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QUEM É O EMPREENDEDOR BRASILEIRO?

Resultados da Pesquisa GEM


Global Entrepreneurship Monitor

Simara Maria de S.S. Greco


Coordenadora do Projeto no Brasil
GEM
Global Entrepreneurship Monitor

• Avaliação anual do nível nacional da atividade empreendedora;

• 1999, participação de 10 países, parceria entre a London Business


School, da Inglaterra, e o Babson College, dos Estados Unidos;

• Brasil – 2000

• Mais de 70 países participam do projeto;

• Maior estudo contínuo sobre a dinâmica empreendedora no mundo.

2
GEM
Global Entrepreneurship Monitor

Em 2005, as equipes nacionais do GEM, a London


Business School e o Babson College se uniram em
forma de consórcio e estabeleceram uma empresa
independente sem fins lucrativos, chamada Global
Entrepreneurship Research Association (GERA), para
controlar as operações do GEM.

3
Objetivos principais do
GEM

• Medir diferenças no nível de atividade empreendedora


entre os países;

• Descobrir os fatores que determinam em cada país seu


nível de atividade empreendedora;

• Identificar as políticas públicas que podem favorecer a


atividade empreendedora local.

4
Resultados do
GEM

Os resultados do GEM incluem comparações globais,


relatórios nacionais e tópicos especiais baseados no
ciclo de coleta de dados anual.

Mais de 300 acadêmicos e pesquisadores participam


ativamente do projeto e, como membros do
consórcio, têm acesso à programação de
entrevistas, procedimentos de coleta de dados e
outros detalhes para análises sistemáticas.

5
Características Únicas
da Pesquisa

• Foca no indivíduo
• Criação de série histórica comparativa
• Capta todo e qualquer negócio

Permite filtros:
- Estágio (nascente, novo ou estabelecido)
- Motivação (oportunidade ou necessidade)
Empreendedor

DE QUEM ESTAMOS FALANDO?

Um indivíduo sozinho ou com outros envolvido na


criação de um novo negócio ou já administrando um
negócio por ele criado.

O negócio tem menos de 3 anos e meio de existência


Fontes
de Informação

• Pesquisa com População Adulta


do País – APS

• Pesquisa com especialistas em


empreendedorismo– NES

• Pesquisa em fontes secundárias – FS


Pesquisa
População Adulta

Objetivo:
Gerar as informações sobre a dinâmica e
motivação da criação de negócios no país.

População alvo:
Pessoas entre 18 e 64 anos - Domiciliar

Amostra probabilística:
2.000 entrevistados por ano (22.000 desde o
ano 2000)

Instrumentos:
Questionário padrão com +/- 80 questões.
Pesquisa com
Especialistas Nacionais
Objetivo:
Gera as informações sobre as condições
nacionais que afetam o empreendedorismo.

População alvo:
Profissionais e empreendedores

Amostra Intencional:
36 entrevistados (250 desde o ano 2000)

Instrumentos:
Roteiro padronizado para entrevista de 1 hora e
questionário padronizado com 99 questões
Fontes
Secundárias

Busca informações em bancos de dados


nacionais e internacionais sobre:

Abertura de mercado, Governo, Mercado


financeiro, Tecnologia, Pesquisa e
Desenvolvimento, Infra-estrutura,
Gerenciamento, Mercado de trabalho,
Instituições.
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Atividade
Empreendedora

Quantidade de pessoas em meio a população de um


determinado pais que estão criando novos negócios
(números absolutos e relativos).

• Taxa de empreendedores nascentes


• Taxa de empreendedores novos
• Taxa de empreendedores em estagio inicial (TEA)
• Taxa de empreendedores estabelecidos
• Empreendedorismo por necessidade
• Empreendedorismo por oportunidade

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Atitudes
Empreendedoras

Opiniões e percepções manifestadas pela sociedade

• Percepção de oportunidades
• Percepção de capacidades
• Medo do fracasso
• Intenção de empreender
• Empreendedorismo como escolha de carreira aceitável
• Status/valorização social do Empreendedorismo
• Atenção da mídia para o empreendedorismo

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Aspiração
Empreendedora

Manifestação das intenções para com o


empreendimento que possuem ou estão criando.

