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“POPULAÇÃO MUNDIAL”

PROF. GUSTAVO LUÍS


2° ANO
1
POPULAÇÃO MUNDIAL

O mundo atingiu 7,3 bilhões de pessoas


em 2015, sendo que 1,2 bilhão foi
acrescentado apenas nos primeiros 15 anos
deste século. De acordo com a ONU, mesmo
com a queda das taxas de crescimento no
mundo, o aumento populacional ainda é
expressivo, pois nascem a cada ano
aproximadamente 80 milhões de pessoas.

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POPULAÇÃO MUNDIAL

A maior parte desse novo contingente humano


vai habitar os países em desenvolvimento na Ásia, na
África e na América Latina, com os maiores índices
de crescimento demográfico do mundo e as situações
socioeconômicas mais precárias.
Nos países desenvolvidos e emergentes, a
situação é inversa, pois o baixo crescimento poderá
produzir escassez de mão de obra futura e problemas
no sistema de previdência social, em função do
envelhecimento da população.
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CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
Há cerca de 2000 anos atrás, a população global era de
cerca de 300 milhões de habitantes. Decorreram-se mais de 1600
anos para que a população do mundo dobrasse para 600 milhões.
O contingente populacional estimado para o ano de 1750,
era de 791 milhões de pessoas, das quais 64% viviam na Ásia, 21%
na Europa e 13% na África.
A humanidade gastou, portanto, dezenas de milhares de
anos para alcançar o primeiro bilhão de habitantes, fato ocorrido
por volta de 1802.
Por volta de 1927, 2 bilhões de habitantes.
O terceiro bilhão foi atingido em 1961, e assim por diante.
A população mundial em 1950 era de 2,5 bilhões de pessoas.
Em 2000 já haviam mais de 6 bilhões de humanos no
planeta.
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL

No decorrer da história da humanidade,


de modo geral, o ritmo de crescimento
populacional foi lento. A natalidade elevada
era acompanhada pela mortalidade quase na
mesma proporção. A fome, as epidemias e as
catástrofes naturais chegavam a dizimar
povos inteiros.

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

O acelerado crescimento demográfico


mundial é relativamente recente. Inicialmente, o
fenômeno restringiu-se à Europa, em decorrência
da Revolução Industrial e das transformações
provocadas no modo de vida e na distribuição
espacial da população. Houve mudanças nos
hábitos sociais e alimentares e nas relações de
trabalho, além do intenso processo de migração do
campo para a cidade.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

As condições de vida nas áreas industriais


eram precárias, mas aos poucos ocorreram
melhorias sanitárias significativas, avanços na
medicina e a população urbana passou a ter maior
acesso a serviços de saúde. Esses e outros fatores
contribuíram para a diminuição da mortalidade
geral e infantil, a elevação da expectativa de vida e
o aumento do número de habitantes nos países
industrializados europeus do século XVIII e XIX.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

A Revolução Industrial representou,


portanto, mais do que uma transformação no
modo de produção, uma transformação
tecnológica e científica que atingiu todas as
áreas do conhecimento, entre elas a
medicina.

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

A vacina contra a varíola foi à descoberta


médica mais importante para o crescimento
populacional entre o final do século XVIII e o
início do século XIX. Outros fatores também
tiveram relevância nesse crescimento, como a
utilização generalizada do trabalho infantil, que
teria estimulado o aumento do número de filhos
para elevar a renda familiar.

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

A reflexão sobre as transformações na


dinâmica populacional a partir da Revolução
Industrial deu origem a diferentes teorias que
estudam as causas do crescimento demográfico, a
capacidade dos recursos naturais para suportar o
crescimento e os impactos diversos na sociedade
humana; e a importantes debates sobre o tema.

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A EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
FASES DO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO:

1ª FASE OU FASE DO CRESCIMENTO LENTO

Essa fase vai desde os primórdios da


humanidade até o final do século XVIII,
cujas características são a alta natalidade e
alta mortalidade, ocasionando baixo índice
de crescimento demográfico.
Nessa época, a expectativa ou esperança de
vida era baixa. Acredita-se que, na Grécia e
na Roma Antigas, a média de vida era de
apenas 25 anos.

