O documento discute a percepção social e como formamos impressões sobre outras pessoas. Aborda o uso do comportamento não-verbal como fonte de informação, incluindo expressões faciais, tom de voz e gestos. Também discute teorias sobre como fazemos inferências sobre sentimentos e personalidade dos outros, como teorias implícitas de personalidade e atribuição de causalidade.
O documento discute a percepção social e como formamos impressões sobre outras pessoas. Aborda o uso do comportamento não-verbal como fonte de informação, incluindo expressões faciais, tom de voz e gestos. Também discute teorias sobre como fazemos inferências sobre sentimentos e personalidade dos outros, como teorias implícitas de personalidade e atribuição de causalidade.
O documento discute a percepção social e como formamos impressões sobre outras pessoas. Aborda o uso do comportamento não-verbal como fonte de informação, incluindo expressões faciais, tom de voz e gestos. Também discute teorias sobre como fazemos inferências sobre sentimentos e personalidade dos outros, como teorias implícitas de personalidade e atribuição de causalidade.
Pessoas PERCEPO SOCIAL Estudo da maneira como formamos impresses sobre outras pessoas e fazemos inferncias sobre elas. Utilizamos como recurso de informao o comportamento no verbal das pessoas, tal como suas expresses faciais, seus movimentos corporais e seu tom de voz. COMPORTAMENTO NO - VERBAL As caractersticas fsicas e a forma das pessoas expressar suas emoes atravs da face influenciam as maneiras como outros julgam o comportamento. As palavras que ouvimos no contam toda a histria. Existem fontes de informao mais rica sobre as pessoas do que sua palavras a saber, as maneiras como elas se comunicam no - verbalmente. A comunicao no- verbal refere-se a um grande corpo de pesquisas sobre as maneiras como as pessoas se comunicam, intencionalmente ou no, sem o emprego de palavras. A comunicao no-verbal usada para codificar ou expressar emoo, dar a conhecer atitudes, comunicar traos de personalidade e facilitar a organizar a fala. As expresses faciais, o tom de voz, os gestos, as posies e os movimentos do corpo, o uso do toque e o modo de olhar so os canais de diagnostico mais usados da comunicao no verbal. Os principais uso do comportamento no-verbal so: a. Expressar emoes b. Transmitir atitudes c. Comunicar traes de personalidade d. Facilitar a comunicao verbal Expresses Faciais de Emoo Segundo Darwin (1872) todos os seres humanos, codificam ou expressam suas emoes da mesma maneira e todos ns podemos decodific-las, ou interpret-las, com igual preciso, pois as emoes primrias transmitidas pelo rosto so universais. Capacidade de interpretar manifestaes emocionais como: raiva, felicidade, surpresa, medo, nojo e tristeza transcultural, ou seja, parte da condio do ser humano e no produto da experincia cultural do individuo. As regras de manifestao dessas emoes so particulares a cada cultura e determinam que tipo de expresso emocional de se esperar que as pessoas demonstrem.(ex.: homens no podem chorar). As vezes, as expresses faciais so misturas de afetos, como quando parte do rosto demonstra uma emoo e a outra parte no. Outros canais de comunicao no-verbal Contato olho a olho e a maneira de olhar constituem pistas no-verbais significativas; Os emblemas gestos sem acompanhamento verbal com significados especficos so tambm determinados pela cultura. http://www.mundodse.com/2013/01/10-gestos-que-sao-mal- interpretados-em.html De modo geral, as mulheres so mais hbeis em compreender e transmitir as emoes de modo no-verbal. Uma exceo que elas so menos precisas em detectar a inteno de enganar quando observam o comportamento no-verbal. De acordo com a teoria do papel social das diferenas entre os sexos, isso pode ser devido ao fato de que, em muitas sociedades, as mulheres aprenderam habilidades diferentes, uma das quais a de serem polidas nas interaes sociais e deixarem de fato de que algum esta mentindo. Podemos aprender muito sobre as pessoas por seu comportamento no-verbal, inclusive atitudes, emoes e caractersticas de personalidade. O comportamento no-verbal nos fornece muitos fragmentos de informaes e dados que depois usamos para desenvolver nossas impresses gerais ou teorias sobre as pessoas. TEORIAS IMPLCITAS DE PERSONALIDADE difcil saber como algum se sente ou que tipo de pessoa , a partir apenas do comportamento no-verbal da pessoa. Como resultado, vamos alm da informao dada pelo comportamento da pessoa, fazendo inferncias sobre seus sentimentos, seus traos e seus motivos, usando de esquemas cognitivos como avaros cognitivos para fazer inferncias em nossos impresses sobre a personalidade do outro. Usamos a teoria implcita de personalidade para preencher lacunas. Atravs de algumas observaes sobre a pessoa, e em seguida, utilizando alguns esquemas cognitivos, desenvolvemos uma compreenso mais completo do outro. Assim, formamos rapidamente nossas impresses sem termos passado ou convivido com a pessoa, a fim de chegar a uma concluso de sua personalidade. Ambigidade na Percepo Social PRONTIDO DE INFORMAO: Quando o comportamento de algum ambguo e no podemos confiar em uma teoria implcita da personalidade, nossas atribuies sobre essa pessoa podem ser afetadas pela prontido: processo pelo qual experincias recentes aumentam a acessibilidade do traos ou a sua pronta disponibilidade em nossa mente. A acessibilidade das categorias de traos de personalidade definida como a medida em que pensamentos, idias e traos esto no primeiro plano de nossa mente e por conseguinte, tendem a ser usados quando fazemos um julgamento do mundo social. A acessibilidade pode se dar de duas maneiras: a. Experincias passadas: comportamento j observado em situaes semelhantes; b. De forma arbitrria, sem motivo aparente; Teoria da atribuio de causalidade De acordo com a teoria da atribuio, tentamos descobrir porque as pessoas agem como agem, a fim de identificar os sentimentos e traos de personalidade por trs de suas aes at chegarmos concluso do que realmente , utilizando das teorias implcitas de personalidade para preencher as lacunas. O comportamento no-verbal no um indicador prova de erros daquilo em que a pessoa esta realmente pensando ou sentindo. Neste contexto, usamos da teoria de atribuio causalidade (Fritz Heider 1958), ao qual afirma que quando tentamos chegar a uma concluso sobre o motivo de resposta de uma pessoa, usamos dois recursos: a. Atribuio interna: explicao do comportamento a causas internas; b. Atribuio externa: a causa do comportamento foi decorrente da situao. De qualquer forma, atribumos nossa percepo sempre voltada para as pessoas. Teoria da Inferncia Correspondente Esta teoria focaliza a maneira como fazemos atribuies internas, ou seja, como inferimos disposies vista do comportamento ou aes correspondentes. Ex.: atribumos traos de personalidade ou inferncias do comportamento da pessoa atravs de atitudes correspondentes as suas escolhas, como escolher trabalhos arriscados ou trabalhos mais estvel. Se a pessoa escolhe trabalho mais arriscado, significa um tipo de personalidade, do que um trabalho mais seguro e estvel. Na teoria da atribuio interna, fazemos inferncias correspondente observando quantos efeitos no-incomuns so produzidos pelo comportamento da pessoa e quanto do comportamento incompatvel com nossas expectativas baseadas na categoria (so as impressos que temos das pessoas de acordo com os grupos ao qual fazem parte) e nas expectativas baseadas no alvo (referem-se maneira como esperamos que um individuo se comporte, baseando-se em seus atos passados). Modelo de Covariao Esta modelo outra teoria de atribuio (interna ou externa), baseada na inferncia de muitos casos de comportamento, ocorrendo ao longo do tempo e em situaes diferentes. Reunimos informaes ou dados que nos ajudam a chegar a um juzo de valor. Descobrimos a covariao no comportamento da pessoa para situaes diferentes, baseado na analise de informaes ou observando o comportamento, por meio de trs recursos: a. Informao do Consenso: maneira como outras pessoas se comportam em relao ao mesmo estimulo. b. Distino: como o ator reage a outros estmulos. c. Consistncia: a freqncia com que o comportamento observado entre o mesmo ator e o mesmo estimulo ocorre em tempos e situaes diferentes. Ex.: Erro fundamental de Atribuio Algumas vezes no somos tao precisos ou racionais quando formamos opiniao sobre as outras pessoas. Com frequencia, distorcemos informacoes para satisfazer a nossa necessidade de elevada auto-estima. Em outras ocasioes, utilizamos de atalhos mentais que, conquanto sejam uteis, podem resultar em juizos incorretos. erramos em nossas atribuicoes de juizo de valor. O erro fundamental da atribuicao so erros ou vieses especificos que infestam o processo de atribuicao. Um desses atalhos muito comum em culturas ocidentais: a tendencia de sobrestimar a medida em que as pessoas fazem o que fazem por causa de fatores internos, disposicionais (internos) e no por causa da situacao (ambiente). Tendencia em interpretar o comportamento como um reflexo das disposicoes e crenas, e no como resultado da influencia da situacao em que as pessoas se encontram. Nem sempre errado fazer uma atribuicao interna, mas existem provas que as situacoes sociais podem produzir um forte impacto no comportamento. Diferena entre ator e observador Temos a probabilidade de cometer esse erro de atribuicao quando explicamos o comportamento de outra pessoa do que quando explicamos o nosso. O efeito ator/observador ocorre porque quando a saliencia perceptual (olhar somente no individuo) e a disponibilidade da informacao (olhar sobre a situacao) diferem para o ator e para o observador. Atribuies Interesseiras Ocorrem quando fazemos atribuicoes internas para nossos sucessos e externas culpando os outros ou a situacao para os fracassos. Como sera apresentado na discussao de dissonancia cognitiva, as pessoas tentam sempre que possivel, manter a auto-estima, mesmo que isso implique distorcer a realidade mudando uma cognicao. Outra razo tem a ver com a maneira que nos apresentamos a outras pessoas. Queremos que pensem bem de nos e nos admirem. Atribuies defensivas Ajudam-nos a evitar o sentimento de mortalidade. Otimista irrealista: atribuies acerca do futuro, com o qual pensamos que mais provvel que coisas boas nos aconteam do que a outras pessoas e, coisas ms, menos a ns e mais aos outros. Crena em um mundo justo: acreditamos que as coisas ruins acontecem s pessoas ruins em as boas, s pessoas boas. Quanto mais conhecemos uma pessoa, mais precisos nos tornamos. Mas, mesmo quando julgamos pessoas que conhecemos bem, os atalhos que usamos levam- nos s vezes a formar impresses equivocadas. Tendenciosidades na Atribuicao No nos damos conta de que nossas impresses so falsas, porque observamos as pessoas em situaes limitadas e portanto, no temos condies de verificar se nossa impresses esto certas ou erradas; Porque a maneira como as tratamos faz com que elas se comportem da maneira que esperamos. (profecia auto-realizadora). Mesmo que uma impresso inicial seja incorreta, muitas vezes fazemos com que ela se torne verdadeira pela maneira como tratamos uma pessoa. Ex.: ter impresso do outro sobre ser mal humorada e voc trat-la assim sendo menos cordial. Somos capazes de fazer tanto avaliacoes incriveis extas das pessoas quanto de cometer horrendos erros de atribuicao.