Sunteți pe pagina 1din 80

0607 – Instituições Bancárias e

Títulos de Crédito

Formadora: Carla Sarmento


Objectivos

 Contextualizar a documentação no âmbito dos


serviços e operações bancárias, e proceder em
conformidade em cada um dos contextos.

 Caracterizar e aplicar os diferentes títulos de crédito


e as suas funções.

Formadora: Carla Sarmento


Conteúdos

 Sistema bancário
. Banca no Sistema Financeiro Português
. Funções e serviços bancários
. Conta
- Conceito
- Abertura
- Tipos

 Operações Bancárias
. Depósitos regulares
. Depósitos irregulares
. Transferência de fundos

Formadora: Carla Sarmento


Conteúdos

. Cobrança de valores
. Desconto bancário
. Empréstimo
. Banco e novas tecnologias

 Títulos de Crédito
. Conceito de título de crédito
. Características
. Representatividade
. Formas de emissão e transmissão
. Outros títulos de crédito

Formadora: Carla Sarmento


Conteúdos

 Cheque
. Conceito
. Características e requisitos
. Intervenientes
. Formas de emissão
. Formas de transmissão
. Lei uniforme do cheque

 Letra
. Conceito
. Características e requisitos
. Intervenientes da letra

Formadora: Carla Sarmento


Conteúdos

. Funções da letra
. Operações inerentes à letra
. Formas de emissão e preenchimento
. Formas de transmissão
. Desconto de letras
. Reforma de letras
. Lei uniforme de letras e livranças

Formadora: Carla Sarmento


Sistema Bancário

Formadora: Carla Sarmento


Banca no Sistema Financeiro Português

Sistema: é um conjunto de elementos materiais,


imateriais e humanos que actuam de forma
interligada e estão orientados e vocacionados para
atingirem um ou mais objectivos

Formadora: Carla Sarmento


Banca no Sistema Financeiro Português

Os elementos básicos da estrutura do sistema financeiro


português são:

 Instituições supervisoras (Banco de Portugal, Instituto de


Seguros de Portugal, Comissão do Mercado de Valores
Mobiliários)

 Mercado de capitais (títulos de dívida pública, títulos


privados de rendimento fixo e títulos de rendimento
variável), mercado monetário (mercado monetário
interbancário e mercado interbancário de títulos),
mercado de divisas (à vista e a prazo)

Formadora: Carla Sarmento


Banca no Sistema Financeiro Português

 Activos e instrumentos financeiros (crédito em conta


corrente, crédito hipotecário, desconto de letras e
livranças, mercados à prazo, swaps, futuros e opções)
 Instituições financeiras (bancos, caixas agrícolas,
caixas económicas e outras instituições de crédito,
sociedades financeiras, companhias de seguros e
fundos de pensões)
 Investidores finais (empresas não financeiras,
particulares, entidades públicas, fundos de
investimento e fundos de pensões)

Formadora: Carla Sarmento


Banca e Sistema Financeiro Português

Quais são os principais objectivos do sistema


financeiro?

Por um lado, temos o objectivo institucional que é a


canalização do aforro para o, investimento e a
aplicação dos meios financeiros necessários para o
desenvolvimento económico e social. Por outro lado,
deparamo-nos cada vez mais, com a prestação de
uma gama muito variada de serviços aos clientes e a
contratação de operações de derivados financeiros.

Formadora: Carla Sarmento


Banca e Sistema Financeiro Português

Tendências da actividade financeira:

 Inovação
 Titulação
 Automatização
 Desespecialização
 Internacionalização
 Concentração
 Globalização
 Desintermediação
 Parabancarização
 Desregulamentação

Formadora: Carla Sarmento


Funções e Serviços Bancários

Em qualquer economia, coexistem vários agentes


económicos (empresas, famílias, Estado e o exterior)
que têm interesses divergentes. Uns possuem
poupança em excesso, face às aplicações existentes,
enquanto outros, pelo contrário, não dispõem de
fundos suficientes para financiar os investimentos
que pretendem realizar.

Formadora: Carla Sarmento


Funções e Serviços Bancários

 A noção de sistema bancário e sistema financeiro


assenta na existência de entidades que possuem
excedentes de liquidez, e não têm apetência para os
aplicar, e de outras entidades, com carência de
liquidez, que estão dispostas a aplicar esses
excedentes em determinadas finalidades.