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A EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
FASES DO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO:

2ª FASE OU FASE DO CRESCIMENTO RÁPIDO

Caracterizada pelas elevadas taxas de natalidade


e baixas taxas de mortalidade. Nessa fase,
ocorre grande crescimento da população e hoje
a maioria dos países subdesenvolvidos
encontra-se nela.
Os países desenvolvidos industrializados da
Europa ocidental, os chamados “desenvolvidos
velhos”, foram os primeiros a atingir essa fase,
principalmente no século XIX, ao passo que nos
países “desenvolvidos novos” (Estados Unidos,
Canadá, Rússia, Japão) ela ocorreu na primeira
metade do século XX e, nos países
subdesenvolvidos, a partir da segunda metade
do século XX.
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A EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
FASES DO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO:

3ª FASE OU FASE DO BAIXÍSSIMO


CRESCIMENTO OU ESTAGNAÇÃO

Caracterizada pelas baixas taxas de


natalidade e baixas taxas de mortalidade,
resultando em baixíssimo crescimento e até
mesmo em estagnação do crescimento
populacional. A transição demográfica aqui
se encontra concluída.
Hoje estão nessa fase os países
desenvolvidos, a maior parte deles com
taxas de crescimento muito baixas
(geralmente inferiores a 1%), nulas e até
negativas.

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CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO MUNDIAL

Crescimento anual da população mundial (previsão de 1998 a 2015)

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DEMOGRAFIA: ENTENDENDO OS TERMOS

Em algum momento você pode ter visto em


noticiários assuntos relacionados à queda das taxas
de natalidade e mortalidade de um país e quanto isso
influencia, a longo prazo, em questões políticas,
econômicas e sociais dos países.
O estudo do crescimento da população
humana depende da análise de importantes variáveis:
a natalidade, a mortalidade e outros indicadores
utilizados pela demografia.

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INDICADORES DEMOGRÁFICOS

NATALIDADE
 É o número de nados vivos que se verifica numa
determinada área e durante um ano.
TAXA DE NATALIDADE
 É o número nascimentos vivos que ocorre, em média, por
cada mil habitantes, numa dada área e num determinado
período de tempo.

N
 Tn (‰)= X 1000
Pop. Absoluta
17
INDICADORES DEMOGRÁFICOS

No exemplo abaixo, em um ano, para cada grupo de


1.000 habitantes, nasceram 14 crianças.
Acompanhe o exemplo: População total do país:
55.173.000 habitantes e Nascimentos anuais: 775.000
Taxa de natalidade =
14,0‰ (14 nascimentos a cada mil habitantes)

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A TAXA DE NATALIDADE NO MUNDO

19
A TAXA DE NATALIDADE NOS PAÍSES
DESENVOLVIDOS

A taxa de natalidade nos


países desenvolvidos tem
vindo a diminuir desde
os finais do século XIX
TN e princípios do século
XX, para valores
TM actualmente muito
baixos.

--- Taxa de mortalidade


20
A TAXA DE NATALIDADE NOS PAÍSES EM
VIAS DE DESENVOLVIMENTO

Nos países em vias de


desenvolvimento, a taxa
de natalidade tem
registado sempre valores
TN muito elevados (com
destaque para África e
Médio Oriente), embora
nas últimas décadas se
TM registe uma tendência
para a diminuição.

Taxa de natalidade
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INDICADORES DEMOGRÁFICOS

Causas da diminuição da taxa de natalidade (países desenvolvidos)


 Desenvolvimento do planeamento familiar;

 Divulgação dos métodos contraceptivos ou anticoncepcionais;

 Entrada da mulher no mundo do trabalho e a sua menor


disponibilidade para cuidar dos filhos;
 Casamentos tardios (aumento da idade média do casamento e o
adiamento do nascimento do primeiro filho);
 O aumento dos encargos com a educação dos filhos / os filhos
constituem fonte de despesa);
 Diminuição do número de casamentos / decréscimo da taxa de
nupcialidade;
 Aumento da instrução (cursos/estudos universitários).

