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ESTÁDIOS DE
DESENVOLVIMENTO
V0 Ve Vc V1 V2 V3 Vn
ESTÁDIOS VEGETATIVOS
R1 R2 R3 R4 R5 R9
ESTÁDIOS REPRODUTIVOS
Vo Germinação:
• Absorção de água pelas sementes
(equivalente a 50% de sua massa);
• Emissão da raiz primária;
• Alongamento do hipocótilo, formando a alça;
• Aparecimento dos cotilédones na superfície
do solo.
• Duração - 4 a 7 dias
• Relação Fonte - Dreno - dos cotilédones para
raíz primária e folhas primárias
CUIDADOS
Profundidade de semeadura: 3 a 4 cm
(evitar profundidades maiores que 5 cm);
Intolerância a falta de água;
Temperaturas inferiores a 10ºC podem
reduzir a velocidade de germinação e
aumentar a possibilidade de infecção por
fungos de solo (Fusarium e Rhizoctonia).
Ve Emergencia
• Cotilédones acima da superfície do solo;
• Desdobramento da alça do hipocótilo, elevando os
cotilédones (germinação epígea);
• Elongação do epicótilo e início do desdobramento e
expansão das folhas primárias;
• Coloração do hipocótilo verde : cultivar com flor branca;
• Coloração do hipocótilo verde-arroxeado: cultivar com
flor roxa.
• Duração - 3 a 10 dias
• Consumo médio de água - 0,8 mm.dia
• Relação Fonte - Dreno - dos cotilédones para raízes e
folhas primárias
Ve Emergência
CUIDADOS
Fungos e pragas de solo: a perda de um
cotilédone é pouco significativa, mas a
perda de ambos poderá implicar na
redução do rendimento;
Temperaturas inferiores a 15ºC podem
provocar atraso no desenvolvimento.
Vc – Cotilédone desenvolvido
• Cotilédones bem desenvolvidos (espessos e com coloração
verde escura);
• Desdobramento e expansão das folhas primárias
(unifolioladas) com inserção oposta na haste principal;
• Plântula ainda depende dos cotilédones para sobrevivência;
• A partir dessa fase cada trifólio é produzido, em média, a
cada cinco dias;
• Quando completamente expandidas, as folhas primárias
apresentam-se paralelas à superfície do solo(disposição
horizontal);
• Duração - 3 a 10 dias;
• Consumo médio de água - 0,9 mm.dia;
• Relação Fonte - Dreno - dos cotilédones para raízes e folhas
novas
Vc – Cotilédone desenvolvido
CUIDADOS
Fungos de solo;
Pragas de solo e de parte aérea;
Sensibilidade a falta de água.
V1 – Primeiro Nó
• Folhas primárias expandidas e paralelas a
superfície do solo;
• Primeiro trifólio em desenvolvimento; os bordos de
cada folíolo não estão se tocando;
• Duração - 3 a 10 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 0,01 - 0,04;
• Consumo médio de água - 1,0 mm.dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas primárias e dos
cotilédones para raízes e folhas novas
CUIDADOS
Pragas de solo e de parte aérea;
Sensibilidade a falta de água.
V2 – Segundo nó
• Desdobramento total do primeiro trifólio, caracterizado pelo
posicionamento horizontal dos folíolos;
• Segundo trifólio em desenvolvimento; os bordos de cada
folíolo não se tocam mais;
• A planta passa a depender da fotossíntese das folhas já
estabelecidas e em desenvolvimento;
• Início da formação dos nódulos radiculares;
• Duração - 3 a 8 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 0,04 - 0,09;
• Consumo médio de água - 1,0 mm/dia;
• Inicio da formação dos nodulos radiculares;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente maduras
para raízes e folhas novas
CUIDADOS
Pragas de parte aérea e de solo;
Início da fase crítica de matocompetição.
V3 – Terceiro nó
• Segundo trifólio completamente desdobrado;
• Terceiro trifólio em desenvolvimento; os bordos de
cada folíolo não se tocam mais;
• Amarelecimento e abscisão (queda) dos
cotilédones;
• Início da fixação de N;
• Duração - 3 a 8 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 0,06 - 0,25;
• Consumo médio de água - 1,5 mm.dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente
maduras para raízes e folhas novas;
CUIDADOS
Fase crítica de matocompetição;
Pragas da parte aérea.
V4 – Quarto nó
• Terceiro trifólio completamente desdobrado;
• Quarto trifólio em desenvolvimento; os bordos de
cada folíolo não se tocam mais;
• Quantidade de nódulos e fixação de N em plena
evolução;
• Duração - 3 a 8 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 0,3 - 1,0;
• Consumo médio de água - 2,5 mm dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente
maduras para raízes e folhas novas
CUIDADOS
Fase crítica de matocompetição;
Pragas de parte aérea.
