Zullo Iqm 221008

Mudanças Climáticas e Agricultura
Detecção,
Detecção, Mitigação
Mitigação ee Adaptação
Adaptação
Jurandir Zullo Junior Eduardo Delgado Assad

Hilton Silveira Pinto Fábio Ricardo Marin
Ana Maria Heuminski de Ávila Giampaolo Queiroz Pellegrino
Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

Artigo 1° - Dos objetivos e finalidades
do evento
Incentivar pesquisas que visam

sustentabilidade de vida no planeta
Estimular a aplicação de projetas que

buscam a sustentabilidade
Ajudar na construção de um mundo

economicamente próspero, socialmente
justo e ecologicamente sustentável

Agronegócio Brasileiro
23,07% do PIB Nacional em 2007

R$ 611,8 bilhões de R$ 2,5 trilhões – CNA e Cepea/SP
131,5 milhões de toneladas de grãos (2007)
42% das Exportações Nacionais (US$ 30,6 bilhões em 2003)

– Saldo na Balança Comercial de US$ 25,8 bilhões
>30% dos Empregos
Grande exportador mundial de: açúcar, álcool, suco de

laranja, café, carne bovina, frango e soja

Impacto da Irrigação em São Paulo
Área total: 24.860.000ha = Área Total

Área irrigada: 450.000ha = 1,8% da Área Total
Irrigação constante: 15.000ha = 0,06% da Área total
Turno de irrigação: 3.000ha / dia na base de 20mm
Consumo: 3.000ha / dia x 20mm = 600 milhões de litros

Consumo diário de uma cidade com 3 milhões de habitantes (consumo diário de 200 litros)
Observação: Consumo de 1.000 litros / kg de grão produzido

Tratamentos Fitossanitários em São Paulo
Gasto Anual: 400 milhões US$ (ANDA)

Ganho de Eficiência: 10%
Economia: 40 milhões US$ + Redução de resíduos e
custos de produção
Gasto Anual: 1 bilhão US$ (Brasil)

Ganho de Eficiência: 10%
Economia: 100 milhões US$ + Redução de resíduos
e custos de produção
Exemplo: Redução de aplicação na Uva
Tratamentos em Cana-deAçúcar
Área: 6 milhões de ha
Custo de uma aplicação: US$ 175 / ha

US$ 60 (herbicida) + US$ 65 (ethrel) + US$ 50 (inseticida)
Eficiência: 1%
Economia em re-aplicações: US$ 10.500.000 / ano

Geadas em Cafezais no Estado de São Paulo
Área: 40 mil ha de cafeeiros com menos de 3 anos (100 milhões de

cafeeiros)
Custo de formação do cafezal (até o terceiro ano): R$ 6 mil / ha

Custo total: R$ 240 milhões = R$ 6 mil / ha x R$ 40 mil ha
Proteção de mudas no campo: R$ 700 / ha

Custo total: R$ 28 milhões = R$ 700 / ha x R$ 40 mil ha
Sucesso da previsão: 50%
Economia: R$ 240 milhões / 2 - R$ 28 milhões = R$ 92 milhões

Geadas em Cafezais no Paraná – Julho de 2000
Cafés plantados recentemente: R$ 15 milhões – 10 mil ha

Cafés entre 6 e 24 meses de idade: R$ 22 milhões – 11 mil ha
Cafés em viveiros (mudas): R$ 2 milhões
Alertas: 20% fizeram o “enterrio”, 50% fizeram o “chegamento”

Economia: R$ 15 milhões
Prejuízo: R$ 22 milhões (falta
de credibilidade no alerta,
dificuldades operacionais, não recebimento do alerta)

Geada Severíssima – 18/Julho/1975
Mandaguaçu/PR
Safra de 1975: 10,2 milhões de sacas - 48% da produção nacional

Safra de 1976: 3,8 mil sacas, 0,1% da produção nacional
Prejuízo: US$ 1 bilhão (US$ 100 / saca) – 500 milhões de pés de
café
Observação: Redução de 20% do orçamento do Estado

Geada Severíssima – 18/Julho/1975
Opções para os agricultores:
a) Venda da terra e migração

- Migração para o Centro-Oeste e periferia das Grandes Cidades
- Industrialização
b) Substituição por lavouras mecanizadas ou pastagens

- Supremacia dos grãos, principalmente Soja
- Perda da importância da cafeicultura no Paraná (5° produtor

nacional em 2006/07 – 5,3% da produção nacional – Fonte: CONAB)
c) Permanecer na cafeicultura (pequenos produtores)

