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• A regulamentação das S.A. veio com a Lei 6.404/76 também conhecida com “Lei das S.A.”. Em
seu artigo primeira ela define:
• Portanto, nas companhias, o capital social é dividido em ações que são subscritas pelos
sócios, os acionistas. Elas são consideradas sociedades de capital, pois, ao contrário do que
ocorre, por exemplo, nas Sociedades por Cotas de Responsabilidade Limitada, não há nenhum
contrato que ligue diretamente os sócios.
COMPANHIAS
Existem duas espécies de companhias
COMPANHIAS
Os Acionistas e Seus Direitos
• Os lucros e Dividendos
Para garantir a efetividade do direito do acionista ao recebimento de dividendos, a Lei das
S.A. prevê o sistema do dividendo obrigatório, de acordo com o qual as companhias são
obrigadas a, existindo lucro, destinar parte dele aos acionistas, a título de dividendo.
COMPANHIAS
Os Acionistas e Seus Direitos
• Em finais de 1990 a CVM elaborou um estudo para adequar a legislação brasileira aos padrões
internacionais. Deste resultou a Lei 11.638/07, que dentre outros aspectos objetiva:
• Demonstrações Financeiras
As demonstrações contábeis, também chamadas de demonstrações financeiras, acompanhadas
do relatório da administração e do parecer do auditor independente, devem ser elaboradas ao
final de cada exercício e publicadas no Diário Oficial da União ou do Estado e em outro jornal de
grande circulação no prazo máximo de três meses após o encerramento de cada exercício social.
• Formulário de Referência
O Formulário de Referência, que substituiu o antigo IAN (formulário de informações anuais), segue
um modelo de registro em que todas as informações referentes ao emissor, como atividades,
fatores de risco, administração, estrutura de capital, dados financeiros, comentários dos
administradores sobre esses dados, valores mobiliários emitidos e operações com partes
relacionadas são reunidos em um único documento, que deve ser arquivado e atualizado
regularmente no site da CVM.
COMPANHIAS
Divulgação de informações
• Informações trimestrais
Importante instrumento de avaliação para os investidores, o formulário ITR contém as
demonstrações contábeis elaboradas trimestralmente e é acompanhado do Relatório de
Revisão Especial, emitido por auditor independente registrado na CVM. Estas
demonstrações referem-se aos três primeiros trimestres do exercício social.
• Governança corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de
uma companhia e favorecer a sua longevidade ao proteger todas as partes interessadas, tais como
investidores, empregados e credores.
• Este assunto será tratado com maior profundidade no capítulo “Governança Corporativa”. Por
enquanto, cabe enfatizar que a análise das práticas de governança corporativa aplicada ao
mercado de capitais envolve, principalmente: transparência, equidade de tratamento dos
acionistas e prestação de contas.
• O acionista controlador
O conceito atual de acionista controlador não mais o associa apenas à pessoa, física ou
jurídica, que detém a maioria das ações com direito a voto. Por outro lado, busca-se
identificar em uma sociedade quem de fato exerce o poder de controle, seja uma pessoa
ou um grupo de acionistas.
• Segundo a Lei das S.A., o acionista controlador devem ser:
Ser titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos
votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a maioria dos
administradores da companhia; e
Usar efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento
dos órgãos da companhia.
COMPANHIAS
Estrutura de Administração
• Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é um órgão existente em todas as companhias, abertas ou fechadas,
mas não necessariamente sempre em funcionamento.
O Conselho Fiscal será composto por 3 a 5 membros, indicados pela Assembleia Geral.
Cabe ao conselho a fiscalização da regularidade dos atos praticados pelos
administradores.
opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da
Assembleia Geral
analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações fnanceiras
elaboradas periodicamente pela companhia.
COMPANHIAS
Estrutura de Administração
• Conselho de Administração
Seus membros devem se reunir e deliberar sobre determinadas matérias definidas em lei
e no estatuto social, tais como eleição dos diretores da companhia, escolha e destituição
dos auditores independentes, orientação geral dos negócios e a prestação de garantias,
pela companhia, a obrigações de terceiros.
COMPANHIAS
Reorganizações Societárias
• Reorganizações societárias são operações realizadas pelas companhias para reordenar sua estrutura,
propriedade, operações, ativos ou estrutura de capital, com o objetivo de melhorar sua eficiência
operacional, obter benefícios tributários e aumentar a percepção de valor que o público tem da empresa.
• No direito brasileiro, as reorganizações societárias incluem os seguintes instrumentos:
• Transformação
A transformação é a reorganização societária pela qual a sociedade passa de um tipo jurídico para
outro, independentemente de dissolução e liquidação. Não se confunde com modificação do
capital social, mas sim do tipo societário, e deve obedecer aos preceitos que regulam a
constituição e o registro do tipo a ser adotado.
• Incorporação
A incorporação é a operação através da qual uma sociedade, chamada incorporada, é absorvida
por outra, a incorporadora. A sociedade incorporada deixa de existir juridicamente e todo seu
patrimônio é absorvido pela incorporadora, que a sucede em todas as obrigações e direitos.
COMPANHIAS
Reorganizações Societárias
• Fusão
Assim como na incorporação, na fusão, duas ou mais sociedades unem seus patrimônios.
A diferença crucial, entretanto, é que nesta operação todas as sociedades fusionadas
deixam de existir juridicamente, e uma nova sociedade é criada, com nova personalidade
jurídica e sucedendo-lhes em todos os direitos e obrigações.
• Cisão
A operação de cisão é caracterizada pela transferência de partes do patrimônio da
sociedade cindida para uma ou mais sociedades, que podem ter sido constituídas para
este fim ou já existirem.