velho manuscrito do Antigo Testamento era o Codex dos Profetas de Leningrado, que datavam do século X de nossa era. GRUTA Nº 1 Um jovem beduíno de nome Mahamed Dib que estava tomando conta de um rebanho de ovelhas, foi à procura de uma de suas ovelhas que estava perdida, com receio de entras nas cavernas da região, jogou uma pedra para que a ovelha fizesse algum barulho, mais em vez da ovelha ele ouviu o barulho de um vaso de cerâmica se quebrando, receoso de entrar por causa de animais, foi chamar outros companheiros para ver o que tinha no interior da caverna. Quando encontraram os vasos, pensaram que tinham encontrado um tesouro, mais qual foi sua decepção, quando viram que eram apenas velhos pergaminhos. Sem saber o tamanho da descoberta que tinham feito e pensando em ganhar algum dinheiro, venderam aos negociantes de antiguidades de Belém.
Um bispo sírio ortodoxo que passava, ao ver os
pergaminhos, comprou boa parte dos rolos. Em fevereiro de 1948, os rolos do bispo sírio foram levados à Escola Americana de Pesquisa Oriental em Jerusalém para que sua autenticidade fosse averiguada.
Após várias análises, seu valor foi reconhecido pelo
jovem professor John C. Trever. Foram enviadas cópias ao Dr. W. F. Albright, maior autoridade em paleografia hebraica. Após verificar cuidadosamente, ele confirmou o julgamento de Trever e o cumprimentou pela “maior descoberta dos tempos modernos”. Foi então que o Prof. Millar Burrows, diretor da Escola na época, fez o anúncio oficial à imprensa mundial em 11 de abril de 1948. Estes pergaminhos são os escritos de uma comunidade que viveu nos arredores do Mar Morto aproximadamente entre os anos 150 a.C. a 70 a.D. Alguns manuscritos datam de antes de 100 a.C. Entre os documentos encontrados estavam partes dos livros do Velho Testamento, com exceção de Ester. O dado mais importante é que foi encontrada uma cópia completa do Livro de Isaías. A importância desta descoberta arqueológica é que os últimos textos bíblicos encontrados por arqueólogos datam do ano 900 a.D., mais ou menos 1400 anos depois que o Antigo Testamento possuía todos os livros que hoje o compõem. Este período de tempo foi apontado como fonte de questionamento sobre a veracidade do texto bíblico, uma vez que não se tinha nenhum documento da época que pudesse corroborar com os textos bíblicos. Segundo os céticos, o texto original da Bíblia teria sofrido alterações ao longo dos tempos, um período de 500 anos. Com a descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto, os cientistas averiguaram que os textos bíblicos encontrados tinham os mesmos textos da bíblia, o que confirma que o texto sagrado continua imutável. Antes desta descoberta, os céticos afirmavam que o livro de Isaías, com todas as suas profecias sobre o Messias, foi escrito depois do Novo Testamento com o objetivo de afirmar e justificar Jesus Cristo como Deus. Os Pergaminhos do Mar Morto provam que Isaías foi escrito antes do Novo Testamento e que as profecias escritas no livro mostram que Deus é verdadeiramente o autor da Bíblia Sagrada. GRUTAS DA REGIÃO DO MAR MORTO DETALHE DO JARRO