V5 – Quinto nó
• Quarto trifólio completamente desdobrado;
• Quinto trifólio em desenvolvimento; os bordos de
cada folíolo não se tocam mais;
• A partir dessa fase cada trifólio é produzido, em
média, a cada três dias;
• Duração - 2 a 5 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 1,1 - 1,7;
• Consumo médio de água - 3,5 mm dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente
maduras para raízes e folhas novas;
CUIDADOS
Fase crítica de matocompetição;
Pragas de parte aérea.
Vn Enésimo nó
• Dependendo da cultivar e da época de semeadura, a planta
de soja pode formar até 20 trifólios (V21) ao longo da haste
principal;
• Após determinado período de desenvolvimento vegetativo,
inerente a cada cultivar, a planta de soja estimulada por
condições ambientais específicas, é induzida ao
florescimento;
• Fim do período vegetativo : surgimento dos primeiros botões
florais;
• Duração - média de 3 dias para desenvolvimento de cada
trifólio;
• Índice de área foliar (IAF) - 1,7 - 3,8;
• Consumo médio de água - 4,0 a 5,0 mm/dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente maduras
para raízes e folhas novas.
ATENÇÃO
• Nº de lagartas superior a 40 por batida de pano;
• Falta de água durante o período vegetativo pode provocar
redução da taxa de crescimento, da fotossíntese, da fixação
de N e do metabolismo da planta. Como conseqüência, as
plantas de soja podem apresentar menor altura, menor
número de nós, menor comprimento de entrenós e menor
rendimento;
• Temperaturas superiores a 35ºC durante o período
vegetativo podem provocar redução da fotossíntese,
aumento da fotorrespiração e aumento da respiração.
Como conseqüência, as plantas de soja podem apresentar
encurtamento dos entrenós, menor número de nós,
redução da fotossíntese, inibição da nodulação e menor
rendimento.
Est. R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8
Dias 0 10 20 30 40 50 60 70
Nas condições brasileiras, a cultura da soja é manejada para que no início do florescimento as plantas
apresentem, pelo menos, 60 cm de altura, considerada como mínima para viabilizar a colheita mecânica com
o mínimo possível de perdas. O número de nós vegetativos formados até esse estádio é variável em função
do cultivar, do ambiente e das práticas culturais adotadas.
R1 Início do Florescimento
• Uma flor aberta em qualquer nó da haste
principal;
• As flores podem ser brancas ou roxas de acordo
com a cultivar;
• Duração - 1 a 7 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 3,1 - 4,1;
• Consumo médio de água - 6,2 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas
fisiologicamente maduras para botões florais
(30%), folhas novas (50%) e raízes (20%)
CUIDADOS
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea : prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Temperaturas inferiores a 15ºC podem afetar
o processo de fecundação das flores;
• Temperaturas superiores a 30ºC podem
provocar o abortamento de flores.
R1
R2 Florescimento pleno
• Flores abertas em um dos dois nós superiores da haste principal, com a
folha completamente desenvolvida;
• Nessa fase, plantas que apresentam hábito de crescimento
indeterminado, acumularam cerca de apenas 25% de sua matéria seca
final e de nutrientes. Atingiram em torno de 50% de sua altura final e
desenvolveram cerca de metade do número total de nós;
• Plantas que apresentam hábito de crescimento determinado, acumularam
cerca de 90% de sua matéria seca final. Atingiram em torno de 90% de sua
altura final;
• A taxa de fixação de N2 pelos nódulos radiculares aumenta sensivelmente;
• Duração - 5 a 15 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 3,3 - 5,2;
• Consumo médio de água - 6,9 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente maduras para flores
(50%), folhas novas (30%) e raízes (20%)
Inflorecência terminal
R2
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea : prejuízo a partir de 15% de
desfolha ou número de lagartas superior a 40 por
amostragem;
• Temperaturas inferiores a 15ºC podem afetar o
processo de fecundação das flores;
• Temperaturas superiores a 30ºC podem provocar o
abortamento de flores;
• DFC – doenças de final de ciclo e ferrugem asiática.
R3 Início da Frutificação
• Presença de vagens com 0,5 cm de tamanho ("canivetinhos") em
um dos quatro nós superiores da haste principal com folha
completamente desenvolvida;
• Nas cultivares com hábito de crescimento indeterminado é comum
encontrar vagens em desenvolvimento, flores murchas, flores
abertas e botões florais;
• Alta taxa de fixação de N2 pelos nódulos radiculares (plena
atividade);
• Duração - 5 a 15 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 4,1 - 5,9 ;
• Consumo médio de água - 7,2 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente maduras para
vagens (75%), folhas novas (20%) e raízes (5%).
