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Soluções e Dispersões

Se nós colocarmos uma colher de sal de cozinha em um copo com água e agitarmos,
veremos que ele irá se dissolver totalmente. Porém, o mesmo não acontecerá se
fizermos a mesma coisa com uma colher de areia. Toda a areia irá se depositar.
Podemos, então, dizer que o sal de cozinha (daqui por diante chamado de cloreto de
sódio, NaCl) formou uma solução aquosa, ou seja, uma solução em água, ou ainda, uma
dispersão. Onde o NaCl é o disperso (ou soluto) e a água é o dispersante (ou solvente).
Mas, o que são soluções?
CARACTERÍSTICAS
Podemos definir uma dispersão como sendo um sistema no qual uma substância está
disseminada (ou dissolvida), sob a forma de pequenas partículas, numa outra substância.
Como em cada solução o tamanho das partículas varia de composto para composto,
utiliza-se este método para classificar as dispersões. Desse modo, temos:
Nome da dispersão Tamanho médio das partículas
Soluções verdadeiras Entre 0 e 1 nm
Soluções coloidais Entre 1 e 100 nm
Suspensões Acima de 100 nm
Não esquecendo que 1nm (um nanômetro) corresponde a 10-9m
SOLUÇÕES VERDADEIRAS
1. Natureza das partículas - Átomos e iões.
2. Tamanho médio das partículas - Entre 0 e 1 nanômetro.
3. Visibilidade das partículas - As partículas não podem ser vistas nem com auxílio
de um ultra-microscópio.
4. Sob centrifugação - As partículas não se depositam nem sob uma ultra-
centrífuga.
5. Filtração - As partículas não são retidas por nenhum tipo de filtro.
6. Sob o efeito de um campo eléctrico - Caso a solução seja não-iónica (solução
molecular), não há passagem de corrente eléctrica. Quando é iónica, os catiões
se dirigem para o pólo negativo, enquanto que os aniões se dirigem para po pólo
positivo. (ocorrendo o fenómeno da electrólise).
SOLUÇÕES COLOIDAIS
1. Natureza das partículas - Aglomerados de átomos, iões (podendo ser iões
grandes) ou moléculas (podendo ser moléculas grandes).
2. Tamanho médio das partículas - Entre 1 e 100 nanómetros.
3. Visibilidade das partículas - As partículas podem ser vistas com auxílio de um
ultra-microscópio (desde que seja um sistema heterogéneo).
4. Sob centrifugação - As partículas depositam-se sob acção de uma ultra-
centrífuga.
5. Filtração - As partículas podem ser retidas por meio de um ultra-filtro.
6. Sob o efeito de um campo eléctrico - As partículas de um determinado colóide
possuem carga eléctrica de mesmo sinal; assim, todas elas migram para um
mesmo pólo eléctrico (partículas de carga positiva migram para o pólo negativo
e vice-versa), ocorrendo o fenómeno da eletroforese.
SUSPENSÕES
1. Natureza das partículas - Grandes aglomerados de átomos, iões ou moléculas.
2. Tamanho médio das partículas - Acima de 100nm.
3. Visibilidade das partículas - As partículas podem ser vistas com auxílio de um
microscópio comum (desde que seja um sistema heterogéneo).
4. Sob centrifugação - As partículas se depositam sob acção de uma centrífuga
comum.
5. Filtração - As partículas podem ser retidas por nenhum tipo de filtro comum
(como um papel de filtro).
6. Sob o efeito de um campo eléctrico - As partículas não se movimentam pela
acção de um campo eléctrico.
Abaixo, citamos exemplos de cada um dos sistemas explicados:
Sistema Exemplo
Soluções
Açúcar em água, sal em água, éter em álcool etc.
verdadeiras
Soluções
Gelatina em água, aerossóis, neblina etc.
coloidais
Suspensões Terra suspensa em água, giz em água etc.

