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Manual de Boas Praticas - Rotina Para Recebimento,

Armazenamento e Transporte de Medicamentos


MBP

Umuarama
2006
Sumário:

1. Introdução - Área operacional - Graduação de Cargos .. 3

2. Organograma da Empresa .. 5

3. Definições.. 6

4. Boas práticas na distribuição.. 7

5. Recepção de Mercadorias.. 10

6. Mercadorias Quebradas ou Danificadas.. 13

7. Plano de Recolhimento Emergencial.. 15

8. Rotinas Medicamentos Saúde Básica .. 18

9. Rotinas Medicamentos Controlados Port. 344/Ms...19

10. Rotinas Medicamentos Termolábeis.. 21

11. Referencias Bibliográficas.. 27

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1. Introdução:

As BPF estabelecem requisitos gerais para a aquisição de drogas, insumos


farmacêuticos e materiais de embalagem, o armazenamento, a manipulação, a
conservação, o transporte, a dispensação e o fracionamento de produtos
industrializados.
O profissional Farmacêutico tem responsabilidade de garantir a Qualidade e a
Segurança dos produtos por ele manipuladas garantindo assim a eficácia do produto
final. Por essa razão, adota e implanta no local de trabalho uma rotina seguindo o
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS.
O presente, prima por objetivos, descrevendo, documentando e normatizando
todos o procedimentos e processos realizados da Área Operacional, enfatizando a
qualificação pessoal e o cumprimento da Portaria 802 do Ministério da Saúde.

2. Área Operacional:

A sede 12 Regional de Saúde de Umuarama está localizada em um prédio de alvenaria


com 3.348m², e conta com 02 funcionários no setor do Almoxarifado:

1. Departamento de Controladoria.

2. Departamento de Produção.

O departamento de controladoria e produção tem carga de 8h diárias de trabalho com


02:00 horas de intervalo.

3. Graduação dos Cargos:

3.1 – Controladoria – Processo Produtivo

• Controle dos saldos dos produtos pertinentes ao estoque


• Emissão de rótulos via sistema para expedição de mercadorias
• Controle sobre, expedição, recepção, troca e devolução de mercadorias.
• Lançamentos de notas fiscais junto ao sistema da empresa
• Conferencia de pedidos recebidos ou expedidos

3.2 – Auxiliar de Produção (I, II, III) – Processo Produtivo.

• Separação de mercadoria
• Executar serviço carga e descarga de mercadorias
• Limpeza e organização da área de trabalho

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• Recebimento e armazenagem dos produtos
• Efetuar contagem fiscal quando solicitado
• Organização da área física, prateleiras, gôndolas, e estrados, a fim de facilitar a
visualização e manipulação dos produtos.
• Organizar o material e produtos de acordo com a ordem de classificação adotada
quanto à acomodação e estocagem.

3.3 – Encarregado de Produção – Processo Produtivo

• Verificar a posição, examinando periodicamente o volume de mercadorias e


calcular as necessidades futuras, para preparar as solicitações de pedidos de
reposição;
• Zelar e verificar a conservação do material estocado, providenciando as
condições necessárias para evitar deterioração e perda;
• Resolver quaisquer problemas quanto à entrega, atraso, e extravio de
mercadorias aos clientes, entre outras;
• Informar ao setor de tele vendas o atraso de entrega de algum pedido, e quando
já faturado, informar também ao setor de cobrança para que o mesmo não efetue
cobranças indevidas;
• Responsável pela conferencia dos pedidos;
• Supervisionar subordinados e suas atividades;
• Controlar acesso ao almoxarifado. O mesmo é de acesso permitido somente para
funcionários;
• Responsável junto ao Farmacêutico(a), pelo controle dos medicamentos
controlados;

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4. Organograma :

DIRETOR

DIVISÃO DIVISÃO DE UNIDADE DE


ADMINISTRAÇÃO ASSISTENTE ASSISTÊNCIA À
SAÚDE
COLETA
REGIONAL
TRANSFUSÃO
SEÇÃO DE SEÇÃO DE
SEÇÃO
ADMINISTRAÇÃO INTEGRAÇÃO,
ADMINISTRATIVA
DE RECURSOS PROTEÇÃO

SEÇÃO DE
EPIDEMIOLOGIA

SEÇÃO DE AÇÃO
SOBRE O MEIO

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5. Definições e Termos usados :

• ARMAZENAMENTO: é o conjunto de atividades e requisitos para se obter


uma correta conservação de matéria-prima, insumos e produtos acabados.
• DISTRIBUIÇÃO: devem existir procedimentos para o despacho de maneira a
assegurar que a qualidade do produto não seja alterada. Antes de colocar o
produto no mercado, deve-se assegurar que cumpre os padrões previamente
fixados.
• EMBALAGEM – Invólucro, recipiente ou qualquer forma de condicionamento,
removível ou não, destinado a cobrir, empacotar, proteger ou manter
especificamente ou não, os produtos em qualidade de uso.
• MEDICAMENTO – É toda substância ou associação de substâncias, utilizadas
para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estado atológico, para o
benefício do receptor.
• INSUMOS - droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer
natureza, cujo destino é o uso em medicamentos.
• NÚMERO DO LOTE – Designação impressa no rótulo e na embalagem de
medicamentos, que permita identificar a partida, série ou lote a que pertencem,
para em caso de necessidade, localizar e rever todas as operações de fabricação e
inspeção praticadas durante a produção.
• RÓTULO – Identificação impressa ou litografada, bem como dizeres pintados
ou gravados a fogo, pressão, ou decalco, aplicada diretamente sobre o recipiente,
vasilhames, invólucros, envoltórios ou qualquer outro protetor de embalagem.
• ESTOCAGEM – Conservação racional e segura do medicamento;
• LOTE – Quantidade de um produto ou medicamento que se produz em um ciclo
de fabricação, cuja característica essencial é a homogeneidade;
• QUARENTENA – Período de tempo, durante o qual os medicamentos são
retidos com proibição de seu emprego;
• INSPEÇÃO DE QUALIDADE - Conjunto de medidas destinadas a garantir, a
qualquer momento, durante o processo de recebimento estocagem e distribuição,
as características originais do produto.

