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Metodologia

Científica

Fernando D. Barros
Professor de Química; Engenheiro Químico Industrial; Administrador de Empresas,
Especialista em Comércio Exterior, Logística e Meio Ambiente; Mestre em Engenharia de
Processos Químicos e Bioquímicos e Doutorando em Ciências Químicas

1
FORMATAÇÃO

2
1. Partes da monografia
• Elemento externo
– Capa
• Autores
• Nome completo do(s) autor(es), em ordem alfabética
• Título do trabalho
• Claro e conciso, com palavras que identifiquem seu conteúdo e
possibilitem a indexação
• Sub-título (se houver)
• Claramente subordinado ao título principal, precedido de dois
pontos (:)
• Número do volume (se houver)
• Deve constar de cada folha de rosto
• Local – cidade onde o trabalho foi apresentado
• Ano da entrega do trabalho

3
Pré-texto
•Folha de rosto - Mesmos dados da capa mais, nota indicando a natureza
acadêmica e a unidade de ensino e o nome do orientador

•Errata - Lista de erros tipográficos ou de outra natureza, com devidas


correções e indicação das folhas e linhas em que aparecem

•Folha de aprovação (Teses/Dissertações) - Folha onde, após as devidas


correções, orientador e examinadores assinam e datam, com o resultado
da defesa.

•Dedicatória - Homenagem a pessoa(s) e/ou instituição(ões)

•Agradecimentos - Menção a pessoas e instituições de quem recebeu


apoio

•Epígrafe - Trecho de prosa ou poesia, que inspirou o trabalho ou trechos


do trabalho. (No início do trabalho ou de trechos)

4
Pré-texto
•Resumo - Apresentação concisa do texto, destacando aspectos de maior relevância.
(Parágrafo único; Com frases completas e não conseqüências de títulos; Máximo de
250 palavras; Ressaltar objetivos, métodos, resultados e conclusão do trabalho)

•Abstract - Resumo traduzido para o inglês

•Sumário - Enumeração dos capítulos, seções ou partes do trabalho, na ordem em


que aparecem no texto indicando suas subordinações, bem como as folhas em que
iniciam.

•Lista de ilustrações - Relação de tabelas, quadros e figuras que constam do


trabalho.

•Lista de abreviatura, siglas e termos estrangeiros - Deve aparecer em ordem


alfabética e, no caso de figuras, na ordem em que aparecem no texto.

•Lista de símbolos –

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Pós-texto

•Referências - Conjunto padronizado de elementos que permitem a


identificação de um documento, no todo ou em parte, citado no trabalho.
–Podem aparecer no sistema numérico ou no sistema alfabético.

•Apêndices - textos elaborados pelo autor para complementar sua


argumentação

•Anexo - documentos, não elaborados pelo autor, que servem de


fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos,
entre outros.

• Ambos numerados com letras, seguidas do respectivo título, devendo cada um, iniciar
em folha própria.

•Glossário - Relação, em ordem alfabética, de palavras e expressões de


uso restrito ou de sentido obscuro, acompanhadas das definições.

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Texto

Parte do trabalho onde o assunto é


apresentado e desenvolvido
•Introdução
•Revisão da literatura
•Materiais e métodos
•Análise dos resultados
•Discussão
•Conclusão
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Texto - Introdução

• Assunto é apresentado como um todo, sem


detalhes. Deve:
→ estabelecer o assunto
→ indicar objetivos e finalidade do trabalho
→ indicar os tópicos principais do texto
→ Não mencionar os resultados alcançados

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Texto - Revisão da literatura

• Elemento básico em monografias.


