade em
atividade; o rodeio em volta do assunto, a inversão de certo objetivo no objetivo
oposto. O fator comum está em que, sob a influência do ego, a finalidade ou o
objeto (ou um e outro) se transforma sem bloquear a descarga adequada. ( O fator
de valoração que habitualmente se inclui na definição de sublimação é melhor
omitir ). Deve-se diferenciar a sublimação das defesas que usam contracatexias; os
impulsos sublimados descarregam-se, se bem que drenados por uma trilha
artificial, enquanto os outros não se descarregam.
Na sublimação, cessa o impulso original pelo fato de que a respectiva energia é
retirada em benefício da catexia do seu substituto. Nas outras defesas, a libido do
impulso original é contida por uma contracatexia elevada.
As sublimações exigem uma torrente incontida de libido, tal qual a roda de um
moinho precisa de um fluxo d’água desimpedido e canalizado. É por isto que as
sublimações aparecem após a remoção de certa repressão. Para usar uma
metáfora, as forças defensivas do ego não se opõem frontalmente aos impulsos
originais, conforme ocorre no caso das contracatexias, mas incidem angularmente;
daí uma resultante em que se unificam a energia instintiva e a energia defensiva,
com liberdade para atuar. Distinguem-se as sublimações das gratificações
substitutivas neuróticas pela sua dessexualização, ou seja, a gratificação do ego já
não é fundamentalmente instintiva.
Quais são os impulsos que experimentam vicissitudes desta ordem e quais são as
condições que determinam a possibilidade ou a impossibilidade de sublimação ?
Se não forem rejeitados pelo desenvolvimento de uma contracatexia (o que os
excluirá do desenvolvimento ulterior da personalidade), os impulsos prégenitais e
as atitudes agressivas concomitantes organizam-se, mais tarde sob a primazia
genital.A realização mais ou menos completa desta organização é indispensável
para que tenha êxito a sublimação daquela parte da pré-genitalidade que não é
usada sexualmente no mecanismo do pré- prazer. É muito pouco provável a
existência de sublimação da sexualidade genital adulta; os genitais constituem um
aparelho que visa à realização da descarga orgástica plena, isto é, não sublimada.
O objeto da sublimação são os desejos pré-genitais.Se estes, porém, tiverem sido
reprimidos e se permanecem no inconsciente, competindo com a primazia genital,
não podem ser sublimados. A capacidade de orgasmo genital é que possibilita a
sublimação (dessexualização) dos dejejos pré-genitais.
O que determina a possibilidade de o ego conseguir chegar à solução feliz desta
ordem não é fácil dizer. Caracteriza-se a sublimação por:
a)Inibição do objetivo
b)Dessexualização
c)Absorção completa de um instinto nas respectivas eqüelas
d)Alteração dentro do ego; qualidades todas estas que também se vêem nos
resultados de umas tantas identificações, qual seja, no processo de formação do
superego.
O fato empírico das sublimações, sobretudo as que se originam na infância,
dependerem da presença de modelos, de incentivos que o ambiente forneça direta
ou indiretamente, corrobora a asserção de Freud no sentido de que a sublimação
talvez se relacione intimamente com a identificação. Mais ainda : Os casos de
transtorno da capacidade de sublimar mostraram que esta incapacidade
corresponde a dificuldades na promoção de identificações. Tal qual ocorre com
certas identificações,também as sublimações são capazes de opor-se e se
desfazerem, com êxito maior ou menor, certos impulsos destrutivos infantis; mas
também podem satisfazer, de maneira distorcida, estes mesmos impulsos
destrutivos; de algum modo, toda fixação artística de um processo natural
“mata”este processo. É possível ver precursores das sublimações em certas
brincadeiras infantis, nas quais os desejos sexuais se satisfazem por uma forma
“dessexualizada” em seguida a certa distorção da finalidade ou do objeto; e as
identificações também são decisivas neste tipo de brincadeiras.
Varia muito a extensão da divisão do objetivo na sublimação. Há casos em que a
diversão se limita a inibição do objetivo; a pessoa que haja feito a sublimação faz,
precisamente, aquilo que o seu instinto exige que faça, mas isso depois que o
instinto se dessexualize e se subordine à organização do ego. Noutros tipos de
sublimação, ocorrem transformações de alcance muito maior. É até possível que
certa atividade de direção oposta ao instinto original substitua, de fato, este último.
Certas reações de nojo, habituais entre as pessoas civilizades, sem vestígio das
tendências instintivas infantis contra as quais se desenvolveram originalmente,
incluem-se nesta categoria.O que ocorre, então, é idêntico ao que Freud chamou
transformação no contrário; uma vez completada, toda a força de um instinto opera
na direção contrária.

3-REPRESSÃO . = É a operação psíquica que pretende fazer desaparecer, da


consciência, impulsos ameaçadores, sentimentos, desejos, ou seja, conteúdos
desagradáveis, ou inoportunos.
Em sentido amplo, é uma operação psíquica que tende a fazer desaparecer da
consciência um conteúdo desagradável ou inoportuno: idéia, afeto, etc.Neste
sentido, o recalque seria uma modalidade especial de repressão.
Em sentido mais restrito, designa certas operações do sentido amplo, diferentes do
recalque:
a)Ou pelo caráter consciente da operação e pelo fato de o conteúdo reprimido se
tornar simplesmente pré-consciente e não inconsciente;
b)Ou, no caso da repressão de um afeto, porque este não é transposto para o
inconsciente mas inibido, ou mesmo suprimido.

