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 . ' 
ORGANIZAÇÃO DO CURSO
‡ Módulo 1: A macrofunção textual (Profa.
Tania Shepherd)
‡ Módulo 2: A macrofunção interpessoal e o
Sistema da Valoração (Profa. Anna
Elizabeth Balocco)
‡ Módulo 3: A macrofunção ideacional e a
representação de atores sociais no
discurso (Profa. Gisele de Carvalho)
ORGANIZAÇÃO DO MÓDULO
‡ A / '  na ‡ 0   0'
linguagem ‡ Editorial
‡ 
  ‡ Coluna de opinião
. '  ‡ Carta do leitor
‡ Categorias aplicadas ‡  1 
a textos opinativos: /  
-   '(     2 
 
‡ posicionamento
‡ Relações autor / leitor
Descrição do Corpus
‡ Textos publicados na grande imprensa
sobre 
    3
 - -4)'
‡ Critérios de coleta do corpus:
‡ 5 '
 
- '
‡ 6 7- / (editoriais,artigos,
colunas de opinião, cartas do leitor)
'% 8
  / '  
' 

‡ Avaliação: os diferentes recursos usados


na atribuição de valor a elementos de
nossa experiência social
‡ Mais do que expressão de opinião:
 e    de valores
socialmente compartilhados
î 1  ' /    
 / ' 

‡ '9: é avaliado no discurso?

‡ î
avalia?

‡ 
 se avalia?
Sistema da Avaliatividade /
Valoração (Martin & White, 2005)
‡ Discurso acadêmico (Hunston, 2000); discurso
da mídia (White, 1998, 2002, 2005); discurso da
história (Coffin, 1997, 2000); discurso jurídico
(Körner, 2000); discurso de O O  O 
(Souza, 2008)
‡ Discurso da crítica literária (Balocco, 2000);
narrativas de experiências pessoais em
ambiente acadêmico (Kushnir, 2007); respostas
orais à literatura (Mendes Lopes, 2007);
interação em fórum de discussão online (Wilson,
2008)
Onde se localiza na LSF?

Macrofunções que organizam a língua

Ideacional Interpessoal Textual


Os 3 sistemas da
interpessoalidade

Macrofunção interpessoal

Modo oracional Modalidade Avaliatividade/valoração


Onde se localiza na LSF?

 %%' 


'27
 '


   
As 3 dimensões complementares
da Semântica do Discurso

Semântica do Discurso

Negociação Envolvimento Avaliatividade


A avaliação em diferentes
categorias gramaticais

‡ Um contraste de estilos ;


    (adjetivo, epíteto)
‡ o contraste de estilos - 
* 
 ; (processo verbal$
‡ 
 , há um contraste de estilos
no livro (advérbio, adjunto de comentário)
îuestões analíticas
‡ Unidade de análise: texto / enunciado
‡ Realização prosódica: Fantástico!
Fantástico! Fantástico! (Martin & White,
2005)
‡ Avaliação explícita: Um péssimo pai!
‡ Avaliação evocada: Nos colocaram em
lugares cercados, como gado.(Martin &
White, 2005)
As relações   e

O contínuo    

‡Sistema potencial semântico

‡ Registro sub-potencial semântico

‡Tipo de texto repertório de usos

‡Texto instância de uso / produção de sentidos

‡Leitura instância de uso / recepção


As relações    e

‡ &/ '  potencial semântico

‡< = regimes valorativos

‡  posicionamento discursivo

‡  padrões individuais


SISTEMAS VALORATIVOS

Avaliatividade

Atitude Engajamento Gradação


SISTEMAS VALORATIVOS
‡ & : recursos usados para expressar
valores sociais, no plano dos sentimentos,
do julgamento e da apreciação
distanciada
‡  >
: recursos usados para
negociar posições valorativas
‡  : recursos usados para ajustar
(asseverar ou atenuar) sentidos
valorativos
SISTEMAS VALORATIVOS
APLICADOS A TEXTOS OPINATIVOS
‡ & : h     

O 
Olegítimo   
 
‡  >
: so meu ponto de vistaV 
         

   
O   
 
  O  
‡  : h 
O  O  
peso relativo O  
O SUB-SISTEMA DA ATITUDE

ATITUDE

AFETO JULGAMENTO APRECIAÇÃO


O SUB-SISTEMA DA &6?6|5 APLICADO
A TEXTOS OPINATIVOS
‡ &% : o sistema de cotas é avaliado em termos
de seu impacto emocional?
  