Formadora: Carla Sarmento


Funções e Serviços Bancários

 Quem disponibiliza a poupança é recompensado


financeiramente por isso e, por sua vez, quem necessita de
fundos pagará o custo da sua utilização. A ligação entre estes
dois tipos de entidade é feita pelas entidades pertencentes ao
sistema bancário.

 O sistema bancário contribui, em conjunto com as restantes


entidades do sistema financeiro, para o funcionamento
regular da economia, facilitando as transacções realizadas
entre os diversos agentes económicos e desenvolvendo as
actividades da sociedade em geral, quer a nível nacional, quer
a nível internacional.

Formadora: Carla Sarmento


Funções e Serviços Bancários

Intermediação financeira: é o processo utilizado pelas


instituições bancárias que consiste na captação da
poupança e na canalização para os agentes
económicos que dela carecem.

Formadora: Carla Sarmento


Funções e Serviços Bancários

 Produtos de captação de fundos:


- Depósitos bancários
- Empréstimos interbancários
- Outros recursos alheios
- Capitais próprios

 Produtos de aplicação fundos:


- Crédito sobre clientes
- Aplicações interbancárias
- Aplicações em títulos
- Outras aplicações remuneradas

Formadora: Carla Sarmento


Funções e Serviços Bancários

 Serviços bancários:

- Domésticos
- De mercados
- Internacionais
- De consultadoria

Desintermediação Financeira: é o processo que conduziu à saída


da esfera da banca tradicional das operações de captação e
aplicação da poupança, sem prejuízo de a banca poder pôr em
contacto directo os fornecedores e os utilizadores de fundos

Formadora: Carla Sarmento


Conta

 O “nascimento” da conta bancária é indissociável e simultânea


ao estabelecimento do Contrato de Depósito, que pressupõe o
acordo entre as partes envolvidas – o Banco e Cliente,
também vulgarmente denominados depositário e depositante,
respectivamente.

 Com efeito, a abertura de conta não é mais que a formalização


de um contrato, que tem como vantagem para:

- O banco: a captação de recursos


- Cliente: a obtenção de segurança e proveitos

Formadora: Carla Sarmento


Conta

 Para abrir uma conta bancária, há uma condição sine


qua non que é ter personalidade jurídica, ou seja:

- Susceptibilidade de ser titular de direitos e obrigações

- No caso das pessoas singulares, é adquirida no momento do


nascimento completo e com vida

- No caso das pessoas colectivas, normalmente é adquirida após a


escritura pública celebrada por notário e publicada em jornal
oficial. Nas sociedades comerciais, é indispensável proceder ao
registo na Conservatória do Registo Comercial.

Formadora: Carla Sarmento


Conta

 Segundo instrução do Banco de Portugal, as fichas de


abertura de contas de depósitos em nome de pessoas
singulares residentes em Portugal devem conter pelo
menos os seguintes elementos:
- Nome completo, tal como consta no Bilhete de Identidade ou cartão
cidadão
- Morada
- Profissão
- Entidade onde presta serviço (se aplicável)
- Filiação
- Naturalidade e nacionalidade
- Data de nascimento
- Bilhete de Identidade ou cartão cidadão
- Confirmação de que os elementos referidos acima forma verificados
pelo respectivo bilhete de identidade ou cartão cidadão

Formadora: Carla Sarmento


Conta

 Nas pessoas colectivas:

- Firma ou denominação, tal como consta no cartão emitido pelo


Registo Nacional de Pessoas colectivas
- Sede
- Objecto principal
- Número de identificação de pessoa colectiva
- Nome das pessoas singulares que tenham poderes para
movimentar as contas

Formadora: Carla Sarmento


Conta

 O facto de possuir conta bancária não dá o direito de


a movimentar, sendo indispensável ter plena
capacidade de exercício

 Capacidade de exercício: significa a capacidade para


exercer na prática esses direitos e cumprir as
obrigações de que se é titular

 As incapacidades devem ser sempre registadas nas


fichas de assinaturas, de acorde com o código
especial de cada banco.

Formadora: Carla Sarmento


Conta

Tipos de contas:

 Contas à ordem
 Contas à prazo
 Contas poupança

Formadora: Carla Sarmento


Operações Bancárias

Depósito Regular: aquele em que o


Banco fica obrigado a restituir ao cliente os
mesmos bens que lhe são confiados.