Fortalecimento das cooperativas

Sistema de Alerta Contra Geadas – IAPAR/PR
1. Início em 1995
2. Ênfase aos pequenos agricultores e plantios novos
3. Desenvolvimento de Métodos de Proteção (até o 2° ano da

lavoura)
4. Treinamento
5. Previsão Confiável (100% de acerto em 2000)
6. Difusão Rápida (antecedência mínima de 24 horas)
7. Potencial de retorno: 40 milhões por ano na economia

em novos plantios

Sistema de Alerta Contra Geadas – IAPAR/PR
EMATER
SEAB
Cooperativas
IAPAR PRODUTORES
Rádio, Jornal, TV
Internet (www.iapar.br)
Diskgeada (grátis)
(43)33914500
C h e g a m e n t o d e
N í v e l d o s o l o
Enterrio na véspera da geada “Chegamento” de terra junto ao

tronco (de maio a agosto)
Fonte: http://www.iapar.br/zip_pdf/progalerta.pdf
Convivência com a Geada – Plantas Adultas
1. Planejamento no plantio: zoneamento, evitar superfícies

planas e côncavas, preferir superfície convexas, evitar
barreiras à jusante e vegetação de porte baixo à montante,
evitar faces sul e sudoeste, manter terreno limpo
2. Irrigação por aspersão
3. Revezamento de talhões e podas
4. Filas de seringueiras ou espécies arbóreas
5. Evitar nebulização
6. Adensamento (Produção maior equilibra possíveis perdas)

Perdas devidas à Ferrugem Asiática da Soja
1. Safra 2001/2002
- Estados: RS, PR, SP, MS, GO, MG, MT (60% da área produtora)
- Perdas: 569,2 mil toneladas
- Custo total: US$ 125,5 milhões
1. Safra 2002/2003
- Estados: BA, GO, MG, MS (80% da área produtora)
- Perdas: 3,4 milhões de toneladas ou US$ 737,4 milhões
- Gastos com controle químico: US$ 426,6 milhões
- Impactos na receita tributária: US$ 123,2 milhões
- Custo total: US$ 1,29 bilhão
1. Safra 2003/04
- Estados: MT, GO, MG, SP (70% da área produtora)
- Perdas: 4,6 milhões de toneladas ou US$ 1,22 bilhão
- Gastos com controle químico: US$ 860 milhões
- Impactos na receita tributária: US$ 204,6 milhões
- Custo total: US$ 2,28 bilhões
Fonte: Yorinori, J.T e Lazzarotto, J.J. Situação da Ferrugem Asiática da Soja no Brasil
e na América do Sul. Documentos 236, Embrapa Soja, Londrina/PR, Agosto/2004.
Sistema de Alerta – Embrapa Soja

Perdas por Seca – Soja – Safra 2004/05
Região Área Plantada (1000ha) Produção (1000t) Rendimento (kg/ha)
2002/03 2004/05 % 2002/03 2004/05 % 2002/03 2004/05 %
MT 4410 6024 36,6 12719 16891 32,8 2884 2804 -2,8

PR 3619 4082 12,8 10947 9428 -13,9 3025 2310 -23,6
RS 3591 4090 13,9 9579 2311 -75,9 2667 565 -78,8
BR 18448 23137 25,4 51484 50230 -2,4 2791 2171 -22,2
Região Produção Estimada em 2005 (t) Quebra de Produção em 2005 (t)

(Área 2005 x Rendimento 2003) (Estimativa – Produção Real)
PR 12.348.050 2.920.050
RS 10.908.030 8.597.030
BR 64.575.367 14.345.367
Perdas no PR e RS: US$ 2,3 bilhões

Fonte: J.R.Bouças Farias – CNPSO/EMBRAPA
Perdas por Seca – Soja – Safra 2003/04
Região Área Plantada (1000ha) Produção (1000t) Rendimento (kg/ha)
2002/03 2003/04 % 2002/03 2003/04 % 2002/03 2003/04 %
MT 4419 5149 16,5 12949 15009 15,9 2930 2915 -0,5

PR 3638 3936 8,2 10971 10037 -8,5 3016 2550 -15,5
RS 3594 3971 10,5 9631 5559 -42,3 2680 1400 -47,8
BR 18475 21244 15,0 52017 49782 -4,3 2816 2343 -16,8
Região Produção Estimada em 2004 (t) Quebra de Produção em 2004 (t)

(Área 2004 x Rendimento 2003) (Estimativa – Produção Real)
PR 11.870.976 1.833.976
RS 10.642.280 5.083.280
BR 59.823.104 10.041.504
Perdas no PR e RS: US$ 1,39 bilhões

Fonte: J.R.Bouças Farias – CNPSO/EMBRAPA
Probabilidade de Veranicos, em Fevereiro, no Rio Grande do Sul
>= 6 dias
>= 11 dias
Impacto: Perda de R$ 300 milhões no ICMS do RS em

2005 (Valor Econômico)
Taxas de Perdas da Agricultura Brasileira nas Safras 91/92 e 92/93
EVENTO REGIÃO
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Seca 15,68 29,12 10,19 7,12 8,36

*
Chuva 1,82 9,84 2,9 5,55 1,57
Excessiva *
Granizo ----- 0,01 0,05 0,26 0,44
Doenças e 0,05 0,41 0,68 0,56 0,21

Pragas
Outros 0,33 0,33 0,26 0,77 0,34
Fenômenos
Total 17,88 39,71 14,24 14,28 11,46
Causas: Falta d’água na fase crítica (60%) e Excesso de chuva na colheita (30%)
Fonte: Ministério do Planejamento

Distribuição de Chuvas
60
Média da Precipitação Pluviométrica
50
mm / 5 dias Jan Mai
Alegrete - RS Dez
40 Fev
Mar Abr
Mar Out Nov
Fev Set
30 Nov Dez
Abr Jun
Jan Jul Ago
20 Out
Mai Jun Set
Ago
10
Jul Alto Garças - MT
0
100
Freqüência Relativa de Períodos Secos
Jul
80 Ago
Jun Alto Garças - MT