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6. Boas Práticas na Distribuição:

A empresa distribuidora deve ter uma estrutura física e administrativa capaz de


desenvolver todas as etapas que envolva segurança, eficácia e qualidade dos produtos
farmacêuticos.
Deve obrigatoriamente ter as autorizações de funcionamento exigidas e concedidas pela
autoridade sanitária local.
Os distribuidores devem manter cadastro atualizado dos estabelecimentos farmacêuticos
e dos serviços de saúde com os quais transacionam, especificando lotes e respectivos
quantitativos, permitindo controle e imediata localização dos produtos identificados
como impróprios à saúde.
Deve contar com Farmacêutico devidamente habilitado e registrado no conselho do
respectivo local de atuação, sendo o mesmo qualificado para exercer o processo onde se
encaixam o conhecimento a ele desprendido;
Deve ter procedimentos operacionais por escrito de todas as operações que possam
afetar a integridade dos medicamentos e distribuição, ROTINAS, como:

• Recepção e inspeção de remessas


• Armazenamento
• Limpeza e manutenção das instalações
• Controle de insetos e roedores ( periodicamente)
• Segurança dos produtos estocados
• Manuseio e Transporte
• Controle de pedidos de Clientes
• Produtos devolvidos (Plano emergencial de recolhimento)
• Segurança patrimonial e incêndio;

Esses procedimentos devem estar localizados em locais de fácil visão e disponíveis as


autoridades sanitárias.
Deve possuir uma área de recepção separada do armazenamento, para proteger as
remessas, onde se possa:

1. No ato do recebimento, cada entrada deve ser examinada quanto à respectiva


documentação e fisicamente inspecionada, para que sejam verificadas suas condições
físicas, rotulagem, tipo, data de fabricação, validade e quantidade.
2. Conferir a nota fiscal quanto à razão social, quantidade, preço, condições de
pagamento e se a remessa corresponde a encomendada.
3. As empresas produtoras (fabricante ou laboratório) ficam obrigadas a informar, em
cada unidade produzida os itens:
• O nome do produto farmacêutico – nome genérico e comercial (observar a legislação).
• Nome e endereço completo do fabricante com telefone do serviço de atendimento ao
consumidor (SAC).
• Nome do responsável técnico, número de inscrição e sigla do Conselho Regional de
Farmácia do seu Estado.

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• Número do registro no Ministério da Saúde conforme publicação do Diário Oficial da
União.
• Data de fabricação.
• Data de validade, esse prazo deve ser no mínimo de um ano para uma maior
rotatividade dos produtos.

• Número de lote a que a unidade pertence.


• Composição dos produtos farmacêuticos;
• Peso, volume líquido ou quantidade de unidades se for o caso;
• Finalidade, uso e aplicação;
• Precauções, cuidados especiais.

Qualificação e responsabilidade do pessoal:

• Todo o pessoal envolvido no processo de estocagem de medicamentos, tanto no


seu manuseio como no seu controle deve possuir conhecimento sobre o trabalho
a ser executado;
• A chefia do almoxarifado deve ser exercida por farmacêutico, por ser exigência
da legislação vigente;
• O farmacêutico responsável deve receber de seus superiores todo o apoio
necessário para um trabalho eficiente como exigem as boas normas de
estocagem de medicamentos. Tal apoio traduzir-se-á na autoridade e nos meios
adequados que cada um deverá ter, na esfera que engloba suas atividades, para
exercer efetiva e responsavelmente suas tarefas, recebendo os materiais e
pessoal necessário.

Edifícios e instalações:

O edifício destinado à estocagem de medicamentos, deve ter área de construção e


localização adequadas para facilitar a limpeza e manutenção, alem de oferecer
condições de flexibilidade quer permitam eventuais modificações futuras.
Assim, devem ser consideradas como necessárias, as seguintes áreas:

• Recepção
• Quarentena
• Expedição
• Estocagem
 geral
 de medicamentos termolábeis
 de medicamentos controlados
 de imunológicos

• Administração
• Instalações Sanitárias

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Os interiores da área do estoque devem apresentar superfície lisa, sem rachaduras e sem
desprendimento de pó, facilitando a limpeza e não permitindo a entrada de roedores,
aves insetos ou quaisquer outros animais;
A iluminação, ventilação e a umidade devem ser controladas, para evitar efeitos sobre a
deteriorização dos medicamentos ou produtos presentes.
O espaço ao redor do estoque dever ser de fácil acesso, facilitando a limpeza e a
manutenção do local;
Para determinar a adequação das áreas, devem ser tidas em conta as seguintes
condições:
• Compatibilidade das operações de estocagem e manipulação a serem conduzidas
nos diferentes locais.
• Espaço suficiente para o fluxo racional de pessoal e materiais, visando reduzir
ao mínimo o risco de mistura de diferentes medicamentos, e mistura de lotes.

Lixo

O lixo coletado nas dependências do almoxarifado e em suas proximidades deve ser


eliminado através de sistemas seguros e higiênicos.
Quanto ao Resíduo Gerado de produtos vencidos ou quebrados, deve-se ter o suporte do
Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviço de Saúde para sua correta
manipulação e destino final.

Higiene e limpeza dos locais

Todas as áreas de circulação em torno do almoxarifado, e em seu interior, devem ser


mantidas limpas e organizadas evitando assim o acumulo ou formação de pó.
A empresa deve manter um programa de sanitização periódico.

Alimentação

A empresa possui um local próprio e separado do ambiente de estocagem e


administração.
As refeições são terceirizadas.

Ambiente e Climatização

Todos os setores da área operacional possuem termômetros de máxima e mínima, é feito


o controle diário dessas temperaturas.

Segurança

A empresa conta com protocolos de segurança tanto para os medicamentos quanto para
o pessoal que os manipula. Existem também medidas de prevenção contra incêndio e
treinamento para tal situação, os extintores são de fácil acesso e contam com a
fiscalização do órgão competente local.

