Aula 7 - Modelagem de Processos

Curso de Gestão da TI
Modelagem de Processos
Prof. Reginaldo Gotardo
16/09/2009
1
Módulo 4.1
Aula 7
2
Programação da disciplina
• Tema 1 - Visão geral sobre processos
• Tema 2 - Gestão por processos
• Tema 3 - Mapeamento e modelagem de

processos (1)
• Tema 4 - Mapeamento e modelagem de

processos (2)
3
Programação da disciplina
• Tema 5 - Ferramentas e técnicas para

avaliação e melhoria
• Tema 6 - Melhoria da qualidade – Estrela

Decisória
• Tema 7 - (Re)estruturação e (re)engenharia

de processos
• Tema 8 - TI e Processos de negócios
• Tema 9 - Business Process Management

4
Objetivos desta Aula
• Ao final desta aula você aprenderá:
– Entender o que é reengenharia e como surgiu o conceito;

– Compreender como a reengenharia pode ser usada e aplicada
a processos de negócio;
– Verificar as áreas de aplicação e efeitos da reengenharia.
– Entender como os processos de negócio podem ser integrados;

– Analisar ferramentas que proporcionem a integração de
processos de negócio;
– Aprender a arquitetura orientada a serviços usada como
ferramenta nas empresas.
5


6
"O planejamento diz respeito não a decisões futuras,
mas a impactos futuros de decisões presentes.“
Peter Drucker
7
Programação da Aula 7
Reengenharia de Processos
Introdução
Estruturação de Processos
Aspectos da Reengenharia
TI e Processos de Negócios
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
8
Tema 6 - (Re)estruturação e
(Re)engenharia de Processos
9
Introdução
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
10
Reengenharia
• Na década de 90
– uma proposta radical.
– redefinir processos com foco no cliente.
– mudar completamente.
11
Introdução
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
12
Introdução
• Modelo fordista e taylorista

– fabricação em série
– distribuição em massa
– ambiente com rápida transformação
– concorrência muito forte
– Necessidade de satisfazer as necessidades
individuais dos clientes
Reengenharia de Processos - Introdução 13

Definição
• “A reengenharia propriamente dita é o

repensar fundamental e a reestruturação
radical dos processos empresariais que
visam alcançar drásticas melhorias em
indicadores críticos e contemporâneos de
desempenho, tais como custos, qualidade,
atendimento e velocidade.”
(HAMMER, MICHAEL, 1994, p. 22) “
Reengenharia de Processos - Introdução 14

Introdução
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
15
Reengenharia de Processos – Estruturação de Processos 16
Aspectos Estratégicos
• Planejamento estratégico
• Qualidade total
• Marketing total
• Logística

Aspectos Tecnológicos
• Produto ou serviço
• Conhecimento

Aspectos Estruturais
• Estrutura organizacional: é a separação das
atividades relacionando-as a atribuições,
níveis de alçada e processo de tomada de
decisão de acordo com as unidades de
organização da empresa.
– Departamentalização;
– Níveis hierárquicos;
– Amplitude de controle;
– Delegação;
– Centralização;
– Descentralização.

Aspectos Estruturais
• Sistema de informações gerenciais

– trata-se da capacidade de um serviço ou
produto satisfazer as necessidades e
exigências dos clientes (internos e
externos) da empresa.
• Custos por atividade
– é o processo de interação entre as
unidades da empresa as necessidades e
expectativas dos clientes.

Aspectos Comportamentais
• Capacitação: é o quanto de conhecimento é detido em relação
ao uso de instrumentos administrativos.
• Desempenho: é o resultado obtido por um profissional da
empresa quando realiza suas atividades relacionadas ao seu
cargo e função, medido num tempo estabelecido.
• Potencial: trata-se do conjunto de conhecimentos que um
funcionário tem e que, eventualmente o possibilitaria de atuar
em outras áreas correlatas ou não ao seu trabalho.
• Comportamento: trata-se do resultado da execução de
atitudes que uma pessoa tem em relação ao seu ambiente de
trabalho.
• Comprometimento: trata-se do envolvimento e da
responsabilidade esperada ou medida do profissional na
empresa.
Introdução
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
22
Reengenharia
• Enquanto podíamos ter melhorias incrementais
a reengenharia tem um caráter mais
revolucionário.
• A reengenharia tem foco em processos e
atividades que agregam valor.
• Além disto, visa a conquista de um
desempenho inovador medido nos resultados
da empresa.
• É importante medir o efeito real em termos de
lucratividade como princípio da reengenharia e
não apenas a melhoria no tempo de resposta a
pedidos de clientes, por exemplo.
Reengenharia de Processos - Aspectos 23
Reengenharia
• Trabalho participativo que deve ser direcionada aos
negócios e os resultados.
• Pode significar um reestruturação bem radical dos
processos, visando melhorias muito significativas em
indicadores de desempenho tais como custos,
qualidade e atendimento ao cliente.
• Esta mudança radical está relacionada a dar saltos
muito grandes.
– Por exemplo, se sua empresa quer aumentar os lucros
em 10%, existem diversas técnicas para isto, mas não
é o caso da reengenharia.
– Agora, se sua empresa quer aumentar os lucros em
500%, ai sim é o caso de aplicação da reengenharia.

