Sunteți pe pagina 1din 79

Ações devidas ao vento

Em edificações
Zacarias Chamberlain

2017

ATENÇÃO
A ABNT NBR 6123
ESTÁ EM REVISÃO!
AÇÃO DE VENTO EM ESTRUTURAS
Principal Causa do Vento Natural

Aquecimento não uniforme da atmosfera, a partir da energia solar


absorvida pela crosta terrestre e irradiada sob a forma de calor.

Sistemas meteorológicos que dão


Tormentas origem a ventos de alta velocidade,
independentemente do mecanismo
de formação.

Fraco 0 ~ 9 km/h
Leve 10 ~ 40 km/h
Moderado 41 ~ 60 km/h
Forte (Vendaval) 61 ~ 90 km/h
Muito Forte (Tempestade) Acima de 91 km/h
Furacão Acima de 115 km/h
Ref.: UWO, Ontario, Canada
Ventos Fortes no Brasil (acima de 60km/h)

Ciclones Anticiclones
Bom tempo,
Mau tempo,
temperaturas
precipitação e altas ou baixas
ventos fortes por longos
períodos.

 Ciclones Extratropicais:
Ventos “bem comportados”, servem de base para as normas de vento.
Sustentam a velocidade média por algumas dezenas de horas.

 Ciclones Tropicais (Tufão, Furacão):


Formação sobre os oceanos, temperatura da
água 270C, entre latitudes 50 e 300 (norte e sul).
Previsão (1990): Risco para a costa do Brasil.
(Efeito Estufa)
Taiwan – 4 de julho de 2001
Ventos Fortes no Brasil (acima de 60km/h)

Tormentas Elétricas Tornados


(Thunderstorm, Tormentas TS) (Isolados ou em grupo)
Oklahoma City - OK
Tonovay – KS (1982)

Diâmetro: 100~3000m
Rajadas Violentas,
Chuva Torrencial, Velocidade Tangencial: 350km/h
Descargas Elétricas. Deslocamento: 30~100km/h
Trajetória: 10~30km
Brasil: RS, SC (200km/h)
SP, RJ (2001)
Downburst
Ação do vento em estruturas

2 fatores: Pressão de vento q= ½ r U2


Geometria da construção

U variável aleatória no tempo e no espaço

U de projeto: valor com uma certa probabilidade de


ocorrência uma vez no intervalo de tempo de vida útil da
estrutura (50 anos) – tempo de recorrência.
Medição de velocidade de vento

Anemômetro de
Robinson

Fatores que influenciam a velocidade de vento

1. Intervalo de tempo e dimensão espacial da edificação


2. Altura acima do terreno
3. Rugosidade de terreno
4. Situação topográfica
1- Intervalo de tempo e
dimensão espacial da
edificação

U(t) = U (z) + u(y, z, t)

U(z)= velocidade média


(direção de incidência do vento),
média sobre 10 minutos

u (t) = flutuação; turbulência

U máx calculado sobre Dt


pequeno da ordem de poucos
segundos
1 -Intervalo de tempo e dimensão espacial da edificação

Turbilhão de curta duração

Dt para Dimensão
cálculo de U espacial
3s 20 m
5s 50 m
10 s > 50 m Turbilhão de longa duração
2 - Altura acima do terreno

Camada Limite Atmosférica = Camada junto à superfície terrestre na qual


o movimento do ar é retardado pelas forças de arrasto.

 Altura da camada limite ou altura gradiente: 250~600m


 Dentro da camada limite atmosférica a turbulência de origem
mecânica é preponderante. A turbulência de origem térmica pode
ser desprezada.
2 - Variação da Velocidade Média dentro na Camada Limite

p z,zg: alturas acima do terreno


Lei Potencial:  z 
U ( z ) = U ( z g ) 
 p: expoente relativo à
(G.Hellman) z
 g  rugosidade superficial
3 – Rugosidade do terreno