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Recepção de mercadorias

Processo operacional

 Os funcionários devem estar uniformizados e cientes de suas responsabilidades


de acordo com a função exercida na empresa, providos também de crachá de
identificação;
 Conferir nota fiscal recebida da transportadora e verificar se as mesmas são
pertencentes á empresa;
 Contar volumes quer deverão estar de acordo com o conhecimento da
transportadora, na falta de mercadoria reter e providenciar nota fiscal para
ressarcimento;
 Separar caixas por laboratório sobre estrados;
 Abrir os volumes e verificar:

Nº dos lotes;
Embalagens primárias e secundárias;
Bulas se constam todos os itens exigidos pela Port. 802 –MS
 Digitar os pedidos no terminal do computador;
 Enviar nota fiscal para o departamento de controle de preços;
 Etiquetar embalagem secundária com etiquetas autocolantes e destrutivas;
 Evitar acesso de não funcionários ao local;

Relatório de recepção (rotina)

O caminhão chega à portaria e o motorista é autorizado a levar a nota fiscal até o


setor de recepção para a análise;
Funcionário – AUXILIAR DE PRODUÇÃO – devidamente uniformizado e
ciente de suas funções acompanha todo o processo;
O trabalho deve ser executado com máxima de atenção e cuidado;
Com base nas notas fiscais anota-se em planilha:

• O horário da chegada da mercadoria


• A quantidade de volumes
• O nome da indústria
• O numero das notas fiscais
• O numero de lotes

** Quando há erros de lotes pela indústria, pede-se que a mesma mande uma carta de
correção.

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Os Volumes são contados e descarregados sobre estrados vazados;
A nota fiscal é conferida e carimbada com a data do recebimento;
Na falta de mercadoria, reter o conhecimento e preencher o boletim de
ocorrência, para que se receba a posteriormente a mercadoria sobre ressarcimento;
Imprime-se o relatório do pedido para ser conferido junto à mercadoria que se
consta em nota;
Abrem-se as caixas para conferencia, e checa-se:
• Numero de lote, correspondente a nota fiscal;
• Prazo de validade, e lote das embalagens primárias e secundárias, devem ser as
mesmas;
• Lacre de segurança;
• Bulas

Após conferencia, a mercadoria é estocada;


Os medicamentos das portarias especiais são encaminhados para a sala de controlados, e
são estocados em armários de aço com chaves em poder do farmacêutico responsável;
Encaminha-se um relatório de apontamentos para ser conferido com a
quantidade apontada pela nota fiscal;
Terminado todo o processo de checagem e separação é dado entrada de
mercadorias novas;
Nota fiscal juntamente com o relatório vai para o departamento de preços;

Movimentação da mercadoria

A responsabilidade pelo transporte dos produtos que se encontram na recepção é


do funcionário do estoque.
Os medicamentos que necessitam de armazenamento sob refrigeração e os
controlados tem prioridade no processo de análise e estocagem;

Reabastecimento de mercadorias

Não estocar em excesso evitando assim a queda e quebra ou dano dos


medicamentos, ou outros produtos;
Somente funcionário qualificado deve realizar esse processo, para que não haja
mistura das embalagens;

7. Medicamentos Controlados:

Os medicamentos sujeitos a controle especial são guardados em uma sala


especifica, cuja porta é mantida fechada e só é aberta no momento da retirada dos
medicamentos;
Existe um só funcionário por turno responsável pela sala de controlados que
deve estar devidamente uniformizado e com crachá de identificação;
Os medicamentos passam pelo processo operacional normal da Recepção:

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4. É checado e separado;
5. É dado entrada no estoque normalmente;
6. São Transportados até a Sala de controlados;
7. Na sala de controlados são separados por ordem alfabética e por lista ( A, B,
C, conforme portaria 344.)
A rotina dos medicamentos desta categoria e citado posteriormente com
detalhes.
Higiene e limpeza:

A sala deve ser limpa diariamente e não acumular caixas vazias, papéis, etc.

Instalações:
Sala climatizada e iluminada com lâmpadas fluorescentes, o piso é uniforme
sem rachaduras e as paredes são perfeitas;
O local é completamente fechado e a porta de acesso trancada com total
segurança, a sala é equipada com prateleiras de metal para armazenagem das caixas, os
medicamentos são armazenados em armários de aço com chaves em porte somente do
farmacêutico.
Existe extintor de incêndio próximo ao local, devidamente inspecionado pelas
autoridades locais.

Quebra e danos:

Em caso de quebra ou dano de algum medicamento o funcionário responsável


checa o ocorrido, checa o medicamento e a embalagem;
Retira o medicamento do estoque;
Dá baixa no estoque;
Coloca em caixa separada;
Guarda o medicamento em separado no setor de danificados/inutilizados;
Faz relatório de ocorrência;
Realiza o termo de doação para ser enviado a Vigilância Sanitária;
Em caso de medicamento controlado, deve-se dar baixa no livro e encaminhar o
termo de perda, juntamente com a embalagem a Vigilância Sanitária local.

8 – Estocagem de Medicamentos Termolábeis

Aos medicamentos termolábeis, deve ser evitado ao máximo, a exposição, desses


produtos, a qualquer tipo de luz, evitar exposição direta ao solo e também não permitir o
congelamento desses produtos, pois perdem suas atividades farmacológicas.

• A geladeira deve estar devidamente instalada segundo os padrões elétricos


eletrônicos;
• Deve haver funcionário responsável pela manipulação da geladeira,
• Limpeza interna e externa periódica, incluindo degelo;
• Controle de máxima e mínima diária no período da manha e tarde, feita pelo
farmacêutico;

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• Não deve ser empilhado medicamento no interior da geladeira para que o ar
circule e refrigere todos;
A rotina dos medicamentos desta categoria e citado posteriormente com
detalhes.

Conservação dos frascos de insulina:

A insulina é um hormônio que serve ser conservado de maneira adequada, para que
sejam garantidas as suas propriedades farmacológicas.
A insulina congelada e posteriormente descongelada não possui atividade biológica
previsível.

Estar atento as seguintes orientações:


• Frasco de insulina nunca deve ser congelado, ou seja, não se deve deixar ele
em conservação inferior a 2ºC.
• Deve ser conservado na parte inferior da geladeira.
• Caso a armazenagem seja de um maior, o responsável deve estar atento para
que os frascos sejam distribuídos seguindo o sistema PEPS (primeiro ao
entrar, primeiro ao sair), recomendações essas dadas pelo Ministério da
Saúde.