• Empreendedorismo em estagio inicial de alto


crescimento (HEA)
• Empreendedorismo em estagio inicial orientado a
novos produtos e mercados
• Empreendedorismo com inserção internacional

15
Atividade
Empreendedora

16
Brasil e Países Efficiency-Driven
TEA 2009

TEA

Factor-driven > Efficiency-Driven > Innovation-Driven

17
Atividade
Empreendedora
Países Factor-driven
Arábia Saudita, Argélia, Guatemala, Jamaica, Líbano, Marrocos, Síria,
Tonga, Uganda, Venezuela, Cisjordânia e Faixa de Gaza, Yemen

Países Efficiency-driven
África do Sul, Argentina, Bósnia Herzegovinia, Brasil, Chile, China,
Colômbia, Croácia, Equador, Hungria, Irã, Jordânia, Letônia, Malásia,
Panamá, Peru, República Dominicana, Romênia, Rússia, Sérvia,
Tunísia, Uruguai

Países Innovation-driven
Alemanha, Bélgica, Coréia do Sul, Dinamarca, Emirados Árabes
Unidos, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França,
Grécia, Holanda, Hong Kong, Islândia, Israel, Itália, Japão, Noruega,
Reino Unido, Suiça

18
Atividade Empreendedora
TEA 2001 - 2009

19
Brasil e Países Efficiency-Driven
TEA 2009

20
Brasil e Países Efficiency-Driven
TEA 2009

Os países em azul, amarelo e vermelho


diferem significativamente do Brasil, os
demais países, em verde, são
estatisticamente semelhantes.

A TEA média dos países Factor-driven é


superior à dos Efficiency-driven, que por sua
vez é superior à dos Innovation-driven, o que
confirma constatações de estudos anteriores
que demonstravam países emergentes e de
baixa renda apresentam maiores taxas que os
países de alta renda.

21
Brasil e Países Efficiency-Driven
TEA 2009

Por oportunidade Por necessidade Iniciais

14,2
13,5 13,5
12,9 12,7
11,7 12
11,3
9
8,5
8
7,5 7,2
6,8 7
5,7 5,7 6 6
5,5 5,2 5,3 5,5 5,3
4

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 200822


Países Efficiency-driven
Porcentagem de
Motivação por Oportunidade

23
Países Efficiency-driven
Porcentagem de
Motivação por Oportunidade

De uma maneira geral os países Factor-driven e


Efficiency-driven têm uma proporção mais baixa de
empreendedorismo por oportunidade.

Nos subgrupos, os países em verde e em azul têm


comportamento semelhante, enquanto os países em
amarelo e em vermelho têm maiores níveis de
empreendedorismo por oportunidade.

24
Evolução das Taxas de
Empreendedores Brasil 2001-2009

25
Evolução das Taxas de
Empreendedores Brasil 2001-2009

TEA Nascentes Novos


2001 14,21 9,23 4,98
2002 13,52 5,68 8,46
2003 12,89 6,51 6,90
2004 13,48 4,98 8,88
2005 11,30 3,15 8,20
2006 11,65 3,50 8,62
2007 12,72 4,29 8,72
2008 12,02 2,93 9,29
2009 15,32 5,78 9,75

O crescimento da TEA se deve à subida dos Empreendedores Nascentes


26
Razão entre oportunidade e
necessidade Brasil - TEA e Nascentes

27
Motivação para Empreender Brasil –
Razão Oportunidade/ Necessidade

TEA Nascentes
2001 1,46 1,51
2002 0,77 0,72
2003 1,24 1,08
2004 1,13 1,31
2005 1,14 1,74
2006 1,08 2,29
2007 1,37 1,68
2008 2,03 2,56
2009 1,58 2,85

Obs.: Para cada empreendedor por necessidade, há 1,58 empreendedores por oportunidade,
Mas para cada Empreendedor Nascente por necessidade há 2,85 Empreendedores Nascentes
Por oportunidade.
28
GÊNERO