   O 
 
 O    
‡ '
 A reação das pessoas ao sistema
é avaliada em termos morais?
 
 O
  O
O O  
‡ &-   O sistema é avaliado com base em
critérios socialmente compartilhados?
     
AS CATEGORIAS DO AFETO APLICADAS A TEXTOS OPINATIVOS
(adaptado de Martin: 2000, 160-162)

‡ ?;@ ' (³affairs of the heart´): ã 


          O   

   
   
 
‡ ?;   (bem estar eco-social):   

   O 
  O 
  
‡ ?; %  ( : a procura de objetivos e
realizações): !  O   
 "    .[Afeto em 3ª. Pessoa; o Estado
está satisfeito com o sistema]
AS CATEGORIAS DO JULGAMENTO APLICADAS A TEXTOS
OPINATIVOS (adaptado de Martin: 2000, 160-162)

6?,&'?&
‡ A
' : Tem qualidades especiais? Ou lhes
faltam os atributos necessários?
!      O O
 
O 
     
 O 
‡  -  ;
- : : Tem as habilidades
esperadas e valorizadas? Tem a competência
necessária para opinar / legislar?
  
        
 


‡ 6   ; 7- : : É confiável e experiente?
!    O  
  O
O O         O 
AS CATEGORIAS DO JULGAMENTO APLICADAS A TEXTOS
OPINATIVOS (adaptado de Martin: 2000, 160-162)

&ABC''?&
‡ D  ;/   : São honestos, bem
intencionados, sinceros? Ou são desonestos,
manipuladores?
!        
 
# O $  %      &
‡   2 $ São éticos, imparciais? Ou
são corruptos, preconceituosos?
    V   
   
OO" VO'
 # O &
AS CATEGORIAS DA APRECIAÇÃO APLICADAS A TEXTOS
OPINATIVOS (adaptado de Martin: 2000, 160-162)

 &BC'
- È : O sistema foi bem recebido? Corresponde às
expectativas?
h    #
&   O
O  
O"         
- (
 : O sistema é ou foi bem planejado? Tem
qualidades? É viável?
!   
  O...
','?BC'
- „   : Os argumentos favoráveis
ou contra o sistema de cotas são convincentes? São
equilibrados? Bem organizados? A perspectiva adotada
no argumento é apropriada?
) O O
 *O O    
AS CATEGORIAS DA APRECIAÇÃO APLICADAS A TEXTOS
OPINATIVOS (adaptado de Martin: 2000, 160-162)

.&'
- p*O : O sistema levanta questões
importantes? Ocupa-se de um problema real?
h    +,  '

- ! O  $ O sistema é uma resposta
original ao problema de acesso à educação
superior no Brasil?
    O 
' O
 
   #    &
O SUB-SISTEMA DO A&&, A6'
APLICADO A TEXTOS OPINATIVOS

RECURSOS DE EXPANSÃO
DIALOGICA
‡   
s
O   V         
  
   
O   
 
  O  
‡ &)
!      
O  
 O   

O     O O   O  V
      
PONDERAÇÃO: recursos
lexicogramaticais (adaptado de Martin & White,
2005)
‡ Verbos auxiliares modais com função de atenuação:   V  V

 

‡ Adjuntos modalizadores, ou com função de atenuação


± de probabilidade:   OV OV 
± de frequência:   V OV O
± de volição: 
 OOV 
 
± de valor temporal: 'V O V   O
± de tipicalidade:  O OV  
± de intensidade:  OV O

‡ Metáforas modais com função de atenuação


± Verbos de atitudes proposicionais: 
 -   -O 
.
± Adjetivos modais, sós, ou em predicados cristalizados: / -
 -
.
± Substantivos modais: h  -   
 O 
ATRIBUIÇÃO: recursos para citar e reportar
fontes externas (adaptado de Droga & Humphrey, 2002, p.
91)