9 - Procedimentos com mercadorias Quebradas e/ou Danificadas:

9.1– Mercadorias quebradas pela transportadora:

• È verificada a quebra;
• Faz – se o seguinte relatório:

1. Nome do fornecedor – laboratório


2. nº da nota fiscal
3. Data da nota fiscal
4. nº dos lotes
5. Valor da nota fiscal
6. Valor que está sendo cobrado
7. Nome da transportadora
8. Nome do produto

• Retiram-se as unidades quebradas;


• Retém as unidades integras;
• As unidades quebradas são embaladas em caixas separadas e devolvidas para a
transportadora;
• O relatório manuscrito é descartado assim que a empresa for ressarcida.

9.2 – Mercadorias quebradas por funcionários e/ou internos:

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Mercadorias que sofrem dano no interior do estabelecimento devem se:

• Verifica-se a quebra;
• Ser separada em caixa separada, posteriormente lacrada;
• É registrado: Nome do produto, Lote e prazo de validade;
• Feita a limpeza do local do derrame;
• Feito um termo de perda e informado ao chefe de estoque;
• A caixa é guardada em espaço destinado às quebras, até a autorização para o
destino final.
 Os medicamentos controlados (portaria nº 344/98) merecem especial
armazenamento, os procedimentos para esta categoria e citado na rotina
posteriormente.

Danos:

É considerado como Dano:


• Manchas na caixa por derramamento do produto;
• Embalagem primaria amassada sem condições de recuperação;
• Embalagem primaria rasurada ou suja;
• Embalagem secundária com vazamento;
• Embalagem secundária manchada e/ ou rasurada;

Verifica-se o dano;
É separado em caixa e guardado em espaço destinado a quebras e danos até a
autorização para o destino final.

Produtos devolvidos:

A empresa reconhece como devolução quando:


• Falta mercadoria
• Mercadoria danificada
• Mercadoria enviada a mais
• Mercadoria trocada
• Erros de digitação

Verifica-se se a devolução que veio acompanhada de nota fiscal:


Confere-se se a devolução esta no prazo determinado (07 dias) e se o valor do
desconto é compatível como os produtos devolvidos.
Faz se então um boletim de ocorrência com:
• Nº da nota fiscal
• Código do cliente
• Nº de lote dos produtos
• Mercadorias danificadas

Compara-se a nota fiscal com toda a mercadoria


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Analisam–se os motivos da devolução
É realizada uma checagem dos produtos a serem devolvidos, analisando:
• Se os medicamentos se encontram nas respectivas embalagens originais e se
estas não foram danificadas;
• Se os medicamentos foram manuseados e armazenados adequadamente;
• Se o período ate o fim do prazo de validade é aceitável;
• Se os produtos que necessitam de condições especiais passaram por esse
processo e retornaram nas mesmas condições;
A devolução de medicamentos de controle especial (port. 344), deverão vir
acompanhados de nota fiscal de devolução;
Se a devolução for feita por falta do produto, faz-se levantamento e aciona-se o
estoque, se houver sobra é concedido o credito ou enviado o produto;
Se o produto está com o prazo de validade vencido e se for adquirido na empresa em
prazo legal, este é identificado e guardado em área especifica aguardando normas para
descarte ou devolução.
O Farmacêutico responsável deve acompanhar todo o processo.
Arquivam-se os registros no computador.

10 - Plano de recolhimento Emergencial

• Quando ocorre identificação ou notificação de medicamentos falsificados e/ou


adulterados pelo titular do produto, fabricante ou autoridades sanitárias procede-
se a investigação e rastreamento do mesmo;
• A empresa trabalha em rede informatizada, então se aciona o produto pelo
computador e faz-se a checagem dos lotes;
• Se houver registro dos lotes verifica-se se há no estoque e quais clientes
adquiriram os produtos na empresa;
• Notifica-se a vigilância sanitária local e indicam-se os lotes;
• Retira-se imediatamente do estoque
• Separa-se dos demais;
• Embala-se identificando como nome do produto, nº de lote, laboratório
fabricante e nº da nota fiscal;
• IDENTIFICA-SE COMO “PROIBIDA COMERCIALIZAÇÃO”;
• A empresa deve informar a todos os vendedores e clientes;
• É feito recolhimento de cada cliente, identificado e isolado dos demais, se
houver;
• O descarte ou devolução é feito de acordo com as normas das AUTORIDADES
SANITARIAS E/OU TITULAR DO PRODUTO;
• É feito o registro de todo o processo;

11 – Boas Práticas de Higiene e Limpeza

11– 1 Pessoal:
• O pessoal deve ser qualificado e deve ser constantemente atualizado;
• Devem estar devidamente uniformizados e identificados;

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• Usar matérias de proteção (luvas, mascaras, óculos, botas) quando envolver
produtos químicos fortes;
• Funcionários que apresentarem algum tipo de lesão (cutânea) ou
hipersensibilidade aos produtos utilizados no processo, não devem participar;
• É expressamente proibido o ato de fumar, beber ou mascar durante o processo;
• Ter cuidados especiais se tratando de limpeza de sanitários, por ser uma fonte
forte de contaminação;

11– 2 Local:
• Os locais de trabalho e de estocagem devem ser mantidos limpos e isentos de
pó; o processo deve ser feito diariamente nesses locais;
• O lixo deve ser colocado em recipientes especiais, com tampa e deverão ser
limpos fora das áreas de estocagem;
• O lixo coletado nas dependências do estoque e em suas proximidades deve ser
eliminado através de sistemas seguros e higiênicos;
• Todas as áreas circulantes ou adjacentes ao estoque, bem como seu interior,
deverão estar limpos, sem acúmulo ou formação de pó;
• As áreas destinadas à estocagem de medicamentos, prateleiras, gôndolas,
armários devem estar livres de pó ou contaminantes;
• Para facilitar a limpeza e circulação de pessoas, os medicamentos devem ser
colocados a uma distancia mínima de 1metro das paredes.

