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A Acção Humana

Actos do homem
• Acções involuntárias: as acções que não implicaram
qualquer intenção da parte do sujeito. Coisas que
acontecem connosco, mas onde nos limitamos a ser
meros receptores de efeitos que não provocamos. Há
actos que realizamos por um mero reflexo instintivo,
fazemo-los sem pensar. Há outros que realizamos de
forma acidental devido a uma sucessão de causas que
nos são totalmente alheias e que não controlamos.
Actos humanos
• Acções voluntárias: as acções que implicam uma
intenção deliberada do sujeito de agir de determinado
modo e não doutro. Estas acções são reflectidas,
estudadas, premeditadas ou até projectadas a longo
prazo tendo em vista atingir determinados objectivos.
Nestes casos afirmamos que temos a intenção ou o
propósito de fazer o que fazemos.
• Aplicamos o termo acção apenas às
que realizamos de forma
consciente, intencional dado que
são as únicas que são específicas
dos seres humanos.
Conceitos básicos da acção
Rede conceptual da acção
• - sujeito (o actor ou agente que pratica a acção)
• - intenção (o que o agente da acção tem em vista
atingir, o objectivo)
• - motivo (a razão apresentada para justificar a
acção)
• - causa (a razão nem sempre evidente que motivou
a acção)
• - deliberação (a análise das condições da acção,
dos seus objectivos, motivos e opções).
• - decisão (a manifestação de uma escolha ou
opção)
• - execução (a realização da opção escolhida)
• - Resultados
• - Consequências
Fazer e Agir
• Fazer: aplica-se às • Agir: aplica-se a todas a
nossas acções em que outras acções
temos em vista a intencionais que
execução ou a produção livremente realizamos e
de determinados efeitos de que somos facilmente
num qualquer objecto. capazes de identificar os
Trata-se de uma motivos porque fazemos
actividade centrada em o que fazemos. Nestas
objectos, que envolve acções sentimo-nos
uma série de ocorrências directamente
distribuídas no tempo, responsáveis pelas
implicando consequências dos
frequentemente nossos actos. Estamos
conhecimentos prévios implicados nas escolhas
de natureza técnica. que fazemos.
Condicionantes da Acção Humana
O homem é

Ser Ser
biológico cultural

Ser Biocultural
Condicionantes orgânicas
• O corpo situa o homem na natureza como um ser físico-biológico,
sofrendo em virtude deste facto todo o tipo de influências físicas.

• Toda a acção humana é, em geral, condicionada pelos mecanismos


fisiológicos do nosso sistema nervoso, glandular, etc. O nosso organismo
fornece-nos a energia psicossomática necessária para agirmos, mas
também determina a forma como agimos e reagimos aos estímulos do
mundo exterior.

• Estes determinismos biológicos embora não controlem totalmente o


comportamento humano, não deixam de impor certas predisposições
para a acção, nomeadamente quando se trata de acções decorrentes de
motivações básicas: sobrevivência, auto-conservação, procura do prazer
ou a fuga à dor.
Condicionantes Culturais
• Quando comparamos os seres humanos com os outros
seres, destaca-se a sua enorme capacidade de
adaptação às mais diversas situações, seja modificando
o comportamento, seja alterando o próprio meio.

• Nesta adaptação a enorme capacidade de


aprendizagem humana desempenha em todo o
processo uma função essencial.

• É característico da natureza humana a sua capacidade


de integração às mais variadas sociedades e grupos
sociais, onde adopta desde nascença as suas normas,
valores e comportamentos específicos. É por esta forma
que os seres humanos se diferenciam entre si,
condicionados pelos padrões culturais que encontram
quando nascem.
Determinismo e Liberdade
• Baseados na existência de uma enorme multiplicidade de factores
condicionantes da acção humana, alguns filósofos negaram a
existência da liberdade humana. As nossas acções são sempre
determinadas por causas que nos transcendem e sobre as quais
não temos qualquer poder. A liberdade é pois uma ilusão. Não sou
eu que escolho, mas um conjunto de circunstâncias que escolhem
por mim.

• Apesar de reconhecermos todas estas influências, temos


igualmente que admitir que o homem possui sempre alguma
margem de liberdade nas suas acções. Não podemos falar de actos
mecânicos de resposta a estímulos, mas de acções livres. As suas
decisões implicam quase sempre escolhas entre uma multiplicidade
de opções possíveis

• As nossas decisões são indissociáveis da nossa liberdade, assim


como da responsabilidade moral ou jurídica das suas
consequências.
Conceito de Liberdade
• É livre para agir em conformidade com os
condicionalismos internos e externos;
• É livre para tomar decisões que vão ao
encontro do seu projecto de vida pessoal;
• Pressupõe a Responsabilidade: se é livre
para tomar decisões, deve assumir-se
como o actor e/ou autor dos
comportamentos e consequências a elas
inerentes.
Pressupostos da Liberdade:

• Autonomia face às condicionantes;

• Consciência da acção;

• Escolhas fundamentadas em valores.


Formas de Liberdade
Liberdade interior
Liberdade Moral
Liberdade psicológica
Agir em conformidade
Autonomia face a si
com valores
mesmo
livremente por si
assumidos

Liberdade exterior

Liberdade sociológica Liberdade política


Autonomia face à Exercício dos
sociedade direitos do cidadão
Individuação
• Embora o homem não seja livre de escolher o
que lhe acontece, é todavia livre de responder
desta ou daquela forma ao que lhe acontece (F.
Salvater).
• É nestas escolhas que o homem faz que define
a sua individualidade, personalidade. As opções
que tomamos ao longo da vida é que nos
diferenciam. É por elas que somos julgados e
avaliados nas nossas condutas. Aquilo que
somos manifesta-se portanto naquilo que
fazemos.

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