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O documento discute os mecanismos de defesa do ego, que são operações mentais que reduzem tensões psíquicas e angústias. Inclui repressão, negação, projeção, racionalização e formação reativa. Explica que esses mecanismos processam-se inconscientemente para ajudar na adaptação, embora os mais primitivos possam ser prejudiciais.
O documento discute os mecanismos de defesa do ego, que são operações mentais que reduzem tensões psíquicas e angústias. Inclui repressão, negação, projeção, racionalização e formação reativa. Explica que esses mecanismos processam-se inconscientemente para ajudar na adaptação, embora os mais primitivos possam ser prejudiciais.
O documento discute os mecanismos de defesa do ego, que são operações mentais que reduzem tensões psíquicas e angústias. Inclui repressão, negação, projeção, racionalização e formação reativa. Explica que esses mecanismos processam-se inconscientemente para ajudar na adaptação, embora os mais primitivos possam ser prejudiciais.
UNILASALLE Reviso: Chamamos de mecanismos de defesa do ego os diversos tipos de operaes mentais que tem por finalidade reduzir ou afastar as tenses psquicas internas geradoras de angstias
Os mecanismos de defesa processam-se pelo ego mas
so praticamente inconscientes e no percebidos facilmente pelo sujeito. Visam a adaptao do sujeito. Quanto mais imaturo o ego, mais primitivas so as defesas
Podem ser mobilizados diante de sinais de
perigo e de dor psquica frente a fatos dolorosos
O conceito surgiu a partir da obra de S. Freud,
Anna Freud e Melanie Klein. Posteriormente, o conceito foi retomado e ampliado por outros autores Anna Freud: defesa um mecanismo utilizado na luta do ego contra ideias, afetos dolorosos ou insuportveis
Cabe esclarecer que todos os mecanismos de defesa
so estruturantes. Porm, se for usado de forma indevida ou excessiva, pode vir a funcionar de forma desestruturante. Ex: a identificao projetiva ou negaes macias podem ser danosas a si e aos outros REPRESSO (recalcamento) A represso impede que pensamentos dolorosos ou perigosos cheguem conscincia
o principal mecanismo de defesa, do qual derivam os
demais. Tem similaridade com a resistncia. Exemplo: retira ou afasta da conscincia aquilo que lhe faz sofrer DIVISO OU CISO Um objeto ou imagem com a qual nos relacionamos pode ter simultaneamente caractersticas que despertam nosso amor ou nosso dio. Dividimos ento esse objeto em dois. Um ser o bom, carregado de amor e o outro ser o mau, que negaremos ou poderemos atacar sem culpa. Remete ao pensamento de Klein ao descrever os mecanismos usados pelo beb no inicio de sua vida. NEGAO OU NEGAO DA REALIDADE o mais primitivo dos mecanismos
No percebemos aspectos que nos magoariam ou
que seriam perigosos
Lacan cunhou o termo forcluso que significa o
grau mximo de negao como defesa, seria o mais arcaico dos mecanismos de defesa
Bion usa o smbolo K como defesa contra o
reconhecimento de verdades intolerveis EXEMPLOS DE NEGAO : O filho ser usurio de drogas e os pais no conseguem perceber apesar de todos os sinais e evidncias Numa famlia pode ocorrer a negao frente a um transtorno de identidade de gnero Negar gravidade de uma doena em si ou num familiar Indivduo nega os danos diante do uso de substncias qumicas, lcool, cigarros e seus efeitos sobre a sade PROJEO Por meio da projeo, o Ego se defende contra os perigos interiores
Quando nos sentimos maus ou quando um evento
doloroso da nossa responsabilidade, tendemos a projet- lo no mundo externo
Projetamos nos outros aquilo que no podemos tolerar ou
reconhecer em ns EXEMPLOS DE PROJEO: Uma me que no cuida adequadamente dos filhos, pode projetar na professora a responsabilidade do mau desempenho da criana. Ou se a criana no tem iniciativa, porque o pai no tem firmeza, etc. Na paranoia, o sujeito tem tanta agressividade dentro de si que obrigado a projet-la no mundo externo e passa a ver o mundo como perseguidor RACIONALIZAO A pessoa tenta justificar suas atitudes com premissas lgicas
Seleciona argumentos para suportar uma vivncia difcil
ou dolorosa ou para amenizar uma suposta culpa
Todas as pessoas se utilizam de racionalizaes para lidar
com a realidade e suport-la Exemplos de Racionalizao: O indivduo no passa num concurso que desejava muito e passa a argumentar que foi melhor assim, que no queria tanto aquele emprego, ou que era longe demais ou no lhe servia mesmo, etc. Outro exemplo seria passar a ver o lado bom de ter conquistado algo que no era exatamente o que queria, mas que agora defende racionalmente como o melhor que podia ter me acontecido FORMAO REATIVA uma atitude ou comportamento com sentido oposto ao desejo recalcado
O ego se mobiliza com uma atitude totalmente
oposta para disfarar o risco do surgimento das pulses libidinais ou agressivas reprimidas no inconsciente
Mecanismo tpico das neuroses obsessivas
Exemplos de Formao Reativa: - Desejos sexuais intensos podem ser transformados em comportamento puritano ou moralista, o pudor exagerado pode encobrir o medo de perder o controle sobre si mesmo
- Uma bondade exagerada e despropositada pode
decorrer de mpetos invejosos e agressivos - Uma atitude exageradamente educada pode ser uma tentativa de esconder a raiva ou a agresso subjacentes numa determinada situao
- Uma obsesso por limpeza e ordem pode estar
camuflando uma sensao de sujeira interna ou uma formao reativa contra o desejo de sujar e assim por diante importante compreender que todas as pessoas se utilizam de mecanismos de defesa do ego para se manterem ajustadas e adaptadas realidade. Porm existem os mecanismos defensivos que so mais adequados como racionalizao e sublimao e outros que so mais primitivos e psicopatolgicos como a projeo e a negao.