11 – 3 Cronograma de Limpeza:
• Segunda-feira: limpeza geral da área de recepção e compartimentos
administrativos, com limpeza do chão e remoção de pó em moveis;
• Terça-feira: limpeza geral da área de circulação de pessoas no estoque, com
varrido total da área, limpeza do piso com pano molhado para posterior
enceramento do mesmo, quando o piso suportar.
• Quarta-feira: área do soro, como este esta sobre estrados foi designado um dia
especifico para remoção dos mesmos, para a retirada do pó com aspirador e
espanar toda sujeira das caixas;
• Quinta-feira: área do mezanino (quando houver), área dos sanitários,
recolhimento de todo lixo, limpa a área com vassoura, aspirado com aspirador, e
as caixas todas limpas com espanador;
• Sexta-feira: no ultimo dia da semana, é reservado para a limpeza total do chão
de toda empresa, com lavagem do mesmo se necessário;
• Sábado: dia alternativo para re-organização dos setores, juntamente com
limpeza se houver necessidade, com observância da zeladora.

11– 4 Gerenciamento do lixo:

O resíduo gerado da classe D ( Resíduos Comuns), é coletado diariamente em todas


as dependências da empresa, é movido para o abrigo do lixo localizado na frente do
estabelecimento, (externamente) e ali é onde fica até a empresa municipal responsável
pela coleta do lixo urbano recolher, especificamente as segundas e quartas e sextas-

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feiras. Este procedimento é adotado tendo em vista que a empresa apenas recebe,
armazena e distribui os produtos e/ou medicamentos sem modificar sua embalagem
original. Possíveis Resíduos de Classe B (Químicos) sofrem todo processo descrito no
PGRSS da instituição , bem como seus procedimentos e destino.

11– 5 Programa de prevenção contra insetos, roedores ou outros animais:

Todas as janelas da área de estoque são equipadas com tela de proteção contra
a entrada de animais e insetos, além disso, é realizada periodicamente desratização de
toda área da empresa, ou seja a cada 4 ou 6 messes no máximo, dependendo da
necessidade.

12 – Boas Práticas de Transporte:


Os produtos farmacêuticos devem ser transportados dentro das normas legais e com
segurança, mantendo a integridade, identidade e qualidade dos mesmos.
Em nossa distribuidora o transporte é terceirizado:

• O transportador deve ter prévia autorização da Autoridade sanitária;


• Ser qualificado e orientado sobre como manipular os volumes;
• Ter cuidado na carga e descarga dos volumes;
• O transportador deve manter em seu veiculo documentação técnica sobre o s
produtos e os respectivos procedimentos operacionais adotados pela empresa a
disposição das autoridades sanitárias;
• Deve manter a qualidade física dos volumes que carrega;
• Os veículos devem estar perfeitamente limpos e sem odores para não
contaminação;
• Não deve ser feito transporte em ambiente úmido, sem ventilação ou exposição
ao sol e nem misturados a agrotóxicos, radiativos ou outro gênero de substancia
contaminante;
• Deve-se ter atenção aos produtos que necessitam de condições especiais de
transporte, (baixa temperatura);
• Em caso de acidente ou furto do veiculo devera ser comunicado a distribuidora e
autoridades competentes para que se tomem as devidas providencias;
• A empresa deve ter controle do horário de saída dos veículos, rota, controle dos
volumes enviados, nº da nota fiscal e dos lotes, o nome do vendedor ou
motorista responsável e nº da placa do veículo utilizado;
As Rotinas de Transporte e suas particularidades são descritas posteriormente por classe
citada.

13 – Considerações Finais:

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As Regionais de Saúde são agentes de cadeia do medicamento sendo também
responsáveis pela segurança da saúde publica.
Os medicamentos quando tem em seu estado natural alterado ou adulterado
tornam-se inativos ou nocivos à saúde, e são de difícil reconhecimento, cabe ao
profissional responsável, o farmacêutico estar atento diariamente a esses problemas.
Os produtos farmacêuticos devem chegar ao consumidor público sem qualquer
alteração de suas propriedades farmacológicas nas etapas de distribuição.
Este Manual de Boas Pratica tem a finalidade de instruir e informar todo pessoal
envolvido com os devidos processos e setores da instituição, sendo que junto com este
manual será instalado rotinas para tais, para retirada de possíveis duvidas.

Rotinas

1. MEDICAMENTOS DE GIRO – FARMÁCIA BÁSICA

No ato do recebimento:

Rotina: Os Volumes chegam pela área de Carga e Descarga de Produtos, o entregador


leva a nota fiscal, guia ou pedido para o balcão de inspeção ao profissional responsável
pela área.

Responsabilidades e procedimentos do Profissional Recebedor:

• Conferir a nota fiscal, guia ou pedido quanto à razão social, quantidade, preço, e
se a remessa corresponde a encomendada.
• Contar o numero de volumes recebidos.
• Conferir o conteúdo dos volumes em quantitativo por produto recebido, usando
o comparativo da quantidade descrita na nota fiscal, guia ou pedido.
• Assinar canhoto de recebimento.
• Armazenar os volumes recebidos sobre estrado ou paletes, para futura
conferencia e distribuição.
• Encaminhar a nota fiscal, guia ou pedido conforme orientação da empresa ou
instituição para o setor responsável.

Quanto aos produtos recebidos averiguar:

* As empresas produtoras (fabricante ou laboratório) ficam obrigadas a informar, em


cada unidade produzida os itens:

• O nome do produto farmacêutico – nome genérico e comercial (observar a


legislação).
• Nome e endereço completo do fabricante com telefone do serviço de
atendimento ao consumidor (SAC).
• Nome do responsável técnico, número de inscrição e sigla do Conselho Regional
de Farmácia do seu Estado.

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• Número do registro no Ministério da Saúde conforme publicação do Diário
Oficial da União.
• Data de fabricação.
• Data de validade, esse prazo deve ser no mínimo de um ano para uma maior
rotatividade dos produtos.
• Número de lote a que a unidade pertence.
• Composição dos produtos farmacêuticos, nome do Sal e seus compostos.
• Peso, volume líquido ou quantidade de unidades se for o caso;
• Finalidade, uso e aplicação;
• Precauções, e cuidados especiais, para medicamentos controlados e termolabeis.

* Caso haja divergências em um ou mais dos itens acima, não receber os produtos,
procedendo da seguinte forma:

a) Problemas Encontrados:

• Caixas abertas :
Observar se o volume descrito na nota, não possui medicamentos fracionados.
Ação: Se não estiver nada relacionado, não receber o volume.