29
Brasil –
Empreendedorismo por Gênero

30
Brasil –
Empreendedorismo por Gênero

Homem Mulher
2001 70,90% 29,10%
2002 57,60% 42,40%
2003 53,20% 46,80%
2004 56,60% 43,40%
2005 50,00% 50,00%
2006 56,20% 43,80%
2007 47,60% 52,40%
2008 52,70% 47,30%
2009 47,00% 53,00%

31
Brasil - Empreendedorismo por
Oportunidade e Gênero

32
Brasil - Empreendedorismo por
Oportunidade e Gênero

Homem Mulher
2001 71,60% 28,40%
2002 61,60% 38,40%
2003 53,00% 47,00%
2004 60,30% 39,70%
2005 52,20% 47,80%
2006 64,30% 35,70%
2007 54,30% 45,70%
2008 51,30% 48,70%
2009 46,60% 53,40%

Entre os empreendedores por oportunidade, pela 1ª vez as mulheres superaram os homens

33
IDADE DO EMPREENDEDOR
Brasil
Empreendedores por faixa etária

18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64
2001 17,80% 31,80% 32,90% 7,00% 10,50%
2002 17,20% 38,90% 25,60% 14,10% 4,20%
2003 22,60% 34,50% 25,00% 14,70% 3,20%
2004 21,70% 35,10% 23,00% 13,20% 7,00%
2005 22,30% 35,90% 23,60% 15,00% 3,20%
2006 21,20% 38,10% 19,90% 13,70% 7,10%
2007 19,50% 31,30% 26,80% 17,50% 4,90%
2008 29,10% 29,50% 23,20% 14,80% 3,40%
2009 20,80% 31,70% 28,20% 15,00% 4,30%

Todas as faixas etárias tiveram um aumento, com exceção da faixa mais jovem
35
Atitudes
Empreendedoras

36
Atitudes
Empreendedoras

PERCEPÇÃO DE OPORTUNIDADES E HABILIDADES


PARA INICIAR UM NOVO NEGÓCIO
BRASIL (2009)

Afirmações Empreendedores População total (%)


Iniciais (%)
Percepção de oportunidade 57,3 47,9
Percepção de capacidade 72,0 56,9

37
Atitudes
Empreendedoras
RECONHECIMENTO, VALOR SOCIAL E PRESENÇA NA MÍDIA
DE ATIVIDADES EMPREENDEDORAS
BRASIL (2009)

Afirmações Empreendedores População total


Iniciais(%) (%)
Afirmaram conhecer pessoalmente alguém 54,2 35,6
que começou um novo negocio nos últimos
dois anos
Consideram que no Brasil a maioria das 70,2 80,3
pessoas avalia o inicio de um novo negocio
como uma opção desejável de carreira
Consideram que no Brasil aqueles que 68,3 79,4
alcançam sucesso ao iniciar em um novo
negocio tem status e respeito perante a
sociedade
Consideram que no Brasil se vêem 73,3 78,3
freqüentemente na mídia historias sobre
novos negócios bem sucedidos
38
Atitudes
Empreendedoras
Percepção de Percepção de Medo do Fracasso Intenção de Empreendedorismo Elevado Status dos
% Oportunidade Capacidade Empreender como uma boa Empreendedores de
opção de Carreira Sucesso

Brasil 48 57 30 21 80 79

Efficiency- 38 59 33 21 72 72
driven
Factor-driven 54 70 33 29 82 77

Innovation- 30 49 32 9 58 69
driven

39
Aspirações
Empreendedoras

40
Brasil - Empreendedores e
Expectativa de geração de empregos

41
Brasil - Empreendedores e
Expectativa de geração de empregos

Expectativa de geração de Nenhum 1a5 6 a 19 Mais de 20


empregos
(A partir do 5º ano)
2004 40,9% 40,4% 13,9% 4,8%
2005 31,3% 47,2% 17,6% 4,0%
2006 40,9% 40,9% 10,9% 7,3%
2007 46,6% 38,2% 12,6% 2,6%
2008 45,5% 32,8% 13,8% 7,9%
2009 50,6% 34,2% 11,4% 3,8%