R3
• Fase crítica com relação a falta de água :
abortamento de vagens;
• Pragas de parte aérea : prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Percevejos e brocas;
• Temperaturas superiores a 30ºC podem
provocar abortamento.
R4 Vagem formada
• Presença de vagens com 2 cm de comprimento em um dos
quatro nós superiores da haste principal com a folha
completamente desenvolvida;
• Crescimento da vagem e início do desenvolvimento de grãos;
• Acúmulo de matéria seca pelas vagens;
• Vagens atingem tamanho máximo (comprimento e largura)
antes dos grãos começarem o enchimento;
• Duração - 4 a 26 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 4,2 - 6,6;
• Consumo médio de água - 7,3 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente maduras
para vagens (75%), folhas novas (20%) e raízes (5%).
CUIDADOS
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea : prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Temperaturas superiores a 29ºC podem
provocar abortamento de vagens.
R5 Início da Gramação
• Início da formação dos grãos; - Grãos com 0,3 cm de
tamanho em um dos quatro nós superiores da haste
principal com a folha completamente desenvolvida;
• A planta atinge máxima altura, máximo número de nós e
máxima área foliar;
• Alta taxa de fixação de nitrogênio pelos nódulos
radiculares;
• Duração - 11 a 20 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 4,5 - 7,7;
• Consumo médio de água - 7,5 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente
maduras para vagens (80%), folhas novas (15%) e raízes
(5%)
R5
• R5.1 – Grãos perceptíveis ao tato ( equivalente
a 10% da granação )
• R5.2 – Granação de 11% a 25%
• R5.3 – Granação de 26 % a 50%
• R5.4 – Granação de 51 % a 75%
• R5.5 – Granação de 76% a 100%
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea: prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Pragas de parte aérea: grãos - 4
percevejos/amostragem; sementes - 2
percevejos/amostragem;
• Fungos de parte aérea.
R6 Grão Formado
• Enchimento completo de grãos;
• Vagem contendo grãos verdes que preenchem totalmente a
cavidade da vagem localizada em cada um dos quatro nós
superiores da haste principal com a folha completamente
desenvolvida;
• Grão apresenta largura igual a cavidade da vagem (máximo volume
do grão);
• O peso das vagens é máximo;
• Duração - 9 a 30 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 4,3 - 6,2;
• Consumo médio de água - 7,4 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente maduras para
vagens (80%), folhas novas (15%) e raízes (5%).
ATENÇÃO
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea: prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Percevejos: grãos - 4 percevejos/amostragem;
sementes - 2 percevejos/amostragem;
• Fungos de parte aérea.
R7 Maturidade fisiológica
• Maturidade fisiológica : ponto em que os grãos se
desligam da planta mãe, cessa a translocação de
fotoassimilados e tem início o processo de perda de
água dos grãos;
• Presença de uma vagem madura (com coloração
marrom ou palha,em função da cultivar), na haste
principal;
• No momento da maturidade fisiológica, os grãos de soja
encontram-se com teores de água entre 45 a 60%;
• Início do decréscimo do teor de água dos grãos;
• Alteração na coloração e no tamanho de grãos;
R7
• R7.1 - Amarelecimento de 50% das folhas e
vagens;
• R7.2 - Amarelecimento de 51a 75% das folhas
e vagens;
R7.3 - Amarelecimento de 76% das folhas e
vagens.
R7 Maturidade fisiológica
• Duração - 7 a 11 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 5,1 - 2,8;
• Consumo médio de água - 6,2 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das vagens para as sementes
Atenção:
• Pragas de parte aérea : grãos - 4 percevejos/amostragem;
sementes - 2 percevejos/amostragem.
R8 Maturação em campo
• Início do desfolhamento das plantas de soja;
• Decréscimo do teor de água dos grãos;
• Alteração na coloração e tamanho de grãos;
• Duração - 5 a 7 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 2,8 - 0,8;
• Consumo médio de água - 3,2 mm/dia;
Atenção:
• Preparo para a colheita.
R9 Ponto da colheita
• 95% das vagens maduras;
• Decréscimo do teor de água dos grãos;
• Alteração na coloração e tamanho de vagens e
grãos.
• Duração - 9 a 30 dias Indice de área foliar (IAF)
- 0,8 - 0,0 ;
CUIDADOS
• Necessidade de alguns dias sem chuva para a
realização da colheita;
• Colheita - grãos com teor de água entre 13 a
15%;
• Regulagem adequada da colhedora - redução
de danos e de perdas.
Grupo de maturidade
9
9
8–9
7–8
7–8
6–7
5–6–7
5–6–7