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Forense
• Todo indivíduo possui um perfil
genético único (exceto gêmeos
monozigóticos).
• Vínculos genéticos entre amostras-
questionadas e amostras-referência:
determinação da origem individual de
cada evidência → reconstruir parcial
ou totalmente a dinâmica do ato
infracional.
Alguns Exemplos
• Identificação de suspeitos em casos de
crimes sexuais (estupro, atentado violento ao
pudor com ato libidinoso diverso de
conjunção carnal e outros);
• Identificação de restos mortais, ossadas e
outros;
• Relação entre instrumentos lesivos e vítimas,
(sangue, esperma, pêlos, pele e outros
presentes em anteparo ou objeto encontrado
em local de crime ou a ele relacionado);
ANÁLISE
CRIMINAL
Ossos carbonizados
Ossadas ou dentes
Manchas de material
biológico (sangue,
líquido seminal,
saliva) em material
têxtil
Bulbo capilar, pêlos e
unhas
Material
anatomopatológico
Tecido biológico em
estado de putrefação
• Investigação de paternidade nos casos de
gravidez resultante de estupro, estudo de
vínculo genético (investigação de
paternidade, anulações de registros civis de
nascimento, raptos e seqüestros de crianças,
tráfico de menores e outros);
• Identificação de cadáveres abandonados nos
casos de aborto provocado, em casos de
infanticídio e de falta de assistência ao parto;
• Identificação de animais, plantas e
microorganismos.
Marcadores Moleculares na Genética
Forense
Sangue periférico da
mãe, do filho e do
suposto pai
Raspagem de
mucosa bucal da
mãe, do filho e do
suposto pai
Bulbo capilar, pêlos e
unhas
O estupro de uma menina de quatro anos ocorrido em
meados de 1997, em um município do norte do
estado do Paraná, ilustra bem o benefício
proporcionado por exames de DNA à Justiça. Nesta
ocasião, o Instituto de Criminalística de Curitiba
recebeu da autoridade policial uma peça de vestuário
íntimo feminino apresentando manchas, visando a
pesquisar a presença de esperma, até então, o único
recurso laboratorial disponível. O exame
microscópico detectou a presença de raros
exemplares de gameta masculino humano. Passado
quase um ano, o Juízo de Direito restituiu a peça de
vestuário em questão, desta vez para se submeter a
análises de vínculo genético (DNA), tendo como meta
o confronto do perfil genético obtido a partir dos
vestígios, com o perfil do réu. O referido material
encaminhado foi reexaminado com auxílio de
iluminação ultravioleta, sendo, então, verificadas
manchas remanescentes com fluorescência
característica daquela apresentada por sêmen. O
acusado encontrava-se livre devido a absoluta falta
de provas contundentes.
1 corresponde ao padrão do
DNA do fragmento A (amostra
proveniente do sêmen
encontrado na calcinha da
vítima);
2 corresponde ao padrão de
DNA do fragmento A (amostra
proveniente do acusado);
3 corresponde ao padrão de
DNA do fragmento B (amostra
proveniente do sêmen
encontrado na calcinha da
vítima);
1 2 3 4 4 corresponde ao padrão de
DNA do fragmento B (amostra
proveniente do acusado).
1 corresponde ao padrão
do DNA do fragmento C
(amostra proveniente do
sêmen encontrado na
calcinha da vítima);
2 corresponde ao padrão
de DNA do fragmento D
(amostra proveniente do
acusado);
3 corresponde ao padrão
de DNA do fragmento D
(amostra proveniente do
sêmen encontrado na
calcinha da vítima);
1 2 3 4
4 corresponde ao padrão
de DNA do fragmento C
(amostra proveniente do
acusado).
No final de 1986, em um hospital
do interior do estado do Paraná,
teria ocorrido uma troca entre dois
Mãe 01
Filho 01
bebês, hipótese levantada
Pai 01
imprensa local.
Quem é filho de quem?
Quais são os alelos paternos e
quais são os alelos maternos?
Houve exclusão de paternidade?
Houve exclusão de paternidade?
Por que?
Índice de Paternidade
Freqüência Mãe Criança Possível pai Índice de
populacional do alelo Paternidade
paterno
0,365 20,21 21,24 24,25 1,37
0,179 16,19 16 16,17 2,79
0,258 7,11 7,9 8,9 1,94
0,071 16,19 16,18 16,18 7,04
0,709 5,7 7,8 8,9 0,705
0,021 6,7 7,13 8,13 23,809
0,4221 26,27 27,29 29 2,369