60
%
Alegrete - RS Mai
40
Jan Nov Dez
Fev Mar Ago Se
Set
t
Abr Jun
20 Out
Abr Jul
Out
Nov
Fev Mar
0 Jan Dez

O PROBLEMA
Definição de calendários de plantio, por município, para

as culturas de arroz, feijão, milho e soja, para períodos
de 10 dias entre 1° de outubro e 31 de dezembro,
visando minimizar os riscos climáticos relativos a falta
de água na época crítica (fase de florescimento e
enchimento de grãos) e excesso na colheita, para três
tipos de solos classificados pela textura (arenosos,
médios e argilosos), e até três cultivares, considerando
a abrangência nacional do programa.

Zoneamento de Riscos Climáticos – 1996/97
MA
PI
TO BA
MT
DF
Milho/Soja/Arroz/Feijão
GO
MG
MS Milho/Soja/Arroz
SP
RJ
PR Milho/Soja/Feijão
SC Milho/Feijão
RS

Instituições Atuando Diretamente no Zoneamento Agrícola
Amazônia Oriental Meio Norte

Agroindústria
EPARN
Tropical
Algodão Lamepe/ITEP
Semi-árido IPA
Mandioca Tabuleiros
Fruticultura costeiros
Embrapa Cerrados
Embrapa Arroz
e feijão Milho e Sorgo
Agropecuária
do Oeste PESAGRO
Soja SOLOS Embrapa Informática

UNICAMP
IAPAR EPAGRI USP
Trigo FEPAGRO UFSCAR
Florestas Clima Temperado

Zoneamento de Riscos Climáticos – 2005/2006

Zoneamento do Café Arábica
 Temperatura Média Anual: 18°C to 22°C (até 23°C)
 Deficiência Hídrica Anual: 0mm a 100mm (até 150mm)
 Temperatura Mínima Absoluta Anual: > 1°C (Risco de

Geada)

Aptidão Climática do Café Arábica – 1977

Zoneamento do Café Arábica - 2001
5 4 ° 5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4
1 9 ° 1 9 °
Z o n e a m e n t o C l i m á t i ( c C o o df f a e a C au rl ta u b r
2 0 ° J a le s
F a v o á r v e l 2 0 °
V o t u p o r a n g a F a v o á r v e l - R e s t r iç ã o
F r a n c a F a v o á r v e l - I r r ig a ç ã o
S . J . R . P r e t o F a v o á r v e l - S u je it o a
A n d r a d in a
D e s f a v o r á v e l
2 1 ° A r a c a t u b a
C a t a n d u v a R i b . P r e t o 2 1 °
D r a c e n a M o c o c a
L i n s
2 2 ° P r e s . P r u d e n t e
M a r il i a
S . C a r l o s
2 2 °
B a u r u
T e o d . S a m p a i o C r u z e ir o
A s s is B a n a n a l
B o t u c a t u C a m p i n a s
O u r in h o s
2 3 ° A v a r e
S . J . C a m p o s 2 3 °
E q u i p e T é c n i c a :
C E P A G R I / U N I C A M P S . P a u lo
- H i lt o n S ilv e i r a P in t o I t a p e t i n i n g a C a r a g u a t a t u b a
- J u r a n d ir Z u l l o J r
- G u s t a v o C o r a l S a n t o s
2 4 °- B e r n a d e t e P e d r e ir a I t a r a r e 2 4 °
C I I A G RO / I A C
- O r i v a ld o B r u n in i R e g is t r o
- R o g é r io R e m o A lf o n s i
- M a r
c e l o B . P . d e C a m a r g o
- M á r
io J . P e d r o J r .
2 5 -° R o b e r t o A . T h o m a z ie l lo 2 5 °
E M B R A P A / C E R R A D O S
- F e r n a n d o A . M . d a S ilv a
- E d u a r d o D . A s s a d
- B a l b in o A . E v a n g e l i s t a
N o v e m b r o - 2 0 0 0
2 6 ° 2 6 °
5 4 ° 5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4

Zoneamento de Riscos Climáticos
Evapotranspiração Chuva
Kc
Reprodutivo Ma
tur
açã
o
o
a tiv
g et
Ve
Inicial
Capacidade de Água Disponível no Solo

Rede Pluviométrica - São Paulo

Exemplo
Z O N E A M E N T O A G R O C L I M Á T I C O D A
N O E S T A D O D E G O I Á S
C I C L O : P R E C O C E S O L O : T I P O 3 S E M E
F A V O R Á V E L
I N T E R M E D I Á R I A _
D E S F A V O R Á V E L
5 0 k m
| |
| |
M A A / F I N A T E C / E M B R A P A - C N P S o / D N A E E / I N M E T

Exemplo
Z O N E A M E N T O A G R O C L I M Á T I C O D A C
F A V O R Á V E L
I N T E R M E D I Á R I A
_
5 0 k m
| |
| |
M A A / F I N A T E C / E M B R A P A - C N P S o / D N A E E / I N M E T

