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CAMPUS TUCURUÍ
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
METROLOGIA
Tucurui-Pará
2014
EMENTA
Disciplina: Metrologia
Carga horária: 30 horas
Assuntos:
– Histórico.
– Conceitos fundamentais de metrologia.
– Presença da metrologia no dia-a-dia
– Método, Instrumento e Operador
– Sistemas de Unidades
– Conversão de medidas
– Régua Graduada
– Paquímetro
– Micrômetro
– Goniômetro
– Relógio Comparador
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PLANO DE ENSINO
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HISTÓRICO
Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé, a
jarda, a braça e o passo.
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HISTÓRICO
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HISTÓRICO
E lá, no Gênesis, lê-se que o Criador mandou Noé construir uma arca com
dimensões muito específicas, medidas em côvados.
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HISTÓRICO
Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei,
sendo que tais padrões deveriam ser respeitados por todas as pessoas que,
naquele reino, fizessem as medições.
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HISTÓRICO
Para serem úteis, era necessário que os padrões fossem iguais para todos.
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HISTÓRICO
A Toesa, que era então utilizada como unidade de medida linear, foi
padronizada em uma barra de ferro com dois pinos nas extremidades e, em
seguida, chumbada na parede externa do Grand Chatelet, nas proximidades
de Paris.
Entretanto, esse padrão também foi se desgastando com o tempo e teve que
ser refeito.
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RELEMBRANDO
O homem cedo percebeu que “apenas” medir não era suficiente, devido à grande
diversidade de unidades e suas denominações entre uma região e outra.
Além disso, variavam também seus valores, e para que as medições tivessem
sentido, elas teriam que concordar umas com as outras.
Este padrão de trabalho foi muito eficiente, pois garantiu uma base para a pirâmide
quase que perfeitamente quadrada.
Em 1305, na Inglaterra, o rei Eduardo I decretou que fosse considerada como uma
polegada à medida de três grãos secos de cevada, colocados lado a lado para
uniformizar as medidas em certos negócios.
Os sapateiros ingleses gostaram tanto da idéia que passaram a fabricar, pela
primeira vez na Europa, sapatos com tamanho padrão baseados nessa unidade.
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RELEMBRANDO
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RELEMBRANDO
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RELEMBRANDO
O novo sistema criou o “metro” como unidade de comprimento (o metro valia 0,1 x 10-6
da distância entre o Pólo Norte e a linha do Equador, medido ao longo do meridiano que
passava pelo Observatório de Paris).
Criou-se, também, uma unidade de massa igual ao peso de um decímetro cúbico (dm3)
de água (1 dm3 = 1 litro). O dm3 tornou-se a unidade de volume.
Em 1799, o metro foi materializado por uma barra de platina de seção retangular com
25,3 mm de largura e 4 mm de espessura para 1 metro de comprimento de ponta a
ponta.
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RELEMBRANDO
Em 1961 foi criado o INPM – Instituto Nacional de Pesos e Medidas – que
implantou a Rede Nacional de Metrologia Legal (atuais IPEMs – Institutos
Estaduais de Pesos e Medidas) e instituiu o SI no Brasil.
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RELEMBRANDO
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METROLOGIA
Um comerciante foi multado porque sua balança não pesava corretamente as
mercadorias vendidas. Como já era a terceira multa, o comerciante resolveu
ajustar sua balança. Nervoso, disse ao homem do conserto:
E, no caso da indústria mecânica que fabrica peças com medidas exatas, como
conseguir essas peças sem um aparelho ou instrumento de medidas?
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METROLOGIA
Palavra de origem grega (metron: medida; logos: ciência), é a ciência que estuda as
medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos.
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METROLOGIA
Uma lâmpada pode ser fabricada nos EUA, enviada para montagem num farol de
carro produzido no Brasil e este ser instalado num carro italiano.
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Medir uma grandeza é compará-la com outra denominada unidade. O número que
resulta da comparação de uma grandeza com uma unidade recebe o nome de
valor numérico da grandeza.
