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CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E
CONDICIONAMENTO DE
DUTO TERRESTRE
Elaborada em outubro / 2001 por Paulo M. De F. Montes
Tel: 816-5736 / 886-7114
Email: paulomontes@petrobras.com.br
1a. Parte
Revisada em junho / 2003 por Carlos A. C. Manzano
Tel: 816-3703 / 886-6351
Email: manzano@petrobras.com.br
SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
4. QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6. INSPEÇÃO DO REVESTIMENTO EXTERNO
ANTICORROSIVO APÓS A COBERTURA
7. CONDICIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES
8. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE COMPLEMENTOS
9. DOCUMENTAÇÃO “CONFORME CONSTRUÍDO”
ANEXOS, FIGURAS E TABELAS
CAPÍTULO 1:
OBJETIVO
Nota: Como pré-requisito para ID-6, o profissional deve ser aprovado em ID-2 e
ID-3.
ANEXO A - TABELAS
TABELA A-2 – PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS
ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID
01 02 03 04 05 06
01 Cálculos x x x x x x
- Perímetros, áreas, volumes.
- Operações com ângulos.
- Relações no triângulo retângulo.
- Relações trigonométricas.
02 Unidades de Medidas Lineares, x x x x x x
Angulares e Arredondamento
- Sistema Internacional de Unidades (SI).
- Sistema inglês.
- Sistema angular.
- Conversão de unidades.
- Arredondamento.
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)
06 Aparelhos/Testes x x
- Higrômetro.
- Ap. medição de películas.
- “Holiday-Detector”.
- Balança de peso morto. x x
- Manômetros.
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)
10 Tubulação
- Classificação e especificação x
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)
Válvula Válvula
Esfera Macho
Topentry Twinblock
5.1.5 Válvulas
(CONTINUAÇÃO)
5.1.5.4 Os certificados de qualidade do material devem estar de
acordo com a especificação ASTM aplicável, e em
conformidade com a especificação do projeto.
5.1.5.5 Deve ser verificado se as seguintes características das
válvulas estão de acordo com as especificações no projeto:
a) espessura do corpo;
b) flanges (item 5.1.3);
c) distância entre flanges;
d) diâmetro interno;
e) dreno, suspiro e alívio do corpo.
Juntas
Dielétricas
5.1.7 Parafusos e Porcas
5.1.7.1 Deve ser verificado se todos
os lotes de parafusos e porcas
estão identificados com
as seguintes características:
especificação, tipo de parafuso
e dimensões.
Porcas
Diversas
5.1.8 Tampões de Fecho Rápido
5.1.8.1 Deve ser verificado se todos os tampões de fecho rápido
para lançadores ou recebedores de “pigs” estão
identificados, de acordo com as especificações do projeto.
5.1.8.2 Os certificados de material devem estar em
conformidade com a especificação do projeto.
5.1.8.3 Deve ser verificada se as seguintes características estão
de acordo com o projeto:
a) diâmetro interno;
b) chanfro;
c) integridade do anel de
vedação e sede;
d) classe de pressão;
e) material.
TAMPÕES DE FECHO RÁPIDO
5.1.9 Amostragem
5.1.9.1 O plano de inspeção para verificação das características de
inspeção por amostragem conforme as normas ABNT NBR 5425,
ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427 deve ser o seguinte:
a) tubos: nível geral de inspeção II, QL 15, plano de
amostragem simples e risco do consumidor 5 %;
b) parafusos e porcas: nível geral de inspeção II, QL 10,
plano de amostragem simples e risco do consumidor 5 %.
Notas:
1) Sempre que requerido o teste de impacto na qualificação do procedimento de
soldagem, a linha deve ser incluída na classe de inspeção IV.
2) Para fluidos não enquadrados em Categoria D.
Norma PETROBRAS N-115
ANEXO B - AMOSTRAGEM
Exemplo:
b) como o risco do
consumidor é 5 %,
deve-se utilizar a
TABELA B-2,
para QL = 10 e para
o código “G” conclui-se
que:
- tamanho de amostra = 32;
- Re = 1;
- Ac = 0.
5.2 Armazenamento e
Preservação
5.2.1 Tubos
5.2.2 Flanges e Tampões de Fecho Rápido
5.2.3 Válvulas
5.2.4 Parafusos e Porcas
5.2.5 Juntas de Vedação
5.2.6 Conexões
5.2.1 Tubos
5.2.1.1 O armazenamento dos tubos deve obedecer ao disposto nas seguintes
normas:
a) para tubos não revestidos: norma PETROBRAS N-683;
b) para tubos revestidos: conforme a norma ou especificação definida pelo projeto;
c) para tubos isolados com poliuretano: norma PETROBRAS
N-556;
d) para tubos concretados: norma PETROBRAS N-1502.
