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Associação Florestal de Portugal

Forestis

Reinventar a floresta, reconstruir oportunidades

Porto
16.Janeiro.2018
b

1. A floresta separou-se da agricultura e do rural


2. A floresta é indissociável dos seus proprietários
3. Estado, floresta e sociedade: articular as lógicas dos
proprietários com as expectativas da sociedade
4. Gestão e economia da produção florestal: qual o
modelo ?
5. Nota final
1. A floresta separou-se da agricultura e do rural

 A ruptura entre a população rural e o espaço agricola e


florestal

 êxodo dos anos sessenta


 modernização tecnológica da agricultura
 trabalho a tempo parcial (indústria e serviços)

 rendimentos, trabalho, produto


 impacto da agricultura e de outras actividades na economia
dos povoados rurais
 a população rural não percorre o espaço florestal
 A separação floresta/agricultura

 a pequena agricultura no Minho


 campo + encosta + bouça (B. Teles)
 a bouça separou-se e tornou-se floresta

 o emergir do proprietário florestal como figura social


 As tendências actuais (populacionais, económicas) não tornam credivel o
restablecimento de uma economia rural em que Rural=Agricultura=Floresta

 A relação população rural/floresta


 do controlo ao risco
2. A floresta é indissociável dos seus proprietários

 Os proprietários da floresta
 o peso muito diminuto da floresta pública
 a relevância dos proprietários florestais individuais e dos
baldios
 a floresta a norte do Tejo

 A lógica económica dos proprietários florestais


 não são “irracionais”, “atávicos”, . . .
 decisões e opções, possiveis e desejáveis, nos contextos
em que são tomadas; em muitos casos, a melhor opção
pode ser “não fazer nada”
 podem, é certo, não ser as desejáveis para o conjunto da
sociedade (questão a que se voltará mais adiante)
 Os proprietários e a floresta: alguns exemplos
 de 1875 a 1939, a área de pinhal aumentou mais de 900 mil
hetrares; o Estado apenas contribuiu com cerca de 50 mil
ha.; os obreiros deste acréscimo foram, sobretudo, os
pequenos agricultores do Centro e Norte do país
 adesão às ZIFs
 predisposição para se associarem para a prevenção de
incêndios
 adesão a um plano de prevenção de incêndios da iniciativa
da GNR em Alcanena e Porto de Mós (V. Louro)
 As politícas florestais e de ordenamento do território não
podem ignorar as lógicas dos proprietários florestais
 os PROFs
 os Serviços Florestais e os baldios
 a perspectiva dominante, desde o século XIX,
na silvicultura portuguesa: floresta pública; grande
dimensão; discurso e prática técnica ignoram lógicas dos
proprietários florestais
3. Estado, floresta e sociedade: articular as lógicas dos
proprietários com as expectativas da sociedade

 Funções da floresta

I II III
Produção +++ +++ +++
Ambiente ++ +++
Lazer e recreio +
Sistemas de +++ +
produção agrícola
Simbólica ++
 Compatibilizar as lógicas dos proprietários com os objectivos
da sociedade, atendendo às possibilidades e às falhas de
mercado
 políticas e iniciativas públicas
 o caso da agricultura; medidas agro-ambientais; apoio ao
rendimento

 O desenho e aplicação das políticas e iniciativas públicas têm


de fazer-se com os proprietários e as suas associações
 entre as entidades vagas e indefenidas e as associações
de proprietários floretais
 Apoiar o associativismo florestal e aceitar os proprietários
florestais que existem
 a actividade das associações em mobilizar e dinamizar os
proprietários e as iniciativas a que estes adiram
 fortalecer e assegurar estabilidade institucional às
associações
 não ignorar o que existe e o que já foi feito ( adesão às
ZIFs, sapadores florestais,. . .)
 a floresta é uma realidade social e económica e não um
espaço vazio a colonizar
4. Gestão e economia da produção florestal: qual o
modelo ?

 O debate que tem acompanhado as propostas para criar uma


nova floresta tem tido três silêncios
 o mercado da madeira (caracteristicas, funcionamento,
peso relativo dos intervenientes, preços, . . .)
 condições de viabilização e de fracassos de alguns casos
( com escala): Pinhal de Leiria; áreas baldias
geridas pelo ICNF; matas das grandes empresas de pasta
para papel; Fundos florestais, com capitais públicos; . . .
 qual o modelo de floresta que se propõem apoiar os
que culpam o pequeno proprietário florestal
 Sobre o modelo (I)
 que espécies
 que modelo(s) de silvicultura
 qual o investimento e o capital para a exploração
 de onde vem o dinheiro
 qual a dimensão ( ou dimensões)
 quais os critérios para avaliar a viabilidade do modelo
 em que zonas se aplica
 Sobre o modelo (II)
 desvendado e comprovado este modelo, os proprietários
florestais, em especial os de menores dimensões e os
baldios, serão seguramente os primeiros a aderir . . .
. . . e a aderirem também às formas de associativismo
necessárias para o concretizarem
 a questão não é impor um modelo vazio que alguém
( quem, como, com que dinheiro) há-de fazer . . .
 a verdadeira questão é evidenciar qual o modelo e
indicar/assegurar as condições para a sua concretização e
funcionamento
5. Nota final

 A relação floresta/população rural

 O proprietário florestal, mesmo de pequena dimensão, é um


agente económico e territorial incontornável

 O lugar central do associativismo florestal

 Política florestal: da retórica às opções concretas


 financiamento
 critérios
 enquadramento técnico e científico

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