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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – BICT


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA – CCET
DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II

DIFRAÇÃO DA LUZ
FRANCISCO RODRIGO CALDAS SAMPAIO
GILSON DOS SANTOS LOPES
LEONARDO RODRIGUES VITOR
LUCIANA VIANA DO ROSARIO SANTANA
MATHEUS DE ANDRADE SANTANA

DIFRAÇÃO DA LUZ

Relatório entregue para a obtenção de


nota, referente ao experimento de
Interferência da Luz – Fenda Simples e
Dupla. Realizado na disciplina de Física
Experimental II, ministrada pelo professor
Dr. Frederico Elias Passos dos Santos, da
Universidade Federal do Maranhão, São
Luís - MA.

São Luís – MA
2017
INTRODUÇÃO

Na Antiguidade, filósofos gregos, como Empédocles e


Lucrécio acreditavam que a luz era formada por
pequenas partículas, as quais se propagavam em linha
reta e com alta velocidade.
No século XIV, quando o cientista, pintor e inventor
italiano, Leonardo da Vinci percebeu semelhanças entre
a luz e sua reflexão, levantando a hipótese de que a luz
teria um movimento ondulatório.

No século XVII, duas correntes de pensamento científico:


• A teoria corpuscular da luz, que era defendida por Newton;
• O modelo ondulatório da luz, que era defendido por
Christian Huyghens.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/
wiki/Empédocles
Em 1678[1], Christiaan Huygens propôs que cada ponto de uma frente de onda possui a funcionalidade de
uma nova fonte pontual. Ou seja, a cada instante de tempo, a própria frente de onda gera infinitesimais novas
ondas, a partir de cada um de seus pontos, dando origem a uma nova frente de onda no instante seguinte.

... no estudo da propagação destas ondas deve-se


considerar que cada partícula do meio através do qual a
onda evolui não só transmite o seu movimento à partícula
seguinte, ao longo da reta que parte do ponto luminoso, mas
também a todas as partículas que a rodeiam e que se
opõem ao movimento. O resultado é uma onda em torno de
cada partícula e que a tem como centro. (Huygens apud
Resnick, 2016)
Fonte: http://www.mysearch.org.uk/website1/
html/464.Behaviour.html

Se o obstáculo é iluminado com ondas planas e a região onde observamos a difração está longe do obstáculo
dizemos que temos difração de Fraunhofer. Em todos os outros casos dizemos que temos difração de
Fresnel. Neste experimento investigaremos a difração de Fraunhofer produzida ao passar um feixe laser por
fendas muito finas.
REFERENCIAL TEÓRICO

Difração é o nome genérico dado aos fenômenos associados a desvios da propagação da luz em relação ao previsto
pela óptica geométrica (ou seja, de raios retilíneos) e que põem de manifesto a natureza ondulatória da luz.
Fenômenos de difração são observados para todos os tipos de ondas.

Princípio de Huygens é um método de análise aplicada aos problemas de propagação de ondas.


Propagação de onda em fenda simples

Fonte: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria
/Ondas/difracao.php
Difração da luz por uma fenda de largura b vista em um anteparo a uma distância z. A largura do máximo
central é Δy.

Fonte: HL Fragnito, AC Costa – 2008.


2
𝑠𝑒𝑛𝛽
𝐼 = 𝐼0 , (1)
𝛽

1
𝛽= 𝑘𝑏𝑠𝑒𝑛𝜃, (2a)
2

2𝜋 𝑦
𝑘= 𝜆
𝑒 𝑟= 𝑦 2 + 𝑧 2 . Se y<<z podemos usar as aproximações 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≈ 𝜃 ≈ 𝑧
e escreve

𝜋𝑏𝑦
𝛽≅ (2b)
𝜆𝑧

Em y = 0 (correspondendo a θ = 0 e, portanto, β = 0) observamos um máximo central de intensidade Io. Já nos pontos


onde β = nπ (n = ±1, ±2, ±3…) a intensidade luminosa é nula. Estes pontos de mínimos correspondem a valores de y
tais que

𝑛𝜆𝑧
𝑦𝑛 = (mínimos de difração)
𝑏
A largura do máximo central, Δy = y1 – y-1, é então
2𝜆𝑧
∆𝑦 = (3)
𝑏
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Aparato com equipamento laser instalado

Materiais Utilizados:

 2 Anteparos;
 1 Equipamento de laser;
 2 Lentes (uma fenda simples outra dupla);
 2 Tripés;
 1 Régua;
 1 Trena. Fonte: foto produzida pelos autores.

Lentes de fenda simples e fenda dupla

Fonte: foto produzida pelos autores.


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Montou-se o equipamento de laser, utilizando um tripé, colocou-o a uma distância de 1m (metro) do anteparo B,
nivelando-os corretamente, em seguida, posicionou-se a primeira fenda de 0,1mm no laser, conforme figura
abaixo:

Fonte: foto produzida pelos autores.

Com auxílio de uma régua, mediu-se as franjas observadas e anotou-se os valores. Foram 5 medidas para
cada integrante da equipe. Cada media de franja com a régua era acompanhada de uma medida da distância
do anteparo A ao B.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Posteriormente, alterou-se para a lente de fenda dupla, sendo que nesse passo não foi anotado valores,
apenas observado a modificação da largura da franja ao passo aplicava-se o laser nas fendas de 0,25mm,
0,5mm, 0,75mm e 1,0mm.

Franja com fenda simples 0,1 mm Franja com fenda dupla 1,0 mm

Fonte: foto produzida pelos autores. Fonte: foto produzida pelos autores.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tabela 1 – Distâncias entre anteparo A e B


Distância D (m)
Aluno 1 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005
Aluno 2 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005
Aluno 3 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005
Aluno 4 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005
Aluno 5 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005 1,00 ±0,0005
Fonte: Elaborado pelos autores

Tabela 2 – Largura das franjas


Medidas de largura da Franja (mm) Média
Aluno 1 11,10±0,50 11,10±0,50 11,00±0,50 11,00±0,50 11,20±0,50 11,04±0,50
Aluno 2 11,00±0,50 11,10±0,50 11,00±0,50 11,10±0,50 11,20±0,50 11,08±0,50
Aluno 3 11,00±0,50 11,10±0,50 11,10±0,50 11,10±0,50 11,10±0,50 11,06±0,50
Aluno 4 11,10±0,50 11,00±0,50 11,00±0,50 11,00±0,50 11,00±0,50 11,02±0,50
Aluno 5 11,00±0,50 11,10±0,50 11,10±0,50 11,10±0,50 11,10±0,50 11,08±0,50
Fonte: Elaborado pelos autores
Como os ângulos 𝜃 são muito pequenos. Pois 𝐷>>> 𝑙 então 𝑠𝑒𝑛𝜃 ≈ 𝑡𝑎𝑛𝜃 ≈ 𝜃 assim 𝑙𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚λ pode ser escrita como
𝑦 𝑚𝝀 m𝛌𝐃
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝐷 ≈ 𝜃 e 𝑠𝑒𝑛𝜃 = ≈ 𝜃→l= , disso tempos que
𝑙 y
Difração da luz por uma fenda de largura b vista em um
ly anteparo a uma distância z. A largura do máximo central é Δy.
λ= mD

𝑙 largura da fenda
y largura da franja central divida por dois
m é 1 para a primeira franja encontrada
D é a distância entre o anteparo e o ponto e a placa que possui a fenda Fonte: HL Fragnito, AC Costa – 2008.

𝑦
Para calcular o comprimento de onda λ, usou-se 𝑙𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚λ, sendo que o ângulo 𝜃, foi definido por 𝜃 = arctan(𝐷)
e deve-se observar a imagem e ver que y é a metade da largura da fenda, logo para todos os valores tabelas, será
feita uma divisão.
Tabela 3 – Ângulo e Comprimento de onda calculados

Ângulo Comprimento de
(graus) onda (nm)
Aluno 1 0,32±0,5 558±50
Aluno 2 0,32±0,5 558±50
Aluno 3 0,32±0,5 558±50
Aluno 4 0,31±0,5 541±50
Aluno 5 0,32±0,5 558±50
Fonte: Elaborado pelos autores

ly
Usando λ = mD para calcular a incerteza do comprimento de onda, tem-se a seguinte propagação de erros

𝜕λ 2 𝜕λ 2
∆𝑦 = ∆𝑦 2 + ∆𝐷 2 em que ∆𝑦 = 5 𝑥 10−5 𝑚𝑚 𝑜𝑢 50 𝑛𝑚, assim tem-se
𝜕y 𝜕D

λത = 544.6 ± 50 𝑛𝑚
Erro Experimental

𝛼𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝛼𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝐸% = 𝑥 100
𝛼𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜

Comprimento da onda do laser é (650±3) 𝑛𝑚

650−544,6
𝐸% = 𝑥 100 =16,2%
650
Um dos erros que podem acontecer é a distância D (distância entre a fenda e o anteparo que contém as franjas)
ser muito pequena, isso acarreta que o sen𝜃 não será aproximado da tan𝜃, logo deve-se considerar uma distância
D bem grande para que sen𝜃 ≈ tan𝜃 seja satisfeita.

A medida D entre as medições não pode sofrer alterações grandes, por exemplo, o aluno A mediu a distância D a
priori com D = 1,00m, na segunda medida estava em 1,50m; isso afeta negativamente nos resultados obtidos.

Manuseio errôneo do laser também pode ocorrer, como é o caso do mal alinhamento em relação à fenda.

Quanto maior a distância entre as fendas, menor o número de franjas, pois a difração será menor.
CONCLUSÃO

O experimento atingiu os objetivos propostos.

Os resultados diferiram da bibliografia, com erro


experimental de 16%.

A observação experimental do fenômeno da


difração foi satisfatório e corroborou com o
entendimento da equipe no estudo da
bibliografia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDUEZA OSTOLAIZ, Gurutze. Guía de experimentos fundamentales para física de segundo de bachillerato. 2012.

FRAGNITO, Hugo L.; COSTA, Antonio C. Difração da luz por fendas. 2008.

RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. Continental, 2016.

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