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INDICADORES DEMOGRÁFICOS
Causas da elevada taxa de natalidade (países em
desenvolvimento):
 Desconhecimento do planeamento familiar;
 Desconhecimento de métodos contraceptivos ou anticoncepcionais;
 Casamentos precoces;
 Filhos vistos como fonte de rendimento;
 Famílias numerosas têm um maior prestígio social;
 Os filhos constituem fonte de rendimento (auxiliam nos trabalhos
domésticos, nos trabalhos agrícolas e têm atividades profissionais
remuneradas);
 Crenças religiosas (algumas religiões opõem-se à limitação dos
nascimentos);
 Baixo nível cultural e elevadas taxas de analfabetismo dificultam a
divulgação da informação relativa ao planeamento familiar.
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TAXA DE FECUNDIDADE

TAXA DE FECUNDIDADE
 É o número nascimentos vivos que ocorre, em média,
por cada mil mulheres em idade fértil (com idades
compreendidas entre os 15 e os 49 anos), numa dada
área e num determinado período de tempo.
 Índice sintético de fecundidade é o número médio de
filhos que cada mulher tem durante a sua vida fértil.
 A taxa de fecundidade total é obtida pelo somatório das
taxas específicas de fecundidade para cada idade das
mulheres residentes de 15 a 49 anos.

24
TAXA DE FECUNDIDADE

TAXA DE FECUNDIDADE
 As taxas específicas de fecundidade expressam o
número de filhos nascidos vivos tidos por mulher, por
ano das faixas etárias de 15-19, 20-24, 25-29, 30-34,
35-39, 40-44 e 45-49 anos. Essas taxas são estimadas
por meio de metodologias demográficas sofisticadas,
geralmente aplicadas a dados censitários e a pesquisas
domiciliares.

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INDICADORES DEMOGRÁFICOS
MORTALIDADE
 É o número de óbitos que se verifica numa dada área e
durante um determinado período de tempo (geralmente
um ano).

TAXA DE MORTALIDADE
 É o número de óbitos que ocorre, em média, por cada
mil habitantes, numa dada área e num determinado
período de tempo.

M
 TM (‰) = X 1000
Pop. Absoluta
26
A DISTRIBUIÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE NO
MUNDO

27
A TAXA DE MORTALIDADE NOS PAÍSES EM
VIAS DE DESENVOLVIMENTO

A partir dos princípios do


século XX e muito
especialmente a partir de
meados do século XX (a partir
TN do fim da II Guerra mundial –
a partir de 1950), a taxa de
mortalidade diminuiu
acentuadamente nos países em
vias de desenvolvimento.
TM

Taxa de natalidade 28
INDICADORES DEMOGRÁFICOS
Causas da diminuição da taxa de mortalidade nos países em
desenvolvimento, a partir dos princípios do século XX e muito
especialmente a partir de meados do século XX (a partir do fim da
II Guerra mundial – a partir de 1950):
 Ajuda humanitária internacional prestada pelos países
desenvolvidos;
 Cooperação Internacional no domínio da medicina preventiva;
 A apoios médicos prestados por países desenvolvidos ou por
organizações humanitárias;
 Utilização maciça de pesticidas e insecticidas;
 Melhoria nas práticas agrícolas / Melhoria na alimentação;
 Campanhas de vacinação e uso de antibióticos;
 Melhoria nos equipamentos dos hospitais (desenvolvimento dos
serviços de saúde e melhoria da assistência médico-sanitária);
 Melhoria nas condições de higiene das populações.
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A TAXA DE MORTALIDADE NOS PAÍSES
DESENVOLVIDOS

Nos países desenvolvidos, a


taxa de mortalidade registou
uma acentuada diminuição a
partir de meados do século
XVIII até final do século XIX
graças ao contributo da
Revolução Industrial.
TN Nos últimos anos, registou
um ligeiro acréscimo em
TM alguns países devido ao
acentuado envelhecimento da
população.

