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Programa
1. Conceito de sistema e modelo
2. Tipos de modelo
3. Terminologia e conceitos pertinentes
4. Classificação dos modelos
5. Etapas da modelagem
6. Aplicação dos modelos
7. Evolução dos modelos hidrológicos
8. Cuidados no uso dos modelos
Conceito de sistema e modelo
Sistema x Modelo
Processos físicos:
- precipitação
- evaporação
- evapotranspiração
- infiltração
- percolação
- escoamento superficial
- escoamento subterrâneo
Conceito e objetivo dos modelos
Sistemas naturais são complexos vários fatores
interferindo de forma dinâmica
Processos abióticos:
- resuspensão
- sedimentação
- mineralização
- nitrificação
- denitrificação
- adsorção
- reaeração
Conceito e objetivo dos modelos
Sistemas naturais são complexos vários fatores
interferindo de forma dinâmica
Processos bióticos:
- fotossíntese
- assimilação
- produção
- respiração
- mortalidade
- predação
- decomposição
Conceito e objetivo dos modelos
Sistemas artificiais controle do homem,
variáveis controladas, saídas são mais
previsíveis.
Exemplos: circuitos elétricos, edifícios
dS
I Q
dt
Terminologia e conceitos pertinentes
Fenômeno processo físico que produz
alteração de estado no sistema. Por exemplo,
precipitação, evaporação e infiltração
Variável valor que descreve
quantitativamente um fenômeno, variando no
espaço e no tempo. Por exemplo, vazão
descreve o estado do escoamento
Parâmetro valor que caracteriza o sistema
pode variar com o espaço e o tempo. Por
exemplo, rugosidade de uma seção de um rio,
área impermeável de uma bacia hidrográfica
Terminologia e conceitos pertinentes
Parâmetros mudaram
Cenário 1 Cenário 2
Condições do Condições do
sistema em uma sistema em outra
condição: condição
Variação do Variação do
fenômeno fenômeno
variáveis variáveis
Terminologia e conceitos pertinentes
Risco e incerteza
Diferença entre as
estatísticas da amostra e da
população:
devido à representatividade
da amostra ou
devido aos erros de coleta e
processamento dos dados da
variável aleatória
Os 2 pluviômetros
não registaram a
chuva convectiva
ou orográfica
• Princípio da parcimônia
x1 y1
x2 SISTEMA y2
x1+ x2 y1+ y2
Classificação dos modelos
Matematicamente
d x
n dn 1
x dx
Eq. dif. An dtn An 1 n 1 ......... A1 dt A0x y(t)
dt
Linear : quando Ai f(X) para i = 1,2,...n
linear invariante: quando Ai f(X,t)
linear variante : quando Ai f(X)
não-linear: quando pelo menos um Ai = f(X,t)
Exemplo: K dQ Q I
dt
Linear : quando uma eq. Possui apenas
Outros de eq. uma variável em cada termo, e cada
variável elevada à potência de ordem 1
Classificação dos modelos
Contínuo e Discreto
Geralmente o
sistema se
modifica
continuamente,
mas os registros
são efetuados em
intervalos de
tempo
dS
IQ
dt
Classificação dos modelos
Concentrado
Distribuído por sub-bacias (semi-distribuídos)
Distribuído por módulos ou células
Classificação dos modelos
Uni, bi, tridimensionais
Quasi-2D (modelos de
células) interpreta a
realidade de forma
bidimensional, mas as
equações solucionadas de
forma unidimensional
Classificação dos modelos
Estocástico x determinístico
Chance de ocorrência das
variáveis envolvidas no
processo é ignorada, e o
modelo segue uma lei
definida que não a lei das
probabilidades
1
x (k+1) = r.x(k).[1 - x(k)]
0 .8
x 0 .6
0 .4
0 .2
0
0 5 10 15 20 25 30
k
Valores da função para:
curva cheia r = 2,5 e xo = 0,1 curva pontilhada r = 3,95 e xo= 0,8
Classificação dos modelos
Conceitual e Empírico
Conceitual as funções utilizadas na sua elaboração levam
em consideração os processos físicos
Empírico ou "caixa-preta" ajustam-se os valores calculados
aos dados observados, através de funções que não têm
nenhuma relação com os processos físicos envolvidos
Chlo a = 2,318.ln(P) R2=0,97
Chlo
Peixes
PO4 Porg
Fito
(a) (b) P
Classificação dos modelos
Exemplo de modelo conceitual
dS
I Q Equação da continuidade
dt
S K Q Relação entre volume e saída
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Floração de
Eutrofização Cheias
cianobactérias
Regime Estados
Usos da água
hidrológico alternativos
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Simplificações e formulação de hipóteses
Quais são
Quais são as
as variáveis?
hipóteses?
Quais são
os
processos?
Essa é a
minha
proposta!
Etapas da Modelagem
Simplificações e formulação de hipóteses
Interações entre elas
Modelo conceitual
Variáveis de estado
L
2,781 f e 1 e 2 T Gmax TT20 N
N
ke H kN N
PPP
LT
cons TNteN
tan
T
Etapas da Modelagem
Simplificações e formulação de hipóteses
Diferença entre a solução
real e a modelada
Complexidade
Nº ótimo de
parâmetros
Nº de
parâmetros
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
As Leis da Natureza!
