Sunteți pe pagina 1din 23

DISCIPLINA: AGROECOLOGIA

PROFESSOR: MARCOS BRAVIN DOS SANTOS

TRANSGÊNICOS

Andressa Ferri
Diana Eva Rembowski
Paulo Gomes da Costa

2º SEMESTRE/2009
1865  MENDEL  LEIS DA HEREDITARIEDADE 

GENÉTICA
1953  CRICK E WATSON 
DUPLICAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO 

ESTRUTURA DO DNA

1972  BERG E EQUIPE  ENGENHARIA GENÉTICA 

ORGANISMOS TRANSGÉNICOS
OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados,
manipulados genéticamente de modo a favorecer características
desejadas.
OGMs possuem alteração em trecho(s) da seqüencia hereditária
realizada(s) através da tecnologia do DNA recombinante ou
Engenharia Genética.

OGMs e TRANSGÊNICOS não são sinônimos:

Sempre que você insere um DNA exógeno ou externo em um


organismo esse passa a ser TRANSGÊNICO.
MELHORAMENTO TRADICIONAL DE PLANTAS:
No melhoramento tradicional, cruzam-se as espécies
sexualmente compatíveis e ocorre a combinação
simultânea de vários genes.
BIOTECNOLOGIA DE PLANTAS:
Transferência de genes de interesse agronômico (e, conseqüentemente,
de características desejadas) entre um organismo doador (que pode ser
uma planta, uma bactéria, um fungo, etc.) e outra espécie diferente.
ESPÉCIES COMERCIAIS
ESQUEMA SIMPLIFICADO DE INSERÇÃO DE DNA
Formas de produzir uma planta transgênica

Para a obtenção de uma planta geneticamente


modificada são necessários:
um gene de interesse;
uma técnica para transformar células vegetais
através da introdução do gene de interesse
nestas;
e uma técnica para regenerar, a partir de uma só
célula transformada, uma planta inteira.

Após esta última etapa, temos uma planta


geneticamente modificada, porque contém, além dos genes
naturais, um gene adicional proveniente de um outro
organismo, que pode ser uma planta, uma bactéria ou até um
animal.
Técnicas para produzir uma planta transgênica

1.- Agrobactérias, há bactérias no solo, do gênero Agrobacterium,


que se associam as plantas dicotiledôneas, causando-lhes tumores.
Durante a infecção, a bactéria é capaz de inserir seus próprios genes no
genoma da planta. Executa-se a substituição destes genes doentes sem
interferir nas outras propriedades. Assim, qualquer gene pode ser
introduzido em uma célula vegetal utilizando-se esta ferramenta oferecida
pela própria natureza.
2.- Transferência direta de genes com a técnica da
Biobalística, partículas microscópicas de ouro ou tungstênio são
cobertas com os genes escolhidos e literalmente atiradas contra a
célula do vegetal que será modificado. Em conseqüência do choque,
algumas partículas conseguem penetrar nas células e implantam os
genes que carregam os traços que se desejava implantar.
Transgênicos na Industria Farmacéutica

Em 1982 chega ao mercado a primeira droga feita


com a técnica do DNA recombinante, insulina, licenciada por
uma empresa farmacêutica.

Atualmente existem dezenas de produtos


farmacêuticos transgênicos.

Fato interessante é que o uso da transgenia não


gerou polêmica nos meios sociais existindo hoje dezenas
deles que são vendidos sem restrições.
Fator Segurança segundo a ONU - FAO

Biossegurança: avaliar riscos para a saúde e para o meio ambiente.

A ONU - FAO considera que não tem sido divulgados


prejuízos ao se referir ao uso de alimentos transgênicos, mas
adverte que há necessidade de pesquisas principalmente ao que
se refere ao potencial alergênico. Exemplo disso é o caso das
plantas transgênicas que se tornam resistentes aos insetos, mas
que também ficam resistentes a antibióticos. Levanta-se a
hipótese que se a ingestão de comidas feitas com esses
transgênicos poderiam transferir aos que a utilizam essa mesma
resistência aos antibióticos .
Impactos Ambientais
“Os danos ambientais causados pela introdução dos
transgênicos no meio ambiente são irreversíveis. Isto é,
depois de introduzidos no meio ambiente, é impossível retirá-
los por completo”.
1.- Ameaça à biodiversidade, já que afetam diretamente seres
vivos que habitam o entorno das plantações, conforme
indicam estudos científicos - como no caso das
borboletas monarcas, que são insetos não-alvo da planta
transgênica inseticida, mas são também atingidas.

2.- Ameaça à soberania alimentar, colocando em risco


variedades nativas de sementes que vêm sendo cultivadas
há milênios pela humanidade.
3.- Ameaça à soberania das comunidades sobre seus
Recursos Naturais.
Impactos Ambientais

4.- Ameaça à soberania energética, 'engenharia genética


extrema' com genes construídos artificialmente,
para conseguir propriedades que não existem na
natureza nem na indústria, chamados de
“micróbios sintéticos” que aceleram o processo de
fermentação dos materiais orgânicos para extração
do álcool.
5.- Contaminação genética, se tiver plantação transgênica
nas redondezas.
6.- Uso intensificado de herbicidas, provocando a
contaminação do solo e dos lençóis de água.
7.- Incentivo à monocultura em grande escala.

