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Língua Portuguesa – uma

história e muitas mudanças.


A Origem da Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa tem sua origem ligada ao Latim, língua
inicialmente falada na região do Lácio, parte da antiga Itália, onde vivia
um povo chamado latino, fundador da cidade de Roma. A miscigenação
com povos vizinhos e, por volta do século VII a.C., a anexação da região
ao Império Etrusco tornaram Roma a cidade mais importante do Lácio.
A cidade expandiu seus domínios, levando sua cultura às regiões
dominadas militarmente

Para garantir a dominação política, os romanos exigiam que, em todo o


vasto Império, o latim fosse de uso obrigatório nas escolas, nas
transações comerciais, nos documentos, nos atos oficiais e no serviço
militar. Entretanto, o contato dos romanos com a cultura grega deu-se de
forma contrária: foi o latim que incorporou uma grande quantidade de
palavras gregas que, conseqüentemente, também vieram a fazer parte da
língua portuguesa.
A Europa é um continente com um formato cheio de
recortes, onde abundam inúmeros acidentes
geográficos como penínsulas, ilhas, baías, golfos,
lagos, etc.
Nos fins do século III a.C. os exércitos de Roma chegaram à
Península Ibérica e iniciaram o processo de Romanização, isto é, de
imposição de sua cultura aos diversos povos (principalmente celtas e
iberos) que nela habitavam: sua organização política, seu direito, sua
religião, sua língua.

Todavia, não foi o latim clássico, literário, usado pelos grandes escritores
romanos (Cícero, Horácio, César, Virgílio, Ovídio, etc.), que foi imposto
às populações dominadas. Foi o latim vulgar, falado pelos soldados
romanos. Aos poucos, os povos dominados absorveram o falar dos
romanos, que se misturou com os falares regionais, originando as línguas
neolatinas: português, espanhol, francês, italiano, romeno, galego e
outras.
PENÍNSULA IBÉRICA

Península Ibérica
séc. XVI
REFORMA ORTOGRÁFICA
Todos os créditos bibliográficos desta apresentação são
do:
GUIA PRÁTICO DA
NOVA
ORTOGRAFIA
Saiba o que mudou
na ortografia brasileira
Douglas Tufano,
dos blogs da professora Deborah:
deborah-felicidade.blogspot.com
deborahb.blog.terra.com.br
e do site:
http://www.soportugues.com.br/secoes/acordo_ortografico/aco

Profª Deborah
Não é de hoje que os integrantes da
Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) pensam em
unificar as ortografias do nosso
idioma. Desde o início do século XX,
busca-se estabelecer um modelo de
ortografia que possa ser usado como
referência nas publicações oficiais e
no ensino.
Segundo o Ministério de Educação, a medida
deve facilitar o processo de intercâmbio
cultural e científico entre os países que falam
Português e ampliar a divulgação do idioma e
da literatura portuguesa.
No quadro a seguir tem-se, resumidamente,
as principais tentativas de unificação
ortográfica já ocorridas entre os países
lusófonos. No Brasil, note que já houve duas
reformas ortográficas: em 1943 e 1971.
Assim, um brasileiro com mais de 65 anos
está prestes a passar pela terceira reforma.
Em Portugal, a última reforma aconteceu em
1945.
Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada
era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para
escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita
nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma
Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme,
para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e
simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi
extensiva ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a
ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de
1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de
Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema
gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e
Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a
língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil
e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no
Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a
regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as
divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as
divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de
Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado
oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos
sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-
Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de
Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo
encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria
em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de
Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de
ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e
Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em
Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo
Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.
Acordo Ortográfico

• Acordo Ortográfico • Esse Acordo é meramente


da Língua Portuguesa, ortográfico; portanto,
assinado em restringe-se à língua es-
Lisboa, em 16 de dezembro crita, não afetando nenhum
de 1990, aspecto da
por Portugal, Brasil, Angola, língua falada.
São Tomé
e Príncipe, Cabo Verde,
Guiné-Bissau,
Moçambique e,
posteriormente, por
Timor Leste. No Brasil, o
Acordo foi
aprovado pelo Decreto
Legislativo no
54, de 18 de abril de 1995
As mudanças estabelecidas pelo acordo ortográfico
atingem em menor escala a grafia utilizada no Brasil:
aproximadamente 0,5% das palavras, enquanto em Portuga

As alterações dizem respeito ao uso de sinais diacríticos


(trema, acentos agudo e circunflexo) e hífen

DIACRÍTICOS: diacrítico é um acento sobre uma VOGAL que se


destina unicamente a alterar o seu som.
.
conceitos saussurianos de sincronia e diacronia
Sausurre ciência lingüística observar a língua: em sua época
e através do tempo

A língua, ao mesmo tempo em que ocorre no presente relacionando


idéias e formas de modo aparentemente estático, atualiza-se, passando
do presente ao passado.
Sausurre pensamentos acerca da linguagem estavam
fundamentados na epistemologia da gramática comparada (épistémè do
séc XIX) e na epistemologia da filosofia da linguagem da segunda
metade do séc XVIII. Assim, houve uma reorganização da ciência
lingüística que passa a tratar sincronicamente da semântica e
diacronicamente, da fonologia.
Portanto: sincronia relaciona com aspectos estáticos. É estrutural (a
norma, coerência...)
Diacronia tudo que diz respeito a evolução. Não é estrutural
Mudanças
• no alfabeto • As letras k, w e y, que na
verdade
O alfabeto passa a ter 26 letras. Fo- não tinham desaparecido
ram reintroduzidas as letras k, w e y.
da maioria
dos dicionários da nossa
O alfabeto completo passa a ser:
língua,
são usadas em várias
situações. Por
AB CDE F GHI
exemplo:
a) na escrita de símbolos
J K L MNOP QR de unidades
de medida: km
ST UVWXY Z (quilômetro), kg (qui-
lograma), W (watt);
• Trema:
- O trema cai, de vez, em desuso, exceto em nomes
próprios e seus derivados. Grafado nos casos em
que o “u” é átono e pronunciado (que, qui, gue, gui),
o sinal não será mais utilizado nas palavras da
língua portuguesa.
Antes: tranqüilo, conseqüência, cinqüenta
Depois: tranquilo, consequência e cinquenta.