Depósito Irregular: aquele em que o


Banco não fica obrigado a restituir os
objectos depositados, mas sim uma
quantia em dinheiro com valor
equivalente.

Formadora: Carla Sarmento


Operações Bancárias

Transferência: operação em que , por iniciativa do


titular de uma conta aberta em certo banco, essa
conta seja creditada ou debitada por contrapartida
de um débito ou de um crédito efectuado noutra
conta, existente no mesmo ou noutro banco

Formadora: Carla Sarmento


Operações Bancárias

Cobrança de valores

É um serviço que, nos bancos, se denomina Valores de


conta alheia, e constitui um mero trabalho de
cobrança, por conta do cliente, de letras ou recibos,
representando créditos resultantes de bens ou
serviços prestados.

Formadora: Carla Sarmento


Operações Bancárias

Desconto Bancário

Recebimento antecipado do valor do título deduzida da importância de encargos


bancários.
Encargos bancários:

juro= Cni
C - capital
n – tempo
i - taxa de desconto
Comissão de cobrança= Cx%(ou permilagem)
Imposto de selo = (J+Cc)x%(ou permilagem)

Portes

Formadora: Carla Sarmento


Operações Bancárias

Empréstimo

Um empréstimo é um tipo de dívida.


Como todos os instrumentos de dívida, um
empréstimo acarreta a redistribuição de
bens financeiros no decurso do tempo
entre o devedor e o credor. Este período de
tempo é denominado serviço do
empréstimo.

Formadora: Carla Sarmento


Operações Bancárias

 O empréstimo bancário (ou crédito bancário) consiste na disponibilização de


dinheiro por parte do banco (instituição bancária)para um cliente (beneficiário do
crédito). O cliente tem o compromisso de devolver integramente o valor, aumentado
de juros pré-fixados, dentro do prazo combinado.
Sem o empréstimo bancário, muitas pessoas não teriam dinheiro suficiente para
adquirir certos bens ou serviços rapidamente, tendo que poupar por muitos meses
ou até anos.
Cada vez mais indivíduos utilizam empréstimos bancários para comprar imóveis,
carros, injectar fundos nas suas empresas, etc.
De qualquer maneira, antes de solicitar um crédito bancário, a pessoa tem que
considerar que pode acabar em uma situação de endividamento excessivo, o
empréstimo não for bem pensado e executado.
Por isso, deve-se analisar muito bem as condições do empréstimo bancário antes de
solicita-lo, pensando não somente na situação actual da pessoa e da família, mas
também no futuro, tendo em conta o tempo que demorará a quitação total do
crédito.

Formadora: Carla Sarmento


Operações Bancárias

Banca e novas tecnologias

 Internet banking: é um serviço de banca através da


internet que permite aos clientes acederem às suas
contas, através de um computador pessoal, evitando a
necessidade de deslocação ao banco.

 Hoje em dia, o internet banking vai mais além da simples


aquisição on-line de um vasto conjunto de produtos e
serviços bancários, na medida em que os clientes podem
obter informações úteis sobre assuntos jurídicos, fiscais,
laborais, financeiros, informáticos, marketing e vendas,
entre outros.

Formadora: Carla Sarmento


Operações Bancárias

 Banca telefónica: é uma forma de acesso remoto de


um cliente ao seu banco, utilizando como meios
técnicos um simples telefone e uma linha telefónica
comum

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de Crédito

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de Crédito

Conceito

Título de crédito é um documento representativo do


direito que o seu portador tem de receber de
terceiro(s) , uma determinada importância.

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de Crédito

Os títulos de crédito caracterizam-se por:

 Incorporação ou legitimação

Esta característica significa que a posse do titulo legitima o


portador para exercer ou transmitir o direito. É portanto a detenção
material do título que confere ao seu possuidor a sua legitimação; o
que vale por dizer que mesmo que o possuidor não seja o verdadeiro
titular do direito ele estará legalmente habilitado a exerce-lo ou
transmiti-lo. E, por outro lado, o titular do direito estará
impossibilitado de o exercer se não tiver a posse do título. Tudo isto
com base na presunção de que o portador do titulo está de boa fé,
sendo o verdadeiro dono dele e por conseguinte titular do direito,
acentuando-se assim a relação de confiança que está na base da
concessão de crédito.

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de crédito

 Circulabilidade

Destinados juridicamente a circular, no sentido de


poder ser transmitida a sua titularidade de uma
pessoa para a outra, os títulos de crédito possibilitam
também a transmissão do direito representado no
próprio título, fomentando deste modo a difusão do
crédito.