4-A RACIONALIZAÇÃO. = É uma forma de substituir por boas razões uma


determinada conduta que exija explicações, de um modo geral, da parte de quem a
adota. Os Psicanalistas, em tom jocoso, dizem que racionalização é uma mentira
inconsciente que se põe no lugar do que se reprimiu.
É um processo pelo qual o sujeito procura apresentar uma explicação coerente do
ponto de vista lógico, ou aceitável do ponto de vista moral, para uma atitude, uma
ação, uma idéia, um sentimento, etc., cujos motivos verdadeiros não percebe; fala-
se mais especialmente da racionalização de um sintoma, de uma compulsão
defensiva, de uma formação reativa. A racionalização intervém também no delírio,
resultando numa sistematização mais ou menos acentuada.
A racionalização é um processo muito comum, que abrange um extenso campo que
vai desde o delírio ao pensamento normal.Como qulquer comportamento pode
admitir uma explicação racional, muitas vezes é difícil decidir se esta é falha ou
não. Em especial no tratamento psicanalítico encontraríamos todos os
intermediários entre dois extremos; em certos casos é fácil demonstrar ao paciente
o caráter artificial das motivações invocadas e incitá-lo assim a não se contentar
com elas; em outros, os motivos racionais são particularmente sólidos (os analistas
conhecem as resistências que a “alegação da realidade”, por exemplo, pode
sisssimular), mas mesmo assim pode ser útil colocá-los “entre parênteses” para
descobrir as satisfações ou as defesas inconscientes que a eles se juntam.
Como exemplo do primeiro caso encontraremos racionalizações de sintomas,
neuróticos ou perversos ( comportamento homossexual masculino explicado pela
superioridade intelectual e estética do homem, por exemplo) ou compulsões
defensivas (ritual alimentar explicado por preocupações de higiene, por exemplo).

5-A PROJEÇÃO. = Manifesta-se quando o Ego não aceita reconhecer um impulso


inaceitável do Id e o atribui a outra pessoa.É o caso do menino que gostaria de
roubar frutas do vizinho sem entretanto ter coragem para tanto, e diz que soube
que um menino, na mesma rua, esteve tentando pular o muro do vizinho.
Termo utilizado num sentido muito geral em neurofisiologia e em psicologia para
designar a operação pela qual um fato neurológico ou psicológico é deslocado e
localizado no exterior, quer passando do centro para a periferia, quer do sujeito
para o objeto.
No sentido propriamente psicanalítico, operação pela qual o sujeito expulsa de si e
localiza no outro- pessoa ou coisa- qualidades, sentimentos, desejos e mesmo
“objetos”que ele desconhece ou recusa nele. Trata-se aqui de uma defesa de
origem muito arcaica, que vamos encontrar em ação particularmente na paranóia,
mas também em modos de pensar “normais”, como a superstição.

6-DESLOCAMENTO. = É um processo psíquico através do qual o todo é


representado por uma parte ou vice-versa.Também pode ser uma idéia
representada por uma outra, que, emocionalmente, esteja associada à ela. Esse
mecanismo não tem qualquer compromisso com a lógica. É o caso de alguém que
tendo tido uma experiência desagradável com um policial, reaja desdenhosamente,
em relação a todos os policiais.
É muito corrente nos sonhos, onde uma coisa representa outra. Também se
manifesta na Transferência, fazendo com que o indivíduo apresente sentimentos em
relação a uma pessoa que, na verdade, lhe representa uma outra do seu passado.
Fato de a importância, o interesse, a intensidade de uma representação ser
suscetível de se destacar dela para passar a outras representações originariamente
pouco intensas, ligadas à primeira por uma cadeia associativa.
Esse fenômeno, particularmente visível na análise do sonho, encontra-se na
formação dos sintomas psiconeuróticos e, de um modo geral, em todas as
formações do inconsciente.
A teoria psicanalítica do deslocamento apela para a hipótese econômica de uma
energia de investimento suscetível de se desligar das representações e de deslizar
por caminhos associativos.
O “livre”deslocamento desta energia é uma das principais características do modo
como o processo primário rege o funcionamento do sistema insconsciente.

7-A IDENTIFICAÇÃO. = É o processo psíquico por meio do qual um indivíduo


assimila um aspecto, um característica de outro, e se transforma, total ou
parcialmente, apresentando-se conforme o modelo desse outro. A personalidade
constitui-se e diferencia-se por uma série de identificações.
Freud descreve como característico do trabalho do sonho o processo que traduz a
relação de semelhança, o “tudo como se”, por uma substituição de uma imagem
por outra ou “identificação”.
A identificação não tem aqui valor cognitivo : é um processo ativo que substitui
uma identidade parcial ou uma semelhança latente por uma identidade total.

8-A REGRESSÃO. = É o processo psíquico em que o Ego recua, fugindo de


situações conflitivas atuais, para um estágio anterior. É o caso de alguém que
depois de repetidas frustrações na área sexual, regrida, para obter satisfações, à
fase oral, passando a comer em excesso. Considerada em sentido tópico, a
regressão se dá, de acordo com Freud, ao longo de uma sucessão de sistemas
psíquicos quea excitação percorre normalmente segundo determinada direção.
No seu sentido temporal, a regressão supõe uma sucessão genética e designa o
retorno do sujeito a etapas ultrapassadas do seu desenvolvimento (fases libidianis,
relações de objeto, identificações, etc.). No sentido formal, a regressão designa a
passagem a modos de expressão e de comportamento de nível inferior do ponto de
vista da complexidade, da estruturação e da diferenciação. A regressão é uma
noção de uso muito frequênte em psicanálise e na psicologia contemporânea; é
concebida, a maioria das vezes, como um retorno a formas anteriores do
desenvolvimento do pensamento, das relações de objeto e da estruturação do
comportamento. Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como
o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em três espécies de
regressões:
a)Tópica, no sentido do esquema do aparelho psíquico.A regressão tópica é
particularmente manifestada no sonho, onde ela prossegue até o fim.Encontra-se
em outros processos patológicos em que é menos global (alucinação) ou mesmo
em processos normais em que vai menos longe (memória).
b)Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas.
c)Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos
por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas
uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é
igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais peto da
extremidade perceptiva.

