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A CULTURA DA SOJA

ESTÁDIOS DE
DESENVOLVIMENTO

• FEHR, W.R.; CAVINESS, E.C. Stages of soybean


development. Ames: Iowa State University of
Science and Tecnology, 1977. 11p. (Special
Report, 80).

• Adaptações feita pela EMBRAPA.


IMPORTÂNCIA
• usa a mesma terminologia
• facilita a comunicação entre públicos
• descrição é objetiva
• descrição é precisa
• descrição é universal
• descreve um indivíduo (planta)
• descreve uma lavoura
• descreve qualquer variedade

• Definição: é a parte do caule onde a folha
se desenvolve;

• Usado para a determinação do estádio


porque é permanente, a folha não.
Identificação
dos nós
• Cotiledonares: são
opostos e cada um possui
um cotilédone;
• Unifoliolados: são opostos
e cada um possui uma
folha unifoliolada;
• Trifoliados: nós acima dos
unifoliolados são
alternados e possuem
folhas trifolioladas.
IDENTIFICAÇÃO DOS
ESTÁDIOS
• Nós cotiledonares são ignorados;
• É feita a contagem dos nós com folhas
completamente desenvolvidas;
• Nós unifoliolados são considerados como o
primeiro nó;
• Todos os nós alternados, são considerados.
ESTÁDIOS FENÓLOGICOS

Uma folha é considerada


completamente desenvolvida
quando está totalmente
aberta e os bordos dos
folíolos da folha do nó
imediatamente acima não
mais se tocam. A folha apical
está completamente
desenvolvida quando seus
folíolos já se encontram
abertos e se assemelham aos
das folhas abaixo dela
(Neumaier et al, 2000)
ESTÁDIOS FENOLÓGICOS

