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Sistemas de Distribuição em Média

Tensão

ALLAN MARCUS BIBBO


ANA LUCIA NUNES MONIS
DIEGO DE SENA SANTOS
KARINA ARAKAKI HIGUTI
VINICIUS HEBERTY ROSOLEM
Definição

• Média tensão é um termo em engenharia


elétrica utilizado para identificar as
considerações de segurança de sistema de
geração, distribuição e utilização de energia
elétrica baseado no valor de tensão elétrica
utilizado.
• Por vezes o termo média tensão e alta tensão
podem ser intercambiáveis, dependendo do
contexto utilizado.
Definição segundo contexto de
utilização

• ANSI/IEEE 1585-2002 define média tensão como


a faixa de 1 kV a 35 kV (em corrente alternada)
• IEEE 1623-2004 define dispositivos de média
tensão como aqueles que trabalham na feixa de 1
kV a 35 kV CA
• NECA/NEMA 600-2003, define cabos de média
tensão aqueles com operação entre 600 volts e
69,000 volts CA
• No caso de fusíveis de média tensão, são aqueles
que operam entre 2.400 e 38.000 V CA."
A Eletricidade

• A eletricidade apresenta uma combinação de


atributos que a torna distinta de outros produtos,
como:
− dificuldade de armazenamento em termos
econômicos;
− variações em tempo real na demanda, e na
produção em caso de fontes renováveis;
− falhas randômicas em tempo real na geração,
transmissão e distribuição; e
− necessidade de atender as restrições físicas para
operação confiável e segura da rede elétrica.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA

• Os sistemas elétricos são tipicamente divididos


em segmentos como:
– Geração;
– Transmissão;
– Distribuição;
– Utilização; e
– Comercialização.
GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO UTILIZAÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA
• Um Sistema de Distribuição de Energia é
planejado para distribuir energia elétrica
atingindo certos padrões como:
• Confiabilidade;
• Disponibilidade;
• Qualidade;
• Máxima segurança e Custos;
• Mínimo impacto ambiental.
Geração

• Principais tipos:
– Geração motriz;
– Fonte de mecânica (queda d’água): transforma
energia potencial em energia cinética;
– Fonte termodinâmica (Termoelétricas): consiste
em esquentar um fluido e este irá mover um
gerador ou uma turbina.
Rede de Transmissão

• Interligar a geração ao consumidor;


• Transmite em:
– Ultra Alta: 500kV (estudo de viabilidade)
– Alta: 69kV a 500kV;
– Média: 1 kV a 69kV;
– Baixa: Abaixo de 1kV.
GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO UTILIZAÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO
Distribuição de Média Tensão

• Objetivo - estabelecer as diretrizes técnicas para o


fornecimento trifásico de energia elétrica em média
tensão.

• Aplicada a edificações individuais ou


compartilhadas, urbanas ou rurais, residenciais,
comerciais ou industriais (Centros de utilização)

• Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão


definidos nas NBR 5460, 5463 e 5473.
Unidades Consumidoras

• Podem ser:
– Residenciais, comerciais ou industriais.
• Devem ser atendidas através de uma única entrada de
serviço, com apenas uma única medição de energia.
• No caso de subestação compartilhada cada unidade
consumidora terá a sua medição e proteção
separadamente.
Unidades Consumidoras

• Aplica-se ao fornecimento de energia elétrica em média


tensão com tensões nominais de 13,8kV, 23,1kV e
34,5kV, sistema trifásico, até o limite de 2500 kW de
demanda contratada ou estimada podendo, entretanto,
serem atendidas instalações consumidoras com
demandas superiores a este limite quando as condições
técnico econômicas do sistema permitirem.

• Até 4KW – monofásica (2 condutores)


• Entre 4 e 8KW – Bifásico (3 condutores)
• Maior que 8KW – Trifásico (3 ou 4 condutores)
Fornecimento

• O fornecimento de energia é efetuado em média tensão


com os seguintes parâmetros:
– tensão fase-fase 13,8 kV, sistema trifásico, em delta,
frequência 60 Hz;
– tensão fase-fase 23,1 kV, sistema trifásico, em delta,
frequência 60 Hz;
– tensão fase-fase 34,5 kV, sistema trifásico, em delta
(ou estrela), frequência 60 Hz;
• O neutro do sistema secundário (sistema multiaterrado)
é acessível e deve ser diretamente interligado à malha
de aterramento da unidade consumidora e ao neutro
do(s) transformador(es).
Tipos de fornecimento

• Os critérios de atendimento às unidades


consumidoras são definidos em função da
demanda máxima total prevista no projeto.
Tipos de fornecimento

• Unidades consumidoras com demanda de até


300kW, com um transformador instalado no poste e
tensão secundária até 440/254V.