9-O ISOLAMENTO. = É um processo psíquico típico da neurose obsessiva, que


consiste em isolar um comportamento ou um pensamento de tal maneira que as
suas ligações com os outros pensamentos, ou com o autoconhecimento, ficam
absolutamente interrompidas, já que foram ( os pensamentos, os
comportamentos), completamente excluídos do consciente. Entre os processos de
isolamento, citemos as pausas no decurso do pensamento, fórmulas, rituais, e,de
um modo geral, todas as medidas que permitem estabelecer um hiato na sucessão
temporal dos pensamentos ou dos atos. Certos doentes defendem-se contra uma
idéia, uma impressão, uma ação, isolando-as do contexto por uma pausa durante a
qual “…nada mais tem direito a produzir-se, nada é qualificada de mágica por
Freud; aproxima-a do processo normal de concentração no sujeito que procura não
deixar que o seu pensamento se afaste do seu objeto atual. O isolamento
manifesta-se em diversos sintomas obsessivos; nós o vemos particularmente em
ação no tratamento, onde a diretriz da associação livre, por lhe se oposta, coloca-o
em evidência (sujeitos que separam radicalmente a sua análise da sua vida, ou
determinada sequência de idéias do conjunto da sessão, ou determinada
representação do seu contexto ideoafetivo). Freud reduz, em última análise, a
tendência para o isolamento a um modo arcaico de defesa contra a pulsão, a
interdição de tocar, uma vez que “… o contato corporal é a finalidade imediata do
investimento de objeto, quer o agressivo quer o terno”. Nesta perspectiva, o
isolamento surge como “… uma supressão da possibilidade de contato, um meio de
subrair uma coisa ao contato; do mesmo modo, quando o neurótico isola uma
impressão ou uma atividade por pausa, dá-nos simbolicamente a entender que não
permitirá que os pensamentos que lhes dizem respeito entrem em contato
associativo com outros”. Na realidade, pensamos que seria interessante reservar o
termo isolamento para designar um processo específico de defesa que vai da
compulsão a uma atitude sistemática e concentrada, e que consiste numa ruptura
das conexões associativas de um pensamento ou de uma ação, especialmente com
o que os precede e os segue no tempo.

10-FORMAÇÃO REATIVA. = É um processo psíquico que se caracteriza pela


adoção de uma atitude de sentido oposto a um desejo que tenha sido recalcado,
constituindo-se, então, numa reação contra ele. Uma definição: é o processo
psíquico, por meio do qual um impulso indesejável é mantido inconsciente, por
conta de uma forte adesão ao seu contrário.
Muitas atitudes neuróticas existem que são tentativas evidentes de negar ou
reprimir alguns impulsos, ou de defender a pessoa contra um perigo instintivo. São
atitudes tolhidas rígidas, que obstam a expressão de impulsos contrários, os quais,
no entanto, de vez em quando, irrompem por diversos modos.
Nas peculiaridades desta ordem, a psicanálise, psicologia “desmascaradora” que é,
consegue provar que a atitude oposta original ainda está presente no
inconsciente.Chamam-se formações reativas estas atitudes opostas secundárias.
As formações reativas representam mecanismo de defesa separado e
independente? Dão mais impressão de constituir consequencia e reafirmação de
uma repressão estabelecida. Quando menos, contudo, significam certo tipo de
repressão que é possível distinguir de outras repressões. Digamos: É um tipo de
repressão em que a contractexia é manifesta e que, portanto, tem êxito no evitar
de atos repressivos muito repetidos de repetidos de repressão secundária. As
formações reativas evitam repressões secundárias pela promoção de modificação
definitiva, “uma vez por todas”, da personalidade. O indivíduo que haja contituído
formações reativas não desenvolve certos mecanismos de defesa de que se sirva
ante a ameaça de perigo instintivo; modificou a estrutura da sua personalidade,
como se este perigo estivesse sem cessar presente, de maneira que esteja pronto
sempre que ocorra.

11- A SUBSTITUIÇÃO. = Processo pelo qual um objeto valorizado


emocionalmente, mas que não pode ser possuído, é inconscientemente substituído
por outro, que geralmente se assemelha ao proibido. É uma forma de
deslocamento.

12-A FANTASIA. = É um processo psíquico em que o indivíduo concebe uma


situação em sua mente, que satisfaz uma necessidade ou desejo, que não pode ser,
na vida real, satisfeito.
É um roteiro imaginário em que o sujeito está presente e que representa, de modo
mais ou menos deformado pelos processos defensivos, a realização de um desejo e,
em última análise, de um desejo inconsciente.
A fantasia apresenta-se sob diversas modalidades:
a)Fantasias conscientes ou sonhos diurnos.
b)Fantasias inconscientes como as que a análise revela, como estruturas
subjacentes a um conteúdo manifesto.
c)Fantasias originárias.

13-A COMPENSAÇÃO. = É o processo psíquico em que o indivíduo se compensa


por alguma deficiência, pela imagem que tem de si próprio, por meio de um outro
aspecto que o caracterize, que ele, então, passa a considerar como um trundo.

14-EXPIAÇÃO. = É o processo psíquico em que o indivíduo quer pagar pelo seu


erro imediatamente.

15-NEGAÇÃO. = A tendência a negar sensações dolorosas é tão antiga quanto o


próprio sentimento de dor. Nas crianças pequenas, é muito comum a negação de
realidades desagradáveis, negação que realiza desejos e que simplesmente exprime
a efetividade do princípio do prazer.
A capacidade de negar pares desagradáveis da realidade é a contrapartida da
“realização alucinatória dos desejos”. Anna Freud chamou este tipo de recusa do
reconhecimento do desprazer em geral “pré-estádios da defesa”.