Exemplo
Z O N E A M E N T O A G R O C L I M Á T I C O D A
F A V O R Á V E L
I N T E R M E D I Á R I A
_
5 0 k m
| |
| |
M A A / F I N A T E C / E M B R A P A - C N P S o / D N A E E / I N E M E T

Exemplo
Z O N E A M E N T O A G R O C L IM Á T IC O D A C U
N O E S T A D O D E M IN A S G E R A IS
-
- -
1 4 º 1 0 '
F A V O R Á V E L
- -
1 8 º 0 2 '
- -
2 1 º 5 5 '
4 0 k m
5 0 º 1 8 ' 4 4 º 5 7 ' 3 9 º 3 7 '

-
-
M A A /F I N A T E C /E M B R A P A - C N P S o - C P A C /D N A E E /I N M E T

Exemplo
Z O N E A M E N T O A G R O C L IM Á T IC O D A C
-
- -
1 4 º 1 0 '
F A V O R Á V E L
- -
1 8 º 0 2 '
- -
2 1 º 5 5 '
4 0 k m
5 0 º 1 8 ' 4 4 º 5 7 ' 3 9 º 3 7 '

-
-
M A A /F I N A T E C /E M B R A P A - C N P S o - C P A C / D N A E E /I N M E T

Exemplo
Z O N E A M E N T O A G R O C L IM Á T IC O D A C
-
- -
1 4 º 1 0 '
F A V O R Á V E L
- -
1 8 º 0 2 '
- -
2 1 º 5 5 '
4 0 k m
5 0 º 1 8 ' 4 4 º 5 7 ' 3 9 º 3 7 '

-
-
M A A /F I N A T E C /E M B R A P A - C N P S o - C P A C / D N A E E /I N M E T

Divulgação dos Resultados

Divulgação Inicial – Papel, Disquete e Internet

Divulgação Atual – Árvore Hiperbólica

Portarias e Resoluções que Regem o Zoneamento de Riscos Climáticos
Normatização decorrente de Votos do Conselho Monetário Nacional, consubstanciados em Resoluções do
Banco Central do Brasil, bem assim Portarias e Instruções Normativas da Coordenação Nacional do
Zoneamento Agrícola que são cumpridas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Resoluções, Cartas-Circulares, Comunicados e Documentos do BACEN

Resolução n.° 2.259, de 15.03.96 - Dispõe sobre zoneamento agrícola para plantio do trigo (PR),
safra de inverno 1996, redução de alíquota de adicional do PROAGRO e ajuste nas condições de
financiamento de custeio da lavoura;
Resolução n.° 2.273, de 23.04.96 - Dispõe sobre zoneamento agrícola para plantio de trigo (MS, PR,
RS e SC), safra de inverno 1996, redução de alíquota de adicional do PROAGRO e ajuste nas condições
de financiamento de custeio da lavoura;
Resolução n.° 2.294, de 28.06.96 - Dispõe sobre zoneamento agrícola, safra de verão 1996/97,
redução de alíquota de adicional do PROAGRO e ajustes complementares para o Programa (arroz, feijão
e milho – MT, MS, MG, SP e TO);
Resolução n.° 2.311, de 29.08.96 - Estende aos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina
disposições da Resolução n.º 2.294,de 28.06.96 (PROAGRO - Zoneamento Agrícola);
2.427 de 01.10.97: Autoriza o MAPA a divulgar a relação de municípios habilitados para os fins de
zoneamento agrícola.
Portaria nº 422 de 08.10.97 do Ministro do MAPA: Delega poderes à Secretaria da CER para emitir
portarias com indicativos do Zoneamento Agrícola.

Produtividade Nacional

Temperatura Média Anual
Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP,

Risco de temperatura mínima menor ou igual a 1°C

Risco de temperatura mínima menor ou igual a 1°C

Modelo Digital de Elevação
Fonte: Base de Dados CPRM

Uso e Cobertura Vegetal dos Biomas
Dados Básicos: MMA/SBF/PROBIO

(2004- 2006) - Mapeamento do Uso e
Cobertura Vegetal dos Biomas
Brasileiros;
 Compatibilização de Legendas e
Poligonos nos Contatos dos Diversos
Biomas;
Arquivos sobre Uso Atual e Cobertura
Vegetal Disponibilizados para
integração temática nos Estados.
Mapa dos biomas do Brasil. IBGE - 2004

Uso Atual das Terras
• Área Total do País => 853 Milhões ha.
• Terras Agricultáveis => 65% do Total
• Terras em Uso => 27% do Total

=> 42% do Potencial
Agrícola
B a i x a I n Uso
t e n s i d Atual
a d e e Cobertura Vegetal:
Base de Dados do PROBIO

A l t a I n t e n s i d a d e Censo Agropecuário
FONTE: Embrapa
Solos

Uso da Terra – Goiás
AGRICULTURA PASTAGENS
5 milhões ha 13 milhões ha
Fonte: Ministério do Meio Ambiente, PROBIO http://www.mma.gov.br/portalbio

Dados Pluviométricos
4.000 pontos

Risco Climático
Baixo Risco (ISNA > 0,6)

Intermediário
Alto Risco (ISNA < 0,5)
Simulação considerando um período de crescimento de 150 dias, com 80% de freqüência.