A maioria das medições não pode ser realizada apenas por uma comparação
visual entre uma quantidade desconhecida e uma quantidade conhecida. Deve-se
dispor de algum instrumento de medição.
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1) MEDIÇÃO
Por exemplo: medir a altura de uma pessoa (1,75 m), avaliar a velocidade de um
carro (80 km/h), conhecer o número de defeitos de uma linha de produção (1 peça
por 100 mil), calcular o tempo de espera em uma fila de banco (30 min).
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1) MEDIÇÃO
Do ponto de vista técnico, quando uma medição é realizada espera-se que ela seja:
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1) MEDIÇÃO
EXEMPLOS:
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1) MEDIÇÃO
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1) MEDIÇÃO
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Valor atribuído a uma grandeza específica e aceito, às vezes por convenção, como
tendo uma incerteza apropriada para uma finalidade.
Então quer dizer que para sabermos a hora certa precisamos entrar em contato
com o Observatório Nacional a todo momento?
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
3) CALIBRAÇÃO
3) CALIBRAÇÃO
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
4) RASTREABILIDADE
Medir faz parte do dia-a-dia do ser humano, mas nem sempre nos damos conta de
quanto a metrologia está presente. Ao acordarmos utilizamos normalmente um
despertador.
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A PRESENÇA DA METROLOGIA NO DIA-A-DIA
Mesmo aqueles que se utilizam de um serviço telefônico não podem esquecer que
“em algum lugar” a hora está sendo medida.
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A PRESENÇA DA METROLOGIA NO DIA-A-DIA
Nos restaurantes que servem “comida a quilo”, nos deparamos com mais um
exemplo de como a metrologia nos afeta.
Para o automóvel não ficar sem combustível e nos deixar parados no meio da rua,
existe um indicador da quantidade de combustível do tanque que nos orienta para
a hora do reabastecimento. Para não sermos multados por excesso de velocidade,
os veículos possuem um velocímetro que também nos orienta.
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A PRESENÇA DA METROLOGIA NO DIA-A-DIA
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A PRESENÇA DA METROLOGIA NO DIA-A-DIA
Para a nossa garantia durante o check-up médico são utilizados instrumentos tais
como eletrocardiógrafo, termômetros, esfigmomanômetros, entre outros.
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ÁREAS DA METROLOGIA
EXEMPLOS
EXEMPLOS
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ÁREAS DA METROLOGIA
EXEMPLOS
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MÉTODO, INSTRUMENTO, OPERADOR
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MÉTODO, INSTRUMENTO, OPERADOR
1) MÉTODO
Medição Direta
Método de medição pelo qual o valor de uma grandeza é obtido por meio de um
instrumento, sem utilização de cálculos suplementares baseados em relação
funcional entre a grandeza a medir que seriam efetivamente medidas em lugar
daquela.
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MÉTODO, INSTRUMENTO, OPERADOR
1) MÉTODO
a) Método Deslocamento
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MÉTODO, INSTRUMENTO, OPERADOR
1) MÉTODO
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MÉTODO, INSTRUMENTO, OPERADOR
1) MÉTODO
Medição Indireta
Método pelo qual o valor de uma grandeza é obtido através de cálculos sobre
valores resultantes de medição direta de outras grandezas, que tenham relação
funcional com a grandeza a medir. Como exemplo pode ser citado a medição de
área e volume.
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MÉTODO, INSTRUMENTO, OPERADOR
2) INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
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MÉTODO, INSTRUMENTO, OPERADOR
3) OPERADOR
Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa
para adaptar às circunstancias o método mais aconselhável e possuir conhecimentos
suficientes para interpretar os resultados encontrados.
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CLASSES DE UNIDADES DO SI
Unidades de base
Unidades de derivadas
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CLASSES DE UNIDADES DO SI
É importante acentuar que cada grandeza física tem uma só unidade SI,mesmo que
esta unidade possa ser expressa sob diferentes formas.
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OS PREFIXOS DO SI
Os múltiplos e submúltiplos das unidades SI, formados por meio dos prefixos SI, devem
ser designados pelo seu nome completo: “múltiplos e submúltiplos decimais das
unidades SI”.