16-INTROJEÇÃO. = Originalmente, a idéia de engolir um objeto exprime


afirmação; e como tal é o protótipo de satisfação instintiva, e não de defesa contra
os instintos. No estádio do ego prazeroso purificado, tudo quanto agrada é
introjetado. Em última análise, todos os objetos sexuais derivam de objetivos de
incorporação. Do mesmo passo, a projeção é o protótipo da recuperação daquela
onipotência que foi projetada para os adultos. Contudo, a incorporação, embora
exprima “amor”, destrói objetivamente os objetos como tais, como coisas
independentes do mundo exterior. Precebendo este fato, o ego aprende a usar a
introjeção para fins hostis como executora de impulsos destrutivos e também como
modelo de um mecanismo definido de defesa.
A incorporação é o objetivo mais arcaico dentre os que se dirigem para um objeto.
A identificação, realizada através da introjeção, é o tipo mais primitivo de relação
com os objetos. .................................///////.................................
Os mecanismos de defesa são os diversos tipos de processos
psíquicos, cuja finalidade consiste em afastar um evento gerador de angústia da
percepão consciente. Os mecanismos de defesa são funções do Ego e, por definição
inconscientes. Os principais mecanismos de defesa são:
• Repressão: Impede que pensamentos dolorosos ou perigosos cheguem à
consciência. É o principal Mecanismo de defesa, do qual derivam os demais.
Divião ou cisão: Um objeto ou imagem com o qual nos relacionamos pode ser
simultaneamente características que despertam nosso amor e o nosso ódio ou
temor.

• Projeção: Quando nos sentimos maus, ou quando um evento doloroso é de nossa


responsabilidade, tendemos a projetá-lo no mundo externo, qua ao nosso ver
assumirá as características daquilo que não podemos ver em nós. O extremo do
funcionamento por mecanismos projetivos é a paranóia, pois a pessoa passa a
ver todo mundo como persseguidor.

• Recionalização: Abstraímo-nos das vivências afetivas e, em cima de premissas


lógicas, tentamos justificar nossas atitudes. Com isto tentamos nos provar que
somos merecedores do reconhecimento dos outros. A racionalização é um
mecanismo típico do neurótico obsessivo.

• Formação reativa: Caracteriza-se por uma atitude ou um hábito psicológico com


sentido oposto ao desejo recalcado. –

• Identificação: diante de sentimentos de inadequação, o sujeito internaliza


características de alguém valorizado, passando a sentir-se como ele. A
identificação é um processo necessário no início da vida, quando a criança está
assimilando o mundo.

• Regressão: É voltar a níveis anteriores de desenvolvimento, que em geral se


caracteriza por respostas menos maduras, diante de uma frustração evolutiva. Se
o adultismo pode provocar frustações, volta a um modelo infantil onde se sentia
mais feliz.

* Isolamento: Consiste em isolarmos um pensamento, atitude ou comportamento,


das conexões que teria com o resto da elaboração mental. O comportamento assim
isolado passa a não ameaçar, porque está separado e não mais conectado aos desejos
iniciais.

• Deslocamento: Através dele, descarregamos sentimentos acumulados, em geral


sentimentos agressivos, em pessoas ou objetos menos perigosos. Todos os
sintomas psiconeuróticos acabam tendo a participação do deslocamento. –

• Sublimação: É considerado o mecanismo de defesa mais evoluído e é


característico do indivíduo normal.

Comportamento Ajustado = Tensão, Conflito e Ameaça

O homem sempre está em busca de estímulos, ele prefere ficar doente e cansado a ficar sem
nenhum tipo de estímulo. A falta de estímulos pode trazer desânimo e até depressão ao ser
humano, a tensão estimula-o a atuar mais efetivamente. Um excesso de tensão pode
debilitar e deixar vulnerável o indivíduo, podendo até gerar um colapso diante da crescente
complexidade da sociedade moderna.
Na verdade, alguns indivíduos têm maior probabilidade de se desestruturar e outros de gerar
mudanças em suas vidas. Na verdade não são as mudanças que trazem tensão, mas a
atitude tomada em relação a elas e o modo como reagem. As mudanças geram tensão por
causarem conflitos, ou seja, pela presença de dois ou mais impulsos incompatíveis.
A tensão relacionada à mudança é agravada pelos conflitos e dilemas que devemos enfrentar
como resultado da mesma.
Segundo os psicólogos Neal Miller e Kurt Lewin, existem três maneiras pelas quais os motivos
podem ocasionar conflitos entre si que são: aproximação-afastamento, aproximação-
aproximação e afastamento-afastamento.

Aproximação-afastamento = Quando sentimos atração e repulsa pelo mesmo objeto


temos uma situação de aproximação-afastamento Um exemplo seria o de um gerente que
tem um funcionário que vem se destacando na empresa e que por isso aumenta o seu salário
para vê-lo render ainda mais (aproximação) e ao mesmo tempo ele tem medo que o
funcionário ocupe o seu lugar na empresa (afastamento).

Aproximação-aproximação = Quando temos duas opções atraentes, temos o conflito


aproximação-aproximação. Um exemplo é o de um funcionário que gostaria de comprar uma
linha de telefone e que ao mesmo tempo está estressado precisando tirar férias e não sabe
se tira férias ou recebe o dinheiro equivalente para comprar sua linha telefônica.

Afastamento-afastamento = Quando temos duas alternativas desagradáveis, temos o


conflito afastamento-afastamento. Um exemplo poderia ser o de um funcionário mudar do
setor que gosta de trabalhar, não receber nenhum aumento em troca e ainda ter um
aumento na carga horária de trabalho.

Reações a situações ameaçadoras = Ameaça para alguns teóricos, é situação e


experiência que percebemos estar interferindo em nossa capacidade de operar normalmente
ou de alcançar as metas estabelecidas para nós mesmos.