Houve uma redução na expectativa de geração de mais de 20 empregos (alto potencial de crescimento),
que já era baixa
42
Brasil - Empreendedores e
Conhecimento do produto

43
Brasil - Empreendedores e
Conhecimento do produto

Novo para todos Novo para alguns Ninguém considera novo


2004 1,90% 13,60% 84,50%
2005 4,50% 10,90% 84,50%
2006 13,70% 9,70% 76,50%
2007 3,30% 17,10% 79,70%
2008 3,40% 13,10% 83,50%
2009 5,40% 11,10% 83,50%

44
Brasil - Empreendedores e
Quantidade de concorrentes

45
Brasil - Empreendedores e
Quantidade de concorrentes

Muitos Poucos Nenhum

2004 65,30% 28,70% 6,00%

2005 68,60% 28,60% 2,70%

2006 61,50% 33,20% 5,30%

2007 56,10% 37,00% 6,90%

2008 65,00% 27,80% 7,20%

2009 67,60% 26,40% 6,00%

46
Produtos novos para clientes e
não muitos concorrentes

47
Produtos novos para clientes e
não muitos concorrentes

O gráfico do slide anterior mostra que combinando


conhecimento do produto e concorrência, o Brasil
tem a menor proporção de empreendimentos com
algum conteúdo inovador entre todos os países
analisados.

48
Pesquisa ABDI
Agência Brasileira de Desenv.Industrial

• Consulta a 300 empresas no Brasil com mais de 500


funcionários, no 1º trimestre de 2010:

• Em 71,4% houveram inovações tecnológicas

• Em 48,6% foram adotadas inovações já existentes no


mercado

• Em 10,5% foram adotadas inovações inéditas no país

http://www.abdi.com.br/

49
Inserção Internacional de
Empreendimentos em Estágio Inicial

50
Brasil - Empreendedores e
Expectativa de exportação

51
Brasil - Empreendedores e
Expectativa de exportação

% de Consumidores 75% a 100% 25% a 74% 1% a 24% Nenhum


2004 0,60% 0,60% 9,10% 89,70%
2005 0,00% 2,30% 16,30% 81,40%
2006 4,20% 4,20% 10,70% 80,90%
2007 0,90% 3,10% 11,60% 84,40%
2008 0,40% 3,60% 11,20% 84,80%
2009 1,40% 2,40% 6,80% 89,50%

O Brasil apresenta uma das menores intenções de inserção no mercado internacional.


Pode ser explicado pela extensão territorial brasileira, onde o percentual da população
situado em áreas de fronteira é baixo, e pelo forte apelo que a demanda de consumo
interno exerce na economia nacional

52
Empreendedorismo e a
crise de 2008-2009

Há menos velocidade na economia americana e menor nível da TEA enquanto


há maior velocidade na atividade econômica no Brasil e maior nível da TEA no
país
53
EMPREENDEDORISMO E
SUCESSO

Empreendedorismo é um fenômeno complexo e


multifacetado.

Sua dinâmica e sucesso não dependem exclusivamente


das características e competências dos indivíduos.

Dependem também das condições conjunturais e


estruturais:

• Aspectos sociais, políticos, econômicos e


institucionais

• Condições e ações de apoio ao empreendedorismo


Avaliação dos
Especialistas

55
Avaliação dos
Especialistas

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Avaliação dos Especialistas
Brasileiros

Fatores avaliados como favoráveis:

- Mercado interno dinâmico


- Infraestrutura física
- Normas culturais e sociais

Fatores avaliados como limitantes:

- Política governamental – geral


- Política governamental – regulação
- Ensino fundamental e médio

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Conclusão dos Especialistas
consultados:

Os especialistas em países economicamente mais


desenvolvidos atribuem classificação mais alta às
condições para empreender no país. O único item em
que a avaliação dos especialistas brasileiros é superior
àquela realizada pelos especialistas de países
innovation-driven é o que se refere a dinâmica do
mercado interno, média esta onde o Brasil é superior
também a media dos demais grupos de países.

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