Deficiência Hídrica - CAD 100mm

Motivação dos Trabalhos - 2001
O que poderá acontecer com a

aptidão climática das culturas
agrícolas no Brasil caso
ocorram mudanças climáticas
na forma como têm sido
anunciadas ?
Alerta Global
“87% dos brasileiros estão preocupados com as

mudanças climáticas, segundo relevou uma
pesquisa de opinião realizada pela BBC.
O Brasil é o país mais apreensivo com a questão.

A pesquisa, que ouviu 14 mil pessoas de 21 países,
mostrou que a média de preocupação mundial é
de 68%.”
Fonte: Agroanalysis, FGV, p.11, Abril de 2007

IPCC - 2001
FONTE: Climate Change 2001, IPCC-WGII-TAR, Impacts, Adaptation

and Vulnerability, 2001

Impactos do Aumento da Temperatura e Chuva - Café Arábica – SP

Impactos do Aumento da Temperatura e Chuva - Café Arábica – MG

Impactos do Aumento da Temperatura e Chuva - Café Arábica – PR

Impactos do Aumento da Temperatura e Chuva - Café Arábica – GO

Impactos do Aumento da Temperatura e Chuva - Café Robusta – SP
5 4 ° 5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4 9 ° 5 4 ° 5 34 ° 7 5 24° 6 5 1 4° 5 ° 5 0 4° 4 4 9 °
1 9 ° 1 9 °4 8 ° ° ° ° 1 9 ° 4 3
Z o n e a m e n t o d o C a f é R o b u s t a
1 9
-
°
S ã o P a u l o Z o n e a m e n t o d o C a f é R o b u s t a - S
S i t u a ç ã o A t u a l T e m p e r a t u r a + 1 ° C , P r e c ip i t a ç ã o +
2 0 ° 2 0 ° 2 0 ° 2 0 °
2 1 ° 2 1 ° 2 1 °
2 1 °
2 2 ° 2 2 ° 2 2 ° 2 2 °
2 3 ° 2 3 ° 2 3 ° 2 3 °
2 4 ° 2 4 ° 2 4 ° 2 4 °
1 .0 0
1.0 0
A P T O A P T O
2 5 ° 0.0 0
I N A P T O 2 5 ° 2 5 ° 0 .0 0
I N A P T O 2 5 °
2 6 ° 2 6 ° 2 6 ° 2 6 °
5 4 ° 5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4 9 ° 5 44 °8 ° 5 34° 7 ° 5 2 4° 6 ° 5 1 4° 5 ° 5 0 4° 4 ° 4 9 4° 3
5 4 ° 5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4 9 ° 5 4 ° 4 8 ° 5 3 ° 4 7 ° 5 2 ° 4 6 ° 5 1 ° 4 5 ° 5 0 ° 4 4 ° 4
1 9 ° 1 9 ° 1 9 ° 1 9 °
Z o n e a m e n t o d o C a f é R o b u s t a - S ã o P a u l o Z o n e a m e n t o d o C a f é R o b u s t a -
T e m p e r a t u r a + 3 ° C , P r e c i p i t a ç ã o + 1 5 % T e m p e r a t u r a + 5 , 8 ° C , P r e c i p i t a ç
2 0 ° 2 0 ° 2 0 ° 2 0 °
2 1 ° 2 1 ° 2 1 ° 2 1 °
2 2 ° 2 2 ° 2 2 ° 2 2 °
2 3 ° 2 3 ° 2 3 ° 2 3 °
2 4 ° 2 4 ° 2 4 ° 2 4 °
1 .0 0
0 .9 8
A P T O
0 .9 6
0 .9 4
0 .9 2
0 .9 0
A P T O
0 .8 8
0 .8 6
0 .8 4
0 .8 2
0 .8 0
0 .7 8
0 .7 6
0 .7 4
0 .7 2
0 .7 0
0 .6 8
0 .6 6
0 .6 4
0 .6 2
0 .6 0
0 .5 8
0 .5 6
0 .5 4
0 .5 2
0 .5 0
I N A P T O
0 .4 8
0 .4 6
0 .4 4
0 .4 2
I N A P T O
0 .4 0
0 .3 8
2 5 °
0 .3 6
0 .3 4
0 .3 2
2 5 °
0 .3 0
0 .2 8
2 5 °
0 .2 6
0 .2 4
2 5 °
0 .2 2
0 .2 0
0 .1 8
0 .1 6
0 .1 4
0 .1 2
0 .1 0
0 .0 8
0 .0 6
0 .0 4
0 .0 0 0 .0 2
0 .0 0
2 6 ° 2 6 ° 2 6 ° 2 6 °
5 4 ° 5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4 9 ° 5 4 ° 4 8 ° 5 3 ° 4 7 ° 5 2 ° 4 6 ° 5 1 ° 4 5 ° 5 0 ° 4 4 ° 4