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de crédito

 Literalidade

O direito representado no título de crédito é um


direito literal porque para a determinação da sua
existência, conteúdo, limites e modalidades é
exclusivamente decisivo o teor do próprio titulo. Só
deste modo se consegue imprimir confiança a quem
examine o titulo e principalmente a quem intervenha
na sua cadeia de circulação.

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de crédito

 Autonomia

O direito representado no título é autónomo em face


do direito subjacente emergente da relação jurídica
logicamente anterior – a relação fundamental – à
emissão do próprio titulo. Por isso, ao portador do
título não podem ser opostos quaisquer meios de
defesa emergentes da relação fundamental.

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de crédito

 Títulos representativos: os que incorporam um


direito real de disposição sobre uma coisa. Ex.:
conhecimentos de depósito (recibos que certificam o
recebimento de mercadorias ou bens depositados
nos armazéns gerais), cautelas de penhor (títulos
comprovativos do contrato de penhor, emitidos pelas
Caixas Económicas e entregue ao mutuário para que
possa provar o seu direito e a operação feita).

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de crédito

Formas de transmissão

 Títulos nominativos : a sua transmissão efectua-se


através da declaração e averbamento.
Por exemplo: o título emitido a ordem de António ele
pode transmiti-lo por declaração escrevendo que
transmite o direito à empresa Sol & Mar Lda.
Exemplos de títulos nominativos: Acções das
sociedades comerciais quando forem nominativos;
obrigações quando forem nominativos.

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de crédito

 Títulos à ordem: a sua transmissão é por meio de


endosso. Ex.: letras, livranças e cheques quando não
forem ao portador.

 Títulos ao portador : a sua transmissão opera-se pela


simples entrega do título. Ex.: Cheque ao portador.

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de crédito

Formas de emissão títulos crédito:

 Títulos públicos: são emitidos pelo Estado ou outras


pessoas colectivas de direito Público no uso dos
poderes de autoridade. Ex.: Bilhetes do Tesouro

 Títulos privados: são emitidos por particulares ou


por entes públicos quando despidos do poder de
autoridade. Ex.: Letras, livranças, acções, obrigações,
etc.
Formadora: Carla Sarmento
Títulos de crédito

 Outros títulos de crédito


“Podem emitir-se títulos de crédito não
especialmente regulados por lei, desde que deles
conste claramente a vontade de emitir títulos dessa
natureza e a lei não proíba”.

Formadora: Carla Sarmento


Títulos de crédito

 Cheque

 Livrança

 Letra

Formadora: Carla Sarmento


CHEQUE

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

Cheque - ordem de pagamento dada pelo sacador –


titular da conta – ao sacado – banco - para que este
pague ao beneficiário – a si próprio ou a um terceiro
uma determinada quantia.

Podemos dizer que um cheque é uma ordem de


pagamento com determinadas características.

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

Intervenientes:

 O sacador – a pessoa que ordena o pagamento do cheque


(o titular da conta)

 O sacado – a entidade a quem é ordenado que pague o


cheque (o banco)

 O beneficiário – a pessoa – nominalmente conhecida ou


não – a favor de quem reverte o produto do cheque. Ao
primeiro beneficiário do cheque chama-se também
tomador.

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

 O endossante – a pessoa que, tendo o beneficio do


cheque, o transmite por endosso a outra pessoa

 O endossado – a pessoa que, por endosso, se torna o


legítimo proprietário e, portanto, o novo beneficiário do
cheque

Poderá existir ainda mais um interveniente:

 O avalista – a pessoa que se responsabiliza, em todo ou


em parte, pelo pagamento do cheque (figura prevista na
LU dos cheques, mas não é vulgar a sua intervenção)

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

 Para que um documento seja válido como cheque, isto é,


para que possa pagá-lo, ele deverá conter determinados
requisitos considerados essenciais

 Ao receber um cheque um balcão deve sempre:

- Ver se não houve rasuras – um cheque não pode ser rasurado


Nota: é pratica bancária aceitar que um cheque possa ser emendado
desde que a emenda seja feita pelo próprio sacador, no verso do
cheque, em declaração assinada

- Verificar a presença e o correcto preenchimento dos requisitos


essenciais

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

Requisitos:

 Nome do sacado
 Palavra cheque
 Mandato puro e simples de pagar uma quantia
determinada
 Local de pagamento
 Data e local de emissão
 Assinatura do(s) sacadore(s)

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

 Se algum (ou vários) destes requisitos estiver(em)


ausente(s) ou incorrecto(s), o cheque pode não ser
aceite

Formadora: Carla Sarmento


Menções Facultativas

Por razões de segurança e de facilidade de tratamento,


estão ainda previstas algumas menções facultativas

 O número e série do cheque


 O nome do sacador e o número da sua conta
 A zona interbancária

As menções facultativas devem constar do cheque, mas a


sua ausência não impede o pagamento do mesmo

Formadora: Carla Sarmento


Formas de Emissão

 Nominativo:

 À ordem: obriga à identificação do seu apresentante


 Não à ordem: obriga a identificação do seu apresentante e impede a
transmissão por endosso

 Ao portador : pagável por simples apresentação (é,


contudo, prática comum pedir ao apresentante do
cheque que se identifique e assine no verso do cheque)

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

Formas de transmissão

As formas de transmissão do cheque, ou seja, a


passagem de um beneficiário a outro, estão
directamente relacionadas com a forma de emissão,
por isso, atende no seguinte:

 Nominativo à ordem ----» por endosso


• Completo: indica-se o nome do próximo beneficiário
• Incompleto ou em branco: o portador limita-se a colocar a sua
assinatura

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

 Nominativo não a ordem ----» por cessão ordinária


de créditos

 Ao portador ----» por tradição

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

Formadora: Carla Sarmento


Cheque

Lei uniforme do cheque

 O regime jurídico deste título de crédito encontra-se


regulado na Lei Uniforme relativa ao Cheque.

Formadora: Carla Sarmento


Letra

Formadora: Carla Sarmento


Letra

LETRA

título de crédito pelo qual uma pessoa – o sacador -


ordena a outra – sacado – que lhe pague a si próprio
ou a um terceiro – beneficiário ou tomador –
determinada importância, numa certa data.

Formadora: Carla Sarmento


Letra

 A letra é um documento bastante utilizado, cujo


interesse decorre fundamentalmente de três aspectos
fundamentais:

 Ser um título de crédito, isto é, é um documento representativo do


direito que o seu portador tem de receber de terceiro(s), uma
determinada importância

 Ser um título executivo, o que permite ao seu portador, se tal vier


a revelar-se necessário recorrer a via judicial

 Permite ainda, tornar-se num instrumento utilizado em operações


bancárias de desconto

Formadora: Carla Sarmento


Letra

Intervenientes

 Sacador: a pessoa que dá a ordem de pagamento, ou seja,


que saca a letra, ou a emite.

 Sacado: a pessoa a quem é dada a ordem de pagamento,


logo quem deve pagar.

 Aceitante: o sacado, depois de ter concordado com o


saque e ter assinado a letra, comprometendo-se a pagá-la
nas condições em que esta foi emitida

Formadora: Carla Sarmento


Letra

 Tomador ou beneficiário: a primeira pessoa a quem,


ou à ordem de quem, a letra deve ser paga no seu
vencimento.

Outros intervenientes podem estar vinculados à letra:

 Avalista: a pessoa que garante, no todo ou em parte,


o pagamento do título.
 Avalizado: a pessoa que beneficia do aval de outrem.

Formadora: Carla Sarmento


Letra

 Endossante: a pessoa que transmite os seus direitos


por meio de um endosso.

 Endossado: a pessoa que beneficia da transmissão de


direitos feita pelo endossante.

Formadora: Carla Sarmento


Letra

Requisitos Essenciais

 Para produzir efeitos enquanto título de crédito, a


letra tem de obedecer a certos requisitos de forma,
tal como acontece com o cheque.

 Há requisitos essenciais que já se encontram pré-


impressos no próprio texto da letra, outros deverão
ser escritos pelo sacador.