‡ . )   :   V   VO V O
O V
   VO  V 
O V 
‡ . ) : O V O V    V
 
 V O 
‡ A
 '( 1 :  0 V 
OV OO
(verbos dicendi) / O OV OOV
 O VO (verbos de cognição)
‡  
- -  : De
acordo com Silva (2000, p. 34); Para Silva, ...Na
percepção de Silva, ...
ATRIBUIÇÃO: opções na inclusão de fontes
externas (adaptado de Droga & Humphrey, 2002, p. 91)
‡ 
%   -/ (³endorsement´):
  VO VO  V O  (processos) /
+ 
O, V
V  OV V
OOOV (nominalização + valoração)
‡ 
%     / ou distanciamento
(³dis-endorsement): 
O V
  V  V
   VO V O V 
 (processos) /
+ 
O,O V
  V
 O
(nominalização + valoração)
‡ ?'  
  -/
  / (³non-endorsing´):   V   V O V
   (processos) / + 
O,O   V
   (nominalização + valoração)
ATRIBUIÇÃO: opções na codificação do tipo de
fonte externa (adaptado de Droga & Humphrey, 2002, p. 94)

‡ 7 -  ' : r  "


-!  0 
  O   
‡ 7  % : „ 
  O O  

-!ÈO 
„ 
   O     O 
‡ 7  - % : „ r +1222V34,-s 

h   % 
  % 

‡ 7 -' ' : r +1222V34, "

ã
  
    
O 

‡ 7    % :  56 
O 

r +1222V34, 
O 

ATRIBUIÇÃO: opções na integração textual
de fontes externas (adaptado de Droga & Humphrey, 2002,
p. 94)

‡ INSERÇÃO: ã O 
O 
 ³ O  
 
O     O O   
O  V      7
‡ ASSIMILAÇÃO: !      
O 

     
'
  
O  
O      O O   

O SUB-SISTEMA DO A&&, A6'
APLICADO A TEXTOS OPINATIVOS

RECURSOS DE CONTRAÇÃO DIALÓGICA


‡  -
- Negação: ã  O O  
- Contra-expectativa: hO   

 O V
 O O 
8

 
7O O 

O  
CONTRAPOSIÇÃO: recursos lexicogramaticais
(adaptado de Droga & Humphrey, 2002, p. 98)

‡ Negação:
± orações e elementos negativos: O9O
O 9O9
O O 
‡ Contra-expectativa:
± Adjuntos de comentário: O OV

 O OOV 
± Conjunções concessivas:  VOO OVO
OV

± Sintagmas preposicionados:   
± Adjuntos modais: O VO OV O V 
O SUB-SISTEMA DO A&&, A6'
APLICADO A TEXTOS OPINATIVOS

RECURSOS DE CONTRAÇÃO DIALÓGICA


‡ -
- Expectativa confirmada: /0 
  O 

 
- Endosso: h' O    
O    OOO 

8        
 7
- Pronunciamento: ã
 
O  
   
 
      O 0 
PROPOSIÇÃO: recursos lexicogramaticais
(adaptado de Droga & Humphrey, 2002, p. 98)

7-  / %

‡ Adjuntos de comentário:  OV
O OV  OV O
‡ Predicados cristalizados: 0- 




‡ Interpolações autorais via nominalizações ou
verbos ilocucionais: ã
 
O  
9
    
9O   

‡ Adjuntos modais:  OV  
O SUB-SISTEMA DA &5&BC'

‡ Gradação: força
   O    O
   
    
 
(intensidade)
 
 O 
  OO 
O  (quantidade)

‡ Gradação: foco
!      O 
   
FORÇA / INTENSIDADE: recursos lexicogramaticais
(adaptado de Droga & Humphrey, 2002, p. 98)

‡ Gradação explícita
± Advérbios / adjetivos:  O-
O"   
 
± îuantificadores:      
± Repetição: 

O  O
± Expletivos e xingamentos: 

 O    O 
FORÇA / INTENSIDADE: recursos lexicogramaticais
(adaptado de Droga & Humphrey, 2002, p. 98)

‡ Gradação implícita
± Itens lexicais cuja codificação pressupõe
graus de intensidade:
‡ h  : %  
± Incluindo Metáforas:
‡ Estou louca de amor!
GRADAÇÃO: FOCO