Rugosidade do terreno:
classificação em categorias
4 – Situação topográfica

Alteração do perfil de velocidades


Climatologia Estatística de Ventos Extremos
Para a engenharia estrutural, fornece as informações sobre
ventos extremos que poderão afetar uma estrutura durante
sua vida útil.
 Confiabilidade dos Registros de Vento

Instrumentação calibrada e eventual ajuste de dados, se necessário;


Anemômetros afastados de obstruções que possam produzir efeitos locais,
documentar possíveis alterações;
Atmosfera neutra (Velocidade do vento da ordem de 10m/s na cota 10m e
em terreno aberto).
 Homogeneidade dos Registros de Velocidade do Vento
Altura sobre o Rugosidade do Tempo de
Terreno Terreno Amostragem

 Erros de Amostragem: Conseqüência do tamanho limitado da amostra.

 Erros de Modelagem: Escolha inadequada do modelo probabilístico pode


levar ao projeto de estruturas com probabilidade de falha elevada e irreal.
Estimativa de Ventos Extremos em Regiões de Ventos
Bem Comportados

Mapa de Isopletas

NBR6123
Ação do vento em estruturas

2 fatores: Pressão de vento q=


½ r U2
Geometria da construção
Noções de Aerodinâmica

Propriedades dos fluidos


Viscosidade dinâmica
y U F
placa
Escoamento
u+du dq t
em lâminas u+du dy
u u t

Tempo t t+dt
Variação angular dq = du.dt / dy

Em sólidos: t = G g tensão cisalhante

Em fluidos: t = m dq/dt tensão de deslizamento


m = viscosidade (associada a velocidade de deformação do fluido)

Lei de Newton: t = m du/dy ; du/dy = gradiente de velocidade


Propriedades dos fluidos

Viscosidade cinemática
μ Coef. de viscosidade dinâmica ou, simplesmente, viscosidade
υ=
ρ Massa específica do fluido

Compressibilidade
T constante, lei Boyle-Mariotte: p V = p1 V1

Coef. Compressibilidade: k = - (dV/V) / dp; k varia com p

Para fluido ar, no âmbito das velocidades naturais do vento


nas proximidades do solo
Ar imcompressível
z V (velocidade)
Escoamentos
y r (posição)
x
Permanente: v = v(r)

Variável (não permanente) : v = v(r,t)

Uniforme ; v = v(t)

Uniforme e permanente : v = constante

Linhas de corrente: tangente em cada ponto ao vetor velocidade

Mecânica dos fluidos: Mecânica dos sólidos:


método de Euler método de Lagrange
Pressão N
Pressão estática: p = lim (Da0) DN/DA Área A

Teorema de Bernouilli (fluido sem viscosidade, escoamento


permanente):

½ r u2 + p + r g z = constante

Aplicável entre 2 pontos em escoamento irrotacional

Para ar ( r pequeno): ½ r u2 + p = constante

pressão dinâmica = ½ r u2
pressão estática = p
pressão total = ½ r u2 + p
Medidas em túnel de vento
Tubo de Pitot (1732)

u0
p0
p0 Ponto de
estagnação
ue=0
pe
q= pe – p0 pe

Medida da pressão total Medida da pressão dinâmica


do escoamento: q= ½ r u02
½ r u02 + p0 = pe q= pe – p0
Coeficientes Aerodinâmicos

Coeficiente de
pressão
externa
cpe

1 2 1 2
ru0 + p0 = rum + pm
2 2
1 2 1 2
pm  p0 = rum  ru0
2 2
1 2  um 2 
 = q c pe
Pressão efetiva pm  p0 = ru0 1 
2  u2 
 0 
Coeficientes Aerodinâmicos
Medição da pressão efetiva
Tunel de vento UFRGS

Tunel estrutura
de vento

Vista interna

pm  p0 = q c pe Modelo
reduzido
Modelo reduzido do edifício Brascan
Century Staybridge Suites no interior do
túnel de vento. Medidas da velocidade do
vento, no nível térreo, para condições de
conforto de pedestres. Escala do modelo:
1/350
Coeficientes Aerodinâmicos

