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VOLVISMO

Teoria Geral da Administração – Ciências Econômicas – I semestre


Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
SISTEMA VOLVO DE PRODUÇÃO:
UMA EVOLUÇÃO NA MANUFATURA AUTOMOBILÍSTICA
OU UMA TENTATIVA FRACASSADA
DE PRODUÇÃO SOCIOTÉCNICA?
XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 2009

Adauto Farias Bueno (UNEMAT)


Rodrigo Alessandro de Oliveira (UNEMAT)

Teoria Geral da Administração – Ciências Econômicas – I semestre


Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
INTRODUÇÃO

• Uddewalla: A fábrica do futuro;

• Repensar relações produtivas e reorganizar relações trabalhistas;

• A crise da década de 70: operários e sindicatos;

• Volvo Company e a inovadora planta de Kalmar;

• Uddewalla encerra suas atividades em 1992;

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• Volvo Company, Suécia – 1970 e 1980;

• Instituto Tavistock, Londres – 1940 e 1950

• Inovações utilizadas hoje no Brasil, em fábricas de ônibus e caminhões;

• Relevância para quebrar o paradigma do Fordismo.

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A perspectiva de produção e trabalho no sistema
Taylorista – Fordista

A Produção em Massa
• Expansão industrial americana sob a lógica de separação do trabalho
mental e físico e pela fragmentação de tarefas e/ou especialização;

• Grande elevação da produtividade;

• Surgimento de problemas crônicos da produção moderna: absenteísmo


e turnover;

• Ford revolucionou a indústria automobilística em 1913, quando pôs em


prática os conceitos tayloristas ao inaugurar a primeira linha de
montagem em cadeia.

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Tempo do Ciclo/min
600
500
400
300
200 Tempo do Ciclo/min
100
0
Antes Com os princípios Implantação da
da Adm. Cientifíca linha de montagem

• Com uma produção anual de 250 mil unidades, possibilitou a redução


do preço do modelo T para U$500, conseguindo lucros fabulosos.

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% Turnover por mês

50
40
% Turnover por
30
mês
20
10
0
Turnover
Em contrapartida, houve aumento do turnover do pessoal operário na
ordem 50% ao mês.

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• Ford decide introduzir U$5,00 por dia/8h. (a média era U$2,34/9h. Além
de participação nos lucros.

• A raiz para o declínio da produção em massa foi à falta de visão de


Ford de como gerenciar globalmente as suas decisões, centralizando
com um sistema de controle altamente burocrático.

• Crise do petróleo de 1970 e a ascensão da produção flexível da Toyota


Motors coloca em revisão a produção em massa e requerer adaptações
a novos tempos.

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A perspectiva de produção e trabalho no sistema
Toyotista de Produção

A Produção Enxuta
• Mitzberg coloca que a burocracia mecânica do sistema de produção em
massa só é eficiente em ambientes estáveis e executando tarefas
simples;
• Eijii Toyoda visitou as instalações da Ford em Detroid em 1955 e
constatou essa realidade, e junto com Ohno no Japão examinam o
momento histórico em que viviam e levantam alguns fatores que
inviabilizavam tal sistema no Japão, logo surge a sistema flexível;
• Na mesma crise do petróleo de 1970 a Toyota buscou nos revendedores
parcerias e estratégias para flexibilizar a produção via capitalização do
mercado consumidor;
• Aliança com fornecedores e redes de venda, onde vinha a orientação de
produção puxada pelo mercado;

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• Sincronia e coordenação de informações, para que o processo Just in
time seja suave e nivele a produção reduzindo estoques intermediários e
antecipando a ocorrência de falhas;

• Embora o sistema de produção enxuta tenha se tornado um marco, a


forma com que o trabalhador era utilizado mudou pouca coisa em relação
a produção em massa;

• O turnover também era um grande problema no modelo japonês, pois os


trabalhadores dificilmente se identificavam com o trabalho taylorizado;

• Outro fator era o elevado nível de stress no trabalho, resultante do ritmo


de produção e da sub carga mental ligada a monotonia e repetividade
das tarefas, nesse sistema os trabalhadores vão ao seu limite e
aumentam, os casos de hipertensão e de suicídios nas cidades
japonesas.

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A perspectiva de produção e trabalho no sistema
Volvo de produção

A Produção Sociotécnica

• Volvo Company: 1926, Suécia – Assar Gabirelson e Gustaf Larson;

• Veículos seguros, resistentes e adequados ao clima e precárias


estradas no país;

• Assume o mercado internacional após a adquirir a montadora


Holandesa DAF;

• Inovações tecnológicas em suas plantas industriais mais importantes:


• Kalmar, em 1974
• Uddewalla, em 1989.

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A primeira parte da inovação sociotécnica Volvista:
Planta de Kalmar

• A forma dos prédios, o layout de distribuição de pessoal e as condições


de meio ambiente visavam proporcionar uma melhor organização de trabalho;

• A técnica de manufatura é planejada de acordo com as necessidades


dos homens;

• Redução no turnover e absenteísmo, amenização das dificuldades de


recrutamento, inibição das greves reinantes na Suécia naquela época.

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Estrutura da planta de Kalmar e organização dos
montadores

• 25 equipes de trabalho com 15 montadores operando em cada equipe;


• Cada operador tem a polivalência necessária para participar em qualquer etapa
processo da equipe;
• Os montadores têm certa autonomia: Organização do trabalho e eleição de
supervisores democraticamente;
• 4 hexágonos com laterais envidraçadas para aproveitar a iluminação natural;
• Ambiente mais agradável.

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A segunda parte da inovação sociotécnica Volvista:
Planta de Uddewalla

• Foi uma evolução da planta de Kalmar;

• Sindicatos de trabalhadores envolvidos no desenvolvimento do projeto


desde seu início;

• Sem a presença de esteiras rolantes ou móveis;

• $45% da mão de obra era feminina (BERGGREN, 2003);

• O índice de qualidade da Udewalla foi o maior entre todas as fábricas


suecas da Volvo;

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O sistema Volvo discutido do ponto de vista da
organização do trabalho

• Shingo sobre o Volvismo:


• Não ultrapassou o fordismo;
• Não incentiva trabalhadores do tipo Y.

• Teoria da Administração do tipo XY (Douglas Maccgregor):


• Trabalhador X: Indolente, preguiçoso, não tem ambições, preferem ser
comandados (Europa e América);
• Trabalhador Y: Utiliza mente e corpo, tem objetivo, responsabilidades e
habilidades para resolver problemas (Japão).

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• Desvantagens do Volvismo:

• Queda da produtividade;
• Baixa competitividade;
• Dead Horse (Womack);
• Fechamento das fábricas Kalmar e Uddewalla:

• Vantagens do Volvismo:

• Diminuição dos efeitos colaterais do sistema enxuto;;


• Inovação, aprendizagem e evolução de paradigmas técnicos,
trabalhistas/produtivos num ponto de vista global;
• Orientação nas plantas da Toyota, chamadas de Worker Friendly
plants no oriente.;

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O surgimento do trabalhador reflexivo no sistema
Volvo de produção

• Homem Operacional: visto como trabalhador passivo programados por


especialistas para atuar dentro da organização;
• Trabalhador Reativo: O objetivo principal é a adaptação do indivíduo ao
contexto de trabalho e não ao seu crescimento individual;
• Homem reflexivo: Possui poder de voto, é ativo no processo de produção;
• Uma característica forte do Volvismo era como o funcionário era valorizado.

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Conclusão

• Problema da Organização do trabalho;


• Worker Friendly plants em 1992 – Nissan e Toyota (rejeição à transplants);
• Fábricas de Kalmar e Uddewalla;
• Trabalhador reflexivo;
• Produção sociotécnica;

“O trabalhador é quem dita a máquina, e não a máquina o trabalhador”

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Fordismo Toyotismo Volvismo

Produção em massa Produção flexível Produção flexiva e


criativa

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Agradecemos a atenção de todos!

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