• Essas unidades terão a medição a três elementos e a


proteção instaladas na baixa tensão. Opcionalmente,
estas unidades consumidoras poderão ter a medição a
três elementos e a proteção instaladas na média
tensão.
Tipos de fornecimento

• Unidades consumidoras com demanda de até 300kW


e tensão secundária superior a 440/254V.

• Essas unidades terão a medição a três elementos e a


proteção instaladas na média tensão, qualquer que seja
o tipo de subestação escolhida pelo consumidor.
Tipos de fornecimento

• Unidades consumidoras com demanda acima de


300kW.

• Estas unidades terão a medição a três elementos e a


proteção por disjuntor instalados na média tensão,
qualquer que seja o tipo de subestação escolhida pelo
consumidor.
Padrão de entrada

• O dimensionamento, a especificação e construção do


padrão de entrada e das instalações internas da unidade
consumidora devem atender às prescrições da NBR-
14039 e da NBR-5410, em sua última revisão/edição.
Ligação de obras

• Caracteriza-se como ligação de obras, aquela efetuada


com ou sem medição, sem prazo definido, para
atendimento das obras de construção ou reforma da
edificação.
• O consumidor deve apresentar a relação de cargas a
serem utilizadas durante a obra, para a definição do tipo
de fornecimento aplicável.
• O padrão de entrada pode corresponder a qualquer um
dos tipos apresentados pela ND-5.1 para carga
instalada até 75 kW; para carga instalada superior a 75
kW deve ser utilizado um dos tipos de subestações
definido nesta norma.
Ligação de obras

• O atendimento pela Cemig ao pedido de ligação de


obras ficará condicionado ainda, à apresentação dos
seguintes dados:
– projeto elétrico e ART(s) de projeto e execução das
instalações elétricas.
– esquema vertical indicando distâncias em relação à
rede de baixa e média tensão.
• O atendimento a obras em média tensão pode ser
executado através de subestação instalada em carreta,
sendo necessário, no local, apenas a instalação do
aterramento, poderá ainda ser executado através de
Cubículo de Medição a três elementos.
Ramal de ligação aéreo

• Devem ser observadas as seguintes condições:


– altura mínima, medida entre o ponto de maior flecha
dos condutores de fase do ramal e o solo;
– passagem sobre ferrovias eletrificadas ou
eletrificáveis: 12 m
– passagem sobre ferrovias não eletrificadas: 9,00 m
– local com trânsito de veículos: 7,00 m
– áreas rurais: 6,00 m
– local com trânsito exclusivo de pedestres: 5,50 m
RAMAL DE LIGAÇÃO CONVENCIONAL E SAÍDA AÉREOS
Ramal de ligação subterrâneo

• Devem ser observadas as seguintes condições:


– o condutor neutro deve ser de cobre nu, seção
70mm², e deve interligar o neutro da rede da Cemig à
malha de aterramento da subestação;
– nas extremidades desses condutores devem ser
utilizadas terminações e acessórios adequados para
conexão à rede e ao ramal de entrada;
– respeitar as posturas municipais, especialmente nas
travessias de vias públicas;
– os eletrodutos enterrados no solo podem ser de aço
zincado por imersão a quente ou PVC rígido.
AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E
EDIFICAÇÕES
AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E
EDIFICAÇÕES
AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E
EDIFICAÇÕES

Rede de distribuição isolada

Rede de distribuição protegida


Afastamento mínimos entre
condutores e edificações

Rede de distribuição convencional


Equipamentos

• Condutores Elétricos;
• Transformador;
• Isolador;
• Pára-raio;
• Bastão de manobra;
• Fusíveis;
• Chave de Fusível;
• Chave de Faca;
Equipamentos

• Mufla;
• Loadbuster;
• Detector de tensão;
• Chave fusível repetidora;
Transformador

• Transfere energia por meio de indução


eletromagnética de um circuito primário para
um secundário ou terciário;
• No Brasil:
– Nordeste: 380 V entre fases, e 220 V fase e
neutro;
– Sul: 220 V entre fases, e 127 V fase e neutro;
– Alguma regiões são aplicadas tensões diferentes,
como 110 V;
Transformador
Vídeo
Condutores Elétricos

• Transporta potência desde de um


determinado ponto, denominado fonte ou
alimentação até um terminal consumidor;
Condutores Elétricos

• São constituídos de:


– Isolamento;
– Blindagem;
– Condutor;

• 2 tipos:
– Cobre;
– Alumínio.
Condutores Elétricos
Isolador

• Elementos sólidos capazes de suportar os


esforços mecânicos produzidos pelos
condutores;

• Eletricamente isolam os condutores


submetidos a uma diferença de potencial.
Isolador

• Classificação:
– Isolamentos não regenerativos;

– Isolamentos auto regenerativos.