Impactos do Aumento da Temperatura e Chuva - Café Robusta – MG
5 4 °5 3 ° 5 2 °5 1 ° 5 0 °4 9 °4 8 ° 4 7 ° 4 6 °4 5 °4 4 ° 4 3 °4 2 °4 1 °4 0 ° 3 9 °3 8 °3 7 ° 5 4 °5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4 9 °4 8 ° 4 7 ° 4 6 ° 4 5 ° 4 4 ° 4 3 ° 4 2 ° 4 1 °4 0 ° 3 9 ° 3 8 ° 3 7 °
1 3 ° 1 3 ° 1 3 ° 1 3 °
Z o n e a m e n t o d o C a f é R o b u s t a - M i n a s G e Zr a o i ns e a m e n t o d o C a f é R o b u s t a -
1 4 ° S i t u a ç ã o A t u a l 1 4 ° 1 4 ° T e m p e r a t u r a + 1 ° C , P r e c i p i t a 1ç 4 ã° o
1 5 ° 1 5 ° 1 5 ° 1 5 °
1 6 ° 1 6 ° 1 6 ° 1 6 °
1 7 ° 1 7 ° 1 7 ° 1 7 °
1 8 ° 1 8 ° 1 8 ° 1 8 °
1 9 ° 1 9 ° 1 9 ° 1 9 °
2 0 ° 2 0 ° 2 0 ° 2 0 °
2 1 ° 2 1 ° 2 1 ° 2 1 °
2 2 ° 1
2 2 ° 2 2 ° 1
2 2 °
A P T O A P T O
2 3 ° 0
I N A P T O2 3 ° 2 3 ° 0
I N A P T O2 3 °
2 4 ° 2 4 ° 2 4 ° 2 4 °
5 4 °5 3 ° 5 2 °5 1 ° 5 0 °4 9 °4 8 ° 4 7 ° 4 6 °4 5 °4 4 ° 4 3 °4 2 °4 1 °4 0 ° 3 9 °3 8 °3 7 ° 5 4 °5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4 9 °4 8 ° 4 7 ° 4 6 ° 4 5 ° 4 4 ° 4 3 ° 4 2 ° 4 1 °4 0 ° 3 9 ° 3 8 °3 7 °
5 4 °5 3 ° 5 2 °5 1 ° 5 0 ° 4 9 °4 8 ° 4 7 ° 4 6 °4 5 °4 4 ° 4 3 °4 2 °4 1 °4 0 ° 3 9 °3 8 °3 7 ° 5 4 ° 5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4 9 °4 8 ° 4 7 ° 4 6 ° 4 5 ° 4 4 ° 4 3 ° 4 2 ° 4 1 ° 4 0 ° 3 9 ° 3 8 ° 3 7 °
1 3 ° 1 3 ° 1 3 ° 1 3 °
Z o n e a m e n t o d o C a f é R o b u s t a - M i n a s G e r Z a o i sn e a m e n t o d o C a f é R o b u s t a -
1 4 ° T e m p e r a t u r a + 3 ° C , P r e c i p i t 1a 4ç ° ã o + 11 4 5 ° % T e m p e r a t u r a + 5 , 8 ° C , P r e c i p 1 i 4t °a ç
1 5 ° 1 5 ° 1 5 ° 1 5 °
1 6 ° 1 6 ° 1 6 ° 1 6 °
1 7 ° 1 7 ° 1 7 ° 1 7 °
1 8 ° 1 8 ° 1 8 ° 1 8 °
1 9 ° 1 9 ° 1 9 ° 1 9 °
2 0 ° 2 0 ° 2 0 ° 2 0 °
2 1 ° 2 1 ° 2 1 ° 2 1 °
1 .0 0
2 2 ° 2 2 °
A P T O 2 2 °
2 2 ° 1
A P T O 0 .0 0
I N A P T O
2 3 ° 0
I N A P T O2 3 ° 2 3 ° 2 3 °
2 4 ° 2 4 ° 2 4 ° 2 4 °
5 4 °5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 °4 9 °4 8 °4 7 ° 4 6 °4 5 °4 4 ° 4 3 °4 2 °4 1 °4 0 ° 3 9 °3 8 °3 7 ° 5 4 ° 5 3 ° 5 2 ° 5 1 ° 5 0 ° 4 9 °4 8 ° 4 7 ° 4 6 ° 4 5 ° 4 4 ° 4 3 ° 4 2 ° 4 1 ° 4 0 ° 3 9 ° 3 8 ° 3 7 °

Impactos do Aumento da Temperatura e Chuva - Soja – Brasil
Solo 50mm – 1 a 10 de Novembro




Cultura:
Cana-de-açúcar
Cenário A2
Ano - 2010
Baixo risco climático

Risco temperatura baixa
Risco de excesso hídrico
Baixo risco com irrigação de manutenção
Baixo risco com forte irrigação de manutenção
Alto risco climático
Cultura:
Cana-de-açúcar
Cenário A2
Ano - 2020

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa)
Área de proteção ou excluída
IQ/UNICAMP, 22/10/2008
Cultura:
Cana-de-açúcar
Cenário A2
Ano - 2050

Cultura:
Cana-de-açúcar
Cenário A2
Ano - 2070

Fruticultura de Clima Temperado
Fonte: Wrege & Herter - Lab. Agrometeorologia da Embrapa Clima Temperado (2007)