• Caixas molhadas e/ou amassadas: analisar se os produtos internos não


sofreram dano, e considerado DANO no produto: quebra de vidros, caixas
rasgadas, e/ou comprimidos amassados ou esmagados,
Ação: Separar unidades danificadas e executar processo de devolução para futura
restituição dos mesmos.

• Falta de volumes: se houver divergência na quantidade de volumes


relacionados na nota e a quantidade física recebida, verificar se não existe outro
volume dentro dos recebidos, este deve estar devidamente lacrado.
Em caso que não se encontre o volume executar ação.
Ação: não receber nenhum dos volumes, entrar em contato urgente com a devida
entidade distribuidora, ou fabricante do medicamento, a empresa transportadora e
responsável pelos volumes quanto a sua integridade física e quantidade.

• Produtos interditados: dadas certas normativas os medicamentos que sofrerem


esses processos são executados rotinas diferenciadas no recebimento, se
estiverem em estoque sofrem dada ação.
Ação: produtos interditados ou recolhidos devem ser identificados e separados para a
não comercialização. A empresa deve manter procedimentos de auto-inspeção e
executá-los conforme exigência da legislação vigente.

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2. MEDICAMENTOS PERTINENTES A PORTARIA nº 344/MS,
PSICOTROPICOS.

No ato do recebimento:

Rotina: Os Volumes chegam pela área de Carga e Descarga de Produtos, o entregador


leva a nota fiscal, guia ou pedido para o balcão de inspeção ao profissional responsável
pela área.

Responsabilidades e procedimentos do Profissional Recebedor:

• Conferir a nota fiscal, guia ou pedido quanto à razão social, quantidade, preço, e
se a remessa corresponde a encomendada.
• Contar o numero de volumes recebidos.
• Conferir o conteúdo dos volumes em quantitativo por produto recebido, usando
o comparativo da quantidade descrita na nota fiscal, guia ou pedido.
• Assinar canhoto de recebimento.
• Encaminhar a nota fiscal, guia ou pedido conforme orientação da empresa ou
instituição para o setor responsável.

As etapas seguintes diferem do processo anterior descrito nos seguintes itens:

• O Farmacêutico responsável pelo setor tem o dever de receber, conferir e


armazenar em local diferenciado e em armários de aço com chaves em seu
poder os produtos pertencentes a esta classificação.

• Produtos vencidos, danificados ou quebrados, relacionados na Portaria 344


SVS-MS, devem seguir o procedimento:

3-1) Relacionar em 03 vias, dar baixa no sistema e segregá-los no próprio depósito de


produtos controlados;
3-2) Comunicar através de ofício a Autoridade Sanitária o ocorrido, enviando junto a
relação dos produtos;

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3-3) Levar a Superintendência de Vigilância Sanitária para a destruição do produto ou
destinação a ser dada.
3-4 Solicitar o documento vistado pelo órgão fiscalizador arquivando na empresa após
dar baixa nos produtos.

• Utilizam-se esses procedimentos acima descritos também para produtos


vencidos.

Observações importantes aos Medicamentos Pertencentes a esta classe:

Medicamentos que necessitam de condições especiais de armazenagem – Portarias 344/


M.S, devem seguir instruções do Ministério da Saúde e do Fabricante.

• ARMAZENAGEM: Os medicamentos controlados (Portaria nº 344/98)


merecem especial armazenamento, ou seja, dadas as características químicas dos
mesmos, sua área de estocagem deve ser considerada de segurança máxima
(armário lacrado).
• Cuidados quanto a exposição solar e umidade também devem ser analisadas e
evitadas.
• MANIPULACAO: A manipulação dos medicamentos pertencentes a esta classe
e de restrita responsabilidade do o profissional Farmacêutico devidamente
habilitado, para se evitar troca de produtos e sua quantidade quanto a dosagem
(mg).
• CONTROLE: Estoques de psicotrópicos deverão ser inventariados
constantemente quando houver movimento de entrada e saída dos mesmos em
livros Balanço exclusivamente abertos para os mesmos.

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3. MEDICAMENTOS TERMOLABEIS:

No ato do recebimento:
Rotina: Os Volumes chegam pela área de Carga e Descarga de Produtos, o entregador
leva a nota fiscal, guia ou pedido para o balcão de inspeção ao profissional responsável
pela área.

Responsabilidades e procedimentos do Profissional Recebedor:

• Conferir a nota fiscal, guia ou pedido quanto à razão social, quantidade, preço, e
se a remessa corresponde a encomendada.
• Contar o numero de volumes recebidos.
• Conferir o conteúdo dos volumes em quantitativo por produto recebido, usando
o comparativo da quantidade descrita na nota fiscal, guia ou pedido.
• Assinar canhoto de recebimento.
• Encaminhar a nota fiscal, guia ou pedido conforme orientação da empresa ou
instituição para o setor responsável.
• Observar se o volume recebido e próprio para o transporte de medicamento
termolabel ( caixa de isopor, ou tipo Térmica que mantenha temperatura entre 2º
a 8 ºC).

Observações importantes aos Medicamentos Pertencentes a esta classe:


Medicamentos que necessitam de condições especiais de armazenagem devem seguir
instruções do Ministério da Saúde e do Fabricante.

• ARMAZENAGEM: Os medicamentos pertencentes a esta classe devem ser


armazenados em geladeira mantida entre temperatura de 2º a 8º C, averiguadas
pelo profissional farmacêutico 3 vezes ao dia em termômetro especifico
anotando-se a temperatura Máxima e Mínima aferida e o horário da amostragem
cuidados quanto a exposição solar e umidade também devem ser analisadas e
evitadas, já que estes medicamentos precisam estar na faixa de temperatura
citada para manter as propriedades farmacocineticas correspondentes, deve-se
evitar a armazenagem de aglomerados de produtos, mantendo-se sempre uma
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distancia mínima de 1cm entre uma embalagem e outra, facilitando a circulação
do ar frio.