* Mecanismos de Defesa = As pessoas defendem-se inconscientemente da


ansiedade que sentem numa situação perturbadora. Podem fazê-lo distorcendo a realidade e
enganando a si mesmo esses são dois processos subjacentes que Freud denominou
mecanismos de defesa. Todos nós usamos desses mecanismos para proteger nossa auto-
imagem, o que é bastante comum em nossa vida diária. Temos necessidade de uma auto-
imagem positiva, de aprovar nosso comportamento, e justificá-lo quando necessário. Às
vezes, a única maneira de conseguir isto é através de processos inconscientes, iludindo-nos e
alterando os fatos reais, de modo a preservar a nossa auto-imagem.
Quando os mecanismos de defesa são levados a extremos, assumindo um papel
preponderante na vida das pessoas, a tendência dos psicólogos é considerar os
comportamentos resultantes como anormalmente perturbados. Existem vários tipos de
mecanismos de defesa, e embora os psicólogos divirjam em sua exata classificação, os mais
apontados são:

Recalque = A medida defensiva fundamental do ego é o recalque. Freud considerou o


recalque como a reação normal do ego infantil, cuja capacidade integradora é muito limitada.
O recalque consiste na exclusão dos impulsos e suas representações ideacionais do
consciente. Ocorre sempre que um desejo, impulso, ou idéia, ao se tornar consciente,
provoca um conflito insuportável, resultando em ansiedade. O recalque de um desejo, em
contraste com sua rejeição consciente, é uma inibição num nível mais profundo da
personalidade. O fato de ser inconsciente poupa a personalidade consciente de um conflito
penoso. A totalidade do ato transcorre fora do consciente. A rejeição é automática; se assim
não fosse, o conteúdo mental inaceitável não poderia permanecer inconsciente. É uma
inibição reflexiva que segue os princípios dos reflexos condicionados. É evidente que tais
inibições inconscientes pressupõem uma percepção inconsciente interna, que leva ao reflexo
de inibição automático.
O recalque é sempre exagerado e envolve tendências que o ego consciente não rejeitaria, se
elas se tornassem conscientes. Essa função inibitória, automática e excessivamente severa é
uma das causas mais gerais das perturbações psiconeuróticas.
Muitos sintomas psiconeuróticos são resultados de tensões insuportáveis provocadas por um
recalque exagerado.
O estudo psicanalítico das neuroses e psicoses mostrou que as forças psicológicas recalcadas
não deixam de existir. O ego deve tomar medidas defensivas contra elas, medidas que lhe
esgotam os recursos dinâmicos e torna-o menos capaz de exercer sua função adaptadora de
perceber a realidade externa. Perde, especialmente, a energia excedente que é a fonte das
atividades criadoras, tanto sexuais como sociais.
No recalque ocorre uma supressão de parte da realidade, ou seja, o indivíduo “não vê” ou
“não ouve” o que está acontecendo.
Exemplo: É muito comum quando um jovem executivo é contratado para uma organização
antiga e tradicional, e os colegas de trabalho reagem inicialmente contra os impulsos do
jovem funcionário, que sonha em fazer carreira na organização e tenta criar projetos para a
melhoria da organização e é criticado pelos outros dizendo que já funciona tão bem assim e
não precisa mudar.

Repressão = A repressão é o esquecimento ou a negação inconsciente de detalhes


significativos do comportamento, detalhe que são incompatíveis com o auto-retrato que
estamos tentando manter. Na repressão há um bloqueio na consciência dos conflitos
geradores de ansiedade ou de distúrbios na motivação. Eles são submersos no inconsciente.

Negação = Provavelmente é o mecanismo de defesa mais simples e direto, pois alguém


simplesmente recusa a aceitar a existência de uma situação penosa demais para ser
tolerada. Ex: Um gerente é rebaixado de cargo e se vê obrigado a prestar os mesmos
serviços que exercia outrora.

Sublimação = É o mecanismo de defesa mais aprovado pela sociedade. Quando temos um


impulso q ñ podemos expressar diretamente, reprimimos a sua forma original, e o deixamos
emergir sob uma feição que não perturbe a outrem ou a nós próprios. Geralmente usamos a
sublimação para expressar motivos indesejáveis sendo que, como a maioria dos outros
mecanismos de defesa, ela opera inconscientemente mantendo-nos desconhecedores dos
motivos indesejáveis. Quando um impulso primitivo é inaceitável para o ego, é modificado
de forma a se tornar socialmente aceitável, isso é sublimação.

Racionalização = A racionalização é utilizada nas mais diferentes situações, quer


envolvendo frustração quer envolvendo culpa. Ocorre pelo uso da razão na explicação de
estados “deformados” da consciência. O racional é usado para explicar o irracional, tomadas
de posições sem sentido.
Quando as pessoas fazem coisas que não deviam, é comum sentirem culpa, e ao invés de
admitirem a razão real de seu comportamento, preferem com freqüência racionalizar
inventando razões plausíveis para o seu ato. Ex: Um funcionário tira dinheiro do caixa e é
pego, fala que estava precisando muito e que no próximo mês devolveria todo o valor.

Projeção = Às vezes as pessoas se recriminam ou se sentem mal por terem certos


pensamentos ou impulsos. Podem atribuí-los então a alguém, projetando nessa pessoa os
seus próprios sentimentos. Isso fica muito claro com relação a impulsos poderosos, como o
sexo e a agressão. Ex: Um gerente que sempre chega atrasado no trabalho reclama ao
superintendente geral que seu funcionário nunca chega pontualmente.

Deslocamento = Este mecanismo está relacionado à sublimação e consiste em desviar o


impulso de sua expressão direta. Nesse caso, o impulso não muda de forma, mas é
deslocado de seu alvo original para outro. Ex: Ao ser despedido de uma empresa, um
funcionário leal sente raiva e hostilidade pela forma como foi tratado, mas usualmente tem
dificuldade de expressar seus sentimentos de forma direta.

Formação de reação = Às vezes, quando as pessoas se sentem ameaçadas por um


impulso opressor, podem combatê-lo indo para o extremo oposto, e denunciando-o
vigorosamente em outras pessoas. Assim, funcionários que trabalham sem motivação e de
forma relapsa, podem ridicularizar seu companheiro de trabalho que cometeu algum deslize
ou que também é relapso.