V0 Ve Vc V1 V2 V3 Vn

ESTÁDIOS VEGETATIVOS

R1 R2 R3 R4 R5 R9

ESTÁDIOS REPRODUTIVOS
Vo Germinação:
• Absorção de água pelas sementes
(equivalente a 50% de sua massa);
• Emissão da raiz primária;
• Alongamento do hipocótilo, formando a alça;
• Aparecimento dos cotilédones na superfície
do solo.
• Duração - 4 a 7 dias
• Relação Fonte - Dreno - dos cotilédones para
raíz primária e folhas primárias
CUIDADOS
Profundidade de semeadura: 3 a 4 cm
(evitar profundidades maiores que 5 cm);
Intolerância a falta de água;
Temperaturas inferiores a 10ºC podem
reduzir a velocidade de germinação e
aumentar a possibilidade de infecção por
fungos de solo (Fusarium e Rhizoctonia).
Ve Emergencia
• Cotilédones acima da superfície do solo;
• Desdobramento da alça do hipocótilo, elevando os
cotilédones (germinação epígea);
• Elongação do epicótilo e início do desdobramento e
expansão das folhas primárias;
• Coloração do hipocótilo verde : cultivar com flor branca;
• Coloração do hipocótilo verde-arroxeado: cultivar com
flor roxa.
• Duração - 3 a 10 dias
• Consumo médio de água - 0,8 mm.dia
• Relação Fonte - Dreno - dos cotilédones para raízes e
folhas primárias
Ve Emergência
CUIDADOS
Fungos e pragas de solo: a perda de um
cotilédone é pouco significativa, mas a
perda de ambos poderá implicar na
redução do rendimento;
Temperaturas inferiores a 15ºC podem
provocar atraso no desenvolvimento.
Vc – Cotilédone desenvolvido
• Cotilédones bem desenvolvidos (espessos e com coloração
verde escura);
• Desdobramento e expansão das folhas primárias
(unifolioladas) com inserção oposta na haste principal;
• Plântula ainda depende dos cotilédones para sobrevivência;
• A partir dessa fase cada trifólio é produzido, em média, a
cada cinco dias;
• Quando completamente expandidas, as folhas primárias
apresentam-se paralelas à superfície do solo(disposição
horizontal);
• Duração - 3 a 10 dias;
• Consumo médio de água - 0,9 mm.dia;
• Relação Fonte - Dreno - dos cotilédones para raízes e folhas
novas
Vc – Cotilédone desenvolvido
CUIDADOS
Fungos de solo;
Pragas de solo e de parte aérea;
Sensibilidade a falta de água.
V1 – Primeiro Nó
• Folhas primárias expandidas e paralelas a
superfície do solo;
• Primeiro trifólio em desenvolvimento; os bordos de
cada folíolo não estão se tocando;
• Duração - 3 a 10 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 0,01 - 0,04;
• Consumo médio de água - 1,0 mm.dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas primárias e dos
cotilédones para raízes e folhas novas
CUIDADOS
Pragas de solo e de parte aérea;
Sensibilidade a falta de água.
V2 – Segundo nó
• Desdobramento total do primeiro trifólio, caracterizado pelo
posicionamento horizontal dos folíolos;
• Segundo trifólio em desenvolvimento; os bordos de cada
folíolo não se tocam mais;
• A planta passa a depender da fotossíntese das folhas já
estabelecidas e em desenvolvimento;
• Início da formação dos nódulos radiculares;
• Duração - 3 a 8 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 0,04 - 0,09;
• Consumo médio de água - 1,0 mm/dia;
• Inicio da formação dos nodulos radiculares;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente maduras
para raízes e folhas novas
CUIDADOS
Pragas de parte aérea e de solo;
Início da fase crítica de matocompetição.
V3 – Terceiro nó
• Segundo trifólio completamente desdobrado;
• Terceiro trifólio em desenvolvimento; os bordos de
cada folíolo não se tocam mais;
• Amarelecimento e abscisão (queda) dos
cotilédones;
• Início da fixação de N;
• Duração - 3 a 8 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 0,06 - 0,25;
• Consumo médio de água - 1,5 mm.dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente
maduras para raízes e folhas novas;
CUIDADOS
Fase crítica de matocompetição;
Pragas da parte aérea.
V4 – Quarto nó
• Terceiro trifólio completamente desdobrado;
• Quarto trifólio em desenvolvimento; os bordos de
cada folíolo não se tocam mais;
• Quantidade de nódulos e fixação de N em plena
evolução;
• Duração - 3 a 8 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 0,3 - 1,0;
• Consumo médio de água - 2,5 mm dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente
maduras para raízes e folhas novas
CUIDADOS
Fase crítica de matocompetição;
Pragas de parte aérea.
V5 – Quinto nó
• Quarto trifólio completamente desdobrado;
• Quinto trifólio em desenvolvimento; os bordos de
cada folíolo não se tocam mais;
• A partir dessa fase cada trifólio é produzido, em
média, a cada três dias;
• Duração - 2 a 5 dias;
• Índice de área foliar (IAF) - 1,1 - 1,7;
• Consumo médio de água - 3,5 mm dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente
maduras para raízes e folhas novas;
CUIDADOS
Fase crítica de matocompetição;
Pragas de parte aérea.
Vn Enésimo nó
• Dependendo da cultivar e da época de semeadura, a planta
de soja pode formar até 20 trifólios (V21) ao longo da haste
principal;
• Após determinado período de desenvolvimento vegetativo,
inerente a cada cultivar, a planta de soja estimulada por
condições ambientais específicas, é induzida ao
florescimento;
• Fim do período vegetativo : surgimento dos primeiros botões
florais;
• Duração - média de 3 dias para desenvolvimento de cada
trifólio;
• Índice de área foliar (IAF) - 1,7 - 3,8;
• Consumo médio de água - 4,0 a 5,0 mm/dia;
• Relação Fonte-Dreno - das folhas fisiologicamente maduras
para raízes e folhas novas.
ATENÇÃO
• Nº de lagartas superior a 40 por batida de pano;
• Falta de água durante o período vegetativo pode provocar
redução da taxa de crescimento, da fotossíntese, da fixação
de N e do metabolismo da planta. Como conseqüência, as
plantas de soja podem apresentar menor altura, menor
número de nós, menor comprimento de entrenós e menor
rendimento;
• Temperaturas superiores a 35ºC durante o período
vegetativo podem provocar redução da fotossíntese,
aumento da fotorrespiração e aumento da respiração.
Como conseqüência, as plantas de soja podem apresentar
encurtamento dos entrenós, menor número de nós,
redução da fotossíntese, inibição da nodulação e menor
rendimento.
Est. R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8
Dias 0 10 20 30 40 50 60 70

