Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
O desaparecimento da entidade sociopoltica no extingue a atrao entre os grupos nem elimina sua antipatia por grupos sociais de outras origens. Renan afirma a oposio entre laos biolgicos e laos intelectuais na construo do conceito de nao. Desqualifica os laos biolgicos, enfatizando os laos intelectuais como fatores da formao das naes. Substitui critrios objetivos de pertena nacional (fatores etnogrficos, geogrficos ou lingustico) por critrios subjetivos como desejo, a vontade e o consentimento. Questo central: qual a fora que inspira nos indivduos esse desejo de viver em conjunto e essa vontade de permanecer unidos no quadro nacional?
O passado comum que constitui a histria de um povo no deve ser confundido com uma histria real das populaes. A memria fundadora da unidade nacional , ao mesmo tempo e necessariamente esquecimento das condies de produo desta unidade: a violncia e o arbtrio originais e a multiplicidade das origens tnicas. p. 36. A nao forma-se pela comunidade lingustica ou parentesco racial. As populaes so originrias de uma fuso. A nao construda contra o grupo racial ou tnico.
Segundo Weber, a raa fundada na comunidade de origem. A etnia a crena subjetiva nesta comunidade. A nao seria a crena na vida em comum e a paixo ou reivindicao pelo poder poltico. O grupo tnico fundado nas semelhanas de aparncia externa ou dos costumes, ou dos dois. Raa chama ateno quando relaciona-se com o comportamento dos homens e o estabelecimento de relaes de dominao. No existe diferena entre disposies raciais e as disposies adquiridas (cultura e tradio). Raa um patrimnio hereditrio, que diferente de grupo tnico. Este formado sobre o patrimnio cultural. Os grupos tnicos so diferentes da comunidade de origem. A pertena tnica determina, assim, um tipo particular de grau social.p 38. A lngua e a religio desempenham um papel importante na formao da comunidade tnica.