Função da gradação / foco


‡ Asseverando: !      O 

   

‡ Atenuando: h        


   '

GRADAÇÃO: FORÇA

‡ Intensificação: îualidade
!  %O
   O ; O  V
  

  O
 O 

O
O   
  
‡ Intensificação: Processo
O O      O %  O 
   
‡ îuantificação:
h 
   
   
  +  O ,
h
 O O 
 + O
O ,
Definição de Gênero

‡ ³um processo social orientado por


propósitos específicos e que se desdobra
em etapas características´ (MARTIN, 1997
In: MARTIN & WHITE, 2005, p. 32)
‡ ³processos e ações sociais específicos e,
portanto, práticas sociais específicas´
(MEURER, 2000:151)
Espaços opinativos na mídia escrita
‡  '
 -: lugar onde se expressam
posições pessoais sobre assuntos de natureza variada,
mas onde os jornalistas ³devem procurar ser isentos e
plurais no relato e na análise dos acontecimentos´
(KAMEL, 2007)
‡ '  -: ³artigo interpretativo ou analítico
que pode revelar o ponto de vista do escritor, embora
seu primeiro propósito seja dar aos leitores informações
e previsões e talvez levantar questões´ (RYSTROM,
1993:241)
‡    ' : espaço demarcado, reservado à opinião
do leitor sobre assuntos de natureza controvertida .
Prática de Análise
‡ Como o jornalista (articulista /
editorialista) ou o autor de cartas ao jornal
se posiciona em relação a seu leitor?
‡ îue tipo de relação estabelece com seu
leitor?
‡ De que forma as prosódias valorativas dos
textos são afetadas por restrições
discursivas e de gênero?
REGISTRO: delineando uma configuração
contextual para o texto
‡ ËO -p " $ quem são os participantes?
îuais são seus papéis? Distância social:
mínima / máxima? (contínuo poder / contato /
envolvimento)
‡ „  +relações simétricas ou assimétricas?)
‡ O  (relações freqüentes ou infreqüentes?)
‡ OO  +alto ou baixo?)
LEGENDAS

‡ hËÈË s$- 


‡ A&&, A6' 
‡ GRADAÇÃO: sublinhado / azul
TEMA EM DISCUSSÃO: COTAS RACIAIS
17/01/2005, O Globo, Seção Editoria: Opinião
Alerta no ProUni

(1) Por ser uma questão ideológica, contra a qual


os argumentos racionais têm peso relativo, o
governo federal continua decidido a instituir
o cartório das cotas no ensino superior,
revogando o princípio do mérito, e assim
pondo em risco a qualidade da próxima
geração de profissionais. E isso num mundo
cada vez mais competitivo, em que o sucesso
ou fracasso dos países depende, em larga
medida, da capacitação do seu povo.
TEMA EM DISCUSSÃO: COTAS RACIAIS
17/01/2005, O Globo, Seção Editoria: Opinião
Alerta no ProUni

(2) Nem mesmo resistências e ponderações


feitas no próprio meio acadêmico são
levadas em conta. Como aconteceu com a
Universidade Federal do Rio de Janeiro, a
maior das universidades federais. De nada
adiantou o Conselho de Ensino e Graduação
da UFRJ, por decisão quase unânime, ter
rejeitado a adoção das cotas no vestibular
deste ano. Posição idêntica já havia sido
assumida pela faculdade de medicina da
universidade.
TEMA EM DISCUSSÃO: COTAS RACIAIS
17/01/2005, O Globo, Seção Editoria: Opinião
Alerta no ProUni

(3) ' governo federal, no entanto, segue


em frente e tentará formalizar as
cotas pela Lei de Educação Superior, a
da reforma universitária. Sequer a
dificuldade em distribuir o total das
bolsas de estudo para estudantes negros
e pardos dentro do programa
Universidade para Todos (ProUni) abala
os militantes das cotas.
TEMA EM DISCUSSÃO: COTAS RACIAIS
17/01/2005, O Globo, Seção Editoria: Opinião
Alerta no ProUni

