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O poema é dividido em duas partes: a primeira parte descreve a ceifeira cantando enquanto trabalha, vista de fora, enquanto a segunda parte revela os sentimentos íntimos do sujeito lírico ao ouvir o canto, expressando desejos de poder ser como a ceifeira. O canto da ceifeira é caracterizado por comparações que denotam a pureza e harmonia de sua voz, ao passo que o sujeito lírico é tomado por emoções contraditórias de alegria e tristeza ao ouvi-la.
O poema é dividido em duas partes: a primeira parte descreve a ceifeira cantando enquanto trabalha, vista de fora, enquanto a segunda parte revela os sentimentos íntimos do sujeito lírico ao ouvir o canto, expressando desejos de poder ser como a ceifeira. O canto da ceifeira é caracterizado por comparações que denotam a pureza e harmonia de sua voz, ao passo que o sujeito lírico é tomado por emoções contraditórias de alegria e tristeza ao ouvi-la.
O poema é dividido em duas partes: a primeira parte descreve a ceifeira cantando enquanto trabalha, vista de fora, enquanto a segunda parte revela os sentimentos íntimos do sujeito lírico ao ouvir o canto, expressando desejos de poder ser como a ceifeira. O canto da ceifeira é caracterizado por comparações que denotam a pureza e harmonia de sua voz, ao passo que o sujeito lírico é tomado por emoções contraditórias de alegria e tristeza ao ouvi-la.
dividido em duas partes lgicas. 1.1 Delimita-as, atendendo a que a primeira se centra na descrio de elementos exteriores e que a segunda nos d conta do universo ntimo do poeta. A primeira parte, constituda pelas trs primeiras estrofes, focalizada no canto da ceifeira (perspectiva exterior); na segunda as trs ltimas estrofes o sujeito lrico expressa os sentimentos e emoes que aquele canto desperta nele (perspectiva interior).
Atenta na primeira parte.
2.1 Prova que a viso que o sujeito potico nos d da ceifeira difere da actuao da prpria ceifeira, tendo em conta: a) a expressividade dos adjectivos utilizados; b) a utilizao do verbo julgar-se e do advrbio talvez (v.2); Objectivamente, a ceifeira canta enquanto trabalha. A alegria que o seu canto sugere contrariada pela subjectividade expressa pelo sujeito potico atravs do adjectivo pobre logo seguido, no verso 2, pelo adjectivo feliz; este, no entanto, anulado atravs do discurso dubitativo, no qual se destaca o verbo julgarse e o advrbio talvez.
2.2 Concentra-te, agora, no canto da ceifeira.
2.2.1 Identifica os recursos estilsticos utilizados para o
caracterizar. O canto da ceifeira caracterizado atravs de comparaes. A primeira Ondula como um canto de ave (V. 5) - , para alm da suavidade da voz da ceifeira, sugere j o carcter inconsciente da alegria que perpassa na sua voz; a segunda No ar limpo como um limiar (v. 6) sublinha a pureza do ar em que a voz da ceifeira volteia, caracterizada quer pelo adjectivo limpo, quer atravs do segundo termo da comparao um limiar um comeo, um princpio onde tudo ainda possvel e, portanto, limpo, puro. Saliente-se ainda a expressidade das metforas a sua voz () Ondula , E h curvas no enredo suave/Do som (vv.7-8), que nos remetem para ondas e linhas curvas, sugerindo a harmonia do canto da ceifeira.
2.2.2 Indica o efeito que este canto tem
sobre o sujeito potico. Atravs da anttese Ouvi-la alegra e entristece, podemos verificar o contraste entre a alegria inerente ao acto de cantar e a dureza que caracteriza a lida, o trabalho rduo da ceifeira.
. Rel a segunda parte.
3.1 Indica as funes da linguagem predominantes, relacionando-as com: a) os tipos de frase e a pontuao; b) os tempos e modos verbais; Na segunda parte, e dado que o sujeito potico nos revela o seu universo ntimo, o discurso marcado pela emotividade. A funo emotiva marcada pelo discurso em 1. pessoa (em mim, no meu corao, por mim, Minha alma), pelas frases curtas de tipo exclamativo, pelo uso da interjeio, pelos verbos no infinitivo, expressando um desejo (poder ser tu, Ter a tua alegre inconscincia).
Na quarta estrofe, atravs do imperativo,
o sujeito potico dirige um apelo a uma 2. pessoa, a ceifeira (canta, canta sem razo, Derrama () A tua incerta voz). O imperativo volta a ser usado nos trs ltimos versos do poema; desta vez, no entanto, o apelo dirigido, atravs de trs apstrofes, aos elementos que rodeiam o sujeito potico ( cu! / campo! cano! e que, assim, aparecem personificados
Comenta os paradoxos presentes na
quinta estrofe. Atravs dos paradoxos presentes nos versos 17 e 19, o sujeito potico expressa os seus desejos impossveis, tornando-se assim evidente que, embora inveje a inconscincia da ceifeira e a felicidade que lhe advm do facto de no pensar, o sujeito potico sabe que nunca poder alcan-las, pois sofre da dor de pensar.
3.3 Indica o valor expressivo do pleonasmo
contido no verso 22. O pleonasmo Entrai por mim dentro! aumenta a expressividade, intensificando o desejo expresso pelo sujeito potico. 4. Analisa a estrutura formal do poema (mtrica, rima, ritmo, composio estrfica). O poema apresenta uma versificao regular, com versos octosslabos, segundo o esquema rimtico abab (rima cruzada), organizados em seis quadras. O ritmo , geralmente, binrio relacionando-se com a suavidade e a harmonia do canto da ceifeira.