Isolador
Pára-raio de Média Tensão

• Os pára-raios são dispositivos destinados a


proteção contra descargas atmosféricas.
Tipos de Pára-Raio
• Carboneto de Silício;
• Óxido de Zinco.
Carboneto de Silício
– Resistores não lineares;
– Corpo de Porcelana;
– Centelhador série;
– Desligador automático;
– Protetor contra sobrepressão;
– Mola de compressão.
Carboneto de Silício
Óxido de Zinco

• Resistores não-lineares;
• Corpo porcelana;
• Corpo polimérico;
Óxido de Zinco (mais usado)
Modelos
Mufla

• É geralmente empregado quando há transição


de um tipo de rede para outro tipo de rede.

• É muito utilizado em subestações.


Mufla
Bastão de Manobra

• Fabricado com fibra de vidro;

• Chamado de Pega - Tudo;

• Originalmente, foi projetado


para operações de grampos
de linha viva e grampos de
aterramento.
Vara Telescópica

• Substituir o bastão de
manobra;

• Pode ser operada do


chão.
Disposições Gerais

• Pode ser usada com o circuito ligado/desligado;


• 6 ou 7 elementos, podendo atingir 9,15m;
• Pode ser usada sem o loadbuster;
Dispositivo para abertura de carga
(Loadbuster)
• É um dispositivo usado em manobras cujo circuito
(rede);

• Sua função é extinguir o arco-elétrico;

• Acoplado na extermidade da vara-telescópica.


Loadbuster
Abertura de chaves com
loadbusters
• a) A 1ª chave a ser
aberta não poderá
cumprir os critérios da
2ª e 3ª chaves;
• b) A 2ª chave a ser
aberta deverá ser a
mais distante das
ferragens;
• c) A última chave a ser
aberta deverá ser a
mais próxima das
ferragens.
Chave Fusível

• É um equipamento
destinado a abrir ou
fechar um circuito
manualmente, ou abrir
automaticamente com
a queima do elo fusível.
Tipos de Chave Fusível de
transformador
• Tensão máxima de
operação: 15 e 24,2 kV;
• Corrente nominal da
base: 100 A;
• Capacidade de
interrupção 2 KA;
• Tem também o tipo
alimentador.
Chave de Faca de Média Tensão

• Chave seccionadora, usada para abertura e


fechamento do circuito elétrico;

• Não possui extintor de arco elétrico;

• Por fazer aberturas unipolares, causam


desequilíbrio no sistema (estruturas trifásicas);
Chave de Faca de Média Tensão
Detector de Tensão
Conclusão
Referências Bibliográficas
• LEÃO, R. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Disponível em:
<http://www.dee.ufc.br/~rleao/GTD/1Introducao.pdf> Acesso em: 1Nov. 2010
• ANEEL. Resolução no 615, de 6 novembro de 2002. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/cedoc/res2002615.pdf> Acesso em: 1Nov. 2010
• COELBA.Sistemas de distribuição de média tensão. Disponível em:
<www.coelba.com.br/ARQUIVOS.../SM04.08-01.003.pdf> Acesso em: 1Nov. 2010
• FECOERGS. Regulamento de instalações consumidoras fornecimento em média tensão rede de
distribuição aérea versão 1.0 – maio de 2007. Disponível em: <http://www.fecoergs.com.br/anexos/035-
01-07.RIC-MT.pdf> Acesso em: 1Nov. 2010
• BRASVOLT.Transformador em media tensão. Disponível em:
<http://www.brasvolt.com.br/produtos.html> Acesso em: 1Nov. 2010
• BLUTRAFOS. Transformadores de media tensão a seco. Disponível em:
<http://www.hdspr.com.br/pdf/transformadores_media_tensao.pdf> Acesso em: 1Nov. 2010
• CREDER, H. Instalações elétricas. Rio de Janeiro. LTC, 2007.
• FILHO, João Mamede. Manual de Equipamentos Elétricos. Editora LTC. ‘3º edição. Rio de Janeiro – RJ. Ano
2010.

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