• Porém, será mantido apenas nas palavras de


origem estrangeira e seus derivados.
Exemplo: Führer, Müeller.
Acento agudo:
- Os ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas não serão mais
acentuados
Antes: assembléia, apóio, platéia, européia
Depois: assembleia, apoio, plateia, europeia

•As palavras herói, papéis e troféu continuam sendo acentuadas porque têm
a ultima sílaba mais forte, isto é, são oxítonas.

•- O acento some também no “i” e no “u” tônicos quando vierem depois de


ditongo em palavras paroxítonas
Antes: feiúra, bocaiúva
Depois: feiura, bocaiuva

•Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição


final (ou
seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, Piauí.
Relembrando: essa regra é válida somente para
palavras paroxítonas. Assim, continuam sendo
acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis,
éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu,
troféus, chapéu, chapéus, anéis, dói, céu, ilhéu.
Exemplos:

papéis chapéus troféu


-O acento diferencial também some em alguns casos
-
O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de
palavras homófonas (que possuem a mesma pronúncia). Com o
acordo ortográfico, ele deixará de existir nos seguintes casos:
-Antes: pára, péla, pêlo, pólo, pêra
Depois: para, pela, pelo, polo, pera

-Atenção: Existem duas palavras que continuarão recebendo acento


diferencial:
-* O acento diferencial não deixa de ser usado em :
-pôr (verbo) / por (preposição)

- pôde (pretérito) / pode (presente).

- Fôrma também continua sendo acentuada para ser diferenciada


de forma.
RELEMBRANDO:

Ela não pára de dançar. A mãe péla o bebê para dar-lhe banho.

Ela não para de dançar. A mãe pela o bebê para dar-lhe banho.
Este é o pólo norte. Os garotos gostam de jogar pólo.

Este é o polo norte. Os garotos gostam de jogar polo.

Meu gato tem pêlos brancos.


A menina trouxe pêra de lanche.

A menina trouxe pera


Meu gato tem pelos brancos.
Acent o circunf lexo:

O acento circunflexo some nas palavras


terminadas em “êem” e “ôo”

Antes: crêem, vêem, lêem, enjôo

Depois: creem, veem, leem, enjoo

Visualisar:Manual – página 13
Hífen
As observações referem-se ao uso do hífen em palavras
formadas por prefixos ou por elementos que podem
funcionar como prefixo, como:

Aero, agro, além,ante, anti,aquém, arqui, auto, circum,


Co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper,
Infra,inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan,
Pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre,
Sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.
HÍFEN
-O sinal não poderá ser mais usado quando a primeira
palavra terminar com vogal e a segunda começar com
consoante (r ou s), ou seja, a partir da reforma, os casos em que
a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar por “r”
ou “s”, essas letras deverão ser duplicadas, como na conjunção
“anti” + “semita”: “antissemita”.

-Antes: anti-rugas, auto-retrato, ultra-som


Depois: antirrugas, autorretrato, ultrassom

-A exceção é quando o primeiro elemento terminar e “r” e o segundo


elemento começar com a mesma letra. Nesse caso, a palavra deverá
ser grafada com hífen, como em
-“hiper-requintado” e “inter-racial”.
ATENÇÃO
Nos demais casos não se usa o HÍFEN.

Exemplos: hipermercado
intermunicipal
superinteressante
superproteção

Com o prefixo SUB, usa-se o HÍFEN também diante de palavras


Iniciadas por R: sub-raça
sub-região etc.

Com os prefixos CIRCUM e PAN, usa-se o hífen diante de palavras


Iniciadas por M, N e VOGAL: circum-navegação
pan-americano

Obs.:manual a partir da página 25


Será mantido o hífen em palavras compostas cuja segunda palavra
começa com h, como pré-história.
super-homem
macro-história
ultra-humano
sobre-humano
EXCEÇÃO: SUBUMANO (nesse caso a palavra HUMANO perde
oH

Em substantivos compostos cuja última letra da primeira palavra e a


primeira letra do prefixo são as mesmas, será feita a introdução do
hífen. Assim microondas vira micro-ondas.

O sinal será abolido em palavras compostas em que o prefixo


termina em vogal e o segundo elemento também começa com
outra vogal, como em aeroespacial (aero + espacial)
extraescolar (extra + escolar).
GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que
essas letras não são pronunciadas, como "acção",
"acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação",
"ato", "adoção" e "ótimo"

Dupla acentuação: foi mantida a diferença de acentuação entre


o português brasileiros e o lusitano. É comum quando se fala do
acento circunflexo e agudo: assim, nós escrevemos 'econômico' e
eles, 'económico'.
Atualização dos Livros Didáticos

De acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos


de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão
os livros dentro da nova norma - o que deve
ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino
Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.

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