→ Fazer referência a trabalhos anteriores
publicados
→ Limitar-se às contribuições mais
importantes
→ Mencionar o nome de todos os autores
→ Oferecer base para derivação das
hipóteses e a explicação de sua
fundamentação
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Texto - Materiais e métodos

Apresentação do instrumental utilizado e técnicas adotadas


→ Descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e
equipamentos utilizados
→ Métodos inéditos devem ser justificados e vantagens
apontadas
→ Processos técnicos a que forem submetidos os produtos
e os tratamentos empregados devem ser citados
→ Métodos e técnicas já conhecidos podem ser apenas
citados
→ Técnicas novas devem ser descritas com detalhes

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Texto - Análise dos
resultados
Apresentados de forma clara e precisa
→ Os resultados obtidos, devem vir agrupados e
ordenados convenientemente, podendo ser
acompanhados de tabelas, gráficos, quadros e
figuras
→ Dados experimentais podem ser analisados e
relacionados com os principais problemas que
existam sobre o assunto
→ Análise dos dados, sua interpretação e a
discussão teórica podem ser conjugados ou
separados
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Texto - Discussão
→ Relacionar causas e efeitos
→ Esclarecer exceções, contradições,
modificações, teorias e princípios relativos
ao trabalho
→ Indicar as aplicações e limitações teóricas
→ Validar ou refutar as hipóteses assumidas no
início
→ Responder às questões apontadas no corpo
do texto

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Texto - Conclusão

→ Recapitular sinteticamente os resultados e a


discussão do estudo ou da pesquisa
→ Pode apresentar deduções lógicas e
correspondentes aos objetivos propostos
→ Pode conter a indicação de novos problemas
→ Deve ser breve e com base em dados
comprovados

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2. Apoio ao texto - Citações
Informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto
apresentado

→Citação direta - Transcrição literal de um texto ou parte dele


→Citação indireta - Redigida pelo autor com base em outros autores

Deve-se evitar citações banais

→Sistema autor data


... (BARROS, 2000), ...
... segundo Barros (2000)

→Sistema numérico
Barros (1) cita que ...
Barros [1] cita que ...
Barros (1) cita que ...

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Apoio ao texto - Notas de
rodapé

Indicações bibliográficas, observações ou


esclarecimentos ao texto feitos pelo autor,
tradutor ou editor.

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Apoio ao texto - Ilustrações
- Tabelas
Conjunto de dados associados a um
fenômeno, dispostos em uma determinada
ordem de classificação

→Deve ter significado próprio


→Pode-se fazer uso de notas e chamadas no seu rodapé
→Fontes de dados e informações devem ser citadas

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Apoio ao texto - Ilustrações
- Quadros
Arranjo de palavras e/ou números
dispostos em colunas e linhas, porém
predominantemente preenchidos por
palavras

Diferença entre quadro e tabela é determinada pela


colocação de traços verticais na lateral do quadro

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Apoio ao texto - Ilustrações
- Figuras

Ilustração que explicita ou complementa


visualmente um texto, como desenhos,
diagramas, estampas, esquemas,
fluxogramas, fotografias, gráficos,
lâminas, material cartográfico, plantas,
etc.

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3. A redação técnico-
científica
Difere de composições como a: literária,
jornalística e publicitária

Objetividade e coerência

→Tema deve ser tratado de maneira simples e direta


→Deve obedecer seqüência lógica e ordenada
→Deve ter coerência e progressão na exposição das idéias
→Objetivo inicial deve ser mantido ao longo do seu
desenvolvimento
→Explanação deve se apoiar em dados e provas

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A redação técnico-científica
Clareza e precisão

→Idéias devem ser apresentadas de modo claro, coerente e objetivo


→Evitar comentários irrelevantes
→Usar vocabulário preciso
→Evitar termos e expressões que não indiquem claramente proporções e
quantidades
→Evitar adjetivos, advérbios, locuções e pronomes que indiquem tempo,
modo e lugar de forma imprecisa

Conjugação Verbal

→Em algumas raras exceções pode-ser adotar a primeira pessoa do


singular ou do plural (caso de relatórios e justificativas para ingresso em
programas de pós-graduação)

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A redação técnico-científica
Imparcialidade
→Autor não deve fazer prevalecer o seu ponto de vista
→Evitar idéia pré-concebidas, não superestimando a importância
das idéias em debate, nem subestimando outras que pareçam
contraditórias ou menos abrangente