Nas condições brasileiras, a cultura da soja é manejada para que no início do florescimento as plantas
apresentem, pelo menos, 60 cm de altura, considerada como mínima para viabilizar a colheita mecânica com
o mínimo possível de perdas. O número de nós vegetativos formados até esse estádio é variável em função
do cultivar, do ambiente e das práticas culturais adotadas.
R1 Início do Florescimento
• Uma flor aberta em qualquer nó da haste
principal;
• As flores podem ser brancas ou roxas de acordo
com a cultivar;
• Duração - 1 a 7 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 3,1 - 4,1;
• Consumo médio de água - 6,2 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas
fisiologicamente maduras para botões florais
(30%), folhas novas (50%) e raízes (20%)
CUIDADOS
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea : prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Temperaturas inferiores a 15ºC podem afetar
o processo de fecundação das flores;
• Temperaturas superiores a 30ºC podem
provocar o abortamento de flores.
R1
R2 Florescimento pleno
• Flores abertas em um dos dois nós superiores da haste principal, com a
folha completamente desenvolvida;
• Nessa fase, plantas que apresentam hábito de crescimento
indeterminado, acumularam cerca de apenas 25% de sua matéria seca
final e de nutrientes. Atingiram em torno de 50% de sua altura final e
desenvolveram cerca de metade do número total de nós;
• Plantas que apresentam hábito de crescimento determinado, acumularam
cerca de 90% de sua matéria seca final. Atingiram em torno de 90% de sua
altura final;
• A taxa de fixação de N2 pelos nódulos radiculares aumenta sensivelmente;
• Duração - 5 a 15 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 3,3 - 5,2;
• Consumo médio de água - 6,9 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente maduras para flores
(50%), folhas novas (30%) e raízes (20%)
Inflorecência terminal
R2
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea : prejuízo a partir de 15% de
desfolha ou número de lagartas superior a 40 por
amostragem;
• Temperaturas inferiores a 15ºC podem afetar o
processo de fecundação das flores;
• Temperaturas superiores a 30ºC podem provocar o
abortamento de flores;
• DFC – doenças de final de ciclo e ferrugem asiática.
R3 Início da Frutificação
• Presença de vagens com 0,5 cm de tamanho ("canivetinhos") em
um dos quatro nós superiores da haste principal com folha
completamente desenvolvida;
• Nas cultivares com hábito de crescimento indeterminado é comum
encontrar vagens em desenvolvimento, flores murchas, flores
abertas e botões florais;
• Alta taxa de fixação de N2 pelos nódulos radiculares (plena
atividade);
• Duração - 5 a 15 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 4,1 - 5,9 ;
• Consumo médio de água - 7,2 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente maduras para
vagens (75%), folhas novas (20%) e raízes (5%).
R3
• Fase crítica com relação a falta de água :
abortamento de vagens;
• Pragas de parte aérea : prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Percevejos e brocas;
• Temperaturas superiores a 30ºC podem
provocar abortamento.
R4 Vagem formada
• Presença de vagens com 2 cm de comprimento em um dos
quatro nós superiores da haste principal com a folha
completamente desenvolvida;
• Crescimento da vagem e início do desenvolvimento de grãos;
• Acúmulo de matéria seca pelas vagens;
• Vagens atingem tamanho máximo (comprimento e largura)
antes dos grãos começarem o enchimento;
• Duração - 4 a 26 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 4,2 - 6,6;
• Consumo médio de água - 7,3 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente maduras
para vagens (75%), folhas novas (20%) e raízes (5%).
CUIDADOS