5.2.1 Tubos
(CONTINUAÇÃO)
5.2.1.2 Para movimentação de tubos devem ser usados dispositivos de
suspensão (patolas) que acomodem perfeitamente as extremidades dos tubos,
numa extensão mínima equivalente a 1/8 do seu perímetro, de modo a
assegurar a integridade dos chanfros e evitar a sua ovalização.
5.2.1.4 Os chanfros dos tubos e conexões devem ser protegidos com verniz à
base de resina vinílica após a sua limpeza manual ou mecânica que elimine
gordura e pontos de corrosão.
TRANSPORTE DE TUBOS DESDE A FÁBRICA
ÁREA DE ARMAZENAMENTO DE TUBOS
BERÇOS PARA APOIO DOS TUBOS
DESCARREGAMENTO DE TUBOS DE 6 POL
DESCARREGAMENTO DE TUBOS DE 32 POL
DESCARREGAMENTO DE TUBOS DE 32 POL
MANUSEIO DE TUBOS DE 32 POL
5.2.2 Flanges e Tampões de Fecho
Rápido
5.2.2.1 As faces de assentamento dos flanges devem ser
protegidas contra corrosão com aplicação de graxa
anticorrosiva não solúvel em água. Os flanges e tampões
de diâmetro acima de 8” devem ser armazenados e
manuseados sobre estrados de madeira (“pallets”), de
modo a protegê-los contra avarias. Todos os flanges e
tampões devem ser protegidos e abrigados.
5.2.2 Flanges e Tampões de Fecho
Rápido (CONTINUAÇÃO)
5.2.2.2 Os chanfros dos flanges devem ser protegidos com
verniz à base de resina vinílica.
5.5.10 Tanto quanto possível deve ser evitada a realização de aterros na pista,
os quais quando necessários devem ser realizados de forma controlada de
modo a ser obtido um grau de compactação no mínimo igual ao das
condições locais.
5.5.11 Deve ser executada uma drenagem provisória da pista. As saídas de
água sobre as saias dos aterros devem ser evitadas; quando indispensáveis,
a região atingida do aterro deve ser adequadamente protegida.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.5.12 Os cursos d’água que originalmente escoem para ou sobre a pista devem ser
desviados e canalizados. Nos casos em que não for possível executar o desvio dos
cursos d’água ou em que a abertura da pista interferir com mananciais, devem
ser executadas as obras que se fizerem necessárias para evitar o arraste de
material, a erosão da pista ou a destruição do manancial.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.5.13 Quando a faixa atravessar áreas ocupadas por vegetações
arbóreas onde for autorizada a supressão vegetal, devem ser
tomados os seguintes cuidados:
a) o tombamento das árvores deve ser sobre a faixa;
b) as árvores de grande porte devem sofrer desgalhamento prévio de
modo a não atingir a vegetação fora da faixa;
c) devem ser executados o destocamento e a remoção de raízes ao
longo do eixo da vala;
d) os tocos e raízes existentes na pista devem ser removidos, de modo
a permitir o livre trânsito de equipamentos.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.5.14 Quando a diretriz atravessar pomares, jardins, matas, reservas
florestais e áreas de reflorestamento, a pista deve ser aberta com a
largura estritamente necessária ao lançamento da linha e de modo a
não ocasionar o rebaixamento do greide existente.
5.5.17 Continuação
c) em caso de cercas a serem removidas, deve ser construída
uma provisória, até a sua reconstrução definitiva; a cerca
provisória deve ser mantida fechada sempre que a passagem
não estiver sendo utilizada;
d) devem ser executados todos os serviços complementares
considerados necessários à segurança, à proteção pessoal e às
atividades econômicas desenvolvidas na área atravessada,
como, por exemplo:
- cercas de proteção em taludes, principalmente em áreas de
criação de animais;
- sinalização de alerta para movimentação de equipamentos.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.6.4 Nos pontos onde o tubo deve ser curvado, a vala deve ser
pelo menos 30cm mais larga (curvas horizontais) ou mais
profunda (curvas verticais) do que as dimensões originais, a
fim de permitir acomodação da tubulação.
DP = 0,975 x D - 2 x e
Onde:
DP = diâmetro externo da placa;
e = espessura nominal de parede do tubo;
D = diâmetro externo do tubo.
5.8 Curvamento
(CONTINUAÇÃO)
5.8.4 Continuação
a) inspeção visual:
- 100 % das juntas, em toda a circunferência conforme
norma PETROBRAS N-1597;