Interações ou
processos entre
as variáveis
Variáveis de estado
equações
dA A A
rA 1 g z Z produção consumo
dt K A ha
dZ A
e z g z Z m z Z crescimento mortalidade
dt A ha
Etapas da Modelagem
Dedução do modelo matemático
dA A A
rA 1 g z Z produção consumo
dt K A ha
dZ A
e z g z Z m z Z crescimento mortalidade
dt A ha
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Resolução do problema
Solução das equações diferenciais através de um
método numérico
Runge-Kutta Diferenças
Euler finitas
Elementos
Finitos
Métodos
analíticos Métodos
numéricos
Discretização temporal
x
Etapas da Modelagem
Resolução do problema
Etapas da Modelagem
Definição do problema
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Etapas da Modelagem
Medindo a chuva
https://youtu.be/_W47TLX_7eQ
Etapas da Modelagem
Pequenos rios
Vazão x velocidade
Rios maiores
Medição embarcada
Medição a partir de cabos
Medição a partir de pontes
Etapas da Modelagem
Medindo o escoamento
A curva chave
Etapas da Modelagem
Posto Fluviográfico
Etapas da Modelagem
Monitoramento
Limnígrafo
com
Tubulão
Instalado
no Curso
D’Água
Etapas da Modelagem
Sensor de Nível
Etapas da Modelagem
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Perfilador e Sonda -YSI
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
ADP
Temp LINE
Etapas da Modelagem
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Hiperespectral -TriOS
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
ADP
Temp LINE
Etapas da Modelagem
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Mini-ADP – Sontek
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
ADP
Temp LINE
Etapas da Modelagem
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
CDOM/Chl/Phyc - WETLabs
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
ADP
Temp LINE
Etapas da Modelagem
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Auto Amostrador - ISCO
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
ADP
Temp LINE
Etapas da Modelagem
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
FlowCAM
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
ADP
Temp LINE
Etapas da Modelagem
MONITORAMENTO CONTÍNUO E ALTA FREQUÊNCIA DE QUALIDADE DE ÁGUA
Net Radiómetro - Kipp & Zonen
ESTAÇÃO
METEOROLÓGICAS
TELEMETRIA
LOGGER / CONTROLADOR
AUTOAMOSTRADOR
FLowCAM
GUINCHO
•Temp
•O2
•CO2
•CDOM
•Green
•Cyano
•Diatom
•Brown
sondas
HYPERSPECTRAL
NÍVEL
ADP
Temp LINE
Etapas da Modelagem
Simplificação e
formulação de hipótese
Dedução do modelo
Resolução do problema
Calibração e validação
Aplicação do modelo
Etapas da Modelagem
Simulação processo de utilização do modelo. Na simulação existe, em
geral, três fases que são classificadas como estimativa ou ajuste,
verificação e previsão.
Estimativa ou ajuste dos parâmetros fase onde os parâmetros devem
ser determinados.
Verificação simulação do modelo com os parâmetros estimados onde se
verifica a validade do ajuste realizado.
Previsão (predição, prognóstico) simulação do sistema pelo modelo com
parâmetros ajustados para quantificação de sua respostas a diferentes
entradas
Modelo Estimativa Verificação Previsão
(ajuste)
Existem Uso Existem Uso Existem Uso
Dados de x x x x x x
entrada
Parâmetros ? ? x x x x
Dados de saída x x x ? ? ?
*Uso: indica se a informação é utilizada na simulação.
Etapas da Modelagem
Tipos de ajuste
Estimativa sem dados históricos pode-se estimar os
valores dos parâmetros baseando-se em informações das
características físicas do sistema
A Observado
Calculado
Exemplo (tendenciosidade)
Ajustar aqui
Etapas da Modelagem
Previsão e aplicação
• Os limites de uso das fases anteriores devem respeitar a etapa de
aplicação do modelo
• a fase de aplicação pode sofrer correções para compatibilizar com
este cenário
• o ajuste parte do princípio de estacionariedade. Caso isto não ocorra
o modelo deve permitir sua adaptabilidade aos novos cenários.
oceano
Etapas da Modelagem
Aplicação
Avaliação e equacionamento: definição
do problema, objetivos e justificativa
Modelo
Modelos: Técnicas matemáticas
Coleta e
•hidrológicos •métodos numéricos
análise dos
•hidráulicos •otimização
dados e
•meio ambiente •estatística
parâmetros
•planejamento •geoprocessamento
Simulação
Análise
Ajuste e
Econômica Previsão dos
Verificação
Social e cenários
Ambiental
Tomada de
Decisão
Aplicação dos modelos
Escala dos processos na bacia
Aplicação dos modelos
Tipos de usos
•Extensão de séries hidrológicas;
•planejamento e projeto de sistemas hídricos
•previsão tempo real
•avaliação do impacto das modificações dos
sistemas hídricos
• impacto das mudanças climáticas
Aplicação dos modelos
Áreas de aplicação
• Usos dos recursos hídricos: abastecimento
de água, energia, irrigação, navegação,etc
1960-1970 (computacional)
Problemas: efluentes primários e não tratados
Poluentes: DBO/OD
Sistema: rios e estuários (1D / 2D)
Cinéticas: linear
Soluções: analíticas e numéricas
Evolução do modelos hidrológicos
Histórico de desenvolvimento
Peixes
1970-1977 (Biologia)
Problemas: eutrofização
NO3 NH3 Norg
Poluentes: nutrientes
Sistema: rios, lagos e estuários (1D / 2D / 3D)
Zoo
Cinéticas: não-linear
Soluções: numéricas PO4 Porg
Fito
Presente - futuro
• Ainda os computadores:
• Processamento paralelo
• Interação com SIG
• Usuário (interface)
• Sistemas de Suporte à Decisão
• Ciclos biogeoquímicos
• Organismos Aquáticos
Cuidados no uso dos modelos
O modelo deve ser visto como uma ferramenta
não um objetivo