Variação do coeficiente cpe


Coeficientes de pressão
Externo cpe
Interno cpi

cúpula
Coeficientes de pressão
Externo cpe
Interno cpi

Efetivo cp = cpe - cpi

Coeficientes de forma
Externo Ce
Interno Ci

1 C = C e - Ci
Efetivo
C e =  c pe dA
AA
Coeficientes Aerodinâmicos

Componentes de força num


corpo arbitrário imerso em escoamento bidimensional

FL CL =
FL
sustentação 1 2
ρU B
2
M FD
FD CD =
arrasto 1 2
ρU B
2

M
CM =
momento 1 2 2
ρU B
r = massa específica do ar 2
U = velocidade média de referência
B = dimensão característica da estrutura
Coeficientes de arrasto e de
sustentação de seções
transversais em perfis
estruturais longos
Coeficientes Aerodinâmicos

Coeficientes de Força

Coeficiente de arrasto Ca = Fa / (q A)

Fs Fa
Coeficiente de sustentação Cs
Coeficiente lateral CL
vento Fl

A = área de referência
Efeitos Tridimensionais

Coeficiente de arrasto de uma placa retangular (=5)


em função da direção horizontal do vento
[O. Flaschsbart, 1934]
Efeitos Tridimensionais


=0 o


Norma NBR 6123
Forças devidas ao vento em edificações

Velocidade básica de vento: V0

Dt = 3s (cálculo da média)
H= 10m
Terreno plano e aberto
Tempo de recorrência = 50 anos
Norma NBR 6123
Forças devidas ao vento em edificações

Correções da velocidade básica

Vk = V0 S1 S2 S3

S1 – fator topográfico

S2 – dimensões da edificação, rugosidade do


terreno e altura acima do terreno

S3 – fator estatístico
Norma NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações

Correções da velocidade básica


Fator S1

Terreno plano S1 =1
Taludes e morros
pontos A e C: S1 =1
ponto B : S1 = f(z)
Norma NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações

Correções da velocidade básica


Fator S2
 Rugosidade do terreno: Categorias I a V
 Dimensões da edificação (cálculo de Dt): Classes A , B, C
 Altura acima do terreno: lei potencial

p
 z 
S 2 = b Fr  
 10 
b , p : correção de rugosidade do terreno
Fr : fator de rajada
Norma NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações
p
 z 
Correções da velocidade básica S 2 = b Fr  
 10 
I Fator S2
<20m >50m

II

III

IV

V
p
 z 
S 2 = b Fr  
 10 
Norma NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações

Correções da velocidade básica


Fator S3
• Norma NBR 6123 - Forças
devidas ao vento em
edificações

Tabelas de coeficientes
aerodinâmicos externos

de pressão

de forma

de força
• Norma NBR 6123 - Forças
devidas ao vento em
edificações

Tabelas de coeficientes
aerodinâmicos externos

de pressão

de forma

de força
Coeficientes internos

Pb ~ Pb

~ Ps Ps
Valores da Velocidade do Vento para Passo Fundo
A seguir, são apresentadas as principais características do regime de ventos em Passo Fundo, RS,
determinadas com base em observações realizadas na estação meteorológica da Embrapa Trigo, no
período 1977-1994, tendo como referência a altura de 10 m, adotada, em todo o Brasil, pelo Instituto
Nacional de Meteorologia.
Velocidade média (m/s) e direção
predominante
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Velocidade 4,1 3,9 3,8 4,0 3,9 4,2 4,7 4,4 4,7 4,5 4,3 4,2
Direção NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

Velocidade máxima (m/s) e direção da velocidade máxima

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Velocidade 28,0 27,2 26,5 31,0 34,1 28,7 40,0 24,8 41,3 38,8 39,0 27,2

Direção N NW NW N S N NW W N S SW W

N = Norte, NW = Noroeste, S = Sul, W = Oeste e SW = Sudoeste, NE = Nordeste.


Como se comporta a velocidade do Vento
dentro do volume de controle
• VIDEO
RESULTADOS DAS ANALISES

S-ar putea să vă placă și