Situação
Atual
Horas de frio (<7,2ºC)
PR
- 0 horas
- 0 – 50
- 50 – 100 SC
- 100 – 150
- 150 – 200
- 200 – 250
- 250 – 300
- 300 – 350
- 350 – 400 RS
- 400 – 450
- 450 – 500
- 500 – 550 Horas de frio 101 - 150 351 - 400 601 - 650
¯
Valores 151 - 200 401 - 450 651 - 700
- 550 – 600 0 201 - 250 451 - 500 701 - 750

0,001 - 50 251 - 300 501 - 550 751 - 800
50,1 - 100 301 - 350 551 - 600 801 - 836

Situação Atual +
1ºC
- 0 horas
- 0 – 50
- 50 – 100
- 100 – 150
- 150 – 200
- 200 – 250
- 250 – 300
- 300 – 350
- 350 – 400
- 400 – 450
- 450 – 500
- 500 – 550 Horas de frio +1ºC 101 - 150 351 - 400 601 - 650
¯
Valores 151 - 200 401 - 450 651 - 700
- 550 – 600 0
0,001 - 50
201 - 250
251 - 300
451 - 500
501 - 550
701 - 750
751 - 800
50,1 - 100 301 - 350 551 - 600 801 - 836

Situação Atual +
3ºC
- 0 horas
- 0 – 50
- 50 – 100
- 100 – 150
- 150 – 200
- 200 – 250
- 250 – 300
- 300 – 350
- 350 – 400
- 400 – 450
- 450 – 500
- 500 – 550
¯
- 550 – 600 Horas de frio + 3ºC
Valores
0,001 - 50
50,1 - 100
151 - 200
201 - 250
301 - 350
351 - 400
451 - 836
0 101 - 150 251 - 300 401 - 450

Situação Atual +
5,8ºC
- 0 horas
- 0 – 50
- 50 – 100
- 100 – 150
- 150 – 200
- 200 – 250
- 250 – 300
- 300 – 350
- 350 – 400
- 400 – 450
- 450 – 500
- 500 – 550
¯
- 550 – 600 Horas de frio + 5,8ºC 0,001 - 50 151 - 200 301 - 350
Valores 50,1 - 100 201 - 250 351 - 836
0 101 - 150 251 - 300

A2 A2 A2

Cenários
O aquecimento global pode comprometer a produção de alimentos, levando a
perdas que começam com até R$7,4 bilhões em 2020, podendo atingir R$ 14
bilhões em 2070
A soja deve ser a cultura mais afetada. No pior cenário, as perdas podem
chegar a 40% em 2070, levando a um prejuízo de até R$7,6 bilhões
O café arábica deve perder até 33% da área de baixo risco em São Paulo e
Minas Gerais, apesar de poder ter um aumento de produção no Sul do país
Milho, Arroz, Feijão, Algodão e Girassol sofrerão forte redução de área de

baixo risco no Nordeste, com perda significativa da produção
A Mandioca terá um ganho geral de área de baixo risco, mas deverá ter
perdas graves no Nordeste
A cultura mais favorecida deverá ser a Cana-de-açúcar. As regiões de baixo

risco climático ao seu plantio podem dobrar e se espalhar pelo país, gerando
ganhos de R$29 bilhões já em 2020

Disponível em
http://www.cpa.unicamp.br
http://www.agritempo.gov.br

CO2 de Origem Fóssil & Intensidade do Uso de Carbono
As emissões
estão seguindo o
cenário de
emissões mais
altas
[2ppm/CO2/ano]
Raupach et al. (2007)
Temperaturas Mínimas Médias - Campinas

Temperatura do Ar – Sete Lagoas (MG)
Dados: 1926 - 2003
Fonte: Guimarães, Sans e Faria – CBAGRO 2003

Mitigação - Controle e Redução do Desmatamento

Esforços na Redução das Queimadas

Manejo Adequado do Solo

Recuperação de Pastagem Degradada
Área estimada em 40 milhões de hectares na Região dos Cerrados

Capacidade de Suporte de 0,5 cabeça por hectare

Sistema Agrossilvipastoril
1 a 2,0 ua/ha/ano
Arborização nos Cafezais

Seguros - Características Principais dos Sistemas de Seguro
País Período Analisado Resultados

I / P A / P (A + I)/P
Espanha 1980/2005 0,78 0,19 0,98

Brasil 1975/1981 4,29 0,28 4,57
EUA 1980/1989 1,87 0,55 2,42

Japão 1947/1977 1,48 1,17 2,60
Costa Rica 1970/1989 2,26 0,54 2,80
A: Custos Administrativos e Gastos de Gestão do Sistema de Seguros

I: Indenizações Pagas
P: Prêmios Totais Recebidos
Critério de Hazell: (A + I) / P < 1, p/ Sistema Sustentável no Tempo
Fonte: F.J.Burgas, ENESA, Madrid, 15 a 17/11/2006.