Conclusão = A relação entre o “Comportamento Social” e “Mecanismos de defesa”, está


justamente na utilização de mecanismos inconscientes para justificar o comportamento do
indivíduo no meio onde ele se relaciona. Nessa abordagem enfocamos principalmente o
indivíduo inserido no meio organizacional, tomando como parte suas atitudes em relação ao
grupo de trabalho, e a ele mesmo.
Para um indivíduo, a percepção de um acontecimento, do mundo externo ou do mundo
interno, pode ser algo muito constrangedor, doloroso, desorganizador. Para evitar este
desprazer, a pessoa “deforma” ou suprime a realidade - deixa de registrar percepções
externas, afasta determinados conteúdos psíquicos, e assim interfere no pensamento. São
vários os mecanismos que o indivíduo pode usar para realizar esta deformação da realidade,
no qual chamamos de mecanismos de defesa.
São justamente estes mecanismos que vão regular o comportamento para um padrão
ajustado ou desajustado, poderá depender da intensidade em que ele reprime certas
emoções, e/ou fatos que ele não queira ou não saiba lidar.
Então, o uso destes mecanismos é de fundamental importância para a preservação do ego, e
assim manter condições constantes de excitação no nosso organismo, e também promover
com sucesso, uma integração entre o indivíduo e o mundo externo.

Mecanismos de defesa são todos os comportamentos/atitudes que adquirimos/tomamos


em prol de nos defender de uma pessoa ou de um grupo.

Normalmente estes comportamentos/atitudes estão relacionados a atitudes que nós


mesmos rejeitamos no próximo e por considerarmos posturas negativas, às vezes
tomamos estas mesmas posturas para nos defender e afastar os outros de nós. Exemplo:
se uma pessoa considera a arrogância a pior característica comportamental do ser
humano, esta pessoa tende a ser arrogante quando necessitar se defender. Isto porque vai
utilizar algo que ela considera muito forte para afastar o outro.

Os mecanismos de defesa também estão associados aos comportamentos de isolamento.


Muitas vezes, os indivíduos, quando passam por fases de profunda depressão ou alguma
outra patologia psiquiátrica que dificulta a sociabilização (síndrome do pânico,
transtorno obsessivo compulsivo), sentem a necessidade de se isolar até que a patologia
esteja sob controle. Neste caso, o que pode parecer uma fuga, muitas vezes não passa de
autodefesa.

Outro comportamento ligado a autodefesa é a agressão. Indivíduos agressivos muitas


vezes só o são por medo. Assim, atacam antes de serem atacados. Remete-se aqui
àquela famosa frase: "a melhor defesa é o ataque". Normalmente também não são
pessoas corajosas, porque atacam alvos fáceis, como crianças, pessoas mais fracas e
sensíveis com mais dificuldade de se auto-defender.

O que vai determinar o comportamento de autodefesa é o passado psíquico pregresso da


pessoa, ou seja, os traumas adquiridos na infância ou adolescência, aquilo que
chamamos de engramas. Engramas são comportamentos repetitivos, como se fosse um
vício, que adotamos em determinadas situações.

Desta forma, se uma pessoa foi violentada quando menor, ela pode crescer um adulto
violento como forma de autodefesa.
No entanto, é importante salientar que esta postura não é uma regra. Os seres humanos
têm diversas variações e formas alternadas de reagir às experiências que passaram.

Algumas pessoas que passam por situações traumáticas na infância ou adolescência, não
necessariamente adotam a mesma postura quando crescem. Isto depende de como essas
pessoas superam os próprios traumas. Assim, seguindo o exemplo acima, uma pessoa
que foi violentada na infância ou adolescência pode se tornar um adulto defensor
daqueles que possam vir a sofrer de violência. Por exemplo, pode se tornar um policial.

Enfim, mecanismo de defesa, do ponto de vista comportamental, está ligado as


experiências adquiridas na vida da pessoa que determina um tipo de comportamento que
vai levar a variadas formas de se defender: algumas pessoas se fazem de vítimas para
obter a pena do próximo; outras são agressivas; outras são cínicas e dissimuladas.

Agora, quanto mais em equilíbrio psíquico estiver a pessoa, mais ela vai conseguir
utilizar a maneira correta de acordo com cada situação. Então, continuando o exemplo
da agressividade, não necessariamente ser agressivo é uma postura ruim. Se um
assaltante vem de encontro a alguém, de forma agressiva para roubar, se a pessoa souber
artes marciais, nada mais justo do que dar um golpe no outro, certo?
O termo defesa foi usado por Freud em 1894, no trabalho “As Psiconeuroses de defesa”.
Porém, é através do trabalho de 1926 “Inibição, Sintoma e Ansiedade” que o termo
defesa adquire seu verdadeiro grau de importância, levando Anna Freud a descrever
uma variedade de mecanismos de defesa com base em exemplos concretos (vide “O ego
e os mecanismos de defesa”)
Além de Anna Freud, Melanie Klein também descreveu mecanismos de defesa que ela
considerava muito primários.
A palavra defesa, no sentido que hoje lhe é atribuído pela comunidade psicanalítica,
exprime uma série de operações que são efetuadas pelo ego diante dos perigos que
procedem do ID, do Superego e da realidade externa.
O ego, para evitar a angústia provocada pelas situações de perigo (estímulos internos e
externos que invadem o aparelho psíquico, causando-lhe desprazer), e que ameaçam a
sua constância, lança mão dos mecanismos de defesa. Portanto, as defesas nada mais
são do que operações efetuadas pelo ego visando reduzir ou suprimir os estímulos
externos ou internos que o invadem causando-lhe desprazer.
Em que situações o ego ataca o perigo é o que mostra a maior ou menor grau de
sanidade dele. Os mecanismos de defesa existem para defender o ego do perigo, às
vezes não real, mas apenas de um sentimento de angústia. Logo, ter defesas não é
patológico, o patológico é não tê-las, já que nenhuma pessoa adoece por possuir
defesas, mas sim pela sua ineficácia ou pelo mau uso que faz delas. Por exemplo, na
questão da aids o não uso de preservativos deixa o indivíduo completamente indefeso,
pois a aids mata. Logo, o preservativo é uma forma de defender-se do perigo.
Portanto, as estruturas defensivas não são exclusivas da patologia, elas fazem parte,
normalmente, no ajustamento, adaptação e equilíbrio da personalidade. A patologia está
na quantidade de defesa utilizada, na sua rigidez etc. E, cada estrutura terá tipos
específicos de defesa (ex. obsessivos: formação reativa, isolamento, anulação).
Os mecanismos de defesa são mobilizados pela parte inconsciente do ego.
Mecanismos de defesa do ego: estratégias inconscientes que a pessoa usa para
reduzir a tensão e a ansiedade, fruto dos conflitos entre o id, o ego e o superego.
São mecanismos que visam evitar a angústia resultante dos conflitos intrapsíquicos.

