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KANBAN

Equipe:
Paulo Marcelo
Francisco Rodrigo
Wilton Ferreira
Gardene
Atacílio

Manaus, 25 de Novembro de 2009


ORIGEM
 É um termo japonês que significa cartão,
etiqueta ou painel.

 Provém do sistema de cartões muito


difundido nas empresas nipônicas, com
fim de requisitar materiais de outras
equipes de uma linha de produção.

 O Kanban é usado nas produções em


massa, por característica de uso
repetitivo de materiais, que serão
transformados em um único produto.
DEFINIÇÃO
 É a denominação dada ao sistema de produção
concebido pela Toyota, cujo objetivo principal é
“puxar” a produção a partir da procura (demanda).

 Isto é, o andamento da produção é determinado pelo


ritmo em que os cartões kanban circulam,
determinado pela saída dos produtos à jusante do
fluxo de produção.
 É um sistema que controlar o fluxo de materiais com
cartões, com fim de aumentar a produtividade e
qualidade, interligando em um fluxo contínuo todas
as operações.
FUNÇÃO
De acordo com o autor Mour (1989), suas atribuições:

 Acionar o processo de fabricação apenas quando


necessário;
 Eliminar tudo o que for desnecessário no processo
produtivo.
 Minimizar a formação de estoques;
 Permitir controle visual do processo;
 Entregar peças de acordo com o consumo;
 Descobrir as fraquezas do processo;
 O kanban também dita o aumento da produtividade e;
 reduz os custos.
EVOLUÇÃO DO KANBAN
 O nascimento do Kanban se dá na década de 50, pouco depois da 2ª
Guerra Mundial. O Japão, arrasado pela guerra, precisava se reestruturar.
Era o momento ideal para colocar todos os esforços na reconstrução da
economia do país, desenvolver a indústria local, entre outras coisas.
 Os executivos da empresa Toyota foram até os EUA, a fim de observar in
loco o método de trabalho das empresas do ramo automobilístico e de
autopeças. Porém, puderam observar o sistema de atendimento das
redes varejistas dos supermercados, com suas prateleiras repletas de
produtos.

 Com o fim de reerguer o Japão, os executivos compararam o sistema das


fábricas X supermercados. Pois em supermercado, são as necessidade
dos clientes, que determina a reposição dos itens. Pois eles decidem o
item, de que marca ele é, a quantidade, quando será reposto. Em tal
regime, torna-se desnecessário manter produtos estocados em casa.
Portanto é o consumidor quem “PUXA” as atividades de abastecimento.
 Retornando ao Japão, os técnicos da Toyota adaptaram tudo o que tinha
visto nos Estados Unidos para a realidade deles. Estes estudos
resultaram num sistema de gestão da produção “puxada”, controlada por
cartões kanban.
EVOLUÇÃO DO KANBAN
 Autores atribuem a Taichii Ohno, na época era encarregado de um setor da
Toyota, a autoria do Kanban. Foi quem idealizou e desenvolveu os cartões
kanban para controlar a produção, visando atender ao cliente e a reposição de
estoques das prateleiras dos supermercados que, na época, substituía os
armazéns.

 A intenção da Toyota na criação Kanban era simplificar e acelerar as atividades


que envolviam a programação, controle e produção dos sistemas de produção
em lotes. O Kanban foi idealizado para ser usado dentro da visão mais ampla
possível da filosofia Just in Time (Em Tempo Exato), isto é, a movimentação e
abastecimento dos componentes a serem transformados a tempo e na
quantidade necessária, sem excessos ou faltas (MONDEN, 1984; OHNO, 1997).

 De acordo com o autor Tubino (2000), no Kanban de “puxar” a produção, não se


produz nada até que o cliente interno ou externo de seu processo solicite a
produção de certo item.
EVOLUÇÃO DO KANBAN

Taiichi Ohno 1°Sistema Kanban Linha de Produção da Toyota

Taiichi Ohno passando seus métodos nos EUA, nos anos 80.
80.
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA KANBAN
O kanban atua como organizador do sistema JIT, por direcionar os
materiais para as estações de trabalho, considerando alguns
pontos:

1. Acionar o processo de fabricação apenas quando necessário;


2. Não permitir a produção para estoque com previsões futuras;
3. Paralisar a linha quando surgirem problemas não solucionados;
4. Permitir o controle visual do andamento do processo;
5. Ser acionado pelo próprio operador;
6.Uma ferramenta que garante distribuição das ordens de serviço;
7. Evita o excesso ou a falta de produção/ entrega de peças;
8. Controlar o inventário;
9. Descobrir e amplificar as fraquezas do processo;
10. Produzir peças com base em lotes pequenos;
11. Entregar as peças de acordo com o consumo;
12. Permitir identificar as peças.
COMO FUNCIONA O SISTEMA KANBAN
 Para que o seu funcionamento se dê na sua plenitude e sem contratempos,
primeiro é preciso eliminar desperdícios de espaço, mão-de-obra e
material. Os lotes devem ter tamanho mínimo, para assegurar o
atendimento das necessidades imediatas.

