Sunteți pe pagina 1din 29

Infecção do Trato Urinário

ITU
Profª. Luciana F. Karsten
Definição
 A infecção urinária é a presença de algum
microorganismo no trato urinário
(pielonefrite, uretrite, prostatite, cistite).
 A maioria das infecções ocorrem devido a
invasão das bactérias do trato intestinal no
trato urinário.
 A bactéria Escherichia coli representa de 80-
95% desse tipo de infecção.
Classificação das infecções do TU
 De acordo com a localização:
 ITU inferior: cistite, prostatite, uretrite.
 ITU superior: pielonefrite aguda, pielonefite crônica,
abscesso renal, nefrite intersticial.
 ITU inferior ou superior não-complicada: infecção
adquirida na comunidade.
 ITU inferior ou superior complicada: adquirida no
hospital (nosocomial) e relacionada ao cateterismo,
gestação, imunossupressão, diabetes melito, obstruções.
1. Infecções do trato urinário inferior
 Fatores que conferem esterilidade da bexiga:
barreira fisiológica da uretra, fluxo urinário,
competência da junção ureterovesical, várias
enzimas e anticorpos antibacterianos e os
efeitos antiaderentes mediados pelas células
da mucosa da bexiga.
Fisiopatologia
 Para que ocorra a infecção, as bactérias
devem chegar na bexiga, se aderirem e
colonizarem o local.
 Três vias de acessos a bexiga: ascendendo
pela uretra (infecção ascendente), através da
corrente sangüínea (disseminação
hematogênica) ou por meio de uma fístula a
partir do intestino (extensão direta).
Fatores de Risco
 Incapacidade ou falha em esvaziar por completo a
bexiga
 Fluxo urinário obstruído (anomalias congênitas,
estenose uretral, contratura do colo da bexiga,
tumores vesicais, litíase nos ureteres ou nos rins,
anormalidades neurológicas)
 Imunossupressão
 SVA, SVD, litotripsia, ureterolitotripsia
 Diabetes mellitus (glicose aumentada), gestação.
Manifestações Clinicas
 Metade dos pacientes são assintomáticos.
 A outra metade apresenta:
 Cistite: disúria, polaciúria, urgência, nictúria,
incontinência e dor suprapúbica ou pélvica, hematúria e
dor nas costas.
 Pielonefrite: febre, calafrios, dor no flanco ou lombar,
náuseas e vômitos, cefaléia, indisposição e disúria.
Sensibilidade na área costovertebrais ao exame físico.
 ITUs complicadas: ptes com SVD: bacteriúria
assintomática até uma sepse e choque.
Diagnóstico Tratamento
 Urocultura e urinálise  Farmacológico
 Sinais de hematúria
 Sinais de piúria
2. Infecções do trato urinário superior
 Pielonefrite aguda
 Pielonefrite crônica
 Glomerulonefrite aguda
 Glomerulonefrite crônica
Insuficiência Renal
Definição
 Resulta quando os rins são incapazes de
remover os produtos de degradação
metabólica do corpo ou de realizar as funções
reguladoras.
 As substâncias normalmentes eliminadas na
urina acumulam-se nos líquidos corporais em
conseqüência do comprometimento renal e
levam alterações no metabolismo endócrino,
hidroeletrolíticos e ácido-base.
1. Insuficiência Renal Aguda - IRA
 É a perda súbita e quase que completa da
função renal durante um período de horas a
dias.
 Manifestações clinicas: oligúria, anúria ou
volume urinário normal (não é comum).
 Níveis séricos aumentados de uréia e
creatinina.
Categorias que levam a IRA
 1. Pré-renais (hipoperfusão do rim): ocorre
em conseqüência do fluxo sangüíneo
comprometido que leva a hipoperfusão e
diminuição da função renal. Situações
clinicas: estados de queda do volume corporal
(hemorragia, diuréticos e perdas
gastrointestinais), desempenho cardíaco
comprometido (IAM, arritmias e ICC),
vasodilatação (sepse, anti-hipertensivos ou
anafilaxia).
Categorias que levam a IRA
 2. Intra-renais (lesão real do tecido renal):
ocorre lesão dos glomérulos ou túbulos
renais. Queimaduras, lesões por esmagamento
e infecções, agentes nefrotóxicos, reações
transfusionais severas, antiinflamatórios em
excesso, pielonefrite aguda e glomerulonefite
aguda.
Categorias que levam a IRA
 3. Pós-renais (obstrução do fluxo urinário):
ocorre a obstrução em algum ponto distal do
rim. A pressão dentro do rim aumenta e a
função renal diminui. Litíase, tumores,
hiperplasia benigna da próstata, estenoses e
coágulos sangüíneos.
Fases da IRA
 Período de iniciação: começa com a agressão
inicial e termina quando a oligúria se
desenvolve.
 Período de oligúria: é acompanhado com
aumento na concentração sérica das
substâncias que seriam excretadas pela urina
(uréia, creatinina, ácido úrico, potássio e
magnésio).
Fases da IRA - continuação
 Período de diurese: ocorre um aumento
gradual da diurese, o que sinaliza o inicio da
recuperação da filtração glomerular. No
entanto ainda pode haver comprometimento
da função renal.
 Período de recuperação: ocorre melhoria da
função renal e pode levar de 3 a 12 meses.
Manifestações Clinicas
 Letargia, náuseas persistentes, vômitos e
diarréia. Pele e mucosas ressecadas devido a
desidratação e a respiração pode exibir odor
de urina. Sonolência, cefaléia, contratura
muscular e convulsões.
Tratamento
 Deve-se investigar a causa.
 Manutenção do equilíbrio hídrico: baseado no peso
corporal diário, PVC, PA, concentrações séricas e
urinárias, BHT.
 O excesso de liquido pode ser observado pela
dispnéia, taquicardia e distensão das veias cervicais,
estertores pulmonares. Usa-se diuréticos quando
necessário.
Tratamento - continuação
 Diálise quando há hipovolemia devido a falta
de proteínas. Junto a diálise associa-se a
infusão de albumina.
 Hemodiálise também pode ser utilizada.
 Tratamento nutricional e farmacológico.
2. Insuficiência Renal Crônica - IRC
 Doença Renal em estágio terminal ou DRET
 É a deteriorização progressiva e irreversível
da função renal em que a capacidade do corpo
para manter o equilíbrio metabólico e
hidroeletrolítico falha, resultando em uremia
ou azotemia.
Fisiopatologia
 A medida que a função renal diminui, os
produtos finais do metabolismo protéico
acumulam-se no sangue.
 A uremia desenvolve-se e afeta de maneira
adversa todos os sistemas do corpo.
 Quanto maior o acúmulo de produtos mais
graves serão os sintomas.
Manifestações Clinicas
 Neurológico: fraqueza, fadiga, confusão,
incapacidade de se concentrar, desorientação,
tremores, convulsões, inquietação das pernas,
sensação de queimação em região plantares,
alterações do comportamento.
 Tegumentares: coloração cinza-acastanhado da
pele, pele seca e escamosa, prurido, equimoses,
unhas finas e quebradiças, cabelos finos e ásperos.
Manifestações Clinicas
 Cardiovasculares: hipertensão, edema
pés+mãos, edema periorbitário, atrito
pericárdico, veias cervicais ingurgitadas,
pericardite, hiperlipidemia.
 Pulmonares: estertores, escarro espesso,
reflexo de tosse diminuído, dor pleuritíca,
dispnéia, taquipnéia.
Manifestações Clinicas
 Gastrointestinais: odor de amônia até o “fedor
urêmico” na respiração, paladar metálico,
ulcerações e sangramento bucal, anorexia,
náusea, vômito, soluços, constipação ou
diarréia, sangramento no TGI.
 Hematológicos: anemia, trombocitopenia.
Manifestações Clinicas
 Reprodutivos: amenorréia, atrofia testicular,
infertilidade, libido diminuído.
 Musculoesquelético: cãibras, perda de força
muscular, dor óssea, fraturas ósseas, ptose do
pé.
Estágios da Doença Renal Crônica
 Estágio 1: reserva renal diminuída,
caracterizada por 40 a 75% da função do
néfron. Geralmente é assintomática porque os
néfrons remanescentes são capazes de realizar
as funções normais do rim.
 Estágio 2: ocorre quando são perdidos de 75 a
90% da função do néfron. A creatinina e uréia
séricas aumentam, o rim perde sua capacidade
de concentrar a urina e anemia se desenvolve.
Há poliúria e nictúria.
Estágios da Doença Renal Crônica
 Estágio 3: é a DRET, quando resta menos de
10% de função dos néfrons.Todas as funções
reguladoras, excretoras e secretoras normais
do rim estão gravemente prejudicadas. Há
nivéis elevados de creatinina e uréia, bem
como distúrbios eletrolíticos. Quando o
paciente alcança esse estágio a diálise é
inevitável.
Tratamento
 Farmacológica: anti-hipertensivos,
eritropoetina, suplemento de ferro,
suplemento de cálcio, antiácidos,
anticonvulsivantes.
 Métodos dialíticos.
 Terapia nutricional.
 Transplante renal.

S-ar putea să vă placă și