• Recalcamento - pelo recalcamento, o sujeito envia para o id as pulsões,


desejos e sentimentos que não pode admitir no seu ego. Os conteúdos
recalcados, apesar de inconscientes, continuam actuantes e tendem a
reaparecer de forma disfarçada (sonhos, actos falhados, lapsos de
linguagem...).

• Regressão - pela regressão, o sujeito adopta modos de pensar, atitudes e


comoprtamentos característicos de uma fase de desenvolvimento anterior.
Frente a uma frustração ou incapacidade de resolver problemas, a criança
ou adulto regridem, procurando a protecção de épocas passadas. Assim, o
nascimento de uma irmão pode levar uma criança a fazer chichi na cama
(eunerese) ou um adulto, face a problemas, pode fugir à realidade
refugiando-se em atitudes infantis (dependência excessiva, choro,
chantagem...).

• Racionalização - pela racionalização ou intelectualização, o sujeito,


ocultando a si próprio e aos outros as verdadeiras razões, justifica
racionalmente o seu comportamento, retirando assim os aspectos
emocionais de uma situação geradora de angústia e de stress. Deste modo,
com justificações racionais tenta explicar-se de forma "aceitável" porque se
bateu no irmão, se faltou ao exame médico, se mentiu ao marido ou à
mulher, etc.

• Projecção - pela projecção, o sujeito atribui aos outros (à sociedade, a


pessoas, a objectos) desejos, ideias, características que não consegue
admitir em si próprio. São reflexos desde processo, frases como Fulano
detesta-me; aquele indivíduo não suporta críticas; a sociedade não tem
ideais solidários; a boneca é má..., quando é a pessoa que as profere que
tem esses sentimentos.

• Deslocamento - pelo deslocamento, o sujeito transfere pulsões e emoções


do seu objecto natural, mas "perigoso", para um objecto substitutivo,
mudando assim o objecto que satisfaz a pulsão. Exemplos: o funcionário que
sofre de conflitos no emprego e é agressivo ao chegar a casa; a criança que
desloca a cólera sentida pelos pais para a boneca

• Formação reactiva - pela formação reactiva ou inversão dos aspectos, o


sujeito "resolve" o conflito entre os valores e as tendências consideradas
inaceitáveis, apresentando comportamentos opostos às pulsões. Assim, uma
pessoa pode ser demasiado amável e atenta com alguém que odeia; um
sujeito afasta-se de quem gosta; manifesta uma excessiva caridade para
esconder um sadismo latente; uma pessoa submissa e dócil pode esconder
um dominador violento.

• Sublimação - pela sublimação, o sujeito substitui o fim ou o objecto das


pulsões de modo que estas se possam manisfestar em modalidades
socialmente aceites. A eficácia do processo de sublimação implica que o
objecto de substituição satisfaça o sujeito de forma real ou simbólica.
Frequentemente, a sublimação faz-se através de psubstituições com valor
moral e social elevado. Exemplos: um pirómano pode ingressar num corpo
de bombeiros, modificando as suas relações com o fogo, agora utilizadas de
forma socialmente reconhecida; o amor platónico pode esconder desejos
considerados inaceitáveis pelo sujeito. A arte tem sido estudada como uma
área que permite sublimações.

Mecanismos de Defesa
Os principais Mecanismos de Defesa psicológicos descritos são: repressão, negação,
racionalização, formação reativa, isolamento, projeção, regressão e sublimação (Anna Freud,
1936; Fenichel, 1945). Todos estes mecanismos podem ser encontrados em indivíduos saudáveis,
e sua presença excessiva é, via de regra, indicação de possíveis sintomas neuróticos. Freud não
pretendeu que suas observações sobre Mecanismo de Defesa fossem inteiramente originais. Ele
citava outras observações sobre o tema.

A presença dos mecanismos é freqüente em indivíduos saudáveis, mas, em excesso é indicação de


sintomas neuróticos ou, em alguns casos extremos, o excesso indicaria até sintomas psicóticos,
como por exemplo e principalmente, o excesso dos mecanismos de projeção, negação da realidade
e clivagem do ego (Dr. Vasco Soares).

Repressão
A essência da Repressão consiste em afastar uma determinada coisa do consciente, mantendo-a à
distância (no inconsciente) (1915, livro 11, p. 60 na ed. bras.). A repressão afasta da consciência
um evento, idéia ou percepção potencialmente provocadoras de ansiedade e impede, dessa forma,
qualquer "manipulação" possível desse material. Entretanto, o material reprimido continua fazendo
parte da psique, apesar de inconsciente, e que continua causando problemas.

Segundo Freud, a repressão nunca é realizada de uma vez por todas e definitivamente, mas exige
um continuado consumo de energia para se manter o material reprimido. Para ele os sintomas
histéricos com freqüência têm sua origem em alguma antiga repressão. Algumas doenças
psicossomáticas, tais como asma, artrite e úlcera, também poderiam estar relacionadas com a
repressão. Também é possível que o cansaço excessivo, as fobias e a impotência ou a frigidez
derivem de sentimentos reprimidos.

Negação
Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. Os adultos
têm a tendência de fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito que são, ou que
na verdade nunca aconteceram. Este vôo de fantasia pode tomar várias formas, algumas das
quais parecem absurdas ao observador objetivo. A seguinte estória é uma ilustração da negação:
Uma mulher foi levada à Corte a pedido de seu vizinho. Esse vizinho acusava a mulher de ter pego
e danificado um vaso valioso. Quando chegou a hora da mulher se defender, sua defesa foi tripla:
"Em primeiro lugar, nunca tomei o vaso emprestado. Em segundo lugar, estava lascado quando
eu o peguei. Finalmente, Sua Excelência, eu o devolvi em perfeito estado".