Organização da Geladeira:

São equipamentos de uso doméstico que na Rede de Frio são destinados à


estocagem de imunobiológicos e medicamentos pertencentes a esta classe em
temperaturas positivas a +2ºC, devendo para isto estar regulados para funcionar nesta
faixa de temperatura.
• no evaporador (congelador) colocar gelo reciclável (gelox ou bobinas com água) na
posição vertical esta norma contribui para a elevação lenta da temperatura, oferecendo
proteção aos produtos na falta de energia elétrica ou defeito do equipamento;
• na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas que podem ser submetidas à
temperatura negativa (contra poliomielite, sarampo, febre amarela, rubéola, tríplice
viral) dispostas em bandejas perfuradas para permitir a circulação de ar (figura 1);
• na segunda prateleira devem ser colocadas as vacinas que não podem ser submetidas à
temperatura negativa
(dT, DTP, Hepatite B, Hib, influenza, TT e BCG), também em bandejas perfuradas ou
nas próprias embalagens do laboratório produtor (figura 1);
• na segunda prateleira, no centro, colocar termômetro de máxima e mínima na posição
vertical, em pé (figura 1);
• na terceira prateleira pode-se colocar os diluentes, soros ou caixas com as vacinas
conservadas entre +2 e +8ºC, tendo o cuidado de permitir a circulação do ar entre as
mesmas, e entre as paredes da geladeira (figura 1);
• retirar todas as gavetas plásticas e suportes que existam na parte interna da porta, e no
lugar da gaveta grande preencher toda parte inferior exclusivamente com 12 garrafas de
água com corante, que contribuem para a lenta elevação da temperatura interna da
geladeira (figura 1). Essa providência é de vital importância para manter a temperatura
da geladeira entre +2°C e +8°C quando ocorrer falta de energia ou defeito no
equipamento. A porta do evaporador (congelador) e a bandeja coletora sob este deverão
ser mantidas (figura 4). Não devem ser usadas bobinas de gelo reciclável como
substitutas das garrafas.
• A geladeira que não possuir o quantitativo de 12 garrafas de água deverá ser abastecida
com o número necessário, colocando-se duas unidades por dia até atingir o número
recomendado (12), evitando-se, dessa forma, modificação abrupta de temperatura no
interior da geladeira, levando as vacinas a choque térmico. As unidades

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de saúde que dispuserem de geladeira para outro fim poderão utilizá-la para refrigerar a
água que será usada para abastecer as 12 garrafas e em seguida colocá-las na geladeira
da vacina de uma só vez. Essas garrafas devem ser tampadas para que a água não
evapore, pois a evaporação acelera a formação de gelo no evaporador.
O esquema e detalhado pela figura 1.

Figura 1

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Plano de Contingência - Situações de Emergência

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A geladeira pode deixar de funcionar por dois motivos. Em ambos os casos deverão ser
tomadas providências para evitar a perda dos medicamentos acondicionados no mesmo:
• Defeito técnico: os imunobiológicos deverão ser acondicionados em caixas térmicas
mantendo a temperatura recomendada de +2ºC a +8ºC, onde poderão permanecer até 24
horas.
• Corte de energia elétrica: nessa situação recomenda-se:
- Se a geladeira está em perfeito estado de funcionamento, apresentando variação de
temperatura de +2°C a +4°C, deve-se mantê-la fechada por um período máximo de oito
horas.
- O serviço de saúde deverá dispor de bobinas de gelo reciclável congeladas para serem
usadas no acondicionamento dos medicamentos em caixas térmicas quando a
interrupção do fornecimento de energia elétrica durar mais que oito horas.
- Caso a geladeira em uso não apresente um perfeito estado de funcionamento e sua
temperatura variar entre +6°C e +8°C com freqüência, a permanência dos
medicamentos nesse equipamento não deverá ser por mais que duas horas e meia, a
partir do início da falta de fornecimento de energia elétrica.
- Em situações em que o equipamento de refrigeração apresentar as condições acima
mencionadas e não se tiver estimativa do tempo em que a energia elétrica permanecerá
interrompida, o acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas, utilizando-
se a devida técnica, deverá ser providenciado em uma hora.
Caso o defeito identificado não seja solucionado e a corrente elétrica não se restabeleça
até o encerramento dos trabalhos da unidade de saúde, transferir as caixas térmicas com
os imunobiológicos para o serviço de saúde mais
próximo ou para a instância regional.
Recomenda-se que, na caixa de distribuição da força elétrica, seja identificada a chave
responsável pela condução de energia para a sala de vacinação. Nessa chave deve-se
colocar um aviso para que nunca seja desligada sem comunicar com antecedência ao
responsável pelos imunobiológicos. É importante, também, manter a articulação
constante com a empresa local de energia elétrica, a fim de ter informação prévia sobre
eventuais cortes de energia. Nas situações de emergência, a instância central estadual ou
regional da Rede de Frio (secretaria estadual ou órgão regional de saúde) necessita ser
informada sobre as circunstâncias em que essas situações ocorreram, para tomar
providências de acordo com a ocorrência. Quando a temperatura da geladeira
ultrapassar +8°C os medicamentos deverão ser colocados sob suspeita.

MANIPULACAO: A manipulação dos medicamentos pertencentes a esta classe e


de restrita responsabilidade do o profissional Farmacêutico devidamente habilitado,
ou funcionário devidamente treinado, a manipulação consiste no processo de
retirada dos medicamentos da geladeira para o recipiente térmico onde será
transportado, deve-se evitar que a porta da geladeira permaneça aberta por muito
tempo, evitando-se assim alteração brusca de temperatura.

• TRANSPORTE: Deve ser acondicionado em recipiente tipo isopor ou térmico, realizando


o processo de ¹ Ambientação antes da passagem do medicamento da geladeira para o
mesmo. Em caso de falta de bobina de gelo reciclável tipo “Gelox” , utiliza-se gelo normal
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acondicionado em saco plástico evitando-se assim que a embalagem do medicamento se
danifique pela umidade gerada pelo derretimento. No transporte de grandes quantidades de
produtos deve-se levar em conta o tempo, considerando assim uma distribuição mais
variada das unidades geradoras de frio. No serviço de saúde, a conservação dos
imunobiológicos, e medicamentos termolabeis a serem utilizados durante a jornada de
trabalho deve ser feita em caixa térmica do tipo retangular, com capacidade de sete litros e
com tampa ajustada (evitar usar caixas do tipo “cumbuca” porta-gelo). Ao organizar a caixa
térmica para início das atividades diárias, deve-se ter os seguintes cuidados:
• manter a temperatura interna da caixa entre +2ºC e +8ºC, monitorando-a com termômetro de
cabo extensor, de preferência, ou com termômetro linear, trocando as bobinas de gelo reciclável
sempre que se fizer necessário;
• usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no congelador da geladeira e que precisará
ser ambientada para uso, vez que a temperatura atingida por esta no congelador chega a
aproximadamente -7°C;
• arrumar os imunobiológicos e medicamentos termolabeis na caixa, deixando-os circundados
(ilhados) pelo gelo reciclável (três a cinco bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml
para a caixa térmica acima mencionada);
• manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor (estufa,
aquecedor, etc.);
O esquema e detalhado na figura 2.
Figura 2