Taxa de mortalidade

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INDICADORES DEMOGRÁFICOS

Causas da diminuição da taxa de mortalidade nos países


desenvolvidos:
 Melhoria na alimentação provocada pela introdução de alterações
na agricultura;
 Melhoria da assistência médica materno-infantil;
 Progressos na medicina e uso de vacinas para prevenção das
doenças;
 Melhoria nas condições de higiene e o consequente recuo das
epidemias;
 Melhoria das condições de trabalho e maior segurança no trabalho
(redução do horário de trabalho, aumento dos salários, proibição
do trabalho infantil);
 Melhoria das condições de habitação;
 Subida do nível de vida / Subida do nível de instrução da
população.
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TAXA DE MORTALIDADE EM ÁFRICA

Em alguns países africanos a taxa de mortalidade


é, ainda, muito elevada devido:
- A epidemias e doenças do tipo infeccioso (sida,
tuberculose, meningite, malária, tifo...);
- A subalimentação e a subnutrição;
- A falta de higiene e de saneamento básico;
- Aos inúmeros conflitos sociais em que a
população se vê envolvida.

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INDICADORES DEMOGRÁFICOS

MORTALIDADE INFANTIL
 É o número de mortes de crianças com menos de um ano de idade.

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL


 É o número de óbitos de crianças com menos de um ano de idade
por cada mil nascimentos vivos, durante um ano.

nMi ( 1 ano)
 Tmi (‰)= X 1000
ndeNascidos

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INDICADORES DEMOGRÁFICOS

Causas da diminuição da taxa de mortalidade infantil nos países


(desenvolvidos e em desenvolvimento)
 Desenvolvimento na medicina preventiva;
 Melhoria nas condições de higiénico-sanitárias;
 Melhoria na alimentação;
 Campanhas de vacinação;
 Melhoria na assistência durante a gravidez e pós-parto.
Contudo os valores deste indicador nos países em desenvolvimento
são, ainda, bastante superiores aos registados nos países desenvolvidos.
Taxas de mortalidade infantil mais elevadas: países mais pobres da
África, do sul da Ásia, do Médio Oriente e da América Latina.
Taxas de mortalidade infantil mais baixas: países mais desenvolvidos
localizados na Europa, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia.

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TAXA DE CRESCIMENTO NATURAL

CRESCIMENTO NATURAL
 É a diferença entre a natalidade e a mortalidade.
 Cn=N-M
TAXA DE CRESCIMENTO NATURAL
 É a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de
mortalidade.
 TCN (‰)= TN-TM
Taxas de crescimento natural mais elevadas:
 Países da África, Sul da Ásia (em particular na região
do Médio Oriente) e numa parte significativa da
América Latina.
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TAXA DE CRESCIMENTO NATURAL

Taxas de crescimento natural mais baixas:


 Países da Europa, América do Norte, Norte da Ásia.
- Esta situação resulta da combinação dos baixos valores
das taxas de natalidade e de mortalidade que se têm
verificado na generalidade dos países desenvolvidos
provocando um crescimento muito lento da sua
população.

Nos últimos anos, a nível mundial, tem-se verificado


uma tendência para a diminuição da taxa de crescimento
natural.

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TAXA DE CRESCIMENTO NATURAL NO
MUNDO

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INDICADORES DEMOGRÁFICOS

ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA


 É o número de anos que, em média, cada indivíduo tem probabilidade
de viver.
 A esperança média de vida tem vindo a aumentar a nível mundial, em
consequência direta da diminuição da taxa de mortalidade.
Causas da baixa esperança média de vida:
 Alimentação insuficiente e ausência de água potável;
 Precárias condições médico-sanitárias e de higiene;
 Conflitos/guerras frequentes.
Causas da elevada esperança média de vida:
 Avançados cuidados de saúde;
 Apoio à terceira idade;
 Alimentação equilibrada;
 Existência de saneamento básico.
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ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA NO MUNDO

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ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA NO MUNDO

Países em desenvolvimento
• Esperança média de vida baixa;
• África; Sul da Ásia e alguns países da América do
Sul.
Países desenvolvidos
• Esperança média de vida elevada;
• EUA; Japão; Canadá; Austrália; Nova Zelândia e
os países da Europa Ocidental.

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