Uniformidade
→Deve ser mantida ao longo do texto como: forma de tratamento,
pessoa gramatical, utilização de números, símbolos, unidades de
medidas, datas, horas, siglas, abreviaturas, fórmulas, equações,
frações, citações e título de seções

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4. A editoração
4.1 Formato
Difere de outros tipos de composição, como a
literárias, a jornalística e a publicitária

Recomendado papel A4 – 21,0cm x 29,7 cm

Tipo tamanho da letra


→Times New Roman 12 ou Arial 11 – para parágrafos das seções
(letra normal)
→Times New Roman 10 ou Arial 9 – para citações longas, notas
de rodapé, tabelas, quadros e ilustrações (letra menor)

22
4.2 Espacejamento

No Word opção 1,5 para o entrelinhamento normal.

Opção simples ou exatamente 14 pontos para o entrelinhamento menor

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4.3 Margem
• Superior de 3 cm

• Inferior de 2 cm

• Esquerda de 3 cm

• Direita de 2 cm

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4.4 Notas de rodapé
e outros
4.4.1 Notas de rodapé
→4.4.1.1 Notas de referência
→4.4.1.2 Notas explicativas

4.4.2 Indicativos de seção


→Antecedido de indicativo numérico, separado por
um espaço.
→Nos títulos, sem indicativo numérico, como lista de
ilustrações, sumário, resumo, referências
bibliográficas e outros, devem ser centralizados

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5. As referências
Seguir a NBR 6023 da ABNT
→Alinhadas à margem esquerda
→Pontuação deve ser uniforme para todas as referências
→Título da obra, deve aparecer em negrito ou itálico.
Maiúsculas somente na inicial da primeira palavra e em
nomes próprios
→Caixa alta: sobrenome do autor, primeira palavra da
referência quando não houver autor, títulos de eventos
científicos, nomes geográficos (para órgãos governamentais)
→Edição deve ser indicada após o título, em números
ordinais, seguida da palavra. (Primeira edição não é citada)

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Exemplos de referências
→Com um autor
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome abreviado. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora,
ano. Número total de páginas ou de volumes.
Exemplo:
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
412p.

→Com dois autores ou três autores


FRANÇA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. São paulo; Edgard Blücher, 2001.
235p.

→Com mais de três autores


ZAMBONI, L. C. et al. Delphi para universitários. São Paulo; Páginas e Letras, 1999.
406p.

→Coletânea
DOWBOR, L. (Org.). Desafios da globalização. Petrópolis: Vozes, 2000. 302p.

→Autoria desconhecida
ELETRONICS buyers guide 90. New York: McGraw-Hill, 1990. 1338p.
27
As referências
→Entidade coletiva
→Com denominação genérica - País, Estado ou Município
SÃO PAULO, (Estado). Secretaria da Indústria, Comércio e Tecnologia. Energia no
Estado de São Paulo. São Paulo: PROMOCET, 1982. 134p.

→Vinculada a um orgão maior, com denominação específica que a identifica


BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil)

→Independente
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: sumário. Rio de
Janeiro, 1989.

→Indicação de tradutor
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. Tradução de Fernando Ribeiro da
Silva. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 701p.

28
O CONHECIMENTO
CIENTÍFICO

29
Def. de Ciência (Ruiz,1988)
• Conhecimento certo do real pelas suas
causas

• Conjunto orgânico de conclusões certas e


gerais metodicamente demonstradas e
relacionadas com objeto determinado.

• Atividade que se propõe demonstrar a


verdade dos fatos experimentais e suas
aplicações práticas 30
Def. de Ciência (Ruiz,1988)
• Conhecimento sistemático dos fenômenos
da natureza e das leis que os regem,
obtido através da investigação, pelo
raciocínio e pela experimentação
intensiva.

• Estudo de problemas solúveis, mediante


método científico.
31
Espírito científico
• Crítico
• Busca de evidências
• Análise
• Objetividade
• Criativo
• Indagador

32
PESQUISA
CIENTÍFICA

33
Barros e Lehfeld (2000)

Pesquisa

• ... para descobrir, para conhecer algo, tentativa


de desvendamento de determinados objetos.