SOLUÇÕES VERDADEIRAS
Talvez, a mais importante das soluções, seja a solução verdadeira, já que é com a qual
mais se trabalha. A partir de agora vamos estudá-la em seus detalhes, passando a chamá-
la apenas de “solução” para facilitar, certo?
Antes de tudo, vamos dar uma pequena definição a ela. Podemos definir solução como
sendo uma mistura homogénea de duas ou mais substâncias. Como foi dito na página
anterior, o disperso, ou seja, a substância que se dissolve é chamado de soluto, enquanto
que o dispersante é chamado de solvente. Assim, se dissolvermos alguns gramas de
cloreto de sódio (nessa altura, recuso-me a dizer que cloreto de sódio é o sal de cozinha)
em água, quem é quem? Acertou quem disse que o sal de cozinha, desculpem, o cloreto
de sódio é o soluto, já que se dispersou, e a água é o solvente, já que dispersou o sal.
Nós entramos em contacto com todos os tipos de soluções. Apesar da maioria pensar
que soluções são apenas misturas entre líquidos, podemos ter soluções sólido-sólido
(como as ligas metálicas), sólido-líquido (como a nossa “água salgada” exemplificada
acima), líquido-líquido (água e álcool), líquido-gás (como a água gaseificada), gás-gás
(como o ar que respiramos), só para citar alguns. Em nosso estudo, daremos maior
atenção às soluções sólido-líquido.
“Ó grande Alquimista! Eu, por acaso, posso dissolver uma substância em outra
eternamente? Não há limite para isso?” Muitos fazem esta pergunta e a resposta é:
Claro que tem limite! Uma substância pode ser muito solúvel, mediamente solúvel,
pouco solúvel ou completamente insolúvel em determinada substância. Como regra
geral, podemos dizer que “semelhante dissolve semelhante”. Melhor com um exemplo,
certo? O iodo puro (I2), é muito pouco solúvel em água (sendo mais solúvel em álcool,
éter etc.); mas quando fazemos uma solução aquosa de iodeto de potássio (KI), que é
bastante solúvel em água, o iodo passa a ser mais facilmente solúvel (atribui-se a isso a
formação do complexo tri-iodeto de potássio - KI3). Outro exemplo é o enxofre (S), que
é insolúvel em água, mas totalmente solúvel em dissulfeto de carbono (CS2).
A água é um composto covalente polar, isso explica por que ela dissolve mais
facilmente outras substâncias polares e não dissolve direito (ou mesmo é incapaz disso)
substâncias orgânicas que são, em sua maioria, covalentes apolares. Contudo, toda regra
tem exceção. E para que se tenha uma idéia do que é dissolvido pela nossa amiga ou
não, temos a tabela abaixo:
Principais
Função Química Solubilidade em H2O
Exceções
Ácidos Solúveis -
Hidróxidos de metais alcalinos e de
Hidróxidos Insolúveis em geral
amônio.
Nitratos, cloratos
Solúveis –
e acetatos
Cloretos,
brometos e Solúveis Ag+; Hg+; Pb+2
iodetos
Sulfatos Solúveis Ca+2, Sr+2, Ba+2 e Pb+2
Óxidos de metais alcalinos, alcalino-
Óxidos metálicos Em geral, insolúveis terrosos e de metais com Nox elevado (por
reagirem com a água).
Óxidos Em geral solúveis (por

não-metálicos reagirem com a água)
SOLUBILIDADE
Vejamos agora um pouco mais detalhadamente o fenómeno da solubilidade. Como foi
dito na página anterior, para tudo tem limite, ou seja, não se pode dissolver uma
substância em outra eternamente. Toda substância possui uma quantidade necessária
(normalmente medida em gramas) capaz de saturar determinado volume de um solvente
(normalmente em 100ml). Claro, dependendo da temperatura e pressão ambientes. Essa
quantidade é chamada de “Coeficiente ou grau de solubilidade”.
Certo, certo, vamos simplificar, e com um exemplo é mais fácil compreender. Se se
pegar um copo d’água e formos dissolvendo colheradas de sal de cozinha, após certo
tempo, vamos notar que não conseguiremos dissolver mais um único grama sequer.
Todo o excedente ficará depositado no fundo do copo em questão. Diz-se, então que a
água está “saturada” de sal de cozinha. Isso por que atingimos o seu ponto de saturação.
O ponto de saturação do cloreto de sódio (já disse que esse é o nome do composto do
sal de cozinha) é de aproximadamente 36g por 100ml a 0ºC de água. Se eu tentar
dissolver 40g, o que acontecerá? Acertou quem disse que 4g de sal ficará depositado no
fundo.
“Por acaso o coeficiente de solubilidade é o mesmo para todas as substâncias?”
Resposta: Não, não é. Assim, se 100ml de água dissolve 36g de NaCl a 0°C, esta mesma
quantidade deste solvente dissolverá 1220g de AgNO3 (nitrato de prata) ou 2g de CaSO4
(sulfato de cálcio) à mesma temperatura referida logo acima. “Ah, … Mas, disse-nos
0°C, a temperatura influi neste processo. E quanto à pressão?”…, a resposta é SIM, a
pressão, assim como a temperatura, também actua de maneira a alterar o coeficiente de
solubilidade de uma substância. Desse modo, se eu reunir numa tabela a variação de
solubilidade de uma substância em função da temperatura o que poderemos obter? Não
sabem? Ora, um gráfico! Neste gráfico podemos analisar a variação da solubilidade em
função da temperatura, obtendo assim, uma curva, a chamada “Curva de solubilidade”.
Como exemplo, podemos citar a curva de solubilidade do nitrato de potássio (KNO3)
abaixo, ao lado da variação de sua solubilidade em função do tempo.
Solubilidade
de KNO3
em H2O
Temp. g/100ml
0ºC de H2O
0 13,3
10 20,9
20 31,6
30 45,8
40 63,9
50 85,5
60 110
70 138
80 169
90 202
100 246