8.- Surgimento de “superpragas”, resistentes a


herbicidas.
Requisitos necessários

Área mínima: 3000 ha contíguos.


Obtenção de sementes e insumos: as sementes
transgênicas como os insumos necessários
apresentam patente de propriedade intelectual.

R$ 85,20 preço da semente (já com o custo do royalty incluído)


R$ 34,80 preço de 2 litros de Roundup (defensivo à base de glifosato)
R$120,00 total por hectare.
Fonte: DCI, 09/09/2008
QUADRO COMPARATIVO: SOJA CONVENCIONAL Vs. TRANSGÊNICA

Requisitos necessários
Principais produtores de sementes trans
As plantas alvos da transgenia são as mais
cultivadas do mundo. O lucro das empresas donas das
patentes genéticas é proporcional à área plantada,
portanto quanto mais significativa a cultura, mais
interesse em se desenvolver uma planta transgênica.

1º Semestre de 2008 - LUCROS

Monsanto: US$ 3,3 BI (Sementes e Genômica)


US$ 2,4 BI (Defensivos Agrícolas)

Syngenta: E$ 1,6 BI (Sementes e Genômica)


E$ 5,0 BI (Defensivos Agrícolas)

DuPont: US$945 MI (Sementes e Genômica)

Bayer: E$ 452 MI (Sementes e Genômica)


ASPECTOS POSITIVOS DOS ALIMENTOS TRANSGÉNICOS

1.- Aumento da produção de alimentos;


2.- Potencialização do valor nutricional dos alimentos;
3.- Desenvolvimento de espécies com características desejáveis;
4.- Maior resistência dos alimentos ao armazenamento e por
períodos maiores;
5.- Resistência a pragas, doenças, insetos e a grandes
quantidades de inseticidas;
6.- Redução do uso de compostos como herbicidas, pesticidas,
fungicidas e certos adubos.

“SOLUÇÃO DA FOME NO MUNDO”


Jerry Steiner – VicePresidente da Monsanto.
ASPECTOS NEGATIVOS DOS ALIMENTOS
TRANSGÉNICOS
1.- Aumento do potencial de reações alérgicas;
2.- Maior resistência a agrotóxicos e antibióticos nas pessoas e
nos animais;
3.- Aparecimento de novos vírus;
4.- Eliminação de populações benéficas de animais e espécies de
plantas, tais como abelhas, minhocas e outros;
5.- Empobrecimento da biodiversidade;
6.- Desenvolvimento de ervas daninhas resistentes aos herbicidas e
poluição dos terrenos e lençóis de água pelo abuso de produtos
agrotóxicos, que podem causar novas doenças e desequilíbrio da
natureza;
7.- Desconhecimento das consequencias da utilização dos alimentos
geneticamente alterados, a longo prazo.
8.- Dependência dos agricultores, venda casada - semente
transgênica mais o herbicida ao qual a planta é resistente.
“A FOME NÃO ESTÁ LIGADA À ESCASSEZ OU
BAIXA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, MAS À SUA
INJUSTA DISTRIBUIÇÃO”.
Amartya Sen - Premio Nobel de Economia de 1998.
Legislação existente

- Lei Nº 11.105 ou Lei de Biossegurança,


de 24 de março de 2005.

Estabelece normas de segurança e mecanismos de


fiscalização de atividades que envolvam organismos
geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o
Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS,
reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança –
CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança –
PNB, dentre outros.

Zona de amortecimento em torno das


Unidades de Conservação: 10 Km.
Legislação existente

- Decreto nº 5.950, de 31.10.2006

Art. 1o Ficam estabelecidas as faixas limites para os seguintes OGMs nas


áreas circunvizinhas às UC, em projeção horizontal a partir do seu
perímetro, até que seja definida a zona de amortecimento e aprovado o
Plano de Manejo da UC:

I – 500 metros para o caso de plantio de soja geneticamente modificada,


evento GTS40-3-2, que confere tolerância ao herbicida glifosato;

II - 800 metros para o caso de plantio de algodão geneticamente


modificado, evento 531, que confere resistência a insetos; e

III – 5000 metros para o caso de plantio de algodão geneticamente


modificado, evento 531, que confere resistência a insetos, quando existir
registro de ocorrência de ancestral direto ou parente silvestre na unidade
de conservação.
Bibliografia

https://www.fao.org.br/
http://www.greenpeace.org/brasil/transgenicos/
http://noticias.ambientebrasil.com.br/
http://www.etcgroup.org/en/
http://www.agroecologia.org.br/noticias
http://www.monsanto.com.br/
http://www.ctnbio.gov.br
http://www.cib.org.br/pdf/FAO1.pdf
/
http://wiki.softwarelivre.org/Sementes/
http://www.valoreconomico.com.br
http://www.agrural.com.br
http://www.portaldoagronegocio.com.br/
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
http://veja.abril.com.br/120809/popup_negocios.html

S-ar putea să vă placă și