Expressão 2.5%ToleranteBàRSeca
de Gene
P 58: 16: na2.5%
Soja
Figure2. rd29A :D R E B 1A/ ahastransgenics oybeanplants(left,T 2) and the originalv eriety,B R 16plants(right)
afterapplieddroughts tress(5% of hum idity:29days, then2.5% :17days).The plantsw ithouts tress(15.0% )w ere
grow ingnorm allyliketheplantsleftof thispicture.T hispicturew astakenin A pril17,the daybefore9th evaluation
P58 (BR-16 com gene)
in F igure 3.
BR-16 sem gene
2,5% Umidade do solo 2,5% Umidade do solo

Qualea parviflora
Prospecção de genes na
biodiversidade brasileira
Qualea grandiflora
Dimorphandra mollis
Bowdichia virgilioides
Lafoensia pacari

Pesquisa
Unidades Embrapa (incluindo 14 pesquisadores recém-contratados na área de mudanças

climáticas)
Brasil: Unicamp, USP, UFSCAR, UFV, URGS, EPAGRI, IAPAR, ITEP, FEPAGRO, INPE
Exterior: IRI/USA, INTA/Argentina, INRA e CIRAD/França, Wagningen/Holanda e
WMO/ONU

Sistema de Monitoramento Agrometeorológico AGRITEMPO

Estações Reais do Agritempo
Parceiros
INMET
CPTEC
UDs Embrapa
Lamepe/Itep
Cemig
Cooxupé
Simepar
Fepagro
Epagri
Dep. Hidr.AL
IPGO
Unicamp
USP
Inst. Flor.
Unesp
CDVale

Estações Virtuais do Agritempo




Resultados Disponíveis e Contatos
http://www.agritempo.gov.br
http://www.cpa.unicamp.br
jurandir@cpa.unicamp.br
hilton@cpa.unicamp.br
assad@cnptia.embrapa.br
giam@cnptia.embrapa.br

Mudanças Climáticas e Agricultura
Detecção,
Detecção, Mitigação
Mitigação ee Adaptação
Adaptação
Jurandir Zullo Junior Eduardo Delgado Assad

Hilton Silveira Pinto Fábio Ricardo Marin
Ana Maria Heuminski de Ávila Giampaolo Queiroz Pellegrino

Zullo Iqm 221008

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Mudanças Climáticas e Agricultura

Jurandir Zullo Junior Eduardo Delgado Assad

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

Incentivar pesquisas que visam

Estimular a aplicação de projetas que

Ajudar na construção de um mundo

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

23,07% do PIB Nacional em 2007

131,5 milhões de toneladas de grãos (2007)

42% das Exportações Nacionais (US$ 30,6 bilhões em 2003)

>30% dos Empregos

Grande exportador mundial de: açúcar, álcool, suco de

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

Área total: 24.860.000ha = Área Total

Consumo: 3.000ha / dia x 20mm = 600 milhões de litros

Observação: Consumo de 1.000 litros / kg de grão produzido

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

Gasto Anual: 400 milhões US$ (ANDA)

Gasto Anual: 1 bilhão US$ (Brasil)

Custo de uma aplicação: US$ 175 / ha

Economia em re-aplicações: US$ 10.500.000 / ano

Área: 40 mil ha de cafeeiros com menos de 3 anos (100 milhões de

Custo de formação do cafezal (até o terceiro ano): R$ 6 mil / ha

Proteção de mudas no campo: R$ 700 / ha

Economia: R$ 240 milhões / 2 - R$ 28 milhões = R$ 92 milhões

Cafés plantados recentemente: R$ 15 milhões – 10 mil ha

Alertas: 20% fizeram o “enterrio”, 50% fizeram o “chegamento”

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

Safra de 1975: 10,2 milhões de sacas - 48% da produção nacional

Observação: Redução de 20% do orçamento do Estado

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

Opções para os agricultores:

a) Venda da terra e migração

b) Substituição por lavouras mecanizadas ou pastagens

- Perda da importância da cafeicultura no Paraná (5° produtor

c) Permanecer na cafeicultura (pequenos produtores)

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

2. Ênfase aos pequenos agricultores e plantios novos

3. Desenvolvimento de Métodos de Proteção (até o 2° ano da

5. Previsão Confiável (100% de acerto em 2000)

6. Difusão Rápida (antecedência mínima de 24 horas)

7. Potencial de retorno: 40 milhões por ano na economia

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

Enterrio na véspera da geada “Chegamento” de terra junto ao

1. Planejamento no plantio: zoneamento, evitar superfícies

2. Irrigação por aspersão

3. Revezamento de talhões e podas

4. Filas de seringueiras ou espécies arbóreas

6. Adensamento (Produção maior equilibra possíveis perdas)

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

Zullo Jr., J. et al. (Unicamp e Embrapa) IQ/UNICAMP, 22/10/2008

MT 4410 6024 36,6 12719 16891 32,8 2884 2804 -2,8

BR 18448 23137 25,4 51484 50230 -2,4 2791 2171 -22,2

Região Produção Estimada em 2005 (t) Quebra de Produção em 2005 (t)

Perdas no PR e RS: US$ 2,3 bilhões

MT 4419 5149 16,5 12949 15009 15,9 2930 2915 -0,5

BR 18475 21244 15,0 52017 49782 -4,3 2816 2343 -16,8

Região Produção Estimada em 2004 (t) Quebra de Produção em 2004 (t)

Perdas no PR e RS: US$ 1,39 bilhões

Impacto: Perda de R$ 300 milhões no ICMS do RS em

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

Seca 15,68 29,12 10,19 7,12 8,36

Doenças e 0,05 0,41 0,68 0,56 0,21