• Ato dinâmico de questionamento e


aprofundamento

• Busca de uma resposta significativa a uma


dúvida ou problema
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Salomon (1977)
Pesquisa científica

• Deve produzir ciência (agregando a ela valores


e novos conhecimentos)

• Ser produto da ciência

• Utilizar seu modelo de tratamento

35
Ruiz (1991)

Pesquisa científica é a realização concreta de uma


investigação planejada, desenvolvida e redigida de
acordo com as normas da metodologia consagradas
pela ciência

• Enquadram-se trabalhos que não produzam algo


novo.

36
Características da Pesquisa
Científica
• Sistematização

• Organização

• Árduo trabalho de conhecimento sobre objeto da


pesquisa

• Criatividade - Trilhar caminhos novos, nos


métodos, hipóteses ou na interpretação dos
resultados. 37
Andrade (1997)

Pesquisa Científica

“... o conjunto de procedimentos


sistemáticos, baseados no raciocínio
lógico, que tem por objetivo encontrar
soluções para os problemas propostos,
mediante o emprego de métodos
científicos”
38
Finalidades da pesquisa

• Pesquisa pura: voltada à ampliação do


conhecimento de uma determinada área.

• Pesquisa aplicada: aquela voltada à aplicação


prática (ciências ligadas à áreas tecnológicas).

Ambas produzem resultados que podem contribuir para


o desenvolvimento do conhecimento humano (Cervo
& Bervian 1996).
39
Tipologia da pesquisa

 Exploratória - Fase inicial de definição de um tema de


pesquisa. Delimita o tema, formas de abordagem, dos
objetivos e a formulação de hipóteses iniciais.

 Descritiva - Descrição do objeto da pesquisa sem a


manipulação do pesquisador.

 Explicativa - Registra; analisa; classifica; mas também


interpreta fenômenos estudados; identificando seus fatores
determinantes.
40
Tipologia da pesquisa
Quanto a forma de estudo

• Pesquisa-ação - pesquisa social com base


empírica concebida em estreita associação com
uma ação ou com a resolução de um problema
coletivo (Thiollent, 1988).

• Pesquisa Experimental - Associada às ciências


naturais, apesar de não ser o único tipo realizado
nesta área. ... geralmente realizada em ambientes
onde o controle de variáveis é realizado.
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Contexto da pesquisa
Refere-se ao ambiente em que é realizada
• Bibliográfica - Realizadas com base em
documentos escritos (livros, artigos, etc.).

• De laboratório - Realizada segundo variáveis


controladas.

• De campo - Desenvolvida principalmente nas


ciências Sociais. Observa o campo sem procurar
reproduzir o fenômeno.
42
MÉTODO

43
ENTREVISTA

44
CARACTERÍSTICAS

 Instrumento básico para coleta de dados

 Uma das principais técnicas de trabalho de


pesquisa utilizado nas Ciências Sociais

 Caráter de interação entre entrevistador e


entrevistado

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TIPOS DE ENTREVISTA

 Entrevista padronizada ou estruturada

 Entrevista semi-estruturada

 Entrevista não estruturada ou não padronizada

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ENTREVISTA
ESTRUTURADA

O entrevistador tem que seguir muito de


perto um roteiro de perguntas

Visa a obtenção de resultados uniformes


entre os entrevistados

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ENTREVISTA
SEMI-ESTRUTURADA

Se desenrola a partir de um esquema


básico

Permite que o entrevistador faça


adaptações

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ENTREVISTA
NÃO ESTRUTURADA

Liberdade de percurso

Grande flexibilidade

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REGISTRO DOS DADOS
OBTIDOS

Gravação direta: Registra todas as


expressões orais imediatamente

Notas durante a entrevista: Seleciona as


informações importantes

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VANTAGENS

 Captação imediata e corrente da informação


desejada

 Permite o aprofundamento de pontos levantados


superficialmente por outras técnicas de coleta
de dados

 Permite atingir pessoas que não poderiam ser


atingidas por outros meios

51
CONCLUSÃO

A entrevista é uma técnica de coleta de


dados das mais dispendiosas, especialmente
pelo tempo e qualificação exigidos do
entrevistador.