Reengenharia Organizacional
• A reengenharia de processos não afeta
somente os processos.
• Algumas mudanças organizacionais são
necessárias para que esta atividade dê
resultados.
• Uma das mudanças marcantes é acabar com
as unidades funcionais (os silos) e começar a
agir por processos.
– Parece drástico, mas faz parte do método!

• Na reengenharia de processos devemos
considerar os papéis desempenhados pelos
funcionários da empresa e não sua unidade
organizacional, ou seja, seu cargo.
• Além disto, cada processo da empresa deve ser
mapeado e modelado como uma atividade
administrativa simples e da maneira mais
estruturada possível.
• É de extrema importância os estudos dos
processos atuais da empresa quando estamos
fazendo a reengenharia, pois é preciso entender o
que ocorre para poder mudar.

Reengenharia Estratégica
• Ideal é que a reengenharia comece pela

parte estratégica, depois o nível
organizacional e por fim os processos, pois
são responsáveis pelo operacional da
empresa.
• Se seguirmos esta linha veremos que
continuamos centrados no modelo
hierárquico das empresas!

Reengenharia Estratégica
• Processos operacionais são os primeiros a agir
nas atividades empresariais, pois geram valor e
informações, mas os processos organizacionais e
estratégicos devem agir continuamente e não
como uma hierarquia.
• Deve-se planejar na abordagem estratégica como

será o setor de atuação da empresa e qual a
possibilidade de evolução nos próximos anos,
visando adequar as mudanças que serão
efetuadas nos processos e no nível organizacional.



29
"As tecnologias de informação e de negócios estão se tornando,
inevitavelmente, uma coisa só. Não creio que alguém possa falar
sobre um sem falar sobre o outro."
Bill Gates
30
Tema 7 - TI e Processos de
Negócios
31
Introdução
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
32
TI e Processos de Negócio
• Por que é importante falar disto?

• Como a TI participa de um processo de
negócio?
• O que temos na prática?
• O que o mercado está usando?
33
Introdução
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
34
Introdução
• Automação de processos
– importante no mundo corporativo
• Diversas mudanças nas concepções
de gestão influenciaram a demanda
para a correção de diversos problemas
– necessidade de gerir por processos
– automação próximo passo para alcançar
vantagem competitiva
TI e Processos de Negócios - Introdução 35

Introdução
• Implantação de sistemas ERP na década de 1990
– em alguns casos enrijeceu processos de negócios
– novas possibilidades trazidas pela TI
– gestão por processos passou a predominar
• Aliar a estratégia do ERP com a necessidade da gestão de

processos
– necessidade de integração entre os processos inter-
organizacionais
– notório nas indústrias automobilísticas com suas cadeias de
suprimento
– tecnologia EDI (Eletronic Data Interchange)
• Automação de processos nas empresas

– dissociação do fluxo de informações do fluxo de documentos
– deve ser possível tanto a transmissão de documentos digitais
quanto a transmissão de dados
TI e Processos de Negócios - Introdução 36
Introdução
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
37
Eletronic Data Interchange (EDI)
• Troca eletrônica de dados sobre uma rede

de computadores.
• Troca de informações entre processos de
negócios de empresas distintas.
• Por exemplo, trocar informações sobre
encomendas entre uma empresa de
vendas e uma empresa de logística.
• Comunicação eletrônica entre processos.
TI e Processos de Negócios – EDI e EAI 38

Eletronic Data Interchange (EDI)
• A ideia do EDI é trocar a comunicação

entre empresas parceiras que, comumente
seria realizada via fax, ofícios, ou outros
documentos em papel, pela comunicação
eletrônica.
• O EDI traz diversas vantagens, entre elas

a redução de custos operacionais e
administrativos, a agilidade nos processos
externos, melhoria no monitoramento
destes processos, dentre outras.
Enterprise Application Integration
(EAI)
• Integração de aplicações empresariais

é um termo relativamente novo e surge
com o conceito de unificar as
aplicações de dentro e de fora da
empresa através de um conjunto de
ferramentas e tecnologias.