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea : prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Temperaturas superiores a 29ºC podem
provocar abortamento de vagens.
R5 Início da Gramação
• Início da formação dos grãos; - Grãos com 0,3 cm de
tamanho em um dos quatro nós superiores da haste
principal com a folha completamente desenvolvida;
• A planta atinge máxima altura, máximo número de nós e
máxima área foliar;
• Alta taxa de fixação de nitrogênio pelos nódulos
radiculares;
• Duração - 11 a 20 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 4,5 - 7,7;
• Consumo médio de água - 7,5 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente
maduras para vagens (80%), folhas novas (15%) e raízes
(5%)
R5
• R5.1 – Grãos perceptíveis ao tato ( equivalente
a 10% da granação )
• R5.2 – Granação de 11% a 25%
• R5.3 – Granação de 26 % a 50%
• R5.4 – Granação de 51 % a 75%
• R5.5 – Granação de 76% a 100%
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea: prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Pragas de parte aérea: grãos - 4
percevejos/amostragem; sementes - 2
percevejos/amostragem;
• Fungos de parte aérea.
R6 Grão Formado
• Enchimento completo de grãos;
• Vagem contendo grãos verdes que preenchem totalmente a
cavidade da vagem localizada em cada um dos quatro nós
superiores da haste principal com a folha completamente
desenvolvida;
• Grão apresenta largura igual a cavidade da vagem (máximo volume
do grão);
• O peso das vagens é máximo;
• Duração - 9 a 30 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 4,3 - 6,2;
• Consumo médio de água - 7,4 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das folhas fisiologicamente maduras para
vagens (80%), folhas novas (15%) e raízes (5%).
ATENÇÃO
• Fase crítica com relação a falta de água;
• Pragas de parte aérea: prejuízo a partir de
15% de desfolha ou número de lagartas
superior a 40 por amostragem;
• Percevejos: grãos - 4 percevejos/amostragem;
sementes - 2 percevejos/amostragem;
• Fungos de parte aérea.
R7 Maturidade fisiológica
• Maturidade fisiológica : ponto em que os grãos se
desligam da planta mãe, cessa a translocação de
fotoassimilados e tem início o processo de perda de
água dos grãos;
• Presença de uma vagem madura (com coloração
marrom ou palha,em função da cultivar), na haste
principal;
• No momento da maturidade fisiológica, os grãos de soja
encontram-se com teores de água entre 45 a 60%;
• Início do decréscimo do teor de água dos grãos;
• Alteração na coloração e no tamanho de grãos;
R7
• R7.1 - Amarelecimento de 50% das folhas e
vagens;
• R7.2 - Amarelecimento de 51a 75% das folhas
e vagens;
R7.3 - Amarelecimento de 76% das folhas e
vagens.
R7 Maturidade fisiológica
• Duração - 7 a 11 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 5,1 - 2,8;
• Consumo médio de água - 6,2 mm/dia;
• Relação Fonte - Dreno - das vagens para as sementes

Atenção:
• Pragas de parte aérea : grãos - 4 percevejos/amostragem;
sementes - 2 percevejos/amostragem.
R8 Maturação em campo
• Início do desfolhamento das plantas de soja;
• Decréscimo do teor de água dos grãos;
• Alteração na coloração e tamanho de grãos;
• Duração - 5 a 7 dias;
• Indice de área foliar (IAF) - 2,8 - 0,8;
• Consumo médio de água - 3,2 mm/dia;

Atenção:
• Preparo para a colheita.
R9 Ponto da colheita
• 95% das vagens maduras;
• Decréscimo do teor de água dos grãos;
• Alteração na coloração e tamanho de vagens e
grãos.
• Duração - 9 a 30 dias Indice de área foliar (IAF)
- 0,8 - 0,0 ;
CUIDADOS
• Necessidade de alguns dias sem chuva para a
realização da colheita;
• Colheita - grãos com teor de água entre 13 a
15%;
• Regulagem adequada da colhedora - redução
de danos e de perdas.
Grupo de maturidade

9
9

8–9

7–8
7–8

6–7

5–6–7
5–6–7

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