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Imposto de Renda – Lucro Real

Conceito:
Lucro real significa o próprio lucro tributável, ou seja, é o lucro
líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões
ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal.
Assim, não se confunde com o lucro líquido apurado
contabilmente, que deve precedê-lo e obedecer às leis comerciais.

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Determinação do lucro real

O lucro real será determinado a partir do lucro líquido do período de apuração


obtido na escrituração comercial e demonstrado no Lalur, com os seguintes
ajustes:
1. Ajustes por adição (obrigatórios):
a) os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer
outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a
legislação tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real
(exemplo: custos e despesas não dedutíveis ou em montante superior aos
limites fixados em lei – ex: doações > 2%);
b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos
na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, devam
ser computados na determinação do lucro real (exemplo: aplicação dos
métodos dos preços de transferência).

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Determinação do lucro real

2. Ajustes por exclusão (facultativos):


a) os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e
que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do
período de apuração (exemplo: depreciação acelerada incentivada);
b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores
incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a
legislação tributária, não sejam computados no lucro real (ex:
dividendos).

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Determinação do lucro real

3. Poderão ser compensados, total ou parcialmente, à opção do


contribuinte, os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores,
desde que observado o limite máximo de 30% do lucro líquido ajustado
pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária, demonstrado
no LALUR.

Obs. 1 : Não existe prazo para a compensação dos prejuízos fiscais


Obs. 2: pessoa jurídica sucessora por fusão, cisão ou incorporação não
poderá compensar prejuízos fiscais da sucedida.

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LALUR

O Livro de Apuração do Lucro Real é um livro de escrituração


de natureza eminentemente fiscal e destinado à apuração
extracontábil do lucro real sujeito à tributação para o imposto de
renda em cada período de apuração, contendo, ainda,
elementos que poderão afetar o resultado de períodos de
apuração futuros.
Todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda
com base no lucro real, inclusive aquelas que espontaneamente
optarem por esta forma de apuração.

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Composição

O Lalur tem duas partes, com igual quantidade de folhas cada uma:
- parte A, destinada aos lançamentos de ajuste do lucro líquido do
período (adições, exclusões e compensações), tendo como fecho a
transcrição da demonstração do lucro real
- parte B, destinada exclusivamente ao controle dos valores que
não constem da escrituração comercial, mas que devam influenciar
a determinação do lucro real de períodos futuros (ex: prejuízo fiscal
para utilização em períodos subseqüentes).

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Exemplo de Cálculo pelo Lucro Real

Lucro contábil antes do IR $ 1.000.000


(+) adições
Gratificação a administradores 50.000
Excesso de contribuições e doações 10.000
Despesas não-dedutíveis 20.000
( - ) Exclusões
Receita de dividendos (15.000)
= Subtotal 1.065.000
( - ) Compensações
Prejuízo fiscal acumulado 500.000
Limite de 30% de 1.065.000 (319.500)
Lucro Real 745.500
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Alíquotas

As pessoas jurídicas, independentemente da forma de constituição e da


natureza da atividade exercida, passaram a pagar o imposto de renda à
alíquotade 15% (quinze por cento), incidente sobre a base de cálculo
apurada na forma do lucro real, presumido ou arbitrado.

Adicional de IRPJ

Sobre a parcela do lucro real, presumido ou arbitrado que exceder o valor


resultante da multiplicação de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número
de meses do respectivo período de apuração, o adicional incidirá à
alíquota de 10% (dez por cento).

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Período de Apuração

a) As pessoas jurídicas poderão apurar o imposto de renda com base no


lucro real, presumido, ou arbitrado, determinado por períodos de
apuração trimestrais encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de
setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
b) A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá,
opcionalmente, pagar o imposto de renda mensalmente, determinado
sobre base de cálculo estimada.
Nessa hipótese deverá fazer a apuração anual do lucro real em 31 de
dezembro de cada ano-calendário.

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Pagamento do Imposto

a) Pessoas jurídicas que optarem pela apuração trimestral do imposto,


em qualquer modalidade, deverão pagá-lo em quota única até o último
dia útil do mês subseqüente ao do encerramento do período (31 de
março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro) ou,
opcionalmente, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas,
vencíveis até o último dia útil dos 3 meses subseqüentes ao do
encerramento do período de apuração a que corresponder, acrescidas
de Selic acumulada mensalmente a partir do mês subseqüente ao do
encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior
ao de pagamento; e 1% no mês do pagamento.

Obs.: Nenhuma quota poderá ser inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de


valor inferior a R$ 2.000,00 deverá ser pago em quota única, até o
último dia útil do mês subseqüente ao do encerramento do período de
apuração.
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Pagamento do Imposto

b) Para as pessoas jurídicas que optarem pela apuração mensal por


estimativa e determinação do lucro real em 31 de dezembro:
- o imposto devido mensalmente deverá ser pago até o último dia útil do
mês subseqüente àquele a que se referir;
-o saldo do imposto apurado em 31 de dezembro do ano calendário,
obtido do confronto entre o valor do imposto devido com base no lucro real
anual e das estimativas pagas no decorrer do período:
1) deve ser pago em quota única até o último dia útil do mês de março do
ano subseqüente, acrescido de Selic, acumulada mensalmente, a partir de
1o de fevereiro até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1%
(um por cento) no mês do pagamento; ou
2) pode ser compensado com o imposto de renda devido a partir do mês
de janeiro do ano-calendário subseqüente, com atualização pela Selic,
acumulada mensalmente, a partir de 1o janeiro e de 1% relativamente ao
mês da compensação; é assegurada, ainda, a alternativa de requerer a
restituição. www.caparroz.com
Lucro Presumido

A opção pelo lucro presumido manifesta-se com o pagamento da


primeira quota ou quota única do imposto devido, correspondente ao
primeiro período de apuração (trimestre).

Podem optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas que:


a) no ano-calendário anterior tiverem receita bruta total (somatório de
todas os rendimentos e ganhos) não superior a R$ 48.000.000,00 ou
proporcional ao número de meses;
b) que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da
atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica;

Obs.: A pessoa jurídica que no curso do ano-calendário ultrapassar o


limite da receita bruta total de R$ 48.000.000,00 não estará obrigada à
apuração do lucro real dentro deste mesmo ano, mas apenas no
exercício seguinte.
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Lucro Presumido

Vedações:
a) pessoas jurídicas cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de
seguro privado e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
b) pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior, exceto no caso de exportação de mercadorias e da prestação direta de serviços;
c) pessoas jurídicas que, autorizadas pela legislação tributária, queiram usufruir de benefícios
fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda;
d) pessoas jurídicas que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado o recolhimento
mensal com base em estimativa;
e) pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
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Base de Cálculo

Será o montante determinado pela soma das seguintes parcelas:


a) valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção de lucro
sobre a receita bruta auferida trimestralmente;
b) ao resultado obtido deverão ser acrescidos:
- os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em
aplicações financeiras;
- as variações monetárias ativas;
- todos demais resultados positivos obtidos pela pessoa jurídica, inclusive
os juros recebidos como remuneração do capital próprio, descontos
financeiros obtidos e os juros ativos não decorrentes de aplicações, e
outros como:
 os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre
pessoas jurídicas controladoras, controladas, coligadas ou
interligadas;
 os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas
em bolsas de valores, de mercadorias e de futuroswww.caparroz.com
ou no mercado de
Base de Cálculo

 a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da


pessoa jurídica;
 os juros equivalentes à taxa Selic, para títulos federais, acumulada
mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou
compensados;
- multas e outras vantagens por rescisão contratual;
- os valores recuperados correspondentes a custos e despesas, inclusive
com perdas no recebimento de créditos, salvo se o contribuinte
comprovar não os ter deduzido em período anterior no qual tenha se
submetido à tributação com base no lucro real, ou que tais valores se
refiram a período a que tenha se submetido ao lucro presumido ou
arbitrado;
- a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos
recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o
valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos que tenha sido entregue
para a formação do referido patrimônio. www.caparroz.com
Base de Cálculo
  Percentuais (%)
Revenda de combustíveis 1,6
Fabricação própria 8,0
Revenda de mercadorias 8,0
Industrialização p/ encomenda 8,0
Transporte de cargas 8,0
Serviços hospitalares 8,0
Atividade rural 8,0
Serv. Transporte/ exceto cargas 16,0
Administração de consórcios 32,0
Hotelaria e estacionamento 32,0
Serv. Profissionais habilitados 32,0
Representante comercial 32,0
Adm. e locação de imóveis 32,0
Corretagem em geral 32,0
Serviços da construção civil 32,0

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Lucro Arbitrado

É uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda


utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela
autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as
obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou
presumido, conforme o caso. Quando conhecida a receita bruta, e,
desde que ocorrida qualquer das hipóteses de arbitramento previstas
na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do
imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro
arbitrado.

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Hipóteses de Arbitramento

a) a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes


ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para:
- identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária ou determinar o lucro real;
b) o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da
escrituração comercial e fiscal;
c) o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido;
d) o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar
o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente, residente ou domiciliado no
exterior;
e) o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis
recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir, totalizar, por conta ou
subconta, os lançamentos efetuados no Diário;
f) o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar
de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal, nos casos em que
o mesmo se encontre obrigado ao lucro real.

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