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UNIT 2018

QUESTÕES DE LITERATURA NOS VESTIBULARES DA UNIT


Romance autobiográfico, narrado em forma de diário pelo conselheiro Aires,
diplomata aposentado, cuja ação se desenvolve entre 1888 e 1889.
Aires narra e reflete sobre sua vida de aposentado; sobre a existência do casal de
velhos, Aguiar e D. Carmo; e sobre o casal de Jovens, Tristão e Fidélia.
 Nesse romance, Machado de Assis reflete sobre a deflagração da abolição da
escravatura e, assim como já fizera em Esaú e Jacó, sobre a proclamação da
República.
 A trama principal do enredo gira em torno da reflexão do narrador sobre a
existência humana, simbolizada pelo casal de velhos e pelo casal de jovens.
Percebem-se no Memorial de Aires a incidência das principais características
machadiana:
Conversa com o leitor.
O intertexto, o interdiscurso e principalmente a intratextualidade.
A narrativa intensamente digressiva e metalinguística.
A linguagem irônica no tocante à reflexão sobre o comportamento humano e social
das classes dirigentes de sua época.
Narrado em terceira pessoa, narrador onisciente, Vidas secas é uma narrativa
intensamente psicológica, introspectiva, em que abunda o discurso indireto livre.
É um romance tipicamente neorrealista, em que se percebem as características
pertinentes ao chamado romance de trinta.
Estrutura centrada nos conflitos da estrutura de poder no interior do Nordeste,
sendo evidente a tensão entre o latifúndio e o sem-terra.
De um lado, a classe dominante formada pelo fazendeiro, o soldado amarelo e o
cobrador de impostos; de outro, a classe dominada em que se destacam o vaqueiro
Fabiano, sua mulher, Sinhá Vitória, o menino mais velho e o menino mais novo.
Fabiano e sua família são coisificados e reificados pela estrutura de poder,
animalizando-se em sua existência e se tornando impotente.
Em consequência da opressão e da violência a que é submetido, tanto em sua
relação com a classe dominante, quanto em sua relação com o meio físico, Fabiano
perde a capacidade de articular a linguagem, nivelando-se em consequência à
cachorra baleia, ou até mesmo ao papagaio.
 A modernidade de Vidas secas decorre não somente do tema que aborda, mas
também por que Graciliano Ramos extrapola o impacto da seca para refletir sobre
os conflitos de classe no interior do Nordeste brasileiro.
O romance, narrado em terceira pessoa, mas com ponto de vista polifônico
bem evidente, em que são pertinentes as vozes dos personagens Coriolano e
Lampião, é dividido em, três partes:
A primeira, O Cordel de Coriolano, revela o personagem em conflito pela
perseguição de Lampião e por querer produzir um cordel;
A segunda, Jornada dos pares no Aribé, relata a saga de Lampião pelo sertão
de Sergipe, Bahia e Alagoas, além do destino de Zerramo, Maria Melona e de
Lampião e Maria Bonita;
A terceira, Exemplário de partida e de chegada, retoma a primeira em que
Coriolano continua indeciso sobre os rumos de sua vida e o destino dele e dos
demais personagens, principalmente de Tio Felipe.
O tema do romance gira em torno das transformações que ocorrem no interior
do Nordeste devido à industrialização por que passa o país.
O regionalismo do romance é revitalizado na linguagem, em que se observa
um estilo mesclado pelo romance de trinta e pela linguagem estilizada de
Guimarães Rosa.
A narrativa é construída de vinte e quatro capítulos, através dos quais o
narrador de terceira pessoa vai acompanhando os passos do personagem
protagonista, o vampiro Antônio Brás, no Brasil, por cerca de quinhentos
anos.
Cada capítulo tem, por conseguinte, a finalidade de mostrar momentos
importantes da história do Brasil, servindo de guia para esses fatos, a
procura pelo vampiro denominado O Velho procedida por Antônio e
guidada por Domingos.
A narrativa se desenvolve a partir da perspectiva do protagonista e em
flash-back, conforme expressa o narrador de terceira pessoa onisciente,
logo no primeiro capítulo: “ Pensando no que lhe aconteceu nos últimos
quinhentos anos, Antônio Brás concluiu que a vida eterna não valia uma
lasca de bacalhau frito no azeite.”
A condição de vampiro, ou seja, de imortal, proporciona a Antônio Brás
conviver com diferentes personagens da história do Brasil e testemunhar
fatos relevantes, como por exemplo, frei Henrique Soares de Coimbra,
durante o descobrimento do Brasil; Tiradentes, durante a Inconfidência
Mineira, ou Dom Pedro I, no episódio da Independência do Brasil, e com a
posse de Fernando Henrique Cardoso.
A obra possui onze capítulos, em que o autor reflete sobre as relações entre as
engrenagens da crise social brasileira e a fragilidade de nossa cidadania, através de dados
provenientes de pesquisas e fatos amplamente divulgados pelos meios de comunicação de
massa.
Percebe-se, portanto, a intenção de denuncia: os direitos do cidadão Brasil existem apenas
no papel, apesar de todo avanço que se verificou nos últimos anos, visto que a regra
continua sendo ainda a exclusão social.
Gilberto Dimenstein procura facilitar o entendimento do conceito de cidadania de papel a
partir da exposição de fatos, estatísticas e estudos, que vão desde a mortalidade infantil à
desnutrição, da falta de escolaridade ao desemprego, passando pelos problemas do meio
ambiente.
Chega à conclusão que os avanços mais efetivos na melhoria de condições de vida de nosso
povo e, principalmente, das crianças e adolescentes, só serão possíveis com uma educação
mais democrática, o que de certo melhoria o nível de consciência da população para refletir
sobre seus direitos básicos.
Ficou claro também que a metáfora de “cidadão de papel” reflete a não aplicação da lei em
relação aos direitos básicos do cidadão, principalmente da criança e do adolescente, mas
também o desconhecimento por parte da população de seus direitos para poder exigir seu
cumprimento.por diversos estudiosos, a fatos devidamente comprovados e amplamente divulgados pela imprensa. A todos eles, o autor
vai refletindo numa linguagem didática, de forma a desmistificar alguns conceitos.

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