Deve-se verificar se as informações


pretendidas exigem mesmo essa técnica ou
podem ser obtidas por outros meios de
aplicação mais fácil e menos cara.

52
QUESTIONÁRIO

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O que é questionário?

• Técnica de investigação composta por um


certo número de questões. São
apresentadas por escrito ou oralmente.

• Tem como objetivo o conhecimento de:


Opiniões, crenças, sentimentos,
interesses, expectativas, situações
vivenciadas etc.
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Vantagens Desvantagens

• Possibilidade de maior • Exclui analfabetos, em caso


abrangência de questionários escritos.
• Menores gastos com pessoal • Impede auxílio ao respondente
• Garante anonimato das • Impede o conhecimento das
pessoas circunstâncias em que foi
• Não expõe os pesquisados à respondido
influência das opiniões e do • Não oferece garantia de que
aspecto pessoal do vai ser totalmente respondido
entrevistado. • Questionários muito extensos
têm grande possibilidade de
não serem respondidos
• Resultados críticos em relação
a objetividade, pois os itens
diferem para cada sujeito
pesquisado

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Construção do Questionário

Deve traduzir os objetivos da pesquisa em


questões específicas.

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Tipos de questões
• Questões Fechadas
– apresenta-se ao respondente um conjunto de alternativas de
resposta para que seja escolhida a que melhor representa sua
situação ou seu ponto de vista.

• Questões Abertas
– apresenta-se a pergunta e deixa-se um espaço em branco para
que a pessoa escreva sua resposta sem qualquer restrição.

• Questões dependentes
– quando uma questão depende da resposta dada a uma outra.

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Conteúdo
• Questões sobre fatos
• Questões sobre atitudes e crenças
• Questões sobre comportamentos
• Perguntas sobre sentimento
• Perguntas sobre padrões de ação
• Perguntas dirigidas a comportamento
• Perguntas referentes a razões conscientes de
crenças, sentimentos, orientações ou
comportamentos.

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Escolha das Questões
• Devem ser incluídas apenas questões relacionadas ao
problema pesquisado;
• Não devem ser incluídas questões cujas respostas
possam ser obtidas de forma mais precisa por outros
procedimentos;
• Deve-se considerar as implicações da questão na hora
de trabalhar com os dados colhidos;
• Devem ser incluídas apenas questões que podem ser
respondidas sem maiores dificuldades;
• Devem ser evitadas questões que penetrem na
intimidade das pessoas.

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Formulação das questões
• Devem ser formuladas de maneira clara,
concreta e precisa;
• Deve-se levar em consideração o sistema de
referência do respondente, bem como o seu
nível de instrução
• A pergunta deve possibilitar uma única
interpretação;
• A pergunta não deve sugerir respostas;
• As perguntas devem referir-se a uma única idéia
de cada vez.

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Ordem das perguntas
• Sugestão:
• “técnica do funil” - cada questão deve se relacionar com a
questão antecedente e apresentar maior especificidade

• Há situações em que é interessante iniciar o


questionário, com perguntas mais específicas, que
são mais fáceis de responder, e deixar as questões
mais amplas para o final.

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Distribuição do Questionário
• Podem ser aplicados em grupo ou
remetidos pelo correio

– Em grupos, a atmosfera deve ser


suficientemente séria.

– Pelo correio, deve se ter boa aparência sendo


suficientemente atraente, tendo também uma
facilidade de retorno.
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ESTUDO DE CASO

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Estudo de caso
• Enquadra-se no grupo de métodos qualitativos.

• Investiga um fenômeno contemporâneo dentro


do seu contexto real.

• Uso de fontes múltiplas de evidência


(entrevistas, arquivos, documentos, observação,
etc.).

• Pode ser realizado com o uso de evidências


qualitativas e quantitativas.
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Críticas
1. Muitas pesquisas de estudo de caso não obedecem um
plano de amostragem e chegam a conclusões sem
descrever explicitamente as operações que as originaram.