Coeficiente de solubilidade x Temperatura (ºC)


(g de KNO3/100ml de H2O)
Observem que a área compreendida sobre a curva representa a região das soluções super
saturadas (soluções em que há mais soluto na solução do que o coeficiente de
solubilidade permite), que são instáveis. Abaixo da curva, há a região da soluções não-
saturadas ou insaturadas, que são estáveis. Há casos que uma substância apresenta
coeficiente de solubilidade é praticamente nulo. A esse tipo de substância dá-se o nome
de insolúvel, como no caso do sulfato de cálcio em água. Mas também há casos em que
o coeficiente de solubilidade é enorme, daí dizemos que essas duas substâncias são
totalmente miscíveis em todas as proporções (isso é mais comum entre dois líquidos,
como água e álcool, pois chega a um ponto em que a água é que passa a se dissolver no
álcool).
Se dissolvermos muito lentamente uma substância, digamos acetato de sódio
(CH3COONa), em água e formos aquecendo até cerca de 90ºC, e depois deixarmos esta
solução em repouso para que esfrie até chegar à temperatura ambiente, iremos obter
uma solução supersaturada, certo? Bem, o mais interessante é que, se deixarmos cair um
pequeno cristalzinho do acetato de sódio nessa solução, todo ele se recristalizará (claro,
o meio era instável e depois da perturbação ele fará de tudo para voltar à estabilidade).
Mas, o mais interessante é que a solução devolverá a energia cedida para dissolver a
quantidade excedente. Trocando em miúdos, a solução liberará calor. Esta é a base dos
sacos de água quente que se aquecem sozinhos. Preparam uma solução super saturada
de um sal (mais comummente o acetato de sódio), com um pequeno disco de metal na
respectiva bolsa. Uma mexida neste disco e haverá perturbação no meio e… Calor! Para
reaproveitar a bolsa, basta colocá-la em banho-maria e aquecê-la para que o sal se
dissolva novamente e assim sucessivamente. Mas, isso só funciona com sais com uma
curva de solubilidade pronunciada; no caso do cloreto de sódio não funcionaria, pois a
variação de solubilidade é quase nula.
CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES
Qual a diferença entre um café com uma ou duas colheres de açúcar? Bem, a segunda é
mais doce, claro. Seria devido ao açúcar? Certamente. Mas e as soluções em geral? Isso
influi em alguma coisa? Bem, se formos fazer uma reacção entre dois compostos, ao
alterarmos a concentração de uma das duas soluções teremos maior ou menor
intensidade na reacção. Muito bem, como se faz para expressarmos isso? Ora, voltando
ao exemplo do café, podemos dizer que a segunda xícara é duas vezes mais concentrada
que a primeira, então temos: 1ª xícara: 1 colher de açúcar por (digamos) 200mL de café.
2ª xícara: 2 colheres de açúcar por 200mL de café. Muito interessante, mas em química
expressar quantidades por colheres (de sopa, normal ou de sobremesa?) por xícaras (de
café, de chá ou o quê?) é inviável. Por isso, nós temos as “Unidades de Concentração”.
CONCENTRAÇÃO COMUM (C) - É a razão entre a massa do soluto (sempre
medido em gramas) por volume de solução (sempre medida em litros).
Matematicamente: C = m1
V
Sua unidade é expressa em gramas de soluto por litros de solução, ou seja, g/L. Note
que a massa do soluto recebe índice 1. Qualquer unidade que se refira ao soluto
(volume, massa, moles etc.) receberá índice 1. Se se referir ao solvente, o índice será 2.
Se não houver índice nenhum, então a unidade se referirá à solução como um todo.
Deve-se lembrar que o volume refere-se à solução e não ao solvente. Assim, uma
solução a 4g/L de um soluto X, deverá ser preparada dissolvendo 4g deste soluto em
uma determinada quantidade de solvente e só DEPOIS é que se completa o volume até
1 litro.

PERCENTAGEM EM MASSA (% m/m) - É a representação percentual da massa do


soluto em relação à massa da solução, ambas em gramas.
Matematicamente: % p/p = m1 . 100
m

Adaptado http://ceticismo.wordpress.com/2006/11/13/solues-e-disperses/
(13/11/2006)

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