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DIREITO

INTERNACIONAL PÚBLICO
- DIP -

Profª. M. Sc. Lóren Pinto Ferreira

1
p 

ð 
 

Ô relações jurídicas  interior do sistema
jurídico nacional;
ð 
 
 
Ô relações

os diferentes sistemas
nacionais
± Público ± Estados, OIs, indivíduo X Estado;
± Privado ± particulares. 2
p 

ð 
 
Ô relações de 0   entre o Estado e os
indivíduos
(Constitucional, Administrativo e Tributário)

ð 
  
Ô relações de  
 entre particulares
(pessoas físicas e jurídicas) de direito privado
(Civil, Comercial, Trabalho, Consumidor, etc.)

3
p 

 


   Descentralizada

Comunidades nacionais Ô Estados

p
 

Não existe * autoridade superior;


* milícia permanente;
Estados se organizam horizontalmente;
4
p 

p
 
ð Estados 
  proceder de acordo com as normas
jurídicas (consentimento);

ð Criação das normas Ô obra direta dos destinatários;

ð Não há representação (como nos parlamentos Ô ³voz


dos povos´);

ð Não prevalece o princípio majoritário (salvo se o Estado


abonou a adoção de regra semelhante).
5
p 


 p
 p
âierarquia Não há hierarquia;
CF Análise política Ô
LC princípio geral da não
LO
intervenção nos
LD
assuntos domésticos do
MP
Estado
Decretos
Resoluções
Instruções normativas

6
p 

  

ð Origem Ô família;
ð Laço espontâneo/subjetivo Ô identidade;
ð ltrapassou impedimentos físicos (mares, montanhas,
etc);
ð Descobriu outras comunidades com características s Ô
não há identidade
Ô Coexistência (dificuldades)

Suportabilidade (como nos contratos)


7
p 


 0 

Ô criação de normas de
conduta;
Estados não são =s
Ô econômicas;
Ô sociais;
Ô culturais;
Ô religiosas;
Ô políticas;
*0
Ô geográficas;
Ô comerciais;
Ô etc.
Ú
p 

p


Direito transcender limites territoriais


Ô
Coordenar vários interesses simultâneos
Ô
p
0


 0 


 !
Ô
Estados, organizações internacionais intergovernamentais, indivíduos 9
p 

  
internacional (?!)
± Laço espontâneo e subjetivo entre Estados;
± Não haver dominação;
± Idéia de convergência Ôvalores éticos comuns.

 

internacional
± Se baseia na vontade dos participantes;
± Visa a determinados objetivos comuns;
± Se tais vínculos não lograrem êxito Ô desligamento;
± Idéia de divergência Ôprima a normatização
reguladora de conflitos.
10
p 

 

internacional
± Fazem parte ± coletividades não estatais (ONGs);

 
 0
± Estados;
± Organizações internacionais intergovernamentais;
± Indivíduos.


0 "  !
± Sujeitos;
± Outras entidades que participam, mas sem
personalidade jurídica de DIP.
11
p 
ð Não há órgão com jurisdição geral que obrigue
Estados a decidirem suas contendas nos tribunais
internacionais;
ð Participação dos Estados Ô consentimento expresso
Ô jurisdição;
ð Se há norma de DI superior às outras Ô aceitação
(art. 103, Carta das Nações nidas);
ð Inexiste Ô Executivo, Legislativo e Judiciário;
ð Subordinação Coordenação;
12
ð Existe sistema de sanções Ô + imperfeitas.
p 
ð Art. 41, CN Ô sanções (Conselho de Segurança)
± Interrupção das relações econômicas;
± Dos meios de comunicação (ferroviários, marítimos,
aéreos, postais, telegráficos, radiofônicos e de qq
espécie);
± Rompimento de relações diplomáticas.

ð + Art. 42, CN ;
± Forças aéreas, navais, terrestres.

ð Interdependência Ô Estados dependem ± de si e +


da grande aldeia global.
13
p 

 
 # $
p
 p
 
ð   0  0 ð  &0  0 
  '
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)
 


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   00

-!  0*
0
14
 &p & p
ð ³Sistema de princípios e normas que regulam as
relações de coexistência e de cooperação,
freqüentemente institucionalizadas, além de certas
relações comunitárias entre Estados dotados de
diferentes graus de desenvolvimento
socioeconômico e de poder´ (Díez Velasco)
ð ³O 
do direito internacional é o
estabelecimento de segurança entre as Nações,
sobre princípios de justiça para que dentro delas
cada homem possa ter paz, trabalho, liberdade de
pensamento e de crença´ (Jorge Americano) 15
 &p & p
ð ³O direito internacional público ou das gentes, G 
 
  ou G 
  , é o
complexo dos princípios, normas, máximas, atos, ou
usos reconhecidos como reguladores das relações
de nação a nação, ou Estado a Estado, como tais,
reguladores que devem ser atendidos tanto por
justiça como para segurança e bem-estar comum
dos povos´ (Pimenta Bueno, 1Ú63);
ð ³O direito internacional, direito das gentes ou das
nações, enfim, o direito público exterior, é o
complexo dos direitos individuais e recíprocos entre
16
as mesmas nações´ (Antônio Drummond, 1Ú67);
 &p & p
ð ³É o conjunto de regras que governam as relações
dos homens pertencentes aos vários grupos
nacionais´ (Nicolas Politis);

ð ³É um ramo autônomo do Direito que disciplina as


relações entre os Estados, as organizações
internacionais dotadas de personalidade jurídica e
subsidiariamente os direitos do homem, exercidos
por intermédio do Estado, ou, em algumas ocasiões,
diretamente oponíveis´ (Bruno Yepes Pereira);
17
 &p & p
ð ³É o conjunto de princípios e regras jurídicas
(costumeiras ou convencionais) que disciplinam e
regem a atuação e a conduta da sociedade
internacional (formada pelos Estados, pelas
organizações internacionais intergovernamentais e
também pelos indivíduos), visando alcançar as
metas comuns da humanidade e, em última análise,
a paz, a segurança e a estabilidade das relações
internacionais´ (Francisco Rezek).


 

ð Ler o artigo ³AT AÇÃO DAS


ORGANIZAÇÕES NÃO-
GOVERNAMENTAIS AMBIENTALISTAS:
MA PERSPECTIVA INTERNACIONAL´;

ð Com base no conteúdo da aula passada e


no artigo responder às seguintes questões
(para entregar):

19
 

1) Defina DIP.
2) Quais são os atores do DIP?
3) Quais são os sujeitos do DIP?
4) O que significa ter capacidade jurídica de
DIP?
5) O que é uma ONG?
6) As ONGs são sujeitos de DIP? Justifique.
7) Como as ONGs influenciam e
pressionam os Estados? 20
 

Ú) Qual é o objetivo da ONG Greenpeace?


9) Onde fica a sede do Greenpeace e qual é o seu
número de colaboradores?
10) Caracterize a ONG WWF.
11) Por que ocorreu a internacionalização do
Direito Ambiental?
12) Que outro ramo do Direito passou a ser
internacional?
13) O que a internacionalização de um ramo do
Direito acarreta?
21
14) Qual é a importância das ONGs para o DIP?
p .. /  p
 

ð Têm responsabilidade
± Crimes de guerra, crimes contra a humanidade e
genocídeo Ô são punidos como tais;

ð Têm direitos e obrigações Ô praticam ilícitos;

ð Detêm capacidade processual para fazer valer seus


direitos, inclusive de forma direta (organismos ou
tribunas internacionais).

22
, 
&   p
ð Sistema jurídico autônomo onde se ordenam as
relações entre Estados soberanos

ð É fruto de inúmeros fatores (Idade Média)


± sociais;
± políticos;
± econômicos;
± religiosos.

23
&& p
&  p0p

ð Da Antigüidade até os tratados de Vestfália


± Não existia DI propriamente dito;
± Se aplicava às relações entre cidades vizinhas (mesma
língua, raça e religião);
± Não existia lei comum entre nações;
± Não existia igualdade jurídica entre as nações;
± Relações entre agrupamentos se tornam mais complexas
Ô normas mais complexas;
± Graus de civilização s Ô normas s;
± Grécia antiga Ô primeiras instituições do direito das
gentes (arbitragem, necessidade de declaração de guerra,
direito de asilo, resgate ou troca de prisioneiros, etc.)
24
&& p
&  p0p

ð Da Antigüidade até os tratados de Vestfália


± Advento do Cristianismo Ô ordem e civilização Ô doutrinas
de igualdade e fraternidade Ô desenvolvimento de
princípios jurídicos;

± Bárbaros do norte da Europa Ô novas concepções


jurídicas e políticas;

± Igreja tem papel preponderante;

± Desenvolvimento do comércio marítimo Ô novas regras de


DI.
25
&& p
&  p0p

ð Da Antigüidade até os tratados de Vestfália

± Decadência do regime feudal Ô noção de Estado Ô +


precisa;

± Povos Ô consciência da unidade nacional;

± Estabelecimento de relações continuadas entre Estados.

26
&& p
&  p0p

ð De Vestfália ao Congresso de Viena


± Formaram-se as Cidades-Estados italianas Ô
intercâmbios políticos e econômicos Ô esboço de um DI;

± Fim do Séc. XV Ô descobrimento da América;

± Europa Ô vários Estados independentes Ô


regulamentação das relações e conciliação de interesses
divergentes Ô surgimento do DIP como ciência;

± Começo do Séc. XVII Ô p Ô )  1 


00
 2  3 4 !

27
&& p
&  p0p

ð De Vestfália ao Congresso de Viena


±    0 

0 5% 6789!

Ô nova era política na Europa;

Ô puseram termo à Guerra dos Trinta Anos;

Ô  $   
 $  0 &0  0;

Ô desenvolvimento rápido do DI.

Ô Revolução francesa
Ô destruição do sistema criado pelos tratados de Vestfália;

Ô não propiciou o desenvolvimento do DI.
&& p
&  p0p

ð De Vestfália ao Congresso de Viena


±  
00 



ð 2º grande marco de DI;

ð Fim das guerras napoleônicas;

ð Estabeleceu novo sistema multilateral de cooperação


política e econômica na Europa;

ð Agregou novos princípios de DI


± Proibição do tráfico de negros;
± Liberdade irrestrita de navegação nos rios internacionais
da região;
29
± Primeiras regras do protocolo diplomático.
&& p
&  p0p

ð Século XIX até Primeira Guerra Mundial


± 
 

Ô vários fatos favoráveis ao DI
ð Congresso de Paris (1Ú56);

ð 1ª Convenção da Cruz Vermelha (1Ú64);

ð Declaração contra projéteis explosivos ou inflamáveis (1Ú6Ú);

ð Congresso de Berlim (1Ú7Ú);

ð Conferência Africana de Berlim (1ÚÚ4-1ÚÚ5);

ð Conferência de Bruxelas (1ÚÚ9-1Ú90) Ô contra tráfico de escravos;

ð 1ª Conferência Internacional dos Países Americanos (Washington, 1ÚÚ9-


1Ú90);

ð 1ª Conferência da Paz (âaia, 1Ú99).


30
&& p
&  p0p

ð Século XIX até Primeira Guerra Mundial


± 
 

Ô vários fatos favoráveis ao DI
ð Contribuição brasileira

± Doutrinária;

± Relatórios do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil-Império;

± Consolidação do princípio do  (a terra deve pertencer a quem de


fato ocupa) ± solução de controvérsias fronteiriças;

31
&& p
&  p0p

ð Século XX
ð Pleno desenvolvimento do DI;
ð Bidimensional Ô terra + mar;
ð Paul Fauchille Ô espaço aéreo (1906)
± Conferências Internacionais Americanas (1901-1902; 1906; 1910; 1923; 1933; 193Ú;
194Ú;1954);
± Conferências Internacionais da Cruz Vermelha (1906; 1929; 1949);
± 2ª Conferência da Paz de âaia (1907);
± Conferência Naval de Londres (190Ú-1909);
± Conferência da Paz de Paris (1919);
± Criação da Liga das Nações e da Corte Permanente de Justiça Internacional;
± Instituição da Academia de DI (âaia);
± Pacto de Briand-Kellog;
± 1ª conferência para a Codificação Progressiva do DI (âaia, 1930);
± Conferência Interamericana de Consolidação da Paz (Buenos Aires, 1936);
± Carta das Nações nidas (1945). 32
& : p &p
ð niversalização Ô DI é universal;
ð Regionalização Ô criação de espaços regionais
(solidariedade e cooperação ± nião Européia);

ð Institucionalização Ô DI deixa de ser dto. das relações


bi/multilaterais dos Estados e passa a estar presente em
organismos internacionais;

ð Funcionalização Ô extravasa as relações externas entre


Estados e penetra em matérias relativas ao Dto. Interno ±
assume tarefas de regulamentação e de solução de
problemas (saúde, trabalho, etc.) e criação de organismos
internacionais (complemento de ministérios nacionais); 33
& : p &p
ð âumanização Ô face humanizadora Ô Direito Internacional
dos Direitos âumanos
± Consagração internacional dos Direitos âumanos;
± Convenção Européia dos Direitos âumanos;
± Criação da Justiça Penal Internacional (TPI e outros tribunais);

ð Objetivação Ô vontade deixa de ser fundamento único Ô


    (Conv. de Viena sobre Tratados, 1969);

ð Codificação do DI Ô incentivo - ON ;
ð Jurisdicionalização Ô conseqüência lógica das
tendências anteriores Ô desenvolvimento de regras de
proteção internacional dos Dâ Ô criação de tribunais
34
internacionais;
p  


ð Ramo que + se desenvolve;


ð Tratados (assuntos diversos);
ð Proteção internacional dos Direitos âumanos;
ð Direito Internacional do Meio Ambiente;
ð Direito Penal Internacional;
ð Formação de blocos econômicos;
ð Políticas mundiais de expansão de mercados.
35
, &  p
Documentos ou pronunciamentos Ô direitos e deveres das pessoas
internacionais Ô modos formais de constatação do DI

Formas de expressão do DIP

Estatuto da Corte de âaia (Art. 3Ú)

ð    0 ± estabelecem regras expressamente reconhecidas pelos litigantes;


ð  0 
0 ± prática geral aceita;
ð  $ 0 3
0  
 ± reconhecidos pelas nações civilizadas.

# 0 )
  - meios auxiliares
&(;
(adaptação) - lacuna do direito positivo, com a aceitação das partes

36
 
 



ð Aplicação interna  deixar de aplicar normas


internas;
ð Constituições prevêem regras de aplicação
± Necessidade de    parlamentar dos tratados;
± Promulgação;
± Publicação;
(Varia de país p/ país)

Tendência: permitir aplicação imediata pelos juízes e


tribunais sem necessidade de norma interna

37

 p
 


 p

ð Dualistas
± são sistemas independentes e distintos;
± validade de norma interna não se condiciona à sintonia
com a ordem internacional;
ð Monistas
± 1ª corrente (Kelsen) ± unicidade da ordem jurídica sob o
primado do DI, a que se ajustariam as ordens internas;
± 2ª corrente ± primado do direito interno ± adoção de
preceitos de DI aparece como faculdade discricionária.

3 linhas (ângulos s)


ð sujeitas à criticas;

ð têm seus méritos
p,p  p&p
p & p  <p

ð Muitas das relações de DIP não se


encontram normatizadas Ô costume ±
papel fundamental;

39
,
 &= & p p
& &=&  p&p p & p 

ð Costume internacional;

ð Princípios gerais do direito;

ð Atos unilaterais;

ð Decisões das organizações internacionais.

40

& p & p 

ð Por excelência ± fonte formadora de DIP;


ð 2 elementos
± Objetivo (material) ± prática, repetição ao
longo do tempo de um certo modo de
proceder ante a determinado quadro fático ±
ação ou omissão;
± Subjetivo ±  G  ± entendimento,
convicção, crença de que a atitude prática se
estima obrigatória por ser necessária, correta,
41
justa e digna do bom direito  hábito.

& p & p 

ð Formação
± Não necessita que determinada conduta seja
praticada reiteradamente por todos os
membros da sociedade internacional;
± Não necessita que todos a considerem como
justa e correta;
± Impõe-se a existência de uma pluralidade de
Estados que adotem a prática.
42

& p & p 

ð Preâmbulo de Convenções

³«afirmando que as
0 



   0
%  continuarão
a reger as questões que não forem reguladas
nas disposições da presente Convenção´.

ð Não há hierarquia entre normas


costumeiras e convencionais.
43

& p & p 

ð Em termos de operacionalidade e segurança, os


tratados primam sobre os costumes
± É difícil verificar a data de surgimento de um
costume, as partes obrigadas, a profundidade das
obrigações, etc.;
± Busca-se a prova do costume em atos estatais,
normalmente aqueles que compõem a prática
diplomática, e nos textos legais e nas decisões
judiciárias que disponham sobre temas de interesse
do DIP;

44

& p & p 

ð A parte que alega regra costumeira em seu


proveito deve provar a sua existência e sua
oponibilidade à parte adversa.
ð Normalmente é com base em normas costumeiras
que se estabelecem as bases de um tratado;
ð Algumas convenções internacionais de grande
relevância não ratificadas pelas partes são
consideradas pela doutrina como direito
consuetudinário
± Exemplo: Convenção de Viena. 45
p .p 3&p  p&p

ð Das fontes de DIP são os mais vagos, mais difíceis de


caracterizar;

ð Princípios aceitos por todas as nações   

± Boa-fé;
± Não-agressão;
± Solução pacífica dos litígios;
± Continuidade do Estado;
± Autodeterminação dos povos;
± Desarmamento;
±    ;
± 
 
   46
  p&p

ð Não representam normas, porém meros atos


jurídicos

± Notificação;
± Protesto;
± Renúncia;
± Reconhecimento.

ð Produzem conseqüências jurídicas, criando,


eventualmente, obrigações;
47
&p>&  p0

ð Resoluções;

ð Recomendações;

ð Declarações;

ð Diretrizes.


p 
&  & p &&
& & 
& 

ð Jurisprudência;

ð Doutrina;

ð Analogia;

ð Eqüidade.

49
#p: p

ð Art. 59 ± Estatuto da CIJ

± ³A decisão da Corte não é obrigatória senão


para as partes em litígio e em relação a esse
caso específico´;

± Os tribunais não estão obrigados a seguir as


decisões anteriores relativas à mesma
questão de direito.
50
#p: p

ð Decisões judiciárias = jurisprudência dos


tribunais arbitrais e decisões dos tribunais e
organizações internacionais;
ð Jurisprudência ± contribui para o
desenvolvimento da disciplina ± interpreta, e
esclarece as disposições de tratados
internacionais e das normas costumeiras;
ð Decisões da CIJ são consideradas as de
maior relevância para a interpretação das
51
normas na esfera internacional.
p 

ð Caracterização como fonte de DIP ± bastante


contestada;

ð Não se pode negar sua importância na


interpretação dos textos convencionais ±
algumas vezes não são claros e precisos;

ð Doutrina e jurisprudência ± muitas vezes


vistos como instrumentos de interpretação.
52
&?@p& &  3p

ð Métodos de raciocínio jurídico;

ð Critérios norteadores do julgador face à


insuficiência do direito ou a obscuridade
normativa para o julgamento de um caso
concreto;

ð Para a aplicação da eqüidade pelas Cortes


Internacionais é imprescindível a autorização
das partes envolvidas. 53
& p& #.p
p & p 

ð S JEITOS DE DIP

± Estado;

± Organizações Internacionais;

± Indivíduos.

± Capacidade para demandar e ser


demandado. 54

  0    0

ð Tratados ± regulam matérias diversas;

ð ³Vida internacional´ ± primordialmente com base em


tratados;

ð Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados ±


1969
ð Começou a vigorar quando atingiu o quorum mínimo ± 35
Estados (art. Ú4);
ð Regras ±     (art. 26) Ô o Direito Interno
não pode legitimar a não execução de um tratado (art. 27).
55

  0    0
ð Convenção de Viena - Direito dos Tratados ± 1969
ð Autoridade jurídica mesmo para os Estados que dela não
são signatários Ô ³declaratória de DI geral´ ± expressando
direito consuetudinário vigente;

ð Não significa que ela seja hierarquicamente superior aos


demais tratados;

ð Disposições somente serão aplicadas caso o tratado não


tenha encontrado outra solução para o problema ou se
silenciar a respeito Ô aplicação supletiva;

ð Brasil ± 22/4/1992 ± Poder Executivo (Mensagem nº 116)


encaminhou o texto à apreciação do Congresso Nacional;
56

  0    0
ð Convenção de Viena - Direito dos Tratados ± 1969
ð Mensagem aprovada pela comissão de Relações Exteriores da
Câmara dos Deputados Ô transformada no projeto de Decreto
Legislativo nº 214/92 ± aprovação unânime do parecer do Relator
recomendando a aprovação, mas com reservas aos arts. 25 e 66;

ð Art. 25 ± um tratado ou parte dele aplica-se provisoriamente enquanto


não entra em vigor, se o próprio tratado assim dispuser, ou os Estados
negociadores assim acordarem de outra forma. Incompatibilidade com
a CF ± obrigatoriedade da prévia manifestação do Poder Legislativo
(   );

ð Art. 66 ± qualquer parte na controvérsia sobre a aplicação ou a


interpretação dos tratados poderá, mediante pedido escrito, submetê-
la à decisão da Corte Internacional de Justiça, e supletivamente e de
comum acordo à arbitragem, ou ainda à Comissão de Conciliação
prévia prevista no anexo a convenção, mediante pedido nesse sentido
57
ao Secretário-Geral das Nações nidas.

  0    0
ð Convenção de Viena - Direito dos Tratados ± 1969
ð Desde out/95 o Projeto de Decreto Legislativo nº 214-
C/92, aprovado pela Comissão de Relações Exteriores da
Câmara dos Deputados, está pronta para a Ordem do Dia,
não tendo sido apreciada pela Câmara dos Deputados até
hoje;

ð Se aprovado pela Câmara Ô Senado Federal Ô se


aprovado será promulgado pelo Presidente do Senado,
autorizando o Presidente da República a ratificar a
Convenção de Viena de 1969;

ð Interessante: Itamaraty procura pautar sua atividade na


negociação de tratados de acordo com as regras desta

convenção.

  0    0
ð Definição de tratado internacional (Conv. de Viena,
art. 2º, §1º, a):
Para os fins da presente Convenção:
a) ³tratado´ significa um acordo internacional concluído
por escrito entre Estados e regido pelo DI, quer
conste de um instrumento único, quer de dois ou
mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua
denominação específica.
Todo o acordo formal, concluído entre sujeitos de DIP,
regido pelo DI e visando à produção de efeitos de
direito para as partes contratantes. 59
&

 0
00
0   
1) Acordo internacional ± convergência da vontade das
partes e finalidade de criar vínculo juridicamente
exigível em caso de descumprimento (efeitos
jurídicos);
2) Celebrado por escrito ± forma;
3) Concluído entre Estados ± entre entes capazes de
assumir direitos e obrigações no âmbito
internacional. Estados têm capacidade para celebrar
tratados sobre quaisquer matérias. Organizações
internacionais só podem celebrar tratados
relacionados às suas finalidades (âmbito mais
restrito). 60
&

 0
00
0   

Estados federados
ð nião Federal reconhece aos Estados o poder de
celebrar tratados ± ela deve responsabilizar-se
pelos compromissos assumidos em seu nome;
ð A Constituição nada diz a respeito ou nega tal
possibilidade
ð se nada diz e a nião autoriza ela se
responsabilizará;
ð se nega expressamente somente o Estado-
federal pode figurar como parte no tratado.
61
&

 0
00
0   

4) Regido pelo DI ± para diferenciar do contrato internacional;

5) Celebrado em instrumento único ou em dois ou mais


instrumentos conexos ± além do texto principal podem existir
outros instrumentos que o acompanham ± produzidos
concomitantemente ou em momentos distintos;

6) Ausência de denominação específica ± tratado = expressão


genérica, variando as denominações de acordo com a forma,
o conteúdo, o objeto ou o fim.

Obs.: conceito de tratado pela Convenção de Viena (1969) ± não ampliou


para outros tipos de acordos. Ex.: não escritos.

62

    0   0

ð Tratado ± expressão genérica ± normalmente


designa ajustes + solenes, cujo objeto, finalidade,
número e poderes das partes têm > importância.
Exemplos: tratados de paz, de cooperação, etc.;
ð Convenção ± solene e multilateral, oriundo de
conferência internacional, que versa sobre interesse
geral ± vontade das partes não é totalmente
divergente. Exemplos: Convenção de Viena sobre
relações diplomáticas e consulares, Convenção de
Genebra sobre Direito âumanitário, etc.
63

    0   0

ð Declaração ± para consolidar princípios jurídicos ou


afirmar uma atitude política comum. É uma espécie
de registro da posição de alguns Estados sobre
determinado fato. Exemplo: Declaração Parlamentar
de Porto Rico (2000) ± declarando a posição
favorável à criação de um mercado comum;
ð Ato ± pode ser utilizado para estabelecer regras de
direito ou restringir-se ao caráter político ou moral.
Exemplo: Ato Geral da Conferência de Bruxelas
(1Ú90) sobre a repressão ao tráfico negreiro;
64

    0   0

ð Pacto ± usado para restringir o objeto político de um


tratado. Exemplo: Pacto de Aço celebrado em Berlim
(1939). Também tem sido usado como sinônimo de
tratado (Pacto de Renúncia à Guerra de 192Ú);
ð Estatuto - destina-se à constituição dos Tribunais
Internacionais. Exemplo: Estatuto de Roma (199Ú) ±
Tribunal Penal Internacional (âaia);
ð Protocolo ± extrato da ata de uma conferência
internacional ou um acordo propriamente dito (assunto
complexo ± várias reuniões) . Exemplo: Protocolo de
Kyoto (1997) ± desenvolvimento sustentável;
65

    0   0

ð Acordo ± envolve matéria financeira, comercial ou


cultural. Exemplo: acordos com o FMI, Acordo de
Intercâmbio Cultural Brasil e Armênia (2002);
ð Concordata ± conteúdo restrito à temática católica, uma
das partes é a Santa Sé. Assinado pelo Papa (3
Poderes do Vaticano) Exemplo: Concordata celebrada
entre a Santa Sé e a República Portuguesa (2004);
ð Compromisso ± antes de submeter a controvérsia a um
Tribunal Arbitral, as partes se comprometem a assumir
preventivamente a obrigação de acatar o teor do laudo
arbitral. Propósito: tornar eficaz a decisão da Câmara de
66
Abritragem;

    0   0

ð Carta ± constituição de organizações internacionais ±


maior formalismo ± objetivo: fazer convergir maior nº
possível de Estados. Exemplo: Carta de São Francisco
(1945), que deu forma à ON ;
ð Convênio ± a prática internacional torna hábito
determinadas condutas, sem que se tenha uma regra
específica prévia que determine sua adoção, por
exemplo, quando o assunto versar sobre matéria de
transporte internacional ou interesse cultural (Convênio
de Barcelona sobre a proteção do Mar Mediterrâneo ±
1976).
67
, 0 
 0 

0 
 0 5 0 
 0
ð Subjetivismo - compromissos de natureza moral;
ð Normalmente não ultrapassam o limite de tempo do
governante que o celebrou;
    ± limita-se a estabelecer
vínculos de natureza moral, eminentemente subjetivos,
efêmeros. Encerrado o mandato do signatário, termina a
obrigação;
      ± espécie de pré-acordo para
ajustar as bases de um acordo futuro. Tem um ³peso´
(grau de compromisso) maior do que o anterior.

 *
0 



  
ð Agente capaz ± quem assina o tratado deve ter recebido
poderes para constituir obrigações em nome do Estado.
Atribuição de competência para celebrar tratados ±
ordenamento jurídico interno, porém o DI sedimentou as
competências nas figuras (Convenção de Genebra
sobre Direito dos Tratados):
ð Chefe de Estado;
ð Chefe de Governo;
ð Ministro das Relações Exteriores;
ð Chefes de Missões Diplomáticas;
ð Chefes de Delegações Técnicas (assunto com elevado
tecnicismo) ± fase negocial;
ð Organizações internacionais ± Secretário-Geral (f Chefe de
69
Estado)
 *
0 



  
ð Objeto lícito e possível ± bens jurídicos tuteláveis e
eleitos pela sociedade internacional como tais;
ð Consentimento mútuo ± manifestação da vontade livre e
desimpedida.
$ 0 
 0
 

ð & / falta de informações ou informações incorretas sobre o
objeto da celebração. Não se pode decidir sobre um assunto que
não se tenha conhecimento;
ð   / provocado por manobra, artifício, ardil. As partes são
induzidas a erro;
ð   / restrição, de qualquer natureza, ao livre exercício da
manifestação da vontade 70
005  0   0

Quanto ao número de partes


ð 
 / 2 Estados;

ð
 
  + de 2 Estados.

Material (quanto ao conteúdo)


ð   / disciplinador de relações jurídicas de qualquer
natureza;
ð  
 / facilitar ou aumentar o intercâmbio de mercadorias
entre os signatários.

71
005  0   0

Quanto ao ingresso de novos Estados signatários


ð ,
- 0 0
 % 0  

0 / não admitem ingresso
de novos membros;

ð 
0   % 0  

0 - admitem ingresso de
novos membros.

Quanto aos efeitos


ð 
0  0 A0 
0 0  % 0 / + usual - efeitos não atingem
terceiros;
ð &B
0 0 

 0 / quando versar sobre matéria de
interesse geral.
72
&5
 0  0   0
ð Efeitos no tempo
ð a partir da sua entrada em vigor (irretroatividade);
ð Início de vigência condicionada a nº mínimo de
adesões;
ð é raro haver limitação prévia da vigência.
ð Efeitos no espaço
ð todo tratado concluído está apto a produzir efeitos na
extensão territorial de um Estado (respeitando a
inserção na ordem interna);
ð pode extrapolar limites territoriais de um Estado e
produzir efeitos em outro ou em áreas de interesse
73
comum (alto-mar, espaço sideral ou Antárctica).
, 0 

B   0   0

ð Vontade dos signatários;

ð Cumprimento do seu objetivo;

ð Prazo de vigência previamente determinado;

ð Descumprimento do tratado;

ð Suspensão temporária de seus efeitos ± fatores


estranhos ± encerrada a causa, voltam a ser produzidos
os efeitos. Exemplo: guerras, catástrofes, etc.

74
&5
 0 
   0 

ð 2 tratados ± direções opostas ± mesmo assunto;


ð Conflito ± Convenção de Viena (regras):
ð Similaridade entre signatários ± ab-rogação para que
o + recente prevaleça sobre o antecessor;

ð Diversidade entre signatários ± entre Estados que


assinaram os 2 aplica-se o + novo, entre os que
assinaram só o primeiro vale o antigo.

75
0*
0 
  

ð Preâmbulo ± qualificação dos signatários e da


autoridade designada conforme seu Direito
interno, considerandos (objeto do tratado,
finalidade);

ð Dispositivo ± cláusulas e condições;

ð Anexos ± documentos que propiciam maior


compreensão.
76
   0

ð Idioma - livremente escolhido pelas partes;


ð Versões
ð Original ± primeira versão, que será utilizada para
fins de interpretação em caso de controvérsia;
ð Autêntica ± demais versões escritas nos idiomas dos
signatários.
ð  5 (CF, art. 49, I) ± procedimento pelo qual se
submete o tratado à apreciação do Congresso Nacional
e posteriormente à sanção do Presidente da República
para que possa ter vigência no Brasil. 77
   0
ð Registro ±depois de concluído, é encaminhado pelos
signatários à Secretaria-Geral da ON Ô registrá-lo em
seus arquivos e informar os demais membros;
ð Cláusula da nação mais favorecida ± garante ao
Estado signatário tratamento diferenciado por parte de
outro, ainda que este firme tratado com outro Estado
em condições mais vantajosas; ou seja, as condições
mais vantajosas serão automaticamente aplicadas ao
Estado que assinou tratado com essa cláusula.
ð Denúncia - ato unilateral Ô uma parte manifesta a
vontade de deixar participar do tratado. Ela pode não

extinguir o tratado. Tratado bilateral Ô o extingue.
   0

ð Reservas ± dispositivo por meio do qual um Estado se exime


de cumprir certas obrigações impostas pelo tratado;
ð Emenda ± pequena modificação - matéria não essencial do
tratado;
ð Revisão ± ampla modificação - matéria essencial do tratado;
ð Execução ± Estados cumprem os tratados pautados na ética
e na boa-fé para gozar de credibilidade no cenário
internacional;
ð Interpretação ± ater-se a seu objeto, aos fins buscados pelos
signatários quando de sua elaboração, conciliando esses
requisitos com o texto. 79
&

ð Elementos ± Convenção de Montevidéu


(1933)

± Massa humana (qualificada e desqualificada);

± Base física;

± Governo independente.

Ú0
&

Massa humana
ð Conjunto de indivíduos que circulam sobre
a base física em caráter permanente,
subordinando-se ao governo
independente;
ð Envolve nacionais e estrangeiros, com
distinções legais entre uns e outros, mas
com direitos fundamentais garantidos aos
dois. Ú1
&

Massa humana
ð Indivíduos celebram com seu Estado um
$  jurídico a partir do qual direitos e
obrigações são exercidos e exigidos;

ð NACIONALIDADE ± elemento
qualificador.

Ú2
&

Massa humana
ð Anistias ± permitem regulamentar a
situação de irregularidade;
ð Brasil ± decreto ± tratamento diferenciado
aos portugueses em comparação com
estrangeiros de outros Estados;
ð Direitos políticos.
Ú3
&

VISTO DE ENTRADA

Documento hábil a permitir o ingresso do


estrangeiro em outro Estado.

Emissão
± Antes da entrada;
± No momento do desembarque.
Ú4
&

Visto de Entrada
ð Expedido mediante a comprovação
documental de certas exigências (variam) e
com prazo determinado (90 dias a 02 anos);
ð Classificação ± interesse do estrangeiro
± De férias;
± De trabalho;
± De estudo.
Ú5
&

NACIONALIDADE

ð Atribuição ± Estado ± soberania;

ð Brasil ± CF, art. 12;


± Lei Ordinária Ú.Ú15/Ú0
(Estatuto do Estrangeiro)

Ú6
&

Critérios de atribuição de Nacionalidade

ð Origem ± Forma originária


± Jus sanguinis;
± Jus soli;

ð Vontade ± Forma por opção ± depende da


lei ± modifica a nacionalidade originária.
Ú7
&

Forma por Opção/Vontade ± 2 correntes


ð Restrita à vontade da lei ± naturalização
obrigatória
± para a permanência do estrangeiro;
± Modificação da titularidade sobre determinado território.
Ex.: Acre (Brasil ± Bolívia, Tratado de Petrópolis, 1903);

ð Derivada da permissão da lei ± elemento volitivo.


Pode vincular-se
± Casamento;
± Trabalho. ÚÚ
&
Processo de naturalização ± ato da
Administração Pública que emana de 1 dos
3 Poderes, conforme legislação interna;
Pode gerar perda da nacionalidade original;
Brasil ± Lei n° 6.Ú15/Ú0, arts. 100 e ss.
conduzida pela Divisão de Nacionalidade e
Naturalização da Secretaria Nacional de
Justiça do
0 '   # 0 .
Ú9
&
Processo de naturalização ± Requisitos
ð Estrangeiros de qualquer nacionalidade;
ð
ð 
0

0   0 -% " 
6Ë  0

 0

ð Sem condenação penal;

ð Desde que requeiram a nacionalidade brasileira.


90
&
Processo de naturalização ± Requisitos
0 (
 
     
0
   
 0
0

0  *
0+

ð Capacidade civil (CC, arts. 3° a 5°);


ð Registro como permanente no Brasil;
ð Residência ininterrupta por 4 anos* (pode ser reduzido);
ð Saber ler e escrever em Português;
ð Exercício de profissão/posse para manter a si e sua família;
ð Bom procedimento;
ð Não responder a processo judicial em curso no Brasil ou no
estrangeiro por CRIME DOLOSO. 91
&
* Residência ininterrupta por 4 anos ± o prazo pode
ser reduzido
ð Filhos / cônjuge brasileiro ± 1 ano;
ð For filho de brasileiro ± 1 ano;
ð âouver prestado serviços relevantes ao Brasil
(Ministério da Justiça) ± 1 ano;
ð For recomendado por sua capacidade técnica,
profissional, científica ou artística ± 2 anos;
ð For proprietário de imóveis, indústria ou acionista de
empresa brasileira ± 3 anos.
92
Naturalização ± Originários de países de
Língua Portuguesa

ð Residência ininterrupta por 01 ano;

ð Idoneidade moral.

93
&
CF, art. 12, §4° - Perda da Nacionalidade
Perda da nacionalidade ± critérios variam
ð Apátrida - Manifestação de desinteresse pelo
vínculo com o Estado;
ð Aquisição de outra nacionalidade (a não ser que a
legislação estrangeira reconheça a nacionalidade
originária ou que a aquisição tenha sido obrigatória
± permanência ou trabalho).

94
&
EXCL SÃO DO ESTRANGEIRO NO BRASIL

ð Deportação;

ð Extradição;

ð Expulsão.

95
&
Deportação
ð Irregularidade administrativa;
ð Falta do visto de entrada ou expiração do prazo de
permanência;
ð Processo simples e rápido ± conduzido pela PF;
ð Pagamento de multa;
ð Estabelece prazo para o estrangeiro sair ± processo
administrativo ± decreto de deportação (DO );
ð Pode retornar;
96
ð Custo da viagem ± Governo Brasileiro.
&
Expulsão
ð Prática de crime no território brasileiro ou permanência
nociva aos interesses nacionais;
ð Somente depois de cumprida a pena ± Brasil expede
mandado de expulsão;
ð Competência ± Ministério da Justiça + Decreto do Presidente
da República;
ð Retorno só com outro decreto que revogue o primeiro.

97
&
Extradição
ð Evitar a impunidade;
ð Prática de delito em um Estado e refúgio em outro ± fuga da
responsabilização criminal;
ð Depende de pedido formulado e de aceitação;
ð Competência para processar e julgar o pedido ± STF (art.
102, I, g, CF).


&
Extradição
Pedido

Recebido

Autuado

Distribuído ± 1 dos Ministros (relator)

Determina prisão preventiva do extraditando

99
&
Direito de defesa do extraditando ± contenciosidade
limitada;

Pode questionar

± Identidade;

± Instrução do pedido;

± Ilegalidade da extradição (lei específica).

100
&
Pedido de extradição
ð Não requer sentença transitada em julgado ±
somente instauração do procedimento criminal;
ð Modelo adotado pelo Brasil ± ³Modelo Instrutório de
Extradição´;
ð Após ciência da decisão do STF ± Estado
requerente ± 60 dias para retirar o extraditando ±
senão, ele é solto sem possibilidade de renovação
do pedido;
ð Negado o pedido ± é solto. 101
&
Cumprimento da extradição
ð Aceitação pelo requerido - soberania;

ð Imposição pelo requerido de certas condições

± Requisitos

± Materiais;

± Formais.
102
&
Compromisso de extradição
ð Deferido o pedido de extradição - STF;
ð Requerente firma compromisso com o Brasil
ð Condições posteriores à entrega do extraditando
± Não aplicar punição por fatos típicos que não constaram do pedido;

± Na sentença    será aplicada a detração penal ±


descontando o tempo de prisão preventiva no Brasil;

± Brasil ± princípio ± não entrega ninguém à morte ± converter pena de


morte em privativa de liberdade;

± Não entregar o extraditando a outro Estado que não tenha firmado ou


103
não tenha interesse em celebrar igual tratado com o Brasil.
&
ASILO POLÍTICO

ð Perseguição política em seu país;

ð Competência ± Embaixada;

ð Conseqüência ± salvo-conduto ± documento que


permite o trânsito do perseguido da embaixada até
o país que o recebe.

104
& ,.p &p0p!

ð Espaço delimitado para o exercício da


soberania;
ð Aumento de território ± ampliação física
do exercício do poder político do Estado;
ð Origem do Território
± Aquisição;
± Conquista ± conflitos armados;
± Fragmentação.
105
&p0p

106
&0 '

Espaço Aéreo





  &0 

0 


0 
 p

Mar Territorial


107

   % 

( 0  
 4 

Terra não pertence a outro território

ð Ocupação;

ð Acessão;

10Ú

   % 

( 0  
 4 

Ocupação - Requisitos
ð Porção de terra não pertence a nenhum
outro Estado;
ð Ocupante dotado de personalidade
jurídica;
ð Ocupação efetivada por meio de funções
do Governo.
109

   % 

( 0  
 4 
Acessão ± não há participação humana ± força da
natureza
ð Aluvião ± gradativa (lenta), por força de aterros
naturais;
ð Avulsão ± desprendimento de pedaços de terra de
um Estado, que se unem ao território de outro;
ð Aparecimento de ilha ± atividades vulcânicas
(principal causa), incorpora-se ao território do
Estado em cujo mar territorial vieram à superfície.
110
 

111
 0

112


 
p-0

113

 


( 0  
 4 
ð Porção de terra já pertencia a alguém;
ð Conseqüência da ira e da ganância humana;
ð Cessão;
ð Adjudicação;
ð Prescrição aquisitiva;
ð Conquista.
114

 


( 0  
 4 
Cessão

ð Tratado;

ð Vontade;

ð Objeto ± entrega de parte ou do total do


território ± normalmente mediante
pagamento em dinheiro. 115

 


( 0  
 4 
Adjudicação

ð Embasamento em decisão judicial;

ð 2 ou + Estados reclamam porção de terra ±


Tribunal Internacional;

Não há duplo grau de jurisdição ± não há


instância superior 116

 


( 0  
 4 
Prescrição Aquisitiva (f usucapião - interno)
\

ð Pressuposto ± existência de um vínculo entre o homem e a


terra pela força de seu trabalho;
ð 2 ou + Estados reclamam porção de terra ± Tribunal
Internacional;
ð Propósito ± atribuir uma porção de terra ao Estado que
efetivamente se preocupar com ela;
ð Estado não cuida, abandona Ô melhor atribuir a outro
Estado que cuide;
ð Precisa ser de conhecimento público e notório, sem
violência, continuada no tempo ± comprove o abandono.117

 


( 0  
 4 

Conquista

ð Guerra (violento);

ð Desuso!

11Ú

 &pp
 
 


C 6D9E


2   
+  p

F 


  $ 
12 milhas + 12 milhas

náuticas náuticas

F&&  200 milhas náuticas

119
1 milha náutica = 1.Ú52m

 &pp

ð O Estado banhado por este mar exerce


soberania absoluta, excepcionada somente pelo
direito de passagem inocente;
ð Passagem inocente ± aquela que não oferece
riscos à paz e à boa ordem ou segurança do
Estado;
Submarino
± Informar as intenções;
± Emergir à flor d¶água;
± hastear a bandeira ± identificação. 120
F   .3

ð Não pode ir além de 24 milhas marítimas;


ð 12 milhas marítimas do mar territorial + 12
milhas marítimas;
ð Estado - pode tomar medidas de fiscalização
em defesa de seu território e de suas águas,
no que concerne à alfândega, à imigração, à
saúde, e ainda à disciplina regulamentar dos
portos e do trânsito pelas águas territoriais.
REZEK 121
F   .3

Competências do Estado costeiro (MAZZ OLI):

ð Aduaneira e fiscal ± prevenindo ou punindo


infrações e fraudes aos seus regulamentos;

ð Segurança ± em seus múltiplos aspectos: saúde,


navegação, interesse militar;

ð Conservação e exploração das riquezas animais e


minerais.
122
F  & G
p &=p

ð 200 milhas;
ð Estado ± direitos de soberania para fins de exploração e
aproveitamento, conservação e gestão de recursos
naturais;
ð Se não tiver capacidade para o pleno aproveitamento, em
termos de exploração econômica Ô excedente acessível a
outros Estados ± atos convencionais;
ð Estados sem litoral (Paraguai e Bolívia) - direito de
participar, em base eqüitativa, do aproveitamento do
excedente dos recursos vivos das ZEE dos vizinhos ±
acordos regionais bilaterais
123
,
  p & 

ð Porção de terra submersa contígua ao continente e


que nele tem início para terminar juntamente com a
ZEE;
ð É o fundo do mar propriamente dito;
ð Convenção sobre a Plataforma Continental ±
Genebra, 195Ú;
ð Fundo do mar é dividido entre restrição de trânsito
de embarcações e de exploração comercial;
ð Sumarino ± autorizado o trânsito, deve emergir e
124
navegar o tempo todo com a bandeira à mostra.



ð Começa onde termina a ZEE;


ð Trânsito livre de embarcações, mesmo com
propósito de exploração comercial de seus
recursos;
ð Considerado coisa de uso de todos ( 
   );
ð so obedece a regulamentações específicas
sobre a exploraçao da fauna marinha e dos
recursos naturais não renováveis.
125
p & 3 p & p p

ð Têm a nascente no território de um Estado


e no caminho percorrido até sua foz
atravessam outros territórios;

ð Classificação pelo DIP ± toma como base


o território banhado pelo leito, o que
poderá ser um único Estado ou, em
alguns casos, o território de mais de um
deles.
126
p & 3 p & p p

ð Rio / Lago Nacional ± todo o seu curso se dá


dentro de um Estado;
Ex.: Rio São Francisco ± nasce na Serra da
Canastra-MG e deságua 2.Ú00Km depois no
Oceano Atlântico entre SE e AL
ð Rio / Lago Internacional ± cortam mais de um
território
± Rio Internacional Contíguo ± separa 2 ou + territórios.
Ex.: Paraná ± Brasil e Paraguai;
± Rio Internacional Sucessivo ± não serve como
fronteira, mas atravessa 2 ou + Estados. 127
p & 3 p & p p

Propriedade dos Rios / Lagos Internacionais


ð Não são propriedade exclusiva dos Estados cujos territórios
sejam banhados por eles;
ð São considerados    ± propriedade de todos os
Estados que sejam de alguma maneira percorridos por seu
curso;
ð Conferência das Comunicações e do Trânsito de 1921 ±
Barcelona ± estabeleceu o poder soberano do Estado
visitado pelas águas do rio, nos estritos limites de seu
território;
ð Propriedade não pode impedir o direito de passagem 12Ú
inocente.
&  &

ð Porção de ar que se mantém sobre o território do


Estado, estendendo-se horizontalmente até os limites do
mar territorial ou da fronteira deste Estado;
ð Limite vertical ± não há consenso ± entende-se que seja
até onde o Estado consiga se proteger;
ð Espaço aéreo é inviolável ± não existe garantia de
passagem inocente ± a passagem deve ser autorizada;
ð Aeronave que incursione no espaço aéreo de outro
Estado é passível de destruição ± para evitar abusos ±
tratados internacionais ± destaque: Convenção de
Chicago, 1944.
&  &

Sistema das 5 liberdades


ð Avião invasor não sofre punições;
ð Incursão de aeronave no espaço aéreo de
outro Estado que não o da sua bandeira =
violação;
ð Condições impeditivas ao abate;
ð Liberdades ± concedidas por acordos
bilaterais.
&  &

Sistema das 5 liberdades


1. Liberdade de Sobrevôo ± liberdade que têm os
aviões de um Estado de sobrevoar sem
escalas o território de outro, podendo o Estado
mitigar tal liberdade apenas em casos
excepcionais, quando estiver em jogo a
segurança de seu território (desde que o faça
sem discriminação a outras potências
soberanas);
&  &

Sistema das 5 liberdades


2. Liberdade de Fazer Escalas (desde que
sem caráter comercial) ± para
reparações técnicas, reabastecimento de
combustível ou solução de defeitos do
equipamento;
&  &

Sistema das 5 liberdades (liberdade


comercial)
3. Liberdade de Embarcar, no território de
um Estado, mercadorias, passageiros e
malas postais que tenham por destino o
Estado da aeronave;
&  &

Sistema das 5 liberdades (liberdade


comercial)
4. Liberdade de Desembarcar, no território
de um Estado, mercadorias, passageiros
e malas postais que tenham sido
colocadas a bordo no país a que
pertence a aeronave;
&  &

Sistema das 5 liberdades (liberdade comercial)


5. Liberdade de Embarcar passageiros,
mercadorias e malas postais que se destinem
ao território de qualquer Estado que participe
da convenção e o direito de desembarcar
passageiros, mercadorias e correspondências
originárias de qualquer outro Estado
contratante.

   

0 

  

ð Lei 7.565/Ú6 ± Código Brasileiro do Ar;

ð Regulamentada pelo Decreto 5.144/04 e


Lei 9.614/95.

   

0 

  

ð MEDIDAS DE AVERIG AÇÃO

± Reconhecimento à distância;
± Confirmação da matrícula;
± Interrogação na freqüência internacional de
emergência;
± Realização de sinais visuais.

   

0 

  

ð MEDIDAS DE INTERVENÇÃO

± Mudança de rota;
± Pouso obrigatório.

   

0 

  

ð MEDIDAS DE PERS ASÃO

± Somente se o piloto da aeronave suspeita


não atender a nenhuma das medidas
anteriores;
± Disparo de tiros de advertência.

   

0 

  

ð MEDIDAS DE DESTR IÇÃO

± O tiro de destruição deverá atender às


exigências rígidas do Decreto 5.144/04 ±
ordem final do Presidente da República
& p & p 
 p&p 
  & 
&p 
p& &

DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS â MANOS

ð Diversos tratados ± proteção;

ð Característica fundamental dos tratados ± proteção dos


direitos da pessoa humana indenpendentemente de qualquer
condição ± ³ser pessoa humana´ ± vindicar direitos violados
(planos interno e internacional);

ð Novo ramo do Direito Público;

ð Nasceu com o fim da Segunda Guerra Mundial;

ð Propósito: proteger os direitos de qualquer cidadão,


independentemente de raça, sexo, cor, língua, religião, etc.
141
& p & p 
 p&p 
 

ð Direitos do âomem ± cunho mais naturalista. Direitos ainda


não positivados aptos à proteção global do homem ± ainda
não se encontram nas constituições ou em tratados ±
praticamente impossível existir;

ð Direitos Fundamentais ± proteção constitucional dos direitos


dos cidadãos;

ð Direitos âumanos ± direitos inscritos em tratados ou em


costumes internacionais ± DIP.

142
& p & p 
 p&p 
 

CF/ÚÚ

ð utilizou as expressões direitos fundamentais e direitos


humanos de forma correta;

ð Direitos Fundamentais ± art. 5°, §1° - direitos previstos na


própria CF;

ð Direitos âumanos - art. 5°, §3° - normas internacionais sobre


direitos humanos.

143
& p & p 
 p&p 
 

ð Art. 1° da Declaração niversal dos Direitos âumanos


(194Ú): ³Todas as pessoas nascem livres e iguais em
dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e
devem agir em relação umas às outras com espírito de
fraternidade´;

ð Direitos âumanos contemporâneos ± 3 princípios basilares:


± Inviolabilidade da pessoa ± não se pode impor sacrifícios a um
indivíduo para beneficiar outro(s);

± Autonomia da pessoa ± toda pessoa é livre para a realização de


qualquer conduta, desde que seus atos não prejudiquem terceiros;

± Dignidade da pessoa ± todas as pessoas devem ser tratadas e


julgadas de acordo com os seus atos, e não em relação a outras
propriedades. 144
&.p  p&p 
 

ð âistoricidade ± vão se construindo com o decorrer


do tempo;
ð niversalidade ± todas as pessoas são titulares;
ð Essencialidade ± são essenciais por natureza ±
conteúdo: valores supremos do ser humano e
prevalência da dignidade humana (material) e
especial posição normativa (formal);
ð Irrenunciabilidade ± autorização do titular não
justifica ou convalida violação do seu conteúdo;
145
&.p  p&p 
 

ð Inalienabilidade ± não podem ser transferidos ou cedidos


(onerosa ou gratuitamente), mesmo que com o
consentimento do agente ± indisponíveis e inegociáveis;

ð Inexauribilidade ± têm a possibilidade de expansão, podem


ser acrescidos novos direitos, a qualquer tempo (art. 5°, §2°).
ð Imprescritibilidade ± não se esgotam com o passar do tempo,
podem ser vindicados a qualquer tempo, não advém
prescrição (regra);

ð Vedação do retrocesso ± devem sempre agregar algo novo e


melhor, estão proibidos de passar a proteger menos do que
já protegem.
146
p&p p & p 
 p&p 
 

ð Visa proteger todos os indivíduos, qualquer que seja sua


nacionalidade;

ð Disciplina encarregada de estudar o conjunto de normas


internacionais, convencionais ou consuetudinárias, onde são
estipulados o comportamento e os benefícios que as pessoas ou
grupos de pessoas podem esperar ou exigir dos governos;

ð Objeto de estudo ± conjunto de normas previstas pelas


declarações, tratados ou convenções sobre direitos humanos
adotados pela sociedade internacional;

ð Direito do pós-guerra, nascido em decorrência dos horrores


cometidos pelos nazistas durante o período de 1939 a 1945 e que
foi marcado por inúmeras violações de direitos humanos.
147
p&p p & p 
 p&p 
 

ð A partir do surgimento da ON em 1945 e da


aprovação da Declaração niversal dos Direitos
âumanos em 194Ú ± produção de inúmeros
tratados internacionais destinados a proteger os
direitos básicos dos indivíduos;

14Ú
 p & p p
& p&p 
   p&p p&p

ð Integração e eficácia dos tratados internacionais de


direitos humanos no ordenamento jurídico brasileiro;

ð Estudo conjugado dos §§ 2° e 3° do art. 5° da CF;

149
p&p p & p    

ð Ramo de DIP;

ð Fundamentos

± De Ordem Econômica;

± De Índole Social;

± De caráter Técnico.

150
p&p p & p    
, 
& 

Ordem Econômica
ð Os motivos de ordem econômica impuseram
a necessidade de ser nivelado, no campo
internacional, o curso das medidas sociais da
proteção ao trabalho, para que os Estados
que tivessem adotado essas medidas não
sofressem, no comércio mundial, a
indesejável concorrência dos países que
obtinham produção mais barata pelo fato de
não serem onerados com os encargos
sociais. 151
p&p p & p    
, 
& 

Índole Social
ð niversalização dos princípios de justiça social
aliada à dignificação cada vez mais crescente do
trabalhador. Tanto o Tratado de Versailles, que
instituiu a Organização Internacional do Trabalho
(OIT), quanto os demais instrumentos internacionais
de proteção ao trabalhador, assim como a
Declaração niversal dos Direitos âumanos de
194Ú, estabelecem princípios jurídico-sociais de
promoção e proteção dos direitos trabalhistas de
dignificação do trabalhador.
152
p&p p & p    
, 
& 

Caráter Técnico
ð Plano secundário ± convenções e recomendações
adotadas nas seções da Conferência Internacional
do Trabalho, bem como os estudos elaborados pela
OIT sobre a matéria.

153
p&p p & p    
#&p

ð niversalizar os princípios e as normas trabalhistas, a fim de


garantir maior uniformidade em sua aplicação;
ð Difundir em âmbito global as regras de justiça social
fomentando a justiça e a paz nas relações de trabalho;
ð Impedir que razões econômicas impeçam os Estados de
aplicar as normas internacionais de proteção ao trabalhador
previstas nas Convenções da OIT;
ð Estabelecer regras claras de reciprocidade dos Estados na
aplicação das regras de trabalho entre os seus cidadãos;
ð Proteger os direitos dos trabalhadores imigrantes, inclusive
no que tange à conservação das garantias trabalhistas
adquiridas no país de origem, relativamente aos seguros
sociais. 154
p&p p & p    
#&p

Todos os objetivos visam estabelecer critérios básicos de


proteção ao trabalhador, regulando sua condição no plano
internacional, visando assegurar padrões mais condizentes
de dignidade e de bem-estar social.

155
p&p p & p    
p 
&  
p

ð Tratados Internacionais (bi ou plurilaterais concluídos entre


Estados, e os multilaterais ou universais, que a OIT
denomina de Convenções);

ð As declarações, recomendações ou resoluções (que não são


instrumentos ratificáveis).

156
p&p p & p    

ð Y   ± práticas comerciais desleais;

ð Y  Social ± com o intuito de amenizar os efeitos do


desemprego no plano internacional é que os países
desenvolvidos (liderados principalmente pelos Estados
nidos e pela nião Européia) defendem a adoção de uma
cláusula social nos tratados de caráter comercial
internacional ± violações de direitos fundamentais no
trabalho.

ð Países subdesenvolvidos e em desenvolvimento ± oferta de


mão-de-obra barata, proveniente do trabalho desumano,
principalmente semiescravizado e infantil, que retira dos
países industrializados e desenvolvidos o emprego de seus
trabalhadores menos qualificados. 157
p&p p & p    

ð Determinados países conseguem produzir certo produto a um preço bem


inferior do que outros conseguiriam, caso respeitassem todas as normas
trabalhistas (nacionais e internacionais) que ali se encontram em vigor.
ð Y  Social ± Prática de certos Estados em explorar o trabalhador,
desrespeitando padrões trabalhistas mínimos, a fim de conseguir
competitividade no mercado internacional na produção de bens a um
custo final muito mais baixo do que o normal.
ð Exportações desses países aumentam ± aumenta a concorrência desleal
no comércio internacional.
ð Cláusula Social ± tende a refletir padrões trabalhistas mínimos nos
tratados relativos ao comércio internacional, visando diminuir a
superexploração ao trabalhador e o desemprego, principalmente nos
desenvolvidos e mais privilegiados economiacamente da ameaça do
desemprego e da transferência física das indústrias para países
subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
15Ú
ð Incluir cláusulas - tratados internacionais ± padrões trabalhistas mínimos.
,
 &  &
  p p & p p

ð Controvérsia ± oposição de interesses, de


objetivos sobre determinado assunto;
ð Dois ou + Estados abordam o mesmo
assunto sob óticas s;
ð Solução depende do empenho dos
Estados envolvidos ou pela interferência
de um terceiro Estado ou de uma OI;

159
,
 &  &
  p p & p p

ð Pacífica
± Meios políticos;
± Meios jurídicos;

ð Violenta
ð Guerra.

160
 .,p &
  p p & p p

ð Extinção da oposição de interesses por meios


que não utilizem a guerra;
ð Manutenção da paz ou seu restabelecimento
± intervenção de OI, de corte especializada
que aponte a saída para a controvérsia, ou do
trabalho de negociação do corpo diplomático
dos Estados envolvidos ou de terceiros
interessados na solução.

161

&p p
p

ð Trabalho feito por órgãos dos Estados


responsáveis pela política internacional;
ð Atuação do Poder Executivo, por intermédio
do corpo diplomático, composto por
embaixadores ou, em alguns casos, pelo
próprio Chefe do Poder Executivo;

162

&p p
p

ð Entendimento direto
± negociação entre os contendores;
± sem intervenção de 3ºs;
± Fim = reconhecimento das razões ou transigência
das pretenções.

163

&p p
p

ð Bons ofícios
± intervenção de 3º;
± 3º não toma ciência plena dos acontecimentos;
± Proporciona aos desafetos um campo neutro para
as negociações, longe da pressão popular ou dos
riscos de combates em seus territórios.

164

&p p
p

ð Sistema de consulta
± Previsão no texto de um tratado de reuniões
periódicas para discutir e resolver controvérsias
nascidas do objeto do tratado;
± Não é prevista a modalidade para a solução de
controvéria, mas sim a obrigatoriedade de
reuniões periódicas a fim de que sejam
apresentadas as possíveis divergências que
poderão se transformar em controvérsia.
165

&p p
p

ð Mediação
± 3º Estado ± ouve as razões de um e de outro ±
identificar a origem da controvérsia;
± Propõe uma solução conveniente aos 2 e à
sociedade internacional;
± Pode ser feito por uma OI ± desde que as partes
aceitem ± ponderem sua imparcialidade.

166

&p p
p

ð Inquérito
± Subdivisão da conciliação;
± Instrumento formalmente utilizado para colher
informações sobre as partes;
± Em si não soluciona a controvérsia ± colhe
subsídios para que a comissão delibere sobre a
melhor forma de cuidar do assunto.

167

&p .p

ð Empenho direto das OIs por meio de


decisões internas, especializadas na
condução de negociações internacionais;
ð Controvérsia pode assumir caráter regional e
depois evoluir para enfoque mais amplo ±
atingindo o interesse de toda a comunidade
internacional.

16Ú

&p .p

ð Organizações das Nações nidas ± ON


± Conselho de Segurança / Assembléia Geral;
± Conselho de Segurança ± pode lançar mão da
atuação do Comitê de Sanção (meio coercitivo)
para o cumprimento da solução apresentada;
± Conduz controvérsias internacionais que lhe são
apresentadas;
± Cumprir com os propósitos elevados que foram
determinados no momento de sua constituição.
169

&p .p

ð Organizações dos Estados Americanos - OEA


± Caráter regional ± Carta de Bogotá (194Ú);
± Exige dos usuários compromisso prévio de
submissão à decisão de tais órgãos, cuja
jurisdição não poderá estender-se a questões que
versem sobre soberania, independência ou
integridade territorial.

170

&p .p

ð Mercado Comum do Cone Sul - MERCOS L


± Protocolo de Brasília ± signatários do Tratado de
Assunção ± assumem compromisso de conduzir
controvérsias nascidas da interpretação ou do
descumprimento do tratado e da participação ao
Mercosul;
± Se não surtir efeito ± procedimento arbitral, conduzido
pelo Mercosul ± constituição de tribunal   , composto
de 3 árbitros, indicados respectivamente por cada um dos
Estados querelantes e um terceiro escolhido em comum
acordo;
171

&p .p

ð Mercado Comum do Cone Sul - MERCOS L


± Reclamação particular ± pessoa física ou jurídica
± Contra qualquer Estado signatário
± Prática de atos administrativos - efeitos
ð Restritivos;
ð Discriminatórios;
ð De concorrência desleal;

± Oponível - Seção Nacional do Grupo Mercado


Comum do Estado de seu domicílio. 172

&p .p

ð nião Européia ± E
ð Política de solução de controvérsias ± Protocolo
Anexo aos tratados da E (Protocolo relativo ao
Estatuto do Tribunal de Justiça);
ð Atuação do Tribunal de Justiça ± apresentação de
cópia autenticada da decisão impugnada ao Comitê
de Arbitragem;
ð Atuação híbrida ± primeira atuação = Câmara de
Arbitragem, depois envolve a esfera judicial.
173

&p #ppp p

ð Diferença em relação aos métodos anteriores =


submissão ao Direito;

ð Dividem-se em:

± Arbitragem;

± Meio judicial propriamente dito.

174

&p #ppp p

Arbitragem
ð O julgador escolhido pelas partes pode não ser membro do
Poder Judiciário ± técnico com profundos conhecimentos
sobre a matéria. Ex.: Comércio exterior;

ð O juiz pode julgar;

ð Se houver necessidade de demonstrar fatores pertinentes ao


tema ± peritos;

ð Precisão ± decisão será derivada de abordagem


eminentemente técnica, fundada em normas jurídicas;

175

&p #ppp p

Arbitragem
ð É celebrado um compromisso arbitral

± Ritualística do processo;

± Direito aplicável;

± Razões de uma e de outra parte;

± Juízes escolhidos;

± Compromisso de cumprir o teor do laudo arbitral, qualquer


que seja ±      
176

&p #ppp p
Arbitragem !
ð Questões emergenciais - demandam criação de um Tribunal
Arbitral especificamente para essa medida;
ð Reúnem-se os interessados;
ð Celebram o compromisso;
ð Escolhem
± Os árbitros;
± O Direito aplicável;
± As provas necessárias;

ð Decisão proferida ± dissolve-se o tribunal.


177

&p #ppp p
Arbitragem Permanente
ð Constituição e árbitros postos à disposição dos Estados;

ð Lista separada por nacionalidade, assuntos de especialidade


± opções aos Estados;

ð Corte Permanente de Arbitragem;

ð Câmara de Comércio Internacional

17Ú

&p #ppp p
Arbitragem Permanente
Corte Permanente de Arbitragem

ð Convenção Internacional para a Solução Pacífica de Controvérsias ± âaia (1Ú99);

ð Considerada pelo DIP o 1º mecanismo global de solução de controvérsia


internacional envolvendo Estados;

ð Segunda Conferência de âaia (1907) ± reformulação/revisão de procedimentos;

ð Sede ± Palácio da Paz ± âaia (Países Baixos);

ð 103 Estados-Membros ± indicam até 4 árbitros ± para que os Estados indiquem 1


(cada) e a Corte indique o 3º;

ð Ritualística ± manifestação das partes, produção de provas que os árbitros


julguem necessárias, redação do laudo arbitral (partes têm que aceitar).

179

&p #ppp p
Arbitragem Permanente
Câmara de Comércio Internacional

ð ONG criada em 1919;

ð Controvérsias - matéria comercial;

ð Membros - empresas espalhadas por aproximadamente 130 Estados;

ð Estados custeiam e podem usufruir de seus serviços;

ð Decisões ± Conselho Mundial ± composto por altos executivos;

ð Sede ± Paris;

ð Escritórios ± principais Estados do mundo.

1Ú0

&p #ppp p
Solução Judicial

ð Corte voltada totalmente para aspectos jurídicos da


controvérsia;

ð Juízes togados;

ð Normas jurídicas interpretadas e aplicadas de maneira


técnica;

ð Processo ± seqüência de atos ± acaba com a decisão ± na


maioria das vezes não admite recurso.
1Ú1

&p #ppp p
Solução Judicial
Corte Internacional de Justiça
ð Palácio da Paz ± âaia;

ð 15 Juízes-Membros ± não podem ter o mesmo Estado de origem;

ð Eleitos pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Segurança da ON ± a partir


de lista elaborada pela Corte Permanente de Arbitragem;

ð Absoluta igualdade entre membros permanentes e não permanentes do Conselho


de Segurança da ON quanto à eleição;

ð Mandato ± 9 anos ± admite única reeleição;

ð Remuneração estabelecida pela Assembléia Geral da ON ± sem incidência de


nenhum imposto.
1Ú2

&p #ppp p
Corte Internacional de Justiça
ð Despesas - custeadas pela Assembléia Geral da ON ;

ð Competência em razão da pessoa ± restrita aos Estados signatários;

ð Competência em razão da matéria ± engloba todos os litígios que as


partes lhe submetem, além de assuntos previstos na Carta de São
Francisco (1945), ou nos tratados internacionais vigentes;

ð Partes poderão optar entre os dois idiomas oficiais da Corte Internacional


de Justiça ± Inglês e Francës ± publicação dos atos e da decisão final - se
não optarem ± decisão proferida em ambos ± Corte Internacional
determina qual texto prevalecerá;

ð É admissível medida preventiva de natureza cautelar para a proteção


imediata de direitos cuja violação acarrete prejuízos irreparáveis aos
1Ú3
Estados litigantes.

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