Formadora: Carla Sarmento


Letra

 A falta de um desses requisitos deverá decretar a não


validade do efeito enquanto título de crédito;
contudo algumas excepções serão feitas, pelo que se
deverá consultar em paralelo os exemplos do manual
com a LULL (lei uniforme letras e livranças)

Os requisitos são:
 A palavra “letra”
 O mandato puro e simples de pagar uma quantia
determinada
Formadora: Carla Sarmento
Letra

 O nome de quem deve pagar


 A época de pagamento
 A indicação do lugar em que se deve efectuar o
pagamento
 O nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve
ser paga
 A indicação da data e local onde a letra é passada
 A assinatura de quem passa a letra

Formadora: Carla Sarmento


Letra

A letra a que faltar algum dos requisitos indicados não


produzirá efeitos como título executivo, salvo nos
seguintes casos:

 Se não vier indicada a data de vencimento, entende-se que a


letra é pagável à vista;
 Senão existir o NIB considera-se pagável na morada do
sacado;
 Se não for indicado o local de emissão, considera-se emitida na
morada do sacador;

Formadora: Carla Sarmento


Letra

Requisitos facultativos

o O nome e a morada do sacador


o O valor – indicação da transacção, do motivo que
originou o saque
o O aceite
o O número do aceite
o O número do saque
o Os números de contribuinte do sacador e do sacado

Formadora: Carla Sarmento


Requisitos fiscais

 Imposto de selo

 Actualmente todo o imposto de selo é pago por meio


de guia

Formadora: Carla Sarmento


Letra

Formadora: Carla Sarmento


Letra

Formas de emissão e transmissão

 Saque
A emissão de uma letra – o saque – é a declaração
pela qual o sacador dá a ordem de pagamento ao
sacado, devendo indicar o nome da pessoa a quem ou
à ordem de quem a letra deve ser paga, ou seja, o
tomador

Formadora: Carla Sarmento


Letra

 Quanto a forma de emissão, a letra pode ser:


 A favor do próprio sacador ou à sua ordem (o mais usual)
 A favor de terceiro ou a sua ordem

Tanto num caso como noutro, a letra, depois de devidamente aceite,


constitui propriedade do beneficiário, que pode tomar
relativamente a ela a decisão que entender melhor, ou seja:

 Guardá-la para a apresentar a pagamento só no vencimento


 Endossá-la a outrem
 Propor no seu banco o desconto do título

Formadora: Carla Sarmento


Letra

 Uma letra não pode ser emitida ao portador

Endosso

O endosso é a declaração cambiária unilateral escrita


na letra ou em folha anexa pela qual o seu portador
transfere para outrem todos os direitos emergentes
do título, legitimando a sua posse pelo novo portador
(endossado) e garantindo, salvo cláusula em
contrário, a responsabilidade do seu pagamento.
Formadora: Carla Sarmento
Letra

Assim o endossante ao transmitir os direitos


emergentes do título executivo de crédito, é também
garante tanto da aceitação como do pagamento da
letra;

Formadora: Carla Sarmento


Letra

Formas de endosso

 endosso completo: aquele em que o endossante designa o


nome do beneficiário do endosso e formaliza a
transmissão da letra através da expressão “pague-se a”
ou outra equivalente;

Este endosso pode ainda ser feito “à ordem” ou “não à ordem”

 Endosso incompleto: endosso no qual o endossante se


limita a colocar a sua assinatura na letra

Formadora: Carla Sarmento


Letra

Desconto letras

 Operação de desconto: é um contrato, de acordo com


o qual o banco adianta ao seu cliente o valor de um
crédito – representado ou não sobre a forma de um
título – adquirindo a propriedade desse crédito, que
cobrará no vencimento.
 Para tal, o banco cobra pela operação o prémio de
desconto – designação dos juros cobrados pelo
crédito concedido – e eventuais despesas adicionais.

Formadora: Carla Sarmento


Letra

 Quando o crédito é efectuado com base numa letra


estamos perante uma operação de desconto
comercial.

 Desconto comercial: é o contrato em que o banco


adquire a propriedade de uma letra resultante da
actividade comercial de um seu cliente, adiantando-
lhe o valor nominal do título, mediante cobrança
antecipada de juros e comissões e reembolsando-se
apenas no vencimento

Formadora: Carla Sarmento


Letra

Reforma de letras

 Reforma: é a substituição de uma letra por outra, regra


geral de menor montante, mantendo rigorosamente os
mesmos intervenientes.

 Á nova letra chama-se letra de reforma, e à substituída


letra reformada.

 Se a nova letra é de valor inferior, estamos perante uma


reforma parcial (quando o banco intervém na operação, é
usual recusar reformas por inteiro)

Formadora: Carla Sarmento


Letras

L.U.L.L.
Lei uniforme de letras e livranças

Formadora: Carla Sarmento


Obrigado pela vossa atenção

Formadora: Carla Sarmento

S-ar putea să vă placă și