A notável capacidade de lembrar-se incorretamente de fatos é a forma de negação encontrada


com maior freqüência na prática psicoterápica. O paciente recorda-se de um acontecimento de
forma vívida, depois, mais tarde, pode lembrar-se do incidente de maneira diferente e, de súbito,
dar-se conta de que a primeira versão era uma construção defensiva.

Para exemplificar a Negação, Freud citou Darwin, que em sua autobiografia dizia obedecer a uma
regra de ouro: sempre que eu deparava com um fato publicado, uma nova observação ou
pensamento, que se opunha aos meus resultados gerais, eu imediatamente anotava isso sem
errar, porque a experiência me ensinou que tais fatos e pensamentos fogem da memória com
muito maior facilidade que os fatos que nos são totalmente favoráveis.

Racionalização
Racionalização é o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e
ações inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação que é
logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, idéia ou sentimento que
causa angústia. Usa-se a Racionalização para justificar comportamentos quando, na realidade, as
razões para esses atos não são recomendáveis.
A afirmação cotidiana de que "eu só estou fazendo isto para seu próprio bem" pode ser a
Racionalização do sentimento ou pensamento de que "eu quero fazer isto para você, eu não quero
que me façam isto ou até mesmo, eu quero que você sofra um pouco". Também pode ser
Racionalização a afirmação de que "eu acho que estou apaixonado por você". Na realidade poderia
estar sentido que "estou ligado no teu corpo, quero que você se ligue no meu".

Racionalização é um modo de aceitar a pressão do Superego, de disfarçar verdadeiros motivos, de


tornar o inaceitável mais aceitável. Enquanto obstáculo ao crescimento, a Racionalização impede a
pessoa de aceitar e de trabalhar com as forças motivadoras genuínas, apesar de menos
recomendáveis.

Formação Reativa
Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao
desejo real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, inconsciente do verdadeiro desejo. Como
outros mecanismos de defesa, as formações reativas são desenvolvidas, em primeiro lugar, na
infância. As crianças, assim como incontáveis adultos, tornam-se conscientes da excitação sexual
que não pode ser satisfeita, evocam conseqüentemente forças psíquicas opostas a fim de
suprimirem efetivamente este desprazer. Para essa supressão elas costumam construir barreiras
mentais contrárias ao verdadeiro sentimento sexual, como por exemplo, a repugnância, a
vergonha e a moralidade.

Não só a idéia original é reprimida, mas qualquer vergonha ou auto-reprovação que poderiam
surgir ao admitir tais pensamentos em si próprios também são excluídas da consciência.
Infelizmente, os efeitos colaterais da Formação Reativa podem prejudicar os relacionamentos
sociais. As principais características reveladoras de Formação Reativa são seu excesso, sua rigidez
e sua extravagância. O impulso, sendo negado, tem que ser cada vez mais ocultado.

Através da Formação Reativa, alguns pais são incapazes de admitir um certo ressentimento em
relação aos filhos, acabam interferindo exageradamente em suas vidas, sob o pretexto de estarem
preocupados com seu bem-estar e segurança. Nesses casos a superproteção é, na verdade, uma
forma de punição. O esposo pleno de raiva contra sua esposa pode manifestar sua Formação
Reativa tratando-a com formalidade exagerada: "não é querida..." A Formação Reativa oculta
partes da personalidade e restringe a capacidade de uma pessoa responder a eventos e, dessa
forma, a personalidade pode tornar-se relativamente inflexível.

Projeção
O ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções
que se originam em si próprio, é denominado projeção. É um mecanismo de defesa através do
qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio
externo.

A ameaça é tratada como se fosse uma força externa. A pessoa com Projeção pode, então, lidar
com sentimentos reais, mas sem admitir ou estar consciente do fato de que a idéia ou
comportamento temido é dela mesma.

Alguém que afirma textualmente que "todos nós somos algo desonestos" está, na realidade,
tentando projetar nos demais suas próprias características. Ou então, dizer que "todos os homens
e mulheres querem apenas uma coisa, sexo", pode refletir uma Projeção nos demais de estar
pessoalmente pensando muito a respeito de sexo. Outras vezes dizemos que "inexplicavelmente
Fulano não gosta de mim", quando na realidade sou eu quem não gosta do Fulano gratuitamente.

Sempre que caracterizamos algo de fora de nós como sendo mau, perigoso, pervertido, imoral e
assim por diante, sem reconhecermos que essas características podem também ser verdadeiras
para nós, é provável que estejamos projetando.

Pesquisas relativas à dinâmica do preconceito mostraram que as pessoas que tendem a


estereotipar outras também revelam pouca percepção de seus próprios sentimentos. As pessoas
que negam ter um determinado traço específico de personalidade são sempre mais críticas em
relação a este traço quando o vêem nos outros.

Regressão
Regressão é um retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um modo de expressão mais
simples ou mais infantil. É um modo de aliviar a ansiedade escapando do pensamento realístico
para comportamentos que, em anos anteriores, reduziram a ansiedade. Linus, nas estórias em
quadrinhos de Charley Brown, sempre volta a um espaço psicológico seguro quando está sob
tensão. Ele se sente seguro quando agarra seu cobertor, tal como faria ou fazia quando bebê.

A regressão é um modo de defesa bastante primitivo e, embora reduza a tensão, freqüentemente


deixa sem solução a fonte de ansiedade original.

Sublimação
A energia associada a impulsos e instintos socialmente e pessoalmente constrangedores é, na
impossibilidade de realização destes, canalizada para atividades socialmente meritosas e
reconhecidas. A frustração de um relacionamento afetivo e sexual mal resolvido, por exemplo, é
sublimado na paixão pela leitura ou pela arte.

Deslocamento
É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por
outra diferente e socialmente mais aceita. Durante uma discussão, por exemplo, a pessoa tem um
forte impulso em socar o outro, entretanto, acaba deslocando tal impuso para um copo, o qual
atira ao chão.

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