Enterprise Application Integration
(EAI)
• Ex.: sistema financeiro de um banco.
– sistema de transações internas é desenvolvido em COBOL, uma
linguagem um pouco antiga, mas muito poderosa para este tipo de
aplicações.
– como este banco poderia prover que outras instituições
realizassem transações financeiras com ele?
– serviço, que poderia ser fornecido usando serviços web, por
exemplo, este banco poderia prover o acesso a uma interface
onde outras financeiras pudessem se conectar e realizar
transações.
– esta interface traduziria as informações externas em transações
internas para os sistemas da empresa, tradicionalmente escritos
em COBOL.

Introdução
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
42
Service Oriented Architecture
(SOA)
• Evolução da integração de sistemas.
• Conectar sistemas sem depender de
softwares e interfaces proprietários
– independente de plataforma.
• XML (Extensible Markup Language).
TI e Processos de Negócios – SOA e XML 43

(SOA)
• Como o mundo corporativo é cada vez mais
dinâmico e integrar é uma das palavras da vez, todo
processo usando EAI ou EDI pode ser muito caro e
dispendioso.
• Padrões abertos
– Geralmente, são mais fáceis de se aceitarem devido ao
custo zero
– É claro que existem mantenedores de padrões abertos
para melhorar a divulgação e garantir ótimas
especificações como o consórcio W3C (WWW
Consortium) que é responsável pela evolução das
especificações do padrão HTML (Hypertext Markup
Language), que permite a qualquer browser acessar e
visualizar documentos.
(SOA)
• Programação Orientada a Objetos (POO)
influenciou no surgimento de SOA.
• Um conceito importante inserido pela POO
foi o encapsulamento, onde os dados de
um objeto ficam “protegidos” e só podem
ser acessados por métodos (interfaces).
• Isto melhora e documenta o uso dos
objetos por aplicações.

Programação Orientada a Objetos

POO – Os objetos

POO – Troca de Mensagem

POO – Troca de Mensagem
• Infelizmente, embora o conceito fosse

muito interessante, não se conseguiu
na prática obter a desejada
interoperabilidade entre os objetos de
diferentes tecnologias.
• Por exemplo, objetos escritos em Java
não conseguem “conversar” com
objetos escritos em C#, Python, etc.

Interoperabilidade
• Empresas tiveram iniciativas para tentar a integração entre
“plataformas de objetos” diferentes como o OMG (Object
Management Group) que desenvolveu a especificação
CORBA (Common Object Request Broker) e a Microsoft com
o DCOM (Distributed Component Object Model), mas “a
moda” não pegou por serem opções comerciais e fechadas.
• O padrão XML surgiu também o conceito de softwares

denominados Web Services (Serviços Web)
– Os padrões de Serviços Web foram definidos pelo W3C por
especificações de padrões para interoperabilidade, todos baseados
em XML, que são o SOAP (Simple Object Access Protocol) para troca
de mensagens entre aplicações, UDDI (Universal Description
Discovery and Integration) como padrão para localização e
identificação de Serviços Web, e o WSDL (Web Services Description
Language) para descrição dos Serviços Web.

Interoperabilidade

Como SOA funciona?

Como SOA funciona?

E a XML ?
• eXtended Markup Language
• Linguagem de marcação estendida
– é uma “meta-linguagem” baseada em marcadores com a
função de descrever estruturas de dados, oferecendo
benefícios que não existem na linguagem HTML (Hipertext
Markup Language).
– O HTML
– linguagem de marcação tem propósito distinto do XML
– define um conjunto de tipos de elementos que se
preocupam em como as informações serão exibidas
(aparência)
– XML não possui elementos pré-definidos, pois se trata de
uma meta-linguagem e serve para definições de novas
estruturas, de acordo com o que deseja o programador
E a XML ?
<html>
<head>
<title>Exemplo de documento HTML</title>
</head>
<body>
<H1>Exemplo</H1>
Este é um exemplo de documento HTML
</body>
</html >

E a XML ?
<? xml version ="1.0" encoding ="UTF-8"?>

<autor tipo ="Diversos">
<nome > Jose </nome>
<id> 409 </id>
<endereco tipo = " residencial ">
<rua> Juca Silva </rua>
<numero> 13 </numero>
<cidade> Bambu </cidade>
</ endereco>
<cadastrado data =" 31/12/2008 "/>
</autor>
Como as aplicações trocam
informações?
POST /rpchandler HTTP/1.0