(4) 'ra, deveria fazer pensar o fato de 14% do


total de 112 mil bolsas não terem sido
concedidas basicamente porque negros,
pardos e índios não conseguiram atingir a nota
mínima de 4,5 exigida pelo programa. Ficou
não apenas comprovado o risco de o sistema
de cotas degradar o ensino universitário como
também confirma-se a má qualidade do ensino
médio, o qual deveria ser foco prioritário do
governo.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(1 ) ã rito e cotas são incompatíveis (2) Duas


semanas atrás critiquei o que vi como ato
falho numa declaração de Lula contra os que
pretendem mudar o povo. (3) Pensava eu que o
objetivo mais nobre da política era mudar o
povo... (4) Algumas das mensagens suscitadas,
conquanto concordassem com o teor geral da
coluna, gentilmente apontavam o que lhes soou
como uma contradição: defendi o mérito, mas
elogiei a discussão sobre a adoção de cotas
raciais no Ensino Superior, iniciativa do atual
governo.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(5) hcho oportuno Ôar uma satisfação a esses


leitores, a quem agradeço a observação. (6)
Não creio, contuÔo, ter entraÔo em
contraÔ ção. (7) Mér to e cotas não são
incompatíveis. (8) Não há maior meritocracia
no mundo do que os EUh certo? (9) Po s lá,
Ôev Ôo a c rcunstânc as cujas Ô ferenças Ôas
nossas não anulam o gol, acreÔ ta-se que Ôar
oportun ÔaÔe ua s para toÔos mpl a, às
vezes, ofereer tratamentos Ô feren aÔos,
ações af rmat vas, otas ra a s. (10) Af nal,
tratar Ôes ua s ualmente apenas onela a
Ôes ualÔaÔe.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(11) NoBras , temos uma Ôív Ôa h stór a om os


neros. (12) Ea é masaraÔa pea v são
romaneaÔa Ôa Abo ção Ôa Esravatura,
transformaÔa em happy enÔ. (13) laro que,
tanto ma s para quem não t nha naÔa, a
 berÔaÔe fo uma onqu sta. (14) ToÔav a,
omo reza uma Ôas e s Ôe Murphy, aÔa
soução Ôá ensejo a novos probemas. (15) E
os esravos  bertos em 1888 não foram
norporaÔos à so eÔaÔe Ôos senhores. (16)
Seus tataranetos a nÔa estão esperanÔo sso.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(17) Apesar Ôe onstatar sso Ô ar amente, não tinha


opinião formada sobre a aÔoção Ôe otas ra a s até
Ôo s anos atrás. (18) onverti-me a eas num uar
mprováve: a C ÔaÔe Ôo Cabo, aonÔe fu obr r a
eÔ ção oa Ôo North Sea Jazz Fest va, hoanÔês.
(19) Porque, embora os nressos fossem aros para os
paÔrões su-afr anos, a paté a Ôos shows era um
refexo f e Ôa ompos ção étn a Ôa popuação: os
neros eram a ranÔe ma or a na eebração Ôe sua
´mús a áss aµ. (20) No Bras , naÔa que seja bem
pao (fest va s Ôe jazz,  nemas, restaurantes,
un vers ÔaÔes) mantém a proporção ra a ÔearaÔa
nas pesqu sas Ôo IBGE.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(21) 's críticos das cotas argumentam que os neros


estão ausentes Ôe ertos amb entes não por serem
neros, mas por serem pobres ² e que ees não são
pobres por serem neros, mas por terem ba xa
esoar ÔaÔe. (22) Cr a-se aí um íruo v  oso. (23)
Solução definitiva para qualquer desigualdade o
ensino básico e público de qualidade? (24) oncordo.
(25) Sim, otas são mero pa at o, uma poít a
emeren a que temos eronha Ôe aÔotar. (26) P or,
porém, é não ontempá-as, aÔ anÔo para as aenÔas
reas a m t ação Ôe um probema entenár o sob o
arumento torto Ôe que ser am as otas que
nstaurar am o ra smo no Bras .
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(27) ' apartheid su-afrino teve um efeito


o  imp viso p  os sus id
oos,
fio qu hoj, doz nos d ois do fim do
im is, o mnos n om iudd
 no ono  o. (28) Como b nos não
odim s misu   n os, um ss médi
s d foi o d. (29) Médios,
dvodos, jo niss. (30) Aqui, sm
ismo fo m, o u s vdo à imns
mio i dos n os ind é sub no. (31)
Domésis, moo iss, PMs.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(32) No Bras , a uaÔaÔe é  o-somene