2. Pouco rigor metodológico até então alcançado: existem


poucos modos de visualizar e testar a habilidade de um
investigador em elaborar bons estudos de caso.

3. Um estudo de caso com uma visão mal fundamentada


recebe uma aprovação que não mereceria.

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Aplicabilidade da Pesquisa com Estudos de
caso

Proposta da Pesquisa
• Descrição, comparação, mensuração
(estimação), estabelecimento de associação
e determinação de causa e efeito.
• O estudo de caso requer tratamento
qualitativo pois focaliza questões do tipo
“como” e “por quê” (natureza exploratória),
lidando com relações que se configuram no
tempo e no contexto em estudo.
• Questões do tipo “o quê”, “quem”, “onde” e
“quanto” requerem tratamento quantitativo
(survey) pois o objetivo é determinar a
incidência de certos fenômenos.
66
Natureza do fenômeno
• Não se pode estudar o mundo social dentro
de um laboratório ou com fenômenos
isolados no tempo.

• O estudo de caso surge como método de


pesquisa hábil e sensível na análise de um
fenômeno visando pesquisar eventos da vida
real que não possam ser desvinculados de
seu contexto mais amplo.
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Foco Temporal
• O estudo de caso baseia-se nas mesmas
técnicas da análise histórica, mas utiliza a
observação direta e a entrevista sistemática
como fontes de evidência.

• O estudo de caso é adequado ao estudo de


eventos contemporâneos e, por lidar com
uma variedade mais ampla de evidências, é
mais vantajoso que a análise histórica.
68
O Processo do Estudo de Caso

As etapas envolvidas num estudo de caso são:


• Fase pré-inicial ou fase de direcionamento:
– Consiste no estudo prévio do fenômeno. Tem como objetivo
explorar e clarificar o fenômeno em estudo.
• Fase inicial ou fase de desenho:
– Pesquisador busca conhecer o que é necessário para estruturar os
dados da pesquisa. Tem como objetivo avaliar e refinar as
principais áreas de pesquisa.
• Fase intermediária ou fase de predição:
– Pesquisador já possui em mãos um modelo teórico preliminar que
permite predizer os fenômenos em estudo. Consiste na alteração
de eventuais generalizações que se adaptem ao modelo de estudo.
• Fase final ou fase de desconfirmação pelos extremos:
– Consiste nos testes das generalizações não rejeitadas na fase
anterior até seus limites, para estabelecer um intervalo de
coerência.

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• Principal objetivo do EC:
– Contextualizar e aprofundar o estudo do
problema, dando enfoque na compreensão
do fenômeno em nível mais aprofundado.

• Particularmente aplicável quando se deseja


obter generalizações analíticas.

• Se encaixa bem nas situações em que o


fenômeno é abrangente e complexo, o corpo
teórico é insuficiente para estabelecer
questões causais, e o fenômeno não pode
ser estudado fora do seu contexto sem perda
de utilidade da pesquisa.

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SURVEYS

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Levantamento
(surveys)

• É um tipo de pesquisa social;

• Interrogação direta de um grande número de


pessoas;

• Análise quantitativa para obter conclusões.

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Vantagens do levantamento
• Conhecimento direto da realidade => pessoas
informam suas próprias opniões;

• Economia e rapidez => dados obtidos por


questionários; equipe treinada;

• Quantificação => dados agrupados em tabelas


para análise estática.

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Limitações dos levantamentos
• Ênfase nos aspectos perspectivos:
Percepção subjetiva podendo resultar em
dados distorcidos.

• Pouca profundidade nos estudos da estrutura


e dos processos sociais: dados pessoais.

• Limitada apreensão do processo de


mudança: visão estática do problema.

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Conclusão
• Método indicado para: estudos decritivos e
estudos de opiniões e atitudes.
– Ex: preferência eleitoral, comportamento do
consumidor.

• Método não indicado para: estudos


explicativos, estudos de problemas
referentes e estruturas sociais complexas,.

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