Host: xmlrpc.example.com
Content-Type: text/xml
Content-Length: 163
<?xml version="1.0"?>
<methodCall>
<methodName>buscaCEP</methodName>
<params>
<param>
<value>14700000</value>
</param>
</params>
</methodCall>

Como as aplicações trocam
informações?
HTTP/1.1 200 OK
Date: Sun, 29 Apr 2001 12:08:58 GMT
Server: Apache/1.3.12 (Unix) Debian/GNU
PHP/4.0.2
Connection: close
Content-Type: text/xml
Content-Length: 141
<?xml version="1.0"?>
<methodResponse>
<params>
<param>
<value><string>Bebedouro</string></value>
</param>
</params>
</methodResponse>

Dúvidas ??
Introdução
Introdução
EDI e EAI
SOA e XML
59
Referências
• CRUZ, T. Sistemas, métodos & processos:
administrando organizações por meio de processos de
negócio. São Paulo - SP: Atlas. 2005.
• LAURINDO, F. J. B. e ROTONDARO, R. G. Gestão
Integrada de processos e da tecnologia da informação.
São Paulo - SP: Atlas. 2006.
• MARANHÃO, M. e MACIEIRA, M. E. B. O processo
nosso de cada dia: modelagem de processos de
trabalho. Rio de Janeiro - RJ: Qualitymark. 2004.
• OLIVEIRA, D. D. P. R. D. Administração de Processos:
conceitos, metodologia, práticas. São Paulo - SP:
Atlas. 2007.
• SORDI, J. O. D. Gestão por Processos: uma
abordagem da moderna administração. São Paulo -
SP: Saraiva. 2005. 60
Sistemas Integrados de
Gestão Empresarial
FIM
Prof. Reginaldo Gotardo
61
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62

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• Tema 1 - Visão geral sobre processos

• Tema 2 - Gestão por processos

• Tema 3 - Mapeamento e modelagem de

• Tema 4 - Mapeamento e modelagem de

• Tema 5 - Ferramentas e técnicas para

• Tema 6 - Melhoria da qualidade – Estrela

• Tema 7 - (Re)estruturação e (re)engenharia

• Tema 8 - TI e Processos de negócios

• Tema 9 - Business Process Management

• Ao final desta aula você aprenderá:

– Entender o que é reengenharia e como surgiu o conceito;

– Entender como os processos de negócio podem ser integrados;

• Ao final desta aula você aprenderá:

– Entender o que é reengenharia e como surgiu o conceito;

– Entender como os processos de negócio podem ser integrados;

• Modelo fordista e taylorista

Reengenharia de Processos - Introdução 13

• “A reengenharia propriamente dita é o

Reengenharia de Processos - Introdução 14

Reengenharia de Processos – Estruturação de Processos 17

Reengenharia de Processos – Estruturação de Processos 18

Reengenharia de Processos – Estruturação de Processos 19

• Sistema de informações gerenciais

Reengenharia de Processos – Estruturação de Processos 20

Reengenharia de Processos - Aspectos 24

Reengenharia de Processos - Aspectos 25

Reengenharia de Processos - Aspectos 26

• Ideal é que a reengenharia comece pela

Reengenharia de Processos - Aspectos 27

• Deve-se planejar na abordagem estratégica como

Reengenharia de Processos - Aspectos 28

• Ao final desta aula você aprenderá:

– Entender o que é reengenharia e como surgiu o conceito;

– Entender como os processos de negócio podem ser integrados;

• Por que é importante falar disto?

TI e Processos de Negócios - Introdução 35

• Aliar a estratégia do ERP com a necessidade da gestão de

• Automação de processos nas empresas

• Troca eletrônica de dados sobre uma rede

TI e Processos de Negócios – EDI e EAI 38

• A ideia do EDI é trocar a comunicação

• O EDI traz diversas vantagens, entre elas

• Integração de aplicações empresariais

TI e Processos de Negócios – EDI e EAI 40

TI e Processos de Negócios – EDI e EAI 41

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 43

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 45

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 46

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 47

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 48

• Infelizmente, embora o conceito fosse

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 49

• O padrão XML surgiu também o conceito de softwares

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 50

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 51

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 52

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 53

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 55

<? xml version ="1.0" encoding ="UTF-8"?>

POST /rpchandler HTTP/1.0

TI e Processos de Negócios – SOA e XML 57