s ó ca, escaoeaÔora Ôe conf os.
(33) ' papo   ar Ôe Ôeocrac a rac a.
(34) ' papo ora-e-cív co Ôe foraç o
Ôa cuura nac ona por rês povos,
poruuês, ínÔ o e nero. (35) ' papo
o arco- eecua Ôe casa raÔe &
se aa, que raves u Ôe aere
couér o aqu o que o fuÔo era
esupro e assa.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(36) Co li dicu   ic.


(37) Alé di, ao contrário do que
muitos pensam, eas não s n f am que
´quaquer umµ (expressão, note-se, Ôe
forte ara Ôe preone to), entrará na
un vers ÔaÔe. (38) Não. (39) Entram,
por mér to, os mehores Ôentro Ôe um
rupo Ôeterm naÔo. (40) Determ naÔo,
a ás, em vár as aepções. (41) Basta
que se he Ôê a hane.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(42) h experiência como professor


universitário na rede particular mostra-me
o vaor Ôos aunos aÔm t Ôos por nterméÔ o Ôo
EÔuafro, pré-vest buar oorÔenaÔo por
fraÔes fran sanos. (43) De ní o, o Ôéf  t
no Ens no Bás o pode at se man festar. (44)
No entanto, no Ôeorrer Ôo urso, o empenho
tende a levá-los a resutaÔos form Ôáve s.
(45) Então, por sso, s mpesmente não entra
na m nha abeça a Ôé a Ôe que as otas
aÔm tem ´quaquer umµ.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(46) A profusão Ôe fauÔaÔes part uares, sim,


é que tem perm t Ôo o nresso Ôe outro t po
Ôe ´quaquer umµ na v Ôa aaÔêm a: o
´quaquer umµ que poÔe paar. (47) Brano,
quase sempre. (48) Mera o n Ôên a, claro.
(49) Porque os neros são pobres et. et.
(50) Também as feÔera s e estaÔua s,
ratu tas, foram, Ôurante o períoÔo entre a
renún a Ôa asse méÔ a à esoa púb a e a
aÔoção Ôe ações af rmat vas, nstrumento Ôe
perpetuação Ôa Ôes uaÔaÔe.
'|   

E9 '9 
F
&*5 - / G    G '') !;"!; !!H

(51) Neas, o ranÔe número Ôe anÔ Ôatos por


vaa favoreeu o nresso Ôo ´quaquer umµ
preparaÔo peas mehores esoas
part uares. (52) Loo, esoas bem paas.
(53) Loo, esoas quase exus vamente
freqüentaÔas por branos. (54) Porque os
neros são pobres, et et. (55) Poít as
ompensat
r as v sam romper ma s este
r hão, para que o Bras  não ont nue a ser ²
matou a pau Darcy Ribeiro! ² os EUA aso o
Su t vesse anho a Guerra C v .
   ' 

Jornal h  r„


 / Data: 10/03/2003

(1) îueria comentar a op n ão Ôa e tora Ana


Caro na S. B. Ôa S va (eÔ. Ôe 3;3) e
aprove tar para esclarecer essa questão Ôa
ota para neros nas un vers ÔaÔes.
(2) om certeza, ex ste u ta ente que te
forte preone to ontra neros e te
op n es r Ôuas por ausa Ô sso.
(3) Mas u ranÔe erro Ôa e tora Ana Caro na
fo o Ôe oeter a esa fata, fa enÔo u
oentr o pejorat vo e preone tuoso
ontra os branos e era.
   ' 
Jornal h  r„
 / Data: 10/03/2003

(4) E, para encerrar o assunto, essa ota para


neros é s mpesmente uma forma f  Ôe
aamar a popuaç o urra, que pensa que
´agora sim estamos a caminho da
igualdadeµ, quanÔo sso é apenas um ´tapa-
uraoµ, que não adiantará nada, po s o
proema rea est na eÔuaç o Ôe ase.
‡ Dan e Marques Granato, 21 ² S o Pauo, SP

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