Esses múltiplos e submúltiplos decimais das unidades SI não são coerentes com as
unidades SI propriamente ditas.
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OS PREFIXOS DO SI
quilômetro, km;
microvolt, µV;
femtosegundo, fs;
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OS PREFIXOS DO SI
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UNIDADES DO SI
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
“O metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo
de tempo de 1/299 792 458 de segundo.”
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
“O quilograma é a unidade de massa (e não de peso, nem força); ele é igual à
massa do protótipo internacional do quilograma.”
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
TK, TR, tC e tF são os valores numéricos de uma temperatura nas escalas: Kelvin;
Rankine; Celsius e Fahrenheit.
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
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UNIDADES DO SI
1) Unidades do SI de base
“A candela é a intensidade luminosa, numa dada direção de uma fonte que emite
uma radiação monocromática de frequência 540 x 1012 hertz e cuja intensidade
energética nessa direção é 1/683 watt por esterradiano.”
Essa frequência é percebida como luz verde, para a qual o olho humano possui a
melhor capacidade de absorção.
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UNIDADES DO SI
2) Unidades do SI Derivadas
As unidades derivadas são unidades que podem ser expressas a partir das
unidades de base, utilizando símbolos matemáticos de multiplicação, de divisão e
por meio de potências de expoente inteiro.
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UNIDADES DO SI
2) Unidades do SI Derivadas
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UNIDADES DO SI
2) Unidades do SI Derivadas
Por questões de
comodidade, certas unidades
derivadas receberam nome
especial e símbolo particular.
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UNIDADES DO SI
2) Unidades do SI Derivadas
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UNIDADES DO SI
2) Unidades do SI Derivadas
O joule, por exemplo, pode-se escrever newton por metro, ou quilograma metro
quadrado por segundo quadrado, porém, em determinadas situações, algumas formas
podem ser mais úteis que outras.
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UNIDADES DO SI
2) Unidades do SI Derivadas
Por exemplo, emprega-se mais vezes a unidade SI de freqüência hertz do que segundo
elevado à potência menos um;
E a unidade SI de velocidade angular, radiano por segundo, mais vezes que segundo
elevado à potência menos um.
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UNIDADES FORA DO SI
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UNIDADES FORA DO SI
Outras são usadas, por razões históricas, para atender às necessidades de grupos
com interesses especiais, ou porque não existe alternativa SI conveniente.
Os cientistas devem ter a liberdade para utilizar unidades não-SI se eles as
considerarem mais adequadas ao seu propósito.
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UNIDADES FORA DO SI
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UNIDADES FORA DO SI
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UNIDADES FORA DO SI
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OUTRAS UNIDADES FORA DO SI
Como essas unidades podiam ser expressas de várias maneiras, vários sistemas foram
estabelecidos, como, por exemplo, o Sistema CGS Eletrostático, o Sistema CGS
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Eletromagnético e o Sistema CGS de Gauss.
OUTRAS UNIDADES FORA DO SI
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OUTRAS UNIDADES FORA DO SI
É preferível evitá-las nos textos atuais, para não se perder as vantagens do SI.
Cada vez que essas unidades são mencionadas num documento, é conveniente se
indicar sua equivalência com a unidade SI.
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OUTRAS UNIDADES FORA DO SI
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REGRAS PARA ESCRITA DAS UNIDADES SI
Os símbolos das unidades SI devem ser escritos de acordo com as seguintes
regras:
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REGRAS PARA ESCRITA DAS UNIDADES SI
a) Utilizar ponto a meia altura ou espaços para expressar uma unidade derivada
formada a partir da multiplicação de duas ou mais unidades.
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REGRAS PARA ESCRITA DAS UNIDADES SI
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REGRAS PARA ESCRITA DAS UNIDADES SI
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REGRAS PARA ESCRITA DAS UNIDADES SI
Uso de prefixos:
a) Os prefixos são escritos em letra direita, sem espaço entre o prefixo e o símbolo
da unidade.
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REGRAS PARA ESCRITA DAS UNIDADES SI
Uso de prefixos:
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