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[Alexandre Quintanilha)
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· Contributo decisivo em diversas áreas de importância
significativa:
o tempo médio de vida de um europeu era aproximadamente
metade do que é hoje;
nenhum de nós imagina sequer o que seria vivermos sem
lâmpadas eléctricas, ou telefones, e muito menos sem termos
acesso à simples anestesia;
soluções inovadoras em engenharia, cirurgia e informática, como o
computador, um bem considerado essencial por todos nós;
hoje, milhões de pessoas conseguem uma qualidade de vida
impensável há uns anos atrás porque foram sujeitos a transplantes;
fertilização
permitiu que dezenas de pais conseguissem ter
os filhos que tanto desejavam.
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· o século XVIII, a confiança no poder da ciência e a própria ideia de
que a ciência é a via de «salvação» da humanidade atinge o seu auge:
;
· Surgem, por outro lado, posições que renegam o cientismo , afirmando
que se ultrapassam todos os limites do racional · ;
· imitações do conhecimento científico:
muitas doenças infecciosas, como a tuberculose e a malária, que se
julgavam controladas, a pouco e pouco passaram a ser resistentes às
drogas tradicionais;
o controlo do acesso à informação genética de cada um não está
assegurado;
à introdução de plantas geneticamente modificadas e que a pouco e pouco
se transformam em monoculturas;
utilização de animais para produzir órgãos que possam servir para
transplantes humanos · questão ética
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· A Ciência e a Tecnologia mudaram o Mundo, possibilitando uma
melhoria muito significativa da vida de uma grande parte da
Humanidade;
· ão parecem existir limites para o desenvolvimento da Ciência e
da Técnica. Aquilo que era antes impensável, tornou-se hoje
comum: manipulações genéticas, clonagem de seres,
inseminação artificial, morte assistida, entre outros;
· O cientismo revelar-se-á uma apologia metafísica da ciência
moderna e dos seus ideais e promoverá, até aos nossos dias, o
culto exacerbado da fé na ciência.
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· Um dado novo surgiu no panorama de muitas faces e
determinações da crise da nossa civilização mundial: o
A ameaça de cometermos a maior das injustiças, isto
é, o perigo de para mantermos o presente estilo de existência
comunitária se eliminar ecossistemas do tecido biofísico de que
depende a vida da nossa e de muitas outras espécies;
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· O tema do ambiente, depois de marginal e minoritário, foi
ganhando no decurso dos últimos trinta anos um amplo e
múltiplo direito de cidade;
· ara Viriato Soromenho-Marques, aquilo que deve inquietar
todos nós é a ³extrema inércia do real estabelecido´ e, como tal,
torna-se essencial ³passar do diagnóstico teórico à sua terapia
concreta´.
· A cultura consumista deve ser substituída por novos hábitos de
comportamento mais de acordo com a natureza, que poupem os
preciosos recursos naturais, e encontrar formas de crescimento
económico que respeitem os equilíbrios naturais ·
!;
· Todos nós sabemos que devemos proteger a natureza, cuidar
dela. Mas qual é o fundamento da ³responsabilidade ecológica´?
A natureza deve ser protegida porque temos o dever de promover
um planeta habitável às gerações futuras;
A natureza deve ser respeitada, independentemente dos interesses
humanos, pois esta também possui direitos próprios. Alguns
radicais ambientalistas falam mesmo de ³dignidade autónoma da
natureza´.
· importante que seja garantida a equidade de participação num
novo padrão de desenvolvimento, onde o uso crescente da
Tecnologia da Informação e Comunicação aproxime pessoas e
instituições e não torne as diferenças sociais mais profundas;
· A ética tradicional tem dois enfoques básicos: um deles está
centrado no indivíduo, o outro é o modelo da ética do custo-
benefício;
· iversos dilemas éticos cercam o mundo contemporâneo, tais
como as decisões políticas necessárias para viabilizar a
realização de investigações e pesquisa em todas as áreas do
conhecimento.
· As agressões ao meio ambiente atingiram uma amplitude jamais
vista. Compreende-se, assim, que o discurso ecológico tenha
ganho no último século uma importância crescente. Afinal, mais
do que uma moda, é da nossa sobrevivência que se trata;
· or outro lado, a ciência e técnica também são alvo de grandes
polémicas que envolvem toda a sociedade, já que, em muitos
avanços dados nas últimas décadas, é utilizado o ser humano;
· eve-se manter alerta e ter sempre em mente o
comprometimento do homem com a moral, nas suas acções,
actividades, projectos e planos, isto porque esta garante ao
Homem ser útil e produtivo, na luta para o aperfeiçoamento,
nunca completo ou acabado.
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· Estamos num período onde a participação pública, os desafios e
as decisões se têm de tomar com brevidade e eficiência;
· A viabilidade do desenvolvimento sustentável passa pela
capacidade de todas as nações, inclusive a portuguesa, de
modificar radicalmente os estilos de produção e consumo, que
serão a base para uma civilização mais justa, capaz de
sobreviver aos riscos de autodestruição que, certamente, nos
acompanharão ao longo deste século.
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