¹ Ambientação:
a) Quando as bobinas de gelo reciclável estiverem estocadas em freezer, ou seja,
próximo de -20°C, ou em congelador de geladeira, próximo de -7°C, deverá ser feita a
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ambientação das mesmas, isto é: as bobinas de gelo reciclável devem ser retiradas do
freezer, colocadas sobre uma mesa, pia ou bancada, até que desapareça a “névoa” que
normalmente cobre a superfície externa da bobina congelada . Ao mesmo tempo,
colocar uma das bobinas sobre um material isolante (tampa da caixa de isopor) e colocar
sob a bobina o bulbo de um termômetro de cabo extensor, para indicação de quando as
bobinas terão alcançado a temperatura mínima de 0ºC. Após o desaparecimento da
“névoa”, e a confirmação da temperatura positiva através do termômetro de cabo
extensor mantido em uma das bobinas, colocá-las nas caixas.Concomitantemente
recomenda-se mensurar a temperatura interna da caixa através do termômetro de cabo
extensor, antes de colocar os medicamentos dentro dela.
b) A ambientação do gelo reciclável deverá ser feita sempre que se for
acondicionar medicamentos na temperatura de +2ºC a +8°C, seguindo os procedimentos
descritos para transporte, entre as diversas instâncias.
c) A precipitação de uma vacina deve-se a sua permanência a uma temperatura
inferior a 0°C, por um período de tempo de vários dias, ou acúmulo de períodos parciais
de tempo.
O esquema e detalhado na figura 3.

Figura 3

14 – Referências Bibliográficas consultadas para elaboração deste MBP:

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2.1. Brasil. Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - NBR ISO 9000
2: Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - diretrizes gerais para a
aplicação das normas ISO 9001, 9002 e 9003. (S.I.): (s. n.), 199 4.
2.2. Brasil. Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - NBR ISO 9000
2: Sistemas de qualidade - modelo para garantia de qualidade em produção, instalação e
serviços associados. (S.I.) : (s. n.), 1994.
2.3. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS
(ANFARMAG): Manual de recomendação para aviamento de formulações magistrais
(Boas Práticas de Manipulação). São Paulo, 1ª Edição, p. 21; 1997.
2.4. BARCELOS, J.C. & BRITO, M.C.M: Boas Práticas de Manipulação de
Medicamentos. Rio de Janeiro, Dissertação apresentada ao I Curso de Extensão em
Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamento da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. P. 83.1996.
2.5. BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
FARMACÊUTICOS: Tradução pelo Ministério da Saúde, autorizada pela Organização
Mundial de Saúde OMS. Brasília, p. 146; 1994.
2.6. BRASIL. Centro de Vigilância de São Paulo. Portaria CVS n.º 4 de 10 de
junho de 1997. Aprova o roteiro de inspeção para farmácias ( públicas e privadas) que
manipulam NPP. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, 18 jun. 1997.
2.7. BRASIL. Centro de Vigilância de São Paulo. Portaria CVS n.º 4 de 2 de
abril de 1998. Aprova as normas técnicas de recomendações para manipulação,
conservação, dispensação, e inspeção de qualidade das fórmulas oficiais e magistrais de
medicamentos. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, 18 jun. 199 8.
2.8. BRASIL. Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil 2ª Edição 1959
2.9. BRASIL. Decreto n.º 74.170, de 10 de junho de 1974. Regulamenta a Lei
n.º 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que sobre o controle sanitário do comércio de
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 11 jun. 1974.
2.10. BRASIL. Lei n.º 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o
controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos, e dar outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, 19 dez. 1973.
2.11. BRASIL. Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a
vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos
farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras
providências.
2.12. BRASIL. Lei n.º 6.368, de 21 de outubro de 1976. Dispõe sobre medidas
de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes
ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 29 out. 1976.
2.13. BRASIL. Decreto n.º 78.992, de 21 de dezembro de 1976. Regulamenta a
Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976. Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão
ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes o u que determinem
dependência física ou psíquica, e dá outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, 22 dez. 1976.
2.14. Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro de 1977. Regulamenta a Lei nº 6.36 0,
de 23 de setembro de 1976. Que submete a sistema de vigilância os medicamentos,

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insumos farmacêuticos, drogas, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, saneantes e
outros.
2.15. BRASIL. Lei n.º 6.437, de 20 de agosto de 1977. Configura infrações à
legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 24 ago. 1977.
2.16. BRASIL. Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código Defesa do
Consumidor. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 12 8, n.º 176,
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2.17. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS n.º 112, de 19 de
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medicamento. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília, nov.
1993.
2.18. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS n.º 116, de 22 de
novembro de 1995. Trata da admissibilidade de códigos farmacêuticos estrangeiros
como referência no preparo de produtos oficinais. Diário Oficial da União da República
Federativa do Brasil, Brasília, 23 nov. 1995.
2.19. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n.º 2.814, de 29 de maio
de 1998. Trata de procedimentos a serem observados pelas empresas produtor as,
importadoras, distribuidoras e do comércio farmacêutico, objetivando a comprovação da
identidade e qualidade de medicamentos. Diário Oficial da União da República
Federativa do Brasil. Brasília, 18 nov. de 1998.
2. 20. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS n.º 344, de 12 de maio
de 1998. Aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeito s a
controle especial. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília,
p. 37, 19 maio. 1998. Republicada no Diário Oficial da União da República Federativa
do Brasil. Brasília, 1º de fev. de 1999.
2.21. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 300, de 30 de
Janeiro de 1997. Regulamenta o exercício profissional em Farmácia ou unidade
hospitalar.
2.22. BRASIL. FUNASA Manual de Rede de Frios, 2001.

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