 Peças com defeito não devem seguir ao processo subseqüente, para evitar
problemas e a produção deve ser flexível, para atender as demandas de
qualquer produto, em qualquer quantidade e a qualquer momento.

 O kanban faz uso de cartões ou quadros de sinalização, juntos aos pontos


de armazenagem da área de produção, que sinaliza o fluxo de movimento
e consumo dos itens a partir da fixação de cartões nesses quadros.

 Os pontos de armazenagens são chamados de supermercados de itens,


devido à origem do kanban que realiza sistema de reposição de
prateleiras, inspirados nos supermercados americanos.

 O kanban funciona assim: ao necessitar de um determinado item, a


produção envia um cartão kanban para o centro de trabalho responsável
pela fabricação do material (origem do fornecimento). No cartão, deve
constar a quantidade de material a ser abastecida, as suas especificações
e para onde ele irá ser destinado.
COMO FUNCIONA O SISTEMA KANBAN
 Para cada componente há uma seqüência de posições, onde são
colocados os cartões. A posição vazia indica o estoque disponível e
cada cor indica o grau de urgência de reposição.

 O estoque de cada peça é dividido em três faixas:


Faixa verde - define o nivelamento da produção.
Faixa amarela - é o tempo de resposta.
Faixa vermelha - é o lote de segurança, para que o cliente não pare de
produzir.

 O ideal é que na última posição da faixa amarela, já seja efetuado


um novo pedido de ressuprimento, para garantir o bom andamento
da produção, sem itens faltantes nos postos de trabalho.

 Ao chegarem ao quadro os cartões são inseridos primeiro sobre a


faixa verde, depois amarela e por fim a vermelha.

 Os cartões que não estão no quadro estão no estoque


acompanhado de embalagens de peças. O quadro de cartões
estando completo (cheio) significa que o estoque está vazio e vice-
versa.
Simulação
Fornecedor Estoque

célula
Simulação
Fornecedor Estoque

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Simulação
Fornecedor Estoque

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Simulação
Fornecedor Estoque

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Simulação
Fornecedor Estoque

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Fornecedor Estoque

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Fornecedor Estoque

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Fornecedor Estoque

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Fornecedor Estoque ATENÇÂO
Requisitar Material

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Fornecedor Estoque

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Fornecedor Estoque

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Fornecedor Estoque

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Fornecedor Estoque

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Fornecedor Estoque

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Simulação
Fornecedor Estoque

célula
NIVELAMENTO DA PRODUÇÃO ATRAVÉS DO KANBAN

 Nível Verde: Se existem cartões na área


verde, não é necessário produzir item
nenhum no estoque.

 Nível Amarelo: Ele sinaliza que é


necessário produzir o item. O nível
amarelo é também conhecido como lote
de resposta, deve ser grande o suficiente
para evitar que o nível vermelho - o
crítico – fique cheio de cartões sobre ele.

 Nível vermelho: Existem para “proteger


os clientes”, visando evitar possíveis
problemas com o fornecedor. O ideal é
evitar ao máximo a sua utilização.
BENEFÍCIOS DO NIVELAMENTO

1- Redução considerável de estoque de produtos acabados, de


matéria-prima e conseqüentemente de lead-time.

2- A flexibilidade de resposta ao cliente aumenta, pois fica possível


produzir o mais próximo possível da demanda real solicitada pelo
cliente naquele período.

3- Mudanças repentinas nos pedidos não ficam mais catastróficas, a


“quebrar” todo um planejamento já antes feito para outro produto
em execução. Com o kanban, a empresa pode muito bem ajustar
a sua produção seja todo dia, semana, quinzena ou mês, ficando a
critério de cada empresa a forma mais eficaz de ajuste quanto aos
materiais empregados na produção deste ou daquele produto.
O CARTÃO KANBAN
No cartão Kanban, devem vir algumas
informações que são primordiais para que o
controle do processo funcione plenamente.
Tais como:
 o código ou descrição da peça, a estação de
trabalho ou célula de produção onde as
peças serão produzidas ou transformadas,
 a quantidade,
 o modelo (ex: TV de 21 polegadas modelo
TP2196),
 e a identificação do cliente.
O CARTÃO KANBAN
 Há fábricas que colocam no outras informações adicionais. Toda a
empresa tem a sua maneira própria de trabalhar com o kanban.
O KANBAN ELETRÔNICO
• Não há um modelo
padronizado de kanban.
Existem empresas que já
trabalham com kanban
eletrônico (uma grande
vantagem competitiva
possível graças ao avanço
das TI’S no mundo
empresarial moderno). Já
outras preenchem à mão
mesmo. Mas todas esperam
conseguir resultados
positivos com o Kanban.
O QUADRO KANBAN

•Código da peça.

•Item.

•Modelo.

•Escala kanban

•Código de
Cores (no
cartão).
TIPOS DE QUADROS KANBAN
t
TIPOS DE KANBAN
Vamos abordar três tipos de kanban: (1) de fornecedor; (2) de transporte/
movimentação/ requisição; (3) kanban de produção.

1. KANBAN DE FORNECEDOR

 São usados para avisar ao fornecedor que é necessário enviar material ou


componente para um estágio da produção.

 Nesse sentido, ele é similar ao Kanban de movimentação, porém é normalmente


utilizado com fornecedores externos (SLACK, CHAMBERS, JOHNSTON, 2002).

 (Tubino, 1999) diz que esse tipo, executa as funções de uma ordem de compra
convencional, ou seja, autoriza o fornecedor externo da empresa a fazer uma
entrega de um lote de itens, especificado no cartão, diretamente ao seu usuário
interno, desde que o mesmo tenha consumido o lote de itens correspondente ao
cartão.

 O uso do sistema Kanban com fornecedores, a partir da parceria proposto pela


filosofia JIT, simplifica e racionaliza as atividades de reposição de estoques de curto
prazo por parte dos fornecedores, pois eles ficam autorizados a reporem os itens
consumidos por seus clientes internos, a partir da sinalização de um cartão kanban.
2. KANBAN DE TRANSPORTE/ MOVIMENTAÇÃO
 Este tipo é utilizado para avisar o estágio
anterior que o material pode ser retirado do
estoque e transferido para uma destinação
específica.

 Funciona como uma requisição de materiais,


autorizando o fluxo entre a célula ou centro de
trabalho produtor e a célula ou centro de
trabalho consumidor.

 Contém informações como número e descrição


do componente específico, o lugar de onde deve
ser retirado e a destinação para o qual ele deve
ser enviado (TUBINO, 1999).
 Ele é empregado para autorizar a
fabricação de determinado lote de
itens, sendo que sua área de
atuação só vai até a estação de
trabalho que executa a atividade
produtiva dos itens.

• A informação contida nesse tipo de


Kanban, inclui número e descrição do
próprio processo, materiais necessários
para a produção do componente, além da
destinação para onde ele(s) deve(m) ser
enviado(s) após produzido(s) (TUBINO,
1999).
TIPOS DE KANBAN
 Kanban de fornecedor;
 Kanban de transporte/
movimentação/ requisição;
 kanban de produção.
PONTOS POSITIVOS DO KANBAN

1- Os controles de produção e de estoque passam a ser mais preciso e confiável, em alguns casos,
chega a ser em tempo real. EX: Sony Brasil.

2- A responsabilidade da programação diária da produção passa para o pessoal do “chão – de –


fábrica”;

3- A flexibilidade das operações em benefício ao cliente aumenta;

4- O controle visual é simples, representando baixo custo;

5- O número de cartões limita o estoque máximo;

6- Eliminação da burocracia;

7- Podem-se detectar visualmente as necessidades de reposição;

8- O Kanban é aplicável tanto para fábricas de pequeno porte, quanto para as que tem maior
produção;

9- Ele faz com que os roteiros de produção sejam mais céleres, isso resulta em planejamento e
controle da produção mais simples;

10- Menor espera em processo, menores estoques intermediários e antecipação da expedição;

11- Por fim, fornece um excelente roteiro para a redução de custos e de estoque de material em
processo.
PONTOS NEGATIVOS DO KANBAN

1- A demanda é instável;

2- Mudanças abruptas (emergências) comprometem o funcionamento


do sistema;

3- Baixo índice de confiabilidade dos equipamentos;

4- Falta de comprometimento das pessoas (indisciplina operacional);

5- Devolução antecipada ou retirada do cartão;

6- Produção em excesso sem a autorização do cartão;

7- Retorno do cartão fora da ordem seqüencial;

8- Velocidade de consumo e tempo de reposição desbalanceados.


CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO
KANBAN:

1- Limpeza e a arrumação (para o processo funcionar bem);

2- Produtos defeituosos não devem seguir o fluxo de produção;

3- Qualidade nas operações (eficiente + eficaz = produtivo);

4- Existir Setup (intervalo da troca de um modelo para outro);

5- Polivalência (de quem trabalha no processo, incluindo os kanbans);

6- Automatização (torna as atividades mais céleres com o controle


mais pleno);

7- Lote Econômico;
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO
KANBAN:

8- Interligação do ciclo operacional (a operação seguinte só retirará da


anterior, a quantidade realmente necessária para atender a sua
demanda);

9- Interação do ciclo (os centros produtivos só irão fazer a mesma


quantidade de itens retirados pelos centros clientes, conforme
ordenado nos cartões);

10- Estabilidade dos processos produtivos (procedimentos uniformes, para


que os resultados também sejam uniformes);

11- Variação de demanda dos kanbans (os kanbans toleram algo em torno
de 20%. Isso muda quando a flutuação atinge níveis mais altos, o que
requer novo planejamento e uma nova quantidade de kanbans);

12- Quantidade de kanbans (menor possível);

13- Carga de produção uniforme e nivelada (demandas muito flutuantes


influem sobre o processo de pull sistem). Máquinas, materiais e
pessoas devem ser adequadamente preparados para tais
eventualidades, como picos de produção.

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