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Ângela Ginbo
Tifo x Febre Tifóide
Tifo Epidêmico x Febre
Entérica
– Febre – Febre
– Rash cutâneo – Rash cutâneo
– Cefaléia – Cefaléia
– Depressão – Delirium
– Delirium – Diarréia
■ Thyphus: esfumaçado ■ Lesão necroinflamatória
■ Henrique da Rocha Lima – placas de Peyer
(1918): Rickettsia (Gehard, 1837)
prowaseki ■ 1880: Salmonella typhi
“Salmonella”
Família: Enterobacteriaceae
Gênero: Salmonella
Espécie: Salmonella choleraesuis
Gram negativo entérico: enterobactérias
Sorogrupo da Salmonella: A, B, C ou D
Ag O
LPS (endotoxina)
H
Salmonella
choleraesuis
Sorogrupo Sorotipo
A S. paratyphi A
B S. paratyphi B
S. typhimurium
C S. paratyphi C
S. choleraesuis
D S. typhi
S. enteritidis
Febre Tifóide x GECA
Sorogrupo Sorotipo
A S. paratyphi A
B S. paratyphi B
S. typhimurium
C S. paratyphi C
S. choleraesuis
D S. typhi
S. enteritidis
Quem tem?
■ Doença cosmopolita
■ Pobre
■ Saneamento básico e higiene
– Oral - fecal
Onde tem?
■ Ásia
■ Oriente Médio
■ Leste da Europa
■ América Central
■ América do Sul
■ Contágio inter-pessoal
– Mãos
■ Fontes hídricas
– Saneamento básico
■ Alimentos
10 5
Bacteremia
Monócitos
Linfócitos
Reação
Sistema retículo endotelial
Inflamatória
Monócitos
Linfócitos
Reação
Sistema retículo endotelial Inflamatória
Baço, fígado, MO
Fase Hiperreativa
2ª e 3ª semana
Bacteremia Fase mais grave da doença
Como acontece?
Hepatomegalia
Sistema retículo endotelial Esplenomegalia
Baço, fígado, MO Hemocultura + 50%
Lesão tecidual local
Bacteremia Focos inflamatórios mononucleares
Nódulos tíficos
Fígado, baço, MO
Linfonodos mesentéricos,Placas de Peyer
Dor FID
Inflamação da parede: diarréia
Necrose: úlceras, enterorragias,
perfuração intestinal
Como acontece?
Hepatomegalia
Sistema retículo endotelial Esplenomegalia
Baço, fígado, MO Hemocultura + 50%
10 5
Bacteremia
vesícula
íleo
– Viagens
– Contato
Quadro Clínico
Incuba de 5 a 21 dias
Fase 1: Primeira
Semana
■ Febre insidiosa
– Aumenta a cada dia
– 39 a 40ºC
■ Sinal de Faget
– Dissociação pulso-temperatura
■ Cefaléia, náusea, vômito
■ Astenia, mialgia, tosse seca, odinofagia
■ Constipação
Fase 2: Segunda e Terceira
Semanas
■ Febre sustentada
■ Cefaléia contínua
■ Prostração intensa
■ Alteração da consciência: “estado tifoso”
– Bradipsiquismo, apatia, torpor, coma
■ Desidratação (olhar tífico)
■ Dor abdominal
■ Diarréia (2 a 3 vezes)
– Fezes em sopa de ervilha
Fase 2: Segunda e Terceira
Semanas
■ Hepatomegalia – 60%
■ Esplenomegalia – 55%
■ Exantema – 30%
– Roséola tífica – cultura por biópsia
■ Língua saburrosa – 25%
■ Úlceras orais e na orofaringe
– Úlceras de Daguet
Fase 3: Quarta Semana
Recaída
■ A partir da 4ª semana
■ 3 a 20%
■ Hemoculturas positivas
■ Focos na vesícula ou linfonodos
mesentéricos
■ Associado ao tempo de tratamento
Febre Tifóide e HIV
– Enterocolites agudas
– Diarréia fulminante
– Úlceras retais
■ Investigar com hemocultura toda FPEO
Diagnóstico
■ Hemocultura
– 80 a 90% → 40 a 50% (3ª semana)
■ Mielocultura
– 90%
– Mais sensível
– Permanece positivo após 1ª semana, mesmo com uso de ATB
■ Coprocultura
– 40 a 60% na terceira e quarta semana
– Controle de cura / estado de portador
Tratamento
■ Cloranfenicol
– Toxicidade medular
– Cepas resistentes
– Recaídas e portador crônico
■ Aminopenicilinas e SMT/TMP
■ Fluorquinolonas (ciprofloxacino)
Tratamento
■ Corticosteróides
– Quadros graves
– Choque
– Alteração de consciência
■ Dexametasona
Tratamento
■ Recaídas
– Novo curso de ATB
– Aminopenicilinas / ciprofloxacino
■ Portadores Crônicos Assintomáticos