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Capítulo 22 – Capital de Giro

Introdução

A administração do capital de giro envolve basicamente as


decisões de compra e venda tomadas pela empresa, assim
como suas atividades operacionais e financeiras

Deve garantir a adequada consecução da política de


estocagem, compra de materiais, produção, venda de
produtos e mercadorias e prazo de recebimento

A importância do capital de giro varia em função das


características da empresa, do desempenho da economia
e da relação risco/rentabilidade desejada

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.1 Vários Conceitos

Capital de Giro (CG) ou Capital Circulante (CC)

Representa o valor total dos recursos demandados pela


empresa para financiar seu ciclo operacional

O fluxo do ativo circulante ocorre de maneira ininterrupta


na atividade operacional de uma empresa

Uma importante característica do capital de giro é seu grau


de volatilidade, explicado pela curta duração de seus
elementos e constante mutação dos itens circulantes

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Capítulo 22 – Capital de Giro
O fluxo Recursos
Estoque de
do ativo aplicados Disponível
no ativo materiais
circulante circulante

Realizável

Vendas a Vendas a
vista prazo

Estoque de
produtos
acabados

Produção

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.1 Vários Conceitos

Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CCL)

Representa o valor líquido das aplicações (deduzidas das


dívidas a curto prazo) processadas no ativo circulante

CGL (CCL) = Ativo Circulante – Passivo Circulante

Evidencia a parcela do financiamento total de longo prazo


que excede as aplicações também de longo prazo

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.1 Vários Conceitos

Capital de giro Capital de giro


circulante líquido nulo circulante líquido negativo

Ativo
Ativo Passivo Passivo
Circulante
Circulante Circulante Circulante
Realizável a
Realizável a Longo Prazo
Exigível a Exigível a
Longo Prazo
Longo Prazo Longo Prazo

Ativo Ativo
Permanente Patrimônio Permanente Patrimônio
Líquido Líquido

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.1 Vários Conceitos

Capital de Giro Próprio (CGP)

É interpretado como o volume de recursos próprios que a


empresa tem aplicado em seu ativo circulante

Patrimônio Líquido XXX


(–) Aplicações Permanentes:
Ativo Permanente XXX
Realizável a Longo Prazo XXX
Capital de Giro Próprio XXX

reflete mais adequadamente recursos do passivo de longo


prazo alocados em itens ativos não permanentes
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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.1 Vários Conceitos

Ciclos Operacionais

São as atividades de produção de bens e serviços e a


realização de vendas e respectivos recebimentos realizadas
de forma seqüencial e repetitiva

Nessas operações, a empresa busca obter lucro, de forma a


remunerar seus credores e proprietários

Inicia-se com a aquisição das matérias-primas, passa pela


armazenagem, produção e venda e desemboca no efetivo
recebimento das vendas realizadas

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Capítulo 22 – Capital de Giro
O ciclo operacional
Compra (Pedido)

Armazenagem
Armazenagem
(Recebimento)

Fabricação

(início de)
(início de)

Cobrança
Venda
PMEP T
ou
Espera PMEM P PMF PMV PMC

Ciclo Operacional Total

Ciclo Econômico

PMPF
Ciclo de Caixa (Financeiro)

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.1 Vários Conceitos

Ciclo Operacional Total = PMEmp + PMF + PMV + PMC


É composto de todas as fases operacionais da empresa

Ciclo Econômico = PMEmp + PMF + PMV


Engloba toda a base de produção da empresa

Ciclo Financeiro = (PMEmp + PMF + PMV + PMC) – PMPF

Identifica a necessidade de recursos da empresa

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.1 Vários Conceitos

Prazo médio (em dias) em que


Saldo médio de materiais os materiais permanecem
PME MP   360 estocados à espera de
Consumo anual
ingressarem na produção

Valor médio dos produtos Prazo médio (em dias) que a


em elaboração empresa despende em
PMF   360
Custo de produção anual fabricar o produto final

Valor médio dos Prazo médio (em dias) que o


PMAT 
produtos acabados
 360 produto acabado permanece
Custo dos produtos estocado à espera de ser
vend idos vendido
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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.1 Vários Conceitos

Prazo médio (em dias) em que os


PME MP  PMF  PMV estoques totais permanecem
armazenados à espera de serem
consumidos, produzidos e vendidos

Valor médio dos


Prazo médio (em dias) em que as
estoques de mercadoria s mercadorias ficam armazenadas à
 360
Custo total da espera de serem vendidas
mercadoria vendida no ano

Valor médio das Prazo médio (em dias) em que


duplicatas a receber a empresa recebe as vendas
 360
Vendas anuais a prazo realizadas a prazo

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.2 Características do Capital
de Giro em Economias com Inflação

Economias estáveis:

A manutenção do nível ideal de capital de giro para sustentar


as operações pode ser efetuada mediante transferências de
receitas de um ciclo operacional para outro

Economias Inflacionárias:

As variações desproporcionais nos preços dos fatores de


produção determinam necessidades geometricamente
crescentes de investimentos em capital de giro

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.3 Investimento em Capital de Giro

A manutenção de recursos aplicado em giro


visa a sustentação da atividade operacional da empresa

O capital de giro é composto por valores depreciáveis


perante a inflação e constitui-se no grupo patrimonial
menos rentável

Assim, o ativo circulante deve conter valores mínimos ou


exatamente iguais às necessidades operacionais da empresa

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.3 Investimento em Capital de Giro

Dilema risco-retorno
Baixos níveis de ativo circulante determinam aumento de
rentabilidade e elevação nos riscos de solvência da empresa

Conservadora:
A empresa diminui seu risco mediante aplicações em capital
de giro maiores para um mesmo nível de produção e vendas

Média e agressiva:
Prevêem progressivas reduções no circulante, o que eleva o
risco e também incrementa sua rentabilidade por adotar
menor participação relativa de itens menos rentáveis
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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.3 Investimento em Capital de Giro

Exemplo ilustrativo
Considerando três níveis de aplicações em capital de giro:

BAIXO MÉDIO ALTO

Ativo circulante $ 800.000 $ 1.100.000 $ 1.400.000


Ativo permanente $ 1.200.000 $ 1.200.000 $ 1.200.000
Total $ 2.000.000 $ 2.300.000 $ 2.600.000
Passivo circulante $ 400.000 $ 460.000 $ 520.000
Exigível a longo prazo $ 600.000 $ 690.000 $ 780.000
Patrimônio líquido $ 1.000.000 $ 1.150.000 $ 1.300.000

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.3 Investimento em Capital de Giro

Supondo-se um custo nominal de crédito de 15% para curto prazo e


de 20% no longo prazo e um lucro operacional bruto de $ 1.000.000,
temos:
BAIXA MÉDIA ALTA
Lucro Op. Bruto $ 1.000,00 $ 1.000,000 $ 1.000.000
Desp. Financeiras:
Passivo Circulante 15% x 400,00 15% x 460,00 15% x 520,00
= (60,00) = (69,00) = (78,00)
ELP 20% x 600,00 20% x 690,00 20% x 780,00
= (120,00) = (138,00) = (156,00)
Lucro antes do IR $ 820,00 $ 793,00 $ 766,00
IR (40%) (328,00) (317,20) (306,40)
Lucro Líquido $ 492,00 $ 475,80 $ 459,60
ROE 49,2% 41,4% 35,4%
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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.3 Investimento em Capital de Giro

Quanto maior a participação do capital de giro sobre o


ativo total, menor será a rentabilidade da empresa

Ao adotar uma postura de maior risco, com menores


aplicações no capital de giro, a empresa consegue
auferir retorno maior

O dilema risco-retorno da administração do capital de


giro pode ser enfocado em função da participação dos
investimentos circulantes em relação ao ativo total

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.4 Financiamento do Capital de Giro

O custo de um crédito a longo prazo é mais caro que o


de curto prazo devido ao risco na duração do empréstimo

O tomador de recursos de longo prazo obriga-se também a


remunerar expectativas de flutuações nas taxas de juros por
um tempo maior

Aspectos de pós-fixação dos juros e políticas mais


rigorosas de exigências de garantias visam minimizar o
risco da definição da taxa de juros a longo prazo

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.4 Financiamento do Capital de Giro

Em economias atípicas pode-se observar um custo mais alto


para o crédito de curto prazo

Brasil nas décadas de 80 e 90

Escassez de poupança livre e conseqüentemente de fundos


para empréstimos;

Subsídio ao crédito a longo prazo e a reciprocidade exigida


pelos bancos em suas operações de curto prazo.

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.4 Financiamento do Capital de Giro

Dilema risco-retorno na composição de financiamento

RETORNO

Utilizando-se mais de créditos de curto prazo, a empresa


poderá obter, sempre que seus custos forem inferiores aos
de longo prazo, melhores resultados operacionais

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.4 Financiamento do Capital de Giro

Dilema risco-retorno na composição de financiamento

RISCO

Maior sensibilidade dos juros de curto prazo às alterações


conjunturais

Maior dependência da empresa às disponibilidades de


crédito no mercado

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.4 Financiamento do Capital de Giro

Classificação do Capital de Giro

Permanente (fixo)

Investimento cíclico de recursos em giro que se repete


periodicamente, assumindo caráter de permanente

É determinado pela atividade normal da empresa

Seu montante é definido pelo nível mínimo de necessidades


de recursos demandados pelo ciclo operacional

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.4 Financiamento do Capital de Giro

Classificação do Capital de Giro

Sazonal (variável)

É determinado pelas variações temporárias que ocorrem


normalmente nos negócios de uma empresa

Exemplo: maiores vendas em determinados períodos do ano,


ou grandes aquisições de estoques na entressafra

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.4 Financiamento do Capital de Giro

Capitais de giro permanente e sazonal

Investimentos
necessários Capital de giro
($) sazonal (variável)

Capital de giro
permanente (fixo)

Tempo

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.4 Financiamento do Capital de Giro

Abordagem pelo equilíbrio financeiro tradicional

Investimentos
necessários Capital de
($) giro sazonal Financiamento
a curto prazo
ir o
Cap it al de g
e
p erman ent Financiamento
Ativo a longo prazo
permanente

Tempo

O ativo permanente e o capital de giro permanente são financiados


por recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros)
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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.4 Financiamento do Capital de Giro

Abordagem de risco mínimo

Investimentos
necessários Capital de
giro sazonal
($)

ir o
Cap it al de g
e Financiamento
p erman ent
a longo prazo
Ativo
permanente

Tempo
A empresa encontra-se totalmente financiada por recursos permanentes
(longo prazo), inclusive em suas necessidades sazonais de fundos.
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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.5 Necessidade de Investimento em Capital de Giro

Reflete o volume de recursos demandado pelo ciclo


operacional da empresa, determinado em função
de suas políticas de compras, vendas e estocagem

É uma necessidade de capital de longo prazo, que deve


lastrear os investimentos cíclicos em cada capital de giro

O CCL adequado deve cobrir as necessidades mínimas de


ativos circulantes de uma empresa, e as necessidades
sazonais de recursos são supridas por passivos circulantes

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.5 Necessidade de Investimento em Capital de Giro

Exemplo ilustrativo

Ativo circulante $ 20.000 Passivo circulante $ 10.000


Caixa $ 2.000 ELP $ 20.000
Valores a receber $ 10.000 Patrimônio líquido $ 20.000
Estoques $ 8.000
Ativo permanente $ 30.000
Total: $ 50.000 Total: $ 50.000

volume de vendas: $ 40.000/mês, sendo $ 10.000 a prazo


prazo médio de cobrança: 18 dias
estoque mínimo: 15 dias de vendas (a preço de custo)
porcentagem do custo de produção: 40% do preço de venda
volume mínimo de caixa : $ 1.500 para 10 dias

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.5 Necessidade de Investimento em Capital de Giro

Podemos apurar o seguinte montante de capital de giro


sazonal e permanente:

Permanente Sazonal Total


ATIVO CIRCULANTE
($) ($) ($)
Caixa 1.500 500 2.000
Valores a receber ($ 10.000 x 18/30) 6.000 4.000 10.000
Estoques (40% x $ 40.000) x 15/30 8.000 – 8.000
Total 15.500 4.500 20.000

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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.5 Necessidade de Investimento em Capital de Giro

AC Sazonal $ 4.500 PC
$ 10.000
Existência de participação de recursos
de curto prazo no financiamento do AC Cíclico
capital de giro $ 15.500 ELP
Investimentos necessários

$ 20.000
Capital de giro
Ativo
sazonal Financiamento Permanente
de giro
a curto prazo
($)

l PL
C apita nte $ 30.000
ne
per ma
Financiamento $ 20.000
Ativo
a longo prazo
permanente

Tempo
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Capítulo 22 – Capital de Giro
22.5 Necessidade de Investimento em Capital de Giro

CCL e NIG

O ativo de giro cíclico tem caráter essencialmente operacional

O ativo de giro sazonal pode conter valores de caráter


não operacional

Os passivos podem ser

• operacionais que renovam-se periodicamente, tornando uma


fonte permanente de recursos para financiamento do giro

• Financeiros (erráticos) que não apresentam uma relação direta


e proporcional com o ciclo operacional da empresa
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22.5 Necessidade de Investimento em Capital de Giro

Financiamento do giro em situação de expansão

Em condições de expansão da atividade operacional, é


fundamental a presença de um lastro financeiro direcionado
a suportar as necessidades crescentes de recursos

Um overtrading ocorre quando o CCL existente não é


suficiente para cobrir os investimentos adicionais
necessários em giro

Em condições de crescimento sem o adequado suporte


financeiro, a empresa é levada a se financiar com créditos
onerosos de curto prazo
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Capítulo 22 – Capital de Giro
Bibliografia

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas


aplicações. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.

BENNINGA, Simon Z.; Sarig, Oded H. Corporate finance: a


valuation approach. New York: McGraw-Hill, 1997.

BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C. Principles of corporate


finance. 6. Ed. New York: McGraw-Hill, 2001.

BRIGHAM, Eugene F.; GAPENSKI, Louis C.; EHRHARDT, Michael


C. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2001.

ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F.


Administração financeira. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2002

VAN HORNE, James C. Financial management and policy